segunda-feira, 5 de setembro de 2011

OS TRÊS TESOUROS DE DEUS.

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus, a Timóteo, meu amado filho: Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso (II Timóteo, 1.1,2). 
Paulo, escrevendo no prefácio de sua carta ao jovem pastor Timóteo, ele fez algumas declarações, dentre elas, três de suma importância, as quais chamamos de os três tesouros de Deus. O apóstolo João em sua segunda epístola corroborando com apóstolo Paulo, escreve: A graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, sejam convosco na verdade e amor (II João.vers.3).
Tesouro é algo de muito valor, geralmente quem possui um grande tesouro, procura guarda-lo em um lugar seguro. Para o bem espiritual da humanidade, Deus dispensou através de Jesus Cristo, estes três grandes tesouros: A graça, a misericórdia e a paz.
GRAÇA. 
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie (Efésios, 2.8,9).
A graça de Deus, é um dos seus atributos mais conhecido. Esta palavra no grego é "charis" ele aparece 323 vezes no texto sagrado. O seu significado original da palavra é: Um favor divino não merecido; ou seja; a graça não depende de méritos do homem, é uma dádiva de Deus.
OS TRÊS BENEFÍCIOS DA GRAÇA: 
Perdão.
Veio, porém, a lei, para que o pecado abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça. (Romanos, 5.20).
Justificação.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Romanos, 3.23,24).
Salvação.
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século; sóbria, justa e piamente (Tito, 2.11,12).
MISERICÓRDIA.
A misericórdia de Deus é a sua grande bondade manifesta, para com a humanidade pobre e desvalida.
As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade (Lm.3.22,23).
O termo misericórdia é a junção de duas palavras: Miseri, de onde vem a palavra miserável; e córdia que tem a ver com o coração. Daí podemos dizer: O homem miserável no coração de Deus.
A parábola do bom samaritano é uma ilustração da misericórdia de Deus (Lc.10.25-37).
PAZ.
Jesus disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize (João, 14.27). 
A paz é o que o homem menos tem, a paz é o que a humanidade mais precisa.
A paz que o mundo oferece é uma paz momentânea, limitada e falsa.
A paz que Jesus dá, é abundante, verdadeira e eterna.
A paz que Jesus oferece, não tem a sua origem nas filosofias, nem nos pensamentos dos homens, mas tem a sua origem no coração de Deus.

AS TRÊS DIMENSÕES DA PAZ: 
Paz com Deus. 
Sendo, pois justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. Rm.5.1.
Paz interior. 
E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Fp.4.7.
Paz exterior. 
Segui a paz com todos... Hb.12.14.
Jesus Cristo, o príncipe da paz é o único que tem o poder de promover a paz para a humanidade, que vive ansiosa, preocupada e desprovida da verdadeira paz. Ele é o Deus das misericórdias e a fonte inesgotável da graça de Deus.
Conclusão:
A graça, a misericórdia e a paz, são os tesouros de Deus que estão disponíveis para toda a humanidade. Tome posse destes tesouros, aceite o plano de Deus para sua vida e seja feliz. Amém!

sábado, 27 de agosto de 2011

A VISÃO DE ISAÍAS E SEU CHAMADO PARA PROFETA.

No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao SENHOR assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: Com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o SENHOR dos Exércitos! Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado. Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim (Is.6.1-8).

A visão ocorreu no ano em que morreu o rei Uzias, em 740 A.C.. O rei Uzias, conhecido também por Azarias (II Reis, 14.21), começou a reinar com a idade de 16 anos, e reinou 52 anos (II Cr.26.3). O reinado de Uzias foi próspero, havia segurança e estabilidade no povo de Judá. Isaías por ser da família real, sendo o rei Uzias seu tio; gozava de uma intimidade e confiança do rei Uzias. A morte do rei Uzias, causou um senso de tristeza e vazio a Isaías, o que o levou ao templo, em busca de consolo. No templo Isaías teve uma grande visão, que culminou na sua chamada profética.

NO TEMPLO ISAÍAS TEVE DOIS TIPOS DE VISÃO:

A VISÃO DA SANTIDADE DE DEUS.

No hebraico, a palavra usada para revelar a santidade de Deus é "Kadosh", que significa santo.
Santidade e a revelação da essência do caráter de Deus, é impossível desvincular Deus da santidade.
Santidade é um atributo que é inerente a Deus.
Deus é Santo e tudo que pertence a Ele deve ser santo, se não for, não lhe serve.
Santidade produz: Reverência, temor, adoração, louvor, arrependimento, mudança de vida.
Santidade deve ser uma pratica constante na vida do cristão. O escritor aos hebreus diz: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb.12.14).
A santidade de Deus, revelou ao profeta o seu estado pecaminoso, e lhe fez sentir a necessidade de uma vida santa.

A VISÃO DA GLÓRIA DE DEUS.

O termo glória no hebraico é "kavod", que descreve a magnitude da manifestação divina. Toda a terra está cheia da sua glória. Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Sl.19.1).
Essa glória foi manifesta a Isaías, quando ele estava no templo. Foi manifesta a Moisés, quando ele estava no deserto. Foi manifesta a Salomão na inauguração do templo. Foi manifesta a João, quando ele estava na ilha de Patmos, e também se manifesta na igreja por intermédio do Espírito Santo (Jo.17.22).

A VISÃO DA SANTIDADE E DA GLÓRIA, DESPERTOU NO PROFETA TRÊS TIPOS DE NECESSIDADES:

PERDÃO.

Quando Isaías contempla a glória de Deus, e tem uma percepção de sua santidade, ele vê o seu estado de miserabilidade, e o seu pecado aflora. Ele diz; Ai de mim, que vou perecendo! porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios.; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos. Antes de Isaías ter a visão da glória e da santidade do SENHOR no templo, ele tinha prazer em denunciar os pecados do povo. O capítulo 5 registra seis "ais" pronunciados por Isaías. Porém, quando ele teve a visão da santidade de Deus, ele reconheceu que era um homem de lábios impuros, e disse: "Ai de mim". Ele reconheceu também, que para transmitir a mensagem Divina é necessário que os lábios do profeta sejam purificados.
O pecado é como câncer na alma, que vai corroendo até a morte. Mas quando o pecador se arrepende, sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado (Is.1.18; 1Pe.1.7).

PURIFICAÇÃO.

O pecado precisa ser exposto diante de Deus, para ser purificado. Isaías expôs o seu pecado, e Deus providenciou a solução; um dos Serafim tirou uma brasa viva do altar de Deus e tocou nos seus lábios, e disse: A tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado.
Ninguém pode fazer a obra de Deus se não passar pelo processo da purificação.
Seja pelo fogo (Is.6.6,7).
Seja pela palavra de Deus (Sl.119.9). 
Seja pelo sangue de Jesus (I João, 1.7).

SERVIÇO.

Isaías depois de ter um encontro com Deus; contemplado a sua glória e santidade, foi purificado do seu pecado e ficou pronto para o serviço. Quando ele ouviu o brado que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Ele respondeu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Deus quer nos usar na sua obra, porém é preciso ter um encontro com Deus, viver em santidade, e entregar-se à Deus sem reservas.

CONCLUSÃO:
A revelação desta grande visão que Isaías teve no templo, marcou a sua vida para sempre. Esta visão foi um divisor de águas na vida do profeta. A vida espiritual de Isaías foi marcada pelo antes e o depois. Foi a partir desta visão que o seu chamado para profeta foi confirmado e autenticado por Deus. Assim como Isaías, muitos cristãos precisam ter uma revelação do sobrenatural de Deus, para terem suas vidas e ministérios mudados e transformados em verdadeiros arautos do evangelho, para glória de Deus.

sábado, 20 de agosto de 2011

AS QUATRO VITÓRIAS DO CRISTIANISMO.



Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. (Mateus, 28.6).


O cristianismo é a religião que mais cresce no mundo, com mais de 2 bilhões de seguidores. O islamismo, a religião de Maomé, aparece em segundo lugar, com mais  de 1 bilhão de seguidores. Os  Estados Unidos, aparece em primeiro lugar no ranking mundial, como um país onde os cristãos são maioria. Segundo pesquisa mais recente, 73%  da população se declararam cristãos. Aqui no Brasil a revista veja (edição de julho de 2002) publicou uma matéria intitulada  "a força do Senhor", mostrando o crescimento dos evangélicos no país, que vem aumentando assustadoramente. Na ocasião havia 26 milhões de evangélicos, cerca de 17% da população brasileira. Segundo recente pesquisa do IBGE, mais de 42 milhões de brasileiros são evangélicos, e a previsão é que no ano de 2022  cerca de 50% da população do Brasil será de evangélicos.

1. O NASCIMENTO DE JESUS.

E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém com ele (Mt.2.1-3).
Herodes ao saber da notícia de que Jesus havia nascido, perturbou-se e procurou matar todos os meninos em Belém, de dois anos para baixo. O grande plano do diabo usando o rei Herodes, era não deixa se cumprir a profecia do nascimento de Jesus, para que a mensagem do evangelho não viesse ao mundo. Mas graças a Deus que Jesus nasceu e nos trouxe a vitória.

2. A MORTE DE JESUS.

E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão (Hb.2.14,15).
A segunda investida do diabo foi tenta impedir Jesus subir a cruz, e morrer. Em uma certa ocasião Jesus disse para os seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, padecer muito e depois ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro deu lugar ao diabo, e disse: Senhor tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens (Mt.16.21-23).
O diabo não queria em hipótese alguma que Jesus morresse na cruz. Mas graças a Deus, que Jesus morreu para nos libertar e garantir a vitória. Quando Ele estava prestes a morrer, deu o brado: Está consumado!


3. A RESSURREIÇÃO DE JESUS.

E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem (1Co.15.14,19,20).
A terceira investida do diabo, foi divulgar uma mentira entre os Judeus, de que o corpo de Jesus, foi roubado e que ele não ressuscitou. Até hoje muitos judeus, acreditam nessa mentira do diabo. Mas, graças a Deus que Jesus ressuscitou ao terceiro dia, e está no céu a destra da majestade, e intercede por nós.
Esta é a terceira grande vitória do cristianismo, pois se Jesus não tivesse ressuscitado, não havia esperança de salvação, e toda humanidade estaria fadada a condenação eterna.


4. A VOLTA DE JESUS.

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também (Jo.14.1-3).
E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir (At.1.10,11).
Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata! (1Co.16.22).

Os cristão do primeiro século, viviam na expectativa de que a volta de Jesus, aconteceria naquela época. Esta expressão maranata, é de origem aramaica, que vem a ser, maran-athá; que significa: O Senhor vem. Era usada como saudação pelos cristãos, ao se encontrarem. A volta de Jesus está para acontecer a qualquer momento, muitos não acreditam, o diabo tem colocado na mente das pessoas, de que uma nova era está para surgir, e que seres extra terrestre estão invadindo o nosso planeta com discos voadores, afim de leva-los para outra dimensão para serem aperfeiçoados. Mas, isto não é verdade, Jesus vem em breve arrebatar a sua igreja. E está será a grande vitória do cristianismo, e os filhos de Deus serão vencedores para sempre. Maranata!
Estejamos preparados, pois este grande Dia está próximo. Amém!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O JUBILEU ( O ANO DA VITÓRIA ).

Feliz o povo que conhece o som festivo; andará, ó SENHOR, na luz da tua face. Em teu nome se alegrará todo dia e na tua justiça se exaltará. Pois tu és a glória da sua força; e pelo teu favor será exaltado o nosso poder. Porque o SENHOR é a nossa defesa, e o Santo de Israel, o nosso Rei. (Salmos, 89.15-18). 
 
Antigamente, no qüinquagésimo ano, tocava-se o shofar na Terra Santa como sinal feliz da libertação dos escravos e o retorno de terrenos a seus donos originais.
A palavra jubileu vem do hebraico, yovel. Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado para anunciar o ano festivo. Há comentaristas que oferecem mais uma explicação. Dizem que yovel vem do verbo hebraico "trazer de volta", pois os escravos voltavam a seu estado anterior de liberdade, não sendo mais servos de homens e sim apenas do Criador; e os terrenos também voltavam aos proprietários originais. Além da contagem do ano de shemitá, de sete em sete anos, que era o ano sabático; existia a contagem do yovel - o jubileu, que ocorria a cada cinquenta anos, no ano seguinte ao término de 7 anos sabáticos. O ano do jubileu era o ano da vitória, o povo se alegrava, o povo festejava, o povo ficava feliz. O povo que estava sofrendo, aguardavam com ansiedade o momento de ouvir o som festivo. Após um período de sete semanas de anos, o ano do jubileu era  anunciado pelo som de trombetas. Este soar das trombetas era ouvido em todo Israel; e o povo se reunia com muita alegria para festejar a vitória. 


O QUE ACONTECIA NO ANO DO JUBILEU?
 
Ano de libertação. A liberdade era proclamada. Lv. 25.10  
No ano do jubileu, todos os escravos retomavam a sua liberdade e voltavam ao seio das suas famílias. Os seus senhores não tinham mais autoridade sobre eles, e todas as suas dívidas eram canceladas. Jesus fez o mesmo conosco, quando Ele expirou no cruz do calvário, dando o brado de vitória: está consumado; Ele nos deu liberdade e pagou a nossa dívida. Aleluia! 

Ano de perdão e reconciliação. Lv.25.9 
O dia da expiação era aquele que o sumo sacerdote, entrava no lugar santo dos santos para interceder pelo povo, e trazer a reconciliação com Deus. Jesus já entrou por nós, uma vez para sempre, diante do pai e apresentou o seu sangue derramado na cruz, como oferta perfeita e foi aceita como justiça de Deus por nós. 

Ano de restituição. Lv.25.13 
Neste ano de jubileu, todas as terras vendidas ou repassadas como pagamentos de dívidas, eram restituídas aos seus proprietários. Deus virou o cativeiro de Jó e lhe restituiu tudo em dobro (Jó, 42.10). Assim como Deus virou o cativeiro de Jó e lhe restituiu tudo em dobro, Ele fará também na sua vida.

Ano de abundâncias de bênçãos e prosperidade. Lv.25.11,12,19-21. 
O ano do jubileu também era um  ano de muitas bênçãos e prosperidade, neste ano o povo não semeavam, mas esperavam de Deus a provisão, e  Ele mandava por três anos as novidades da terra e o povo comiam seus frutos, e havia tudo em abundância. A bênção do Senhor vem para nós, na medida que lhe obedecemos e colocamos em primeiro o seu reino e sua justiça (Isaías, 1.16-19). 

Conclusão:
Quem sabe se este ano é o ano de jubileu (vitória) para sua vida; não se preocupe porque Deus está no controle de tudo, e já tem determinado a tua vitória. Vai haver libertação para quem precisa ser liberto, vai haver perdão e reconciliação, vai haver restituição em dobro, e abundâncias de bênçãos e prosperidade chegará na tua casa.       

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

AS QUATRO DÁDIVAS DE DEUS.

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação (Tiago, 1.17).

Receber presentes é muito bom, todos nós gostamos de receber presente. Geralmente as pessoas ficam felizes quando são presenteadas. Porém o melhor e mais valioso presente de todos os tempos, foi doado por Deus à humanidade, Jesus Cristo, seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16).

1- O DIREITO DE FILIAÇÃO A DEUS.

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus (João, 1.11-13). 
Em gênesis no principio da criação de Deus, Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, e o homem recebeu o título de filho de Deus. Mas por causa da  sua desobediência, e tendo o pecado entrado no mundo, ele perdeu esse privilégio. Vindo Jesus Cristo, quatro mil anos depois, nos deu o direito de sermos adotados por Ele e sermos chamados filhos de Deus; mediante a sua aceitação. O apóstolo Paulo escrevendo aos  romanos disse: Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebeste o espírito de escravidão, para outra vez, estardes em temor, mas recebeste o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados (Rm.8.14-17).

2- A VIDA ETERNA.

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos (João, 10.27,28). 
Jesus é o único que tem autoridade de dizer: Eu dou-lhes a vida eterna. Nunca, nenhum líder religioso disse para os seus seguidores: Dou-lhes a vida eterna. 
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos, 6.23). 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16). 
Na verdade, na verdade vos digo, que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida (João, 5.24). 
Quem tem o filho tem a vida; quem não tem o filho de Deus, não tem a vida (I João, 5.12). 
Jesus é o pai da eternidade (Isaías, 9.6). 
Ele disse: Antes que Abraão existisse, Eu Sou (João, 8.56-58). 

3- A GLÓRIA DE DEUS.

E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um (Jo.14.22).  
Jesus não foi egoísta, mas ele quis compartilhar conosco a glória que recebeu do pai.
Essa glória está caracterizada pela presença de Deus, por intermédio do Espírito Santo que está na igreja.  
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos, 3.23).
A glória de Deus se manifestou na vida de Jesus, quando ele foi batizado por João Batista, as margem do rio Jordão. Essa glória também foi manifesta na pessoa de Jesus Cristo, quando ele e três dos seus discípulos, subiram ao monte da transfiguração. Essa mesma glória que ele recebeu do pai, ele compartilhou com  a sua igreja. Ele disse: E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.

4- A PAZ DE DEUS.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (João, 14.27).  
A paz é o que o homem menos tem, a paz é o que a humanidade mais precisa. Então quando se fala em paz, os chefes de Estados, e lideres de governos, se reunem e sentam as mesas redondas para fazerem conferências para tentarem promover a paz para humanidade. Eu li nos livros, que quando estourou a primeira guerra mundial, em 1914 e terminou 1919, eles criaram a liga das nações unidas. Vinte anos depois, estourou a segunda guerra mundial, em 1939 a  1945, e quando terminou a segunda guerra mundial, eles criaram a (O.N.U.), organização das nações unidas. Eles disseram que jamais haveria outra guerra, mas isto não foi verdade. John Lennon, através da música, desejava promover a paz para humanidade. Mahatma Gandhi, foi um pacificador na Índia, e se tornou um líder respeitado naquela nação. Mas o único que pode promover a verdadeira paz, é Jesus Cristo, o príncipe da paz (Isaías, 9.6). A paz que Jesus oferece, não tem sua origem nas drogas, nas bebidas,  no cigarro, nas filosofias, nem no pensamento do homem. Mas ela tem sua origem no coração de Deus. Esta paz excede a todo entendimento; eu já vi um ímpio morrer, e a morte do ímpio não é bonita. Mas eu já vi um crente em Jesus  morrer, juntar suas mãos aos anjos e ser levado ao paraíso. O cristão verdadeiro ele pode desfrutar da paz de Deus, mesmo que as circunstâncias sejam desfavoráveis. Este mundo não conhecerá a paz, sem a regência e o reinado, do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Ele é a nossa paz.
     

sábado, 30 de julho de 2011

QUATRO DESAFIOS À NOSSA GERAÇÃO.

E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava homem algum. Havia também naquela mesma cidade uma certa viúva e ia ter  com ele, dizendo: Faz-me justiça contra o meu adversário. E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o filho do homem, porventura, achará fé na terra? Lc.18.1-8.

Nesta parábola, Jesus nos ensina sobre o nosso dever de orar sempre e nunca desfalecer. Ele também deixa claro que, além da prática contínua da oração; é preciso sermos perseverantes e termos uma fé inabalável diante das circunstâncias. O problema é que hoje muitos não vivem mais na prática da oração, muitos não tem paciência de esperar em Deus, e preferem agir por suas próprias forças e habilidades. Existe nos dias atuais uma escassez da fé genuína, e muitos estão vivendo uma fé superficial e de aparência, que não tem respaldo na palavra de Deus. Quando Jesus deixa essa interrogação, dizendo: Quando, porém, vier o filho do homem, porventura achará fé na terra? Ele quiz dizer que, com o passar do tempo, muitos iriam perder a capacidade de manter a sua fé alicerçada em Deus e na sua palavra. O tipo de fé que Jesus quer encontrar, é uma fé obediente, uma fé devocional a sua palavra, uma fé perseverante e que permanece fiel até a morte. Infelizmente muitos estão apostatando a fé verdadeira e vivendo uma fé de fantasias baseada em seus conceitos em vez de obedecer a palavra de Deus.

1. O DESAFIO DO AVANÇO DA CIÊNCIA.

E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará. Dn.12.4.
Estamos vivendo na época da modernidade, onde o conhecimento científico e a tecnologia aumentam cada vez mais, deixando as pessoas acomodadas, orgulhosas e endeusadas, a ponto de desprezarem a bíblia, que é a palavra de Deus, para ficarem embriagadas com a tecnologia e a ciência. Diante de tudo isso, somos desafiados a fazer diferença. A ciência tem o seu lado positivo e benéfico, dentro de um equilíbrio. A bíblia diz: A ciência incha, mas o amor edifica (1Co.8.1). O crente pode e deve ser moderno. Mas, não deve ser mundano. 


2. O DESAFIO DA MÍDIA.

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Rm.12.1,2.
A mídia tem o poder de dominar a mente das pessoas, trazendo informações negativas, e comportamentos distorcidos. A nossa mente é um campo de batalha, é preciso firmar a nossa mente em Deus e  ter a sua palavra como escudo. O profeta Isaías nos diz: Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; Porque ele confia em ti. Confia no SENHOR perpetuamente; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna. Is.26.3,4. Nesses últimos dias a mídia vem bombardeando as famílias e perturbando as mentes e os corações das pessoas, e mudando o comportamento da sociedade. O que é a mídia? A mídia é o mundo globalizado da informação, da propaganda e do entretenimento; que informa, propaga, e diverte as pessoas, através do vídeo, do audio e da escrita. É preciso o crente firmar suas convicções de fé em Deus e na sua palavra e vencer o desafio de não ser manipulado pela mídia.

3. O DESAFIO DO SISTEMA MATERIALISTA.

 Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 1Tm.6.6-10.
Vivemos em um mundo materialista onde as pessoas valem o que tem, e não o que são. O império materialista tem dominado o mundo, o capitalismo prega que,  a concorrência, a  competição e o individualismo é algo salutar e deve crescer cada vez mais. A sede pela prosperidade material, já se tornou uma epidemia descontrolada na vida das pessoas e elas vivem em uma ansiedade desenfreada em busca das coisas materiais. Por conta disso muitas pessoas estão trocando sua herança espiritual, em detrimento das coisas materiais. Não devemos nos deixar levar pelas coisas materiais, que são terrenas e passageiras; e sim darmos prioridades as coisas que são cima, que são de Deus e são eterna.

4. O DESAFIO DE VIVER PELA  FÉ.

Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará. Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Hb.10.37,38.
Somos desafiados a viver pela fé, em um mundo de pessoas cada vez mais materialistas e vazias de Deus. Estar estabelecido um sistema materialista onde as pessoas crer naquilo que vê e vivem uma fé de interesses nas coisas materiais, e são oscilantes em relação a Deus e a sua palavra. Quando tudo vai bem, tem fé. Quando vem a adversidade, a fé acaba e vem o desespero. São pessoas que estão vivendo um tipo de fé superficial, fundamentada e baseada nos seus próprios conceitos e crença. Porém Jesus disse: Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre ( Jo.7.38). É preciso viver uma fé verdadeira, fundamentada na Escritura. Pra vencer o desafio de viver pela fé em pleno século 21, se faz necessário andar na contra mão do sistema do mundo.
       

JESUS, A NOSSA CIDADE DE REFÚGIO.

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Sl.46.1).
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão à terra de Canaã, fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguém por erro. E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até que esteja perante a congregação no juízo. E, das cidades que derdes, haverá seis cidades de refúgio para vós. Três destas cidades dareis daquém do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão (Nm.35.9-14).

Deus falou a Moisés, que falasse aos filhos de Israel, que quando houvesse passado o Jordão, estabelecesse seis cidades de refúgio, para que se alguém cometesse algum homicídio por engano ou por acidente,(homicídio culposo), fosse acolhido em uma dessas cidades e lá ficasse até o dia do seu julgamento. As cidades de refúgio foram ordenadas por Deus, por intermédio de Moisés, para que o homicida ficasse protegido, morando na cidade até o julgamento ou a morte do sumo sacerdote. Para que o vingador não o matasse, ele não poderia sair da cidade de refúgio. Se ele saísse e o vingador o matasse, o seu sangue seria sobre a sua própria cabeça. Este princípio de lei é uma tipologia que aponta para Cristo. Que é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Enquanto estivermos com Cristo e em Cristo, estamos guardados e protegidos. Sem Cristo, estamos vulneráveis a sermos atingidos e destruídos pelo maligno. Mas, graças a Deus, que Cristo é a nossa cidade de refúgio. Aleluia!

AS SEIS CIDADES DE REFÚGIO E OS SEUS SIGNIFICADOS.

1- HEBROM. 

Significa, companheiro.
Em Hebrom Cristo é nosso companheiro, nosso amigo, nosso irmão e nosso Advogado. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu pai vos tenho feito conhecer (Jo.15.15). Em todo tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv.17.17). Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado junto ao pai, Jesus Cristo, o Justo (I Jo.2.1).


2- SIQUÉM.

Significa, ombro.
Em Siquém Cristo é nosso ombro amigo, nosso consolo, nosso conforto, nossa esperança; em quem podemos depositar toda a nossa confiança. Está escrito na sua palavra: Eu, eu mesmo, sou aquele que te consola ... (Is.51.12). Jesus nos prometeu que rogaria ao Pai e Ele enviaria outro consolador, e Ele já nos enviou (Jo.14.16). Aleluia! 


3- QUEDES.

Significa, santuário.
Em Quedes Cristo é o  nosso santificador. Em Cristo somos santos, e estamos separados para o serviço do mestre. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo.17.17). Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou Santo (I Pe.1.15,16).
                                 
4- RAMOTE. 

Significa, altura.
Em Ramote estamos nas alturas com Cristo. Somos exaltados por Cristo e pela fé, estamos assentados em regiões celeste. Estamos amparados na torre do Altíssimo. Torre forte é o nome do SENHOR; para ele correrá o justo e estará em alto retiro (Pv.18.10).
Estamos assentados em lugares altos. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo (Ef.1.3).

5- BEZER.

Significa, fortaleza.
Em Bezer Cristo é nosso refúgio e fortaleza. Nosso lugar seguro, nossa proteção, nosso esconderijo. Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Sl.46.1). 
O SENHOR é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele (Na.1.7)
Ele a nossa Torre de proteção: Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro (Pv.18.10).

6- GOLÃ. 

Significa, cativeiro.
Em Golã somos cativos a Cristo e libertos do pecado. Em Golã nós fomos libertos das garras de Satanás para servirmos a Cristo. Pelo que diz: Ele subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens (Ef.4.8). Assim como Deus virou o cativeiro de Jó, (Jó.42.10). Também, Cristo, nos libertou, virou o nosso cativeiro e mudou a nossa história. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres (Jo.8.32,36).
 
CONCLUSÃO:
Cristo é o nosso refúgio. Cristo é o nosso amigo. Cristo é o consolo. Cristo é o nosso santificador, Cristo é o nosso libertador, e Ele será o nosso guia para sempre. Amém!