sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

AS QUALIDADES DO JOVEM DAVÍ.

Então, disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que toque bem e trazei-me. Então, respondeu um dos jovens e disse: Eis que tenho visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente, e animoso, e homem de guerra, e sisudo em palavras, e de boa aparência; o SENHOR é com ele (I Samuel, 16.17,18).

Quando pensamos em Daví, logo nos vem a mente que ele era rei, pastor, músico, poeta, e guerreiro que matou um leão, um urso, derrotou o gigante Golias e venceu muitas batalhas. Em resumo, um dos maiores homens do Antigo Testamento. Mas existe uma outra relação junto a esta: Traidor, mentiroso, adúltero e assassino. A primeira lista fornece as qualidades que todos nós gostaríamos de ter. Daví, apesar das suas fraquezas, possuía uma fé inabalável, era um homem sensível a voz de Deus, se arrependia e buscava o perdão de Deus de todo o coração. Por essas e outras qualidades, Deus achou graça em Daví, e lhe chamou homem segundo o seu coração (Atos, 13.22). Daví ainda jovem já possuía qualidades que lhe destacava entre os demais. Quando o rei Saul estava sendo atormentado por um espírito mal, ele mandou que trouxessem alguém que soubesse tocar bem; logo lembraram de Daví, um jovem que possuía muitas qualidades.

AS QUALIDADES DE DAVI.

1 - Boa aparência.

O jovem Daví tinha uma beleza exterior que lhe destacava, porém percebi-se que ele também refletia uma beleza interior, pelo seu bom caráter, comportamento e boas qualidades. Há um ditado que diz: "Beleza é fundamental". Porém ela só impressiona, é efêmera e passageira. Mas uma boa aparência com talentos e a presença de DEUS, pode abrir muitas portas.

2 - Animado.

A tristeza não encontrava lugar no coração de Daví, ele estava sempre alegre e animado; cantando, adorando e compondo música para o louvor de Deus.

3 - Sisudo em palavras (fala bem).

Daví era um jovem que falava com segurança, as suas palavras inspiravam confiança. Ele era cumpridor de seus deveres e estava sempre em dia com suas prestações de contas ao seu pai, como pastor de ovelhas.

4 - Valente.

Daví era um jovem corajoso, ele relata que enquanto cuidava das ovelhas do seu pai, veio um leão para tragar o rebanho, ele o matou; em outra ocasião veio um urso, ele lhe resistiu e também o matou.

5 - Guerreiro.

Daví era homem de guerra, quando ele estava sendo desafiado pelos filisteus ele não temeu, foi a luta contra o gigante Golias, e o venceu. Além das muitas batalhas que travou contra seus inimigos, e os venceu.

6 - Músico (sabe tocar).

Daví era um músico completo, ele tocava, cantava e compunha músicas para o louvor de Deus. No livro dos salmos, Daví escreveu setenta e três dos cento e cinquenta registrados no livro.

7 - O SENHOR é com ele (tem a presença de Deus).

O SENHOR, estava com Daví, este era o segredo do seu sucesso. Daví foi bem sucedido até enquanto ele procurou preservar a presença de Deus na sua vida. Sem dúvidas, as grandes vitórias de Daví foi porque o SENHOR era com ele. Conosco não será diferente, se o SENHOR estiver conosco a vitória será certa. José venceu no Egito, porque o SENHOR estava com ele. Moisés venceu no deserto, porque o SENHOR estava com ele. Ele disse: Se a tua presença não for conosco, não nos faça subir daqui. O Anjo do SENHOR, apareceu a Gideão e lhe disse: O SENHOR é contigo varão valoroso. Quando os filhos de Israel perderam a presença de Deus, eles foram derrotados. Nós podemos ter tudo, mas, se não tivermos a presença de Deus, estamos falidos, fadados ao fracasso e prestes a sermos destruídos. Mas, Jeová shamá está conosco, Ele disse: Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!  

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

MANASSÉS, O IDÓLATRA QUE SE ARREPENDEU.

E Manassés, angustiado, orou deveras ao SENHOR, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais, e lhe fez oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reinado; então, reconheceu Manassés que o SENHOR é Deus (II Crônicas, 33.12,13).

Manassés: Significa “aquele que está entregue ao esquecimento” ou “o que está entregue ao perdão”.
Tem origem no hebraico Manasseh, a partir de Menasheh, que quer dizer “aquele que está entregue ao esquecimento (perdão)”. Deriva da palavra nasháh que significa “ele esqueceu”.

Manassés de rei Judá, foi o 14º rei de Judá, reinando entre os anos 686 e 642 a.C, aproximadamente. No texto sagrado, Manassés é retratado como um rei que não seguia as tradições de seu pai, o rei Ezequias, um dos maiores reis de Judá, devido ao intenso laço de cumplicidade que tinha com Deus.
Manassés foi o rei que mais provocou ira de Deus, apesar dele ter sido conhecedor da Lei de Deus, pois o seu pai o rei Ezequias foi um homem integro e fez o que era reto aos olhos do SENHOR. Porém, Manassés praticou o pecado em extrema impiedade, ao ponto de profanar a Casa do SENHOR, sacrificar seus filhos no altar de Moloque e consultar os feiticeiros e adivinhos. Fez ele também passar os seus filhos pelo fogo no vale do Filho de Hinom, e usou de adivinhações, e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira. (II Cr.33.6). Manassés tornou-se um rei idólatra, pois passou a adorar outros deuses, levantando altares e se encurvando perante eles, provocando assim a ira de Deus. Contudo, depois de ter sido castigado por Deus, reconheceu o seu pecado e veio a arrepende-se.

O REINADO DE MANASSÉS, SUA IDOLATRIA E SEU ARREPENDIMENTO.

Manassés começou a reinar com doze anos de idade e reinou em Jerusalém por cinquenta e cinco anos e ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, com um agravante: ele abusou do mau que praticava. Manassés era filho do rei Ezequias que fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas o garoto não seguiu os passos do seu pai e não só adorou outros deuses, como ainda tornou a edificar os altares que Ezequias tinha derrubado.

Na verdade Manassés desfez tudo o que seu pai tinha feito para tirar a idolatria do meio do povo, assim ele restaurou os altares de outros deuses, levantou altares aos Baalins, fez bosques em torno dos ídolos de pedra e prostrou-se diante de todos os deuses dos povos que viviam perto de Judá e os serviu. Além disso, Manassés profanou a Casa do Senhor em Jerusalém e edificou altares para todo o exército do céu e isso nos átrios da Casa do Senhor. 
Tudo o que não prestava era praticado pelo rei Manassés, inclusive magia e adivinhações e ele chegou ao extremo de praticar sacrifício humano aos deuses estranhos, veja: “Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira.” (II Cr.33.6). 

Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que eles fizeram bem pior do que as nações que Deus tinha destruído do meio de Israel, mais que isso, Manassés não deu ouvidos aos profetas e Deus o advertiu várias vezes sobre a maldade de seu coração.

Nada passa impune diante do Senhor, Deus não tem o culpado por inocente. Com Manassés não foi diferente. Deus se cansou das maldades e dos pecados do rei Manassés, e trouxe sobre a nação os capitães dos exércitos da Assíria. Jerusalém foi invadida pelo poderoso exército da Assíria, que era a potência dominante da época e Manassés foi preso com ganchos, cadeias e levado para a Babilônia. 
Manassés fez o que era “muitíssimo” mau aos olhos do Senhor e recebeu seu castigo, foi humilhado, preso e deportado do seu reino. No cativeiro na Babilônia, Manassés mudou de atitude, ele se arrependeu amargamente de suas atitudes, de todo o mal que havia praticado e fez uma sincera oração a Deus. O texto bíblico diz: “E ele, angustiado, orou deveras ao SENHOR seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais.”(II Cr.33.12). 

Deus é misericordioso e se arrepende do mal, então Ele ouviu sua oração e restaurou Manassés, ele voltou a Jerusalém e reconheceu que só o Senhor é Deus. Depois de ser restaurado, Manassés edificou o muro de fora de Jerusalém, nomeou capitães de guerra em todas as cidades fortificadas de Judá, tirou da Casa do Senhor os deuses estranhos, como também os altares que havia edificado e jogou tudo fora.

Manassés ordenou a Judá que servisse ao Deus de Israel, porém nem todo o mal praticado pelo rei pôde ser reparado, pois Israel continuou sacrificando a deuses estranhos, apesar de Manassés ter feito sua parte e Deus lhe deu uma nova oportunidade.

O rei Manassés morreu e foi sepultado em sua própria casa, a casa do rei que fez muitíssimo mau aos lhos do Senhor, mas que se arrependeu e foi restaurado. Amom, seu filho, reinou em seu lugar.

Mudança de atitude foi a chave para a restauração do rei Manassés. Ele se arrependeu sinceramente de todo o mal praticado, reconheceu o Senhor como o único e verdadeiro Deus e teve seu reino de volta. Deus não resiste a um coração sincero e arrependido, Deus não resiste a uma mudança de atitude.

CONCLUSÃO:
Qualquer que seja seu problema, ele tem solução em Deus, mas vai depender de você, de sua mudança de atitude. Mudar de atitude já é meio caminho andado em direção ao sucesso. Manassés precisou reconhecer que seu Deus, o Deus de Israel é o único Deus verdadeiro. Este reconhecimento e mudança de atitude foi determinante em sua vida. Da mesma forma você precisa reconhecer Jesus Cristo, como seu único e suficiente Salvador, este reconhecimento e mudança de atitude vai fazer a diferença em sua vida. Tome esta decisão, e você será feliz. Amém!   

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A GLÓRIA PERDIDA.

Assim que o mensageiro mencionou a Arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, próximo do portão da cidade, onde estava, quebrou o pescoço, e morreu, porquanto era idoso e obeso. Eli julgou e liderou o povo de Israel durante quarenta anos. A nora de Eli, a esposa de Finéias, estava grávida e já quase na época de ter seu bebê. Quando ela recebeu a notícia de que a Arca de Deus havia sido tomada pelos filisteus e que o seu sogro e seu marido haviam morrido, começou a sentir fortes dores de parto e deu à luz. Ela estava morrendo, mas as mulheres que a ajudavam lhe rogaram: “Tenha coragem! Anima-te, porque tiveste um filho!” Ela, porém, nem conseguiu responder nem dar atenção. Ela deu ao menino o nome de I-Cavod, Icabode, querendo dizer: “Foi-se a Glória de Israel!”, aludindo ao fato de a Arca de Deus ter sido tomada, e por causa da morte de seu sogro e de seu marido. E completou afirmando: A Glória foi exilada de Israel, porque a Arca de Deus nos foi tirada (I Samuel, 4.18-22).

A Arca da Aliança representava a presença de Deus, porém era necessário que o povo de Deus andasse em obediência a Deus, para que houvesse proteção, livramento e vitória da parte de Deus contra os inimigos. Quando o povo entrou pelo caminho da desobediência e passou a não valorizar as coisas de Deus, e os próprios filhos do sacerdote Eli, Hofni e Finéias começaram a profanar o santuário e cometerem sacrilégios, Deus permitiu que os filisteus viessem e levassem a Arca da Aliança. Em uma ocasião em que os filisteus sobem para guerrear contra Israel, mesmo estando a Arca de Deus no território de Israel, o povo de Deus não prevalecem e perdem a guerra. As consequências foram desastrosas, trinta mil soldados israelitas foram mortos, além dos dois filhos do sacerdote Eli, e a Arca da Aliança é tomada. Quando a notícia chegou aos ouvidos dos filhos de Israel, o povo começou a chorar e se lamentar, e anunciando o mensageiro ao sacerdote Eli, depois de relatar tudo o que ocorreu na guerra, Eli caiu da cadeira, quebrou o pescoço e morreu. A nora de Eli, a esposa de Finéias, estava grávida, e ao receber a notícia de que a Arca de Deus havia sido tomada pelos filisteus e que seu sogro e seu marido haviam morrido, começou a sentir fortes dores de parto e deu à luz. Ela deu nome ao menino de Icabode, que significa: Foi-se a Glória de Israel.

O QUE ACONTECE QUANDO PERDEMOS A GLÓRIA DE DEUS?

Quando um homem, uma mulher, uma nação, uma igreja em sua totalidade perdem a glória de Deus (a sua presença) tende a entrar em declínio espiritual, ser vencido pelo pecado e escravizado pelo inimigo. A nação de Israel estava bem, até enquanto estava na presença de Deus. Quando perdeu a Glória de Deus, entrou em total decadência e teve grandes prejuízos. Temos alguns exemplos na bíblia de homens que perderam a presença de Deus, e tiveram um terrível fim.

SANSÃO.

Sansão quando nasceu foi consagrado como nazireu. Nazireu era uma pessoa que fazia voto de ser separado para o serviço de Deus, sobre a sua cabeça não passaria navalha, não podia ingerir bebida alcoólica e não teria contato com cadáveres. A presença do SENHOR, era constante na vida de Sansão, ele foi um homem especial pelo fato de ter uma força física extraordinária. A força de Sansão consistia na sua fidelidade a Deus, enquanto ele permanecesse fiel ao voto de nazireu, a glória de Deus pela presença do Espírito do Senhor continuaria sobre ele. Porém Sansão foi infiel a Deus, entrando no caminho da desobediência e descobrindo o segredo de Deus. Como consequência ele teve um fim trágico e cruel, entregando-se aos caprichos de uma mulher que lhe levou a ruína. Sansão tinha tudo para ser um bom juiz em sua nação Israel, mas ele se deixou levar pelo engano do pecado e perdeu a Glória de Deus em sua vida. Quando o homem perde a presença de Deus, ele passa a ficar fora da vontade de Deus, e a sua vida está fadada ao fracasso. 

SAUL.

Saul foi o primeiro rei de Israel, era extremamente alto e tinha uma notável aparência. Liderava na unção e autoridade do Espírito do SENHOR, durante o seu reinado muitas batalhas foram ganhas e o povo se sentia seguro e era submisso a sua liderança. Porém a grande fraqueza de Saul foi sua precipitação e desobediência a Deus. Por causa do seu ato de desobediência o profeta Samuel lhe disse: Ao que replicou-lhe Samuel: “Agiste como um insensato! Tu não obedeceste à ordem que teu Deus de dera. Se tivesses obedecido, o SENHOR teria estabelecido o teu reino para sempre sobre todo o Israel, mas agora, o teu reino não subsistirá e tu não seguirás governando; o SENHOR já escolheu um homem segundo o seu coração, e o designou líder do seu povo, porquanto tu não observaste o que o SENHOR te havia determinado!”(I Sm.13.13,14). Em outra ocasião o profeta lhe repreendeu dizendo: Contudo, Samuel declarou: “Agrada-se mais ao SENHOR com holocaustos e sacrifícios do que com a sincera obediência à sua Palavra? De modo algum, a obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão do coração mais do que a gordura dos carneiros. Porquanto a rebeldia é como o próprio pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria! Porque rejeitaste a Palavra do SENHOR, Ele também o rejeitou como rei do seu povo!”(I Sm.15.22,23). Infelizmente, Saul perdeu a presença de Deus, diz a bíblia que: O Espírito do SENHOR tinha se retirado de Saul, e um espírito maligno, vindo da parte do SENHOR, o atormentava (1Sm.16.14). O seu fim foi trágico, a sua história é uma das mais tristes dos reis de Israel, um homem que começou bem e tinha tudo para dá certo, mais infelizmente foi dominado pela arrogância e insubordinação, chegando até a consultar uma feiticeira.

UZIAS.

O rei Uzias foi um homem prospero em seus feitos, a sua vida de comunhão com Deus servia de exemplo para toda a nação, ele começou a reinar com a idade de dezesseis anos, e reinou cinquenta e cinco anos em Jerusalém. Diz a palavra de Deus, que: A sua fama voou até muito longe, porque foi maravilhosamente ajudado pelo Senhor, até que se tornou forte. Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o SENHOR, seu Deus, porque entrou no templo do SENHOR para queimar incenso no altar. Mas o sacerdote Azarias entrou atrás dele, com oitenta sacerdotes do SENHOR, homens ilustres e corajosos, se opuseram ao rei Uzias, advertindo-lhe: “Uzias, não é a ti que compete queimar incenso perante o SENHOR, mas sim aos sacerdotes descendentes de Arão, que foram consagrados para esse santo ofício. Sai, portanto, do santuário, pois foste infiel e pecaste terrivelmente, e já não tens direito à glória que vem do SENHOR Deus. Então, Uzias se indignou; tinha o incensário na mão e estava pronto para oferecer a queima do incenso sagrado, quando se encolerizou contra os sacerdotes na Casa do SENHOR junto ao altar dos santos perfumes. Então, o sumo sacerdote Azarias e todos os sacerdotes voltaram-se para ele, e eis que estava leproso na testa, e apressadamente o lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa em sair, logo ao notar que o SENHOR o ferira. Sendo assim, Uzias sofreu dessa grave doença de pele até o dia da sua morte; e teve que viver, por ser considerado leproso, numa casa separada, porquanto fora excluído da Casa do SENHOR; e Jotão, seu filho, tinha a seu cargo a casa do rei, julgando o povo da terra (II Crônicas, 26.16-23). Quando o coração do ser humano torna-se orgulhoso e arrogante, a ponto de se preocupar apenas em satisfazer os seus desejos, em detrimento a vontade de Deus, a sua ruína e queda será inevitável.

CONCLUSÃO:
Para tristeza nossa, infelizmente, por causa da arrogância, do auto orgulho e de muitos pecados encobertos, estamos percebendo que a Glória de Deus tem se afastado de muitas igrejas. O culto do ego e da vaidade humana tem predominado em muitas igrejas e por causa disso a Glória de Deus não se manifesta como antes no meio do seu povo. Estamos vivendo uma época de crentes nominais, materialistas e vazios  de Deus. Mas, devemos dá graças a Deus em saber que Ele está sempre pronto para nos ouvir quando clamamos e pedimos a sua presença e manifestação da sua Glória. Não podemos viver sem a Glória de Deus, sem a sua presença estaremos falidos e seremos destruídos pelo inimigo. Icabode nunca mais, Ebenézer é o nosso lugar, porque lá está a Glória do SENHOR. Aleluia! Até aqui nos ajudou o SENHOR. Amém! 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

AS TRÊS ROCHAS DA NOSSA VITÓRIA

Ouvindo pois, os filisteus que os filhos de Israel estavam congregados em Mispa, subiram os maiorais dos filisteus contra Israel; o que ouvindo os filhos de Israel, temeram por causa dos filisteus. Pelo que disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao SENHOR, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus. Então, tomou Samuel um cordeiro que ainda mamava e sacrificou-o inteiro em holocausto ao SENHOR; e clamou Samuel ao SENHOR por Israel, e o SENHOR lhe deu ouvidos. E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram a peleja contra Israel; e trovejou o SENHOR aquele dia com grande trovoada sobre os filisteus e os aterrou de tal modo, que foram  derrotados diante dos filhos de Israel. E os homens de Israel saíram de Mispa, e perseguiram os filisteus, e os feriram até abaixo de Bete-Car. Então, tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e chamou o seu nome Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR (I Samuel, 7.7-12).

1. EBENÉZER (rocha de ajuda).

Depois de um período de tempo sem Arca do SENHOR, a nação de Israel se humilhou, e Deus feriu os filisteus com pragas de doenças e muitos foram mortos. Quando eles perceberam que a mão de Deus estava contra eles, tendo derrubado o seu deus Dagon no seu próprio templo, pois os filisteus colocaram a Arca de Deus no templo de Dagon; eles se apressaram em devolver a Arca do SENHOR para Israel.
Tendo os filhos de Israel feito concerto com Deus e renovado a aliança, estando todos alegres por Arca do SENHOR está de volta, estando eles reunidos na cidade de Mispa, os filisteus voltam a atacar mais uma vez. Porém Samuel, o profeta de Deus, clamou e ofereceu sacrifício a Deus, e Deus agiu a favor de Israel com uma grande trovoada de pedras sobre os filisteus e a nação de Israel foi vitoriosa. Samuel tomou uma pedra como marco e pôs entre duas cidades, Mispa e Sem, e chamou o nome daquela pedra de Ebenézer, que significa rocha de ajuda, e depois disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR. Muitas vezes é preciso o inimigo se levantar, se o inimigo não se levanta, não tem graça, é preciso que venham, é preciso que haja oposições, é normal que os inimigos se levantem e venham contra. Sendo assim nós vamos clamar a Deus, e Ele vai agir a nosso favor, e nos mostrar mais uma vez que Ele peleja por nós.

2. SELA-HAMALECOTE (rocha da fuga).

Deus sempre tem uma saída, uma fuga, um escape, para nos livrar do inimigo, do perigo e de muitas situações adversas, Ele vai nos socorrer para nos dá vitória. Quando Saul perseguia Daví no deserto de Zife, Deus deu estratégia a Daví para se livrar de Saul e do seu exército que estavam a sua procura para o matar. Daví, porém fugiu para o deserto de Maom e ficou sobre uma rocha, e e vieram os filisteus contra Saul, quando ele e os seus homens já estavam prestes a encontrar Daví, ouvindo Saul a notícia que os filisteus estavam invadindo o seu arraial, deixou de perseguir a Daví e foi guerrear contra os filisteus. Diz a bíblia: Por esta razão aquele lugar se chamou Sela- Hamalecote, que significa, rocha de fuga (1Sm.23.14-29). Não temas, Deus tem uma saída para o teu problema ele vai agir a teu favor e vai confundir o teu inimigo, e se for preciso morre gente, se muda gente, se converte gente, mas a vitória é tua, em nome de Jesus. Amém!

3. JESUS CRISTO (a Rocha singular).

Moisés disse: Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita.
Como pode ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o SENHOR os não entregará? Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disso (Dt.32.4,30,31).
Ana disse: Rocha alguma há como nosso Deus (1Sm.2.2).
Cristo é a Rocha perfeita, singular e de grande valor. Ele é a Pedra única de esquina, pelo fato de ser a Rocha principal que trouxe salvação tanto para os judeus como para os gentios (Sl.118.22). Ele é a Rocha firme e consistente, por isso a igreja está firmada Nele. A rocha serve de base de sustentação para que o alicerce de uma construção seja firme e sólido. Jesus nos fala de dois homens que edificaram uma casa; um edificou sua casa sobre a areia e o outro sobre a rocha. O que edificou sobre a areia teve prejuízo, porque vieram as águas, os ventos e as tempestades; e derrubou a sua casa. Mas, o que edificou sobre a rocha, sua casa se manteve firme diante das intempéries da natureza. É assim aquele que firma a sua fé na Rocha que é Cristo, ele fica firme diante das adversidades da vida. A sua estrutura espiritual não se abala, porque está firmada em Deus (Mt.7.24-27). Cristo é a nossa rocha perfeita, completa e única. A nossa vitória é certa, porque estamos firmados na Rocha singular, que é Cristo. 

CONCLUSÃO:
Sendo assim nós podemos repetir juntos com o apóstolo Paulo, que diz: Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo (1Co.15.57). Amém!
Ebenézer! Até aqui nos ajudou o SENHOR.
Deus vai te ajudar, a vitória é nossa pelo em nome Jesus! Ele é a nossa Rocha perfeita.

sábado, 6 de dezembro de 2014

JESUS NOS QUATRO EVANGELHOS.

Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem, com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, no meio de uma coisa como cor de âmbar, que saía dentre o fogo. E, do meio dela, saía a semelhança de quatro animais; e esta era a sua aparência: Tinha a semelhança de um homem. E a semelhança do seu rosto era o rosto de homem; e, à mão direita, todos os quatro tinham rosto de leão, e, à mão esquerda, todos os quatro tinham rosto de boi, e também rosto de águia, todos os quatro (Ez.1.4,5,10).

O profeta Ezequiel viu a Glória de Deus sobre um carro. E o carro tinha quatro rodas imensas que iam da terra ao céu. E em cada roda havia uma figura: a de um homem, a de um leão, a de um boi, e a de uma águia. Tais rodas, que iam da terra ao céu, representam os quatro evangelhos, cujas verdades são acessíveis até mesmo às pessoas mais simples (ao nível da terra), e, a mesma verdade, girando a roda, alcança o alto dos céus, isto é, pode ser entendida em sentido muito elevado e espiritual.

Jesus é o tema central da bíblia, Ele aparece em todos os livros da bíblia através de símbolos, tipos e figuras. Nos quatro Evangelhos Ele é apresentado de forma diferente. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinóticos, por terem uma visão conjunta sobre os fatos ocorridos e conterem uma grande quantidade de histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura e utilizando até as mesmas palavras. O Evangelho de João é considerado ímpar em seus relatos, visto que o seu escritor tinha grande intimidade com Jesus. Jesus é apresentado nos quatro Evangelhos com títulos e propósitos diferentes.

QUEM É JESUS NOS QUATRO EVANGELHO?

1. MATEUS.

No Evangelho de Mateus Jesus é apresentado como Rei, o rosto de Leão da visão do profeta Ezequiel.
Leão. Ele é conhecido como o Rei dos animais, sua imagem é normalmente associada ao poder, à justiça, à realeza e à força. Dentre vários símbolos usados para descrever a grandiosidade da pessoa de Cristo, o Novo Testamento refere-se a Ele como “o Leão da Tribo de Judá” em clara referência a ele como o Messias e Campeão prometido que viria da tribo de Judá (Ap.5.5).

Mateus, conhecido também como Leví, era um judeu coletor de impostos, que se tornou um dos discípulos de Jesus. O Evangelho de Mateus estabelece uma relação entre o Antigo e o Novo Testamento, por causa da ênfase que dá ao cumprimento das profecias messiânicas. Mateus escreveu o Evangelho que tem o seu nome por volta do ano 60-65 d.C., afim de provar para os judeus que Jesus era o Messias e dar-lhes explicações a respeito do reino de Deus, apresentando Jesus como Rei. Mateus inicia seu Evangelho com uma genealogia de Jesus para provar que Ele descende tanto de Daví como de Abraão. Ele faz questão de mostrar os ascendentes de Jesus, para provar que Ele era o Messias, o Rei prometido.  

2. MARCOS.

No Evangelho de Marcos Jesus é apresentado como servo, que simboliza o boi da visão de Ezequiel. O versículo chave do livro de Marcos é: Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (10.45).
Boi. O boi é o símbolo do servo que trabalha incessantemente, sem reclamar, sem contestar. Jesus disse que não veio a este mundo para ser servido e sim para servir aos homens. Se o mestre serviu, quanto mais nós, devemos seguir seu exemplo.
Marcos, conhecido também como João Marcos. Ele não foi um dos doze apóstolos, mas acompanhou Paulo em sua primeira viagem missionária (At.13.13). O Evangelho de Marcos foi provavelmente, o primeiro a ser escrito, ele data entre 55 e 65 d.C. Marcos escreve para os romanos, ele apresenta Jesus como servo para contrariar a ideia dos romanos que apreciavam a força militar e a guerra. Marcos omitiu o nascimento de Jesus em seu Evangelho, visto que para os servos não era dada essa importância. No Evangelho de Marcos os acontecimentos são contados rapidamente e expressam muita ação, caminhando em direção a um clímax, visto que os romanos gostavam mais de ação do que ouvir discursos. Enfim, Marcos nos mostrou Jesus em ação, servindo, ensinando, sacrificando-se e salvando vidas! Ele é o Servo por excelência, Ele entrou na história como um servo. Esta é a mensagem que Marcos escreveu.  

3. LUCAS.

No Evangelho de Lucas Jesus é apresentado como o homem perfeito, que está simbolizado na visão do animal visto por Ezequiel que tinha a semelhança do rosto de homem (Ez.1.10).
Homem. Jesus nunca negou seu lado humano. Ele deixou a sua glória e encarnou como homem. E como homem padeceu e foi tentado em todas as coisas, porém venceu a todas elas sem pecar.
Lucas era médico, grego de nascimento, um cristão gentio. Ele é o único escritor gentio conhecido no Novo Testamento. Lucas era um companheiro e amigo intimo de Paulo (Cl.4.14-2Tm.4.11). Ele também escreveu o livro de Atos, nos quais percebemos uma harmonia. O Evangelho de Lucas foi escrito por volta do ano 60 d.C. O versículo chave: E disse Jesus: Hoje veio salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (19.9,10). Lucas afirmou a Divindade de Jesus, mas a verdadeira ênfase do seu livro está na humanidade dEle. Jesus o Filho de Deus, era também o filho do homem. Em sua essência e natureza, Jesus era cem por cento homem e cem por cento Deus, e isto é um grande mistério. Visto que os gregos buscavam a sabedoria e a perfeição, Lucas sendo grego procurou ser detalhista em seus relatos, mostrando todo o seu belo estilo literário e apresentando Jesus como o homem perfeito e completo. 
Corroborando com o Evangelho de Lucas, o apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses, diz: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus também o exaltou sobremaneira à mais elevada posição e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Fp.2.5-11).

4. JOÃO.

No Evangelho de João Jesus é apresentado como Filho de Deus, esta representação está simbolizada na visão do profeta Ezequiel, quando descreve um animal que tinha o rosto de águia (Ez.1.10).
Águia. É conhecida como rainha das aves, é uma das mais fortes e corajosas aves de rapina. Ela aparece como símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo. Ela representa o olhar penetrante, que vê longe, é superior em inteligência. Jesus nos via sendo salvos. A águia é o símbolo da visão de Deus.
João era filho de Zebedeu e irmão de Tiago, ele escreveu aos novos cristãos e não cristãos, provavelmente entre 85 a 90 d.C. Escrito depois da destruição de Jerusalém, em 70 d.C., e antes do exílio de João na ilha de Patmos. João por apresentar Jesus como Filho de Deus, não faz menção em seu Evangelho sobre o seu nascimento. João revelou a identidade de Jesus nas primeiras palavras de seu Evangelho: "No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (1.1,2). O restante do livro prossegue desenvolvendo esse tema. João foi testemunha ocular de muitos milagres operados por Jesus e provou em seus relatos a natureza Divina de Jesus. Finalmente, João termina a sua narrativa acerca de Jesus, dizendo: Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (20.30,31) Amém!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ASAFE, UM CRENTE QUE QUESTIONOU A DEUS.

Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração. Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios (Salmos, 73.1-3).

Asafe, é um nome de origem hebraica, que surgiu a partir do nome Asaph, que significa "Deus se apoderou". Algumas fontes também referem que o nome Asafe pode significar "Deus ajuntou para si mesmo". Pertencia a classe dos levitas, era músico, regente do coro e compositor. Ao compor este salmo, ele faz uma auto critica, ao comparar a sua vida cotidiana com a vida prospera dos ímpios. Asafe fica deprimido e questiona a Deus sobre o por que os ímpios muitas vezes prosperam, ao passo que os fiéis sofrem tanto? O salmista vacilou em suas convicções de fé, e quase se desviou da Verdade. Ele diz que quando pensava em compreender isto, ficou perturbado. Porém a sua fé foi renovada quando ele entrou na santuário de Deus; entrando ele no santuário, o Espírito do SENHOR, lhe revelou e lhe fez entender o fim dos ímpios, daqueles que tem uma aparente prosperidade. Assim como Asafe, Jó também questionou a Deus sobre esta aparente contradição entre o ímpio e o justo (Jó,capítulo 21). Todavia ele também percebeu que os ímpios estão em lugares escorregadios e que o seu fim é terrível. Para nós os crente da atualidade, a palavra de Deus nos recomenda: Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do SENHOR todo o dia. Porque deveras há um fim bom; não será malograda (fracassada, frustrada) a tua esperança (Provérbios, 23.17,18).

COMO DEVEMOS NOS COMPORTAR DIANTE DA FALSA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS?

- Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como a verdura. Confia no SENHOR e faz o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração (Sl.37.1-4).

- Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece. Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará. Ainda que na vida ele bendisse a sua alma, e os homens o louvem quando faz o bem a si mesmo, irá para a geração dos seus pais; eles nunca verão a luz. O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem. Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá (Sl.49.16-20,15).

- Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles, porque o seu coração medita em violência, e os seus lábios falam maliciosamente (Pv.24.1,2).
Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do SENHOR todo o dia. Porque deveras há um fim bom; não será malograda (fracassada, frustrada) a tua esperança (Pv.23.17,18).

Depois que Asafe entendeu a soberana vontade de Deus na sua vida, ele pode declarar: A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti. Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no SENHOR Deus, para anunciar todas as suas obras (Sl.73.25,27,28).

CONCLUSÃO:
Entendemos que, a prosperidade quando vem de Deus se constitui uma bênção e não traz perturbação. Devemos sim, vivermos uma vida prospera e desfrutarmos de tudo de bom que a vida nos oferece. Porém o sábio Salomão inspirado pelo Espírito Santo, nos aconselha dizendo: No dia da prosperidade, goza do bem, mas, no dia da adversidade, considera; porque Deus fez este em oposição àquele, para que o homem nada ache que tenha de vir depois dele (Ec.7.14). O salmista roga a Deus por prosperidade: Rogamos a ti, ó SENHOR, salva-nos e faz-nos prosperar (Sl.118.25). O crente ter riquezas e muito dinheiro não é pecado nem errado, mas, colocar o coração nas riquezas e deixa-se dominar pelo dinheiro, se constitui pecado. Disse o rei Daví no seu salmo: Não confieis na opressão, nem vos desvaneçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração. Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi; que o poder pertence a Deus (Sl.62.10,11). A maior riqueza e tesouro do crente está em Jesus, pois Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl.2.3). Amém!

sábado, 29 de novembro de 2014

AS TRÊS GRANDES PORTAS QUE JESUS NOS ABRIU.

E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Daví, o que abre, e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre. Eu sei as tuas obras, eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar, tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome (Ap.3.7,8).

Na antiga Aliança havia muitas portas fechadas, algumas pessoas eram privilegiadas e a maioria não tinham direito de desfrutar dos benefícios de Deus. Mas, com a vinda de Jesus as coisas começaram a mudar. Jesus veio para derrubar as barreiras de separação e através do seu sacrifício expiatório ligar o homem a Deus e abrir todas as portas que estavam fechadas.

1. A PORTA DO PERDÃO.  

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados (Mateus, 26.26-28).
Jesus estava reunido com os seus discípulos em um cenáculo (uma grande sala), eles estavam comemorando a festa da páscoa. A páscoa era comemorada com uma refeição, diz o texto: Enquanto comiam... Neste momento Jesus surpreende os seus discípulos e quebrou o ritual da páscoa. Ele pega o pão abençoa, parte, e dá aos discípulos, e diz: Comam, isto é o meu corpo. Em seguida ele pega um cálice com vinho, dá graças, e diz: Bebam dele todos porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento que é derramado por muitos para remissão dos pecados. A partir dessa declaração de Jesus, começa um novo testamento (pacto, acordo,aliança). O pão simbolizando o corpo de Jesus e o vinho o sangue, significa dizer que, com a morte de Jesus, sendo dilacerado o seu corpo e derramado o seu sangue, Deus Pai aceita o sacrifício completo e perfeito, e libera perdão para todos que se aproximam e buscam Dele o perdão. O apóstolo Paulo nos diz: E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com Ele, perdoando-vos todas as ofensas. e cancelou a escrita de divida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu completamente, pregando-a na cruz (Colossenses, 2.13,14).
Graças a Deus, que por intermédio do seu Filho Jesus, esta grande porta nos foi aberta.

2. A PORTA DA COMUNHÃO.

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus (Hebreus, 10.19-21).
Na antiga aliança só os sacerdotes tinham acesso ao santuário, a porta da comunhão e comunicação com Deus era restrita aos sacerdotes. Havia uma cortina (véu), que separava o lugar santo do santíssimo. No lugar santo entrava os sacerdotes, e no lugar santíssimo apenas o sumo sacerdote, uma vez por ano. Os da nação de Israel ficavam no pátio, e os gentios (outras nações) ficavam de fora, não participavam das bênçãos de Deus. Porém, vindo Jesus, o nosso sumo sacerdote, ofereceu a Deus Pai um único sacrifício e nos abriu esta grande porta que nos dá acesso direto ao trono da graça. Com a morte de Jesus o véu do templo foi rasgado, dando agora direito a todos a terem acesso direto a Deus. Diz o texto sagrado: E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. E eis que o véu do templo foi rasgado em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras (Mt.27.50,51). Glória a Deus, porque a porta da comunhão e comunicação com Deus está aberta.

3. A PORTA DA SALVAÇÃO.

Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (João, 10.9).
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas sem pastor, e estávamos condenados ao inferno; se não fosse o grande amor de Deus, em ter enviado seu filho Jesus Cristo, para morrer pelos nossos pecados e nos abrir a grande porta da salvação, todos nós estaríamos perdidos para sempre, pois não haveria salvação. Mas, graças a Deus que através de Jesus, nos abriu esta grande porta. Jesus disse: Na verdade, na verdade vos digo, que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida (João, 5.24). E disse mais: As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos (João, 10.27,28). A porta da salvação está aberta e ninguém a pode fechar, porque foi o SENHOR quem abriu e é coisa maravilhosa aos nossos olhos. Amém!