segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A PÉROLA DE GRANDE VALOR.

O Reino dos céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a (Mateus.13.45,46).

Nesta parábola da pérola preciosa, fica subentendido que todos nós somos aquele comerciante, e a pérola preciosa é o próprio Cristo. Antes de conhecer a Jesus, vemos a nossa vida como se fôssemos donos de pérolas valiosíssimas. Porém, quando nos deparamos com a grande pérola que é Jesus, nosso entendimento muda e passamos a entender que aquilo que nós julgávamos ser precioso, na verdade, não tem valor algum perto da grandeza de Cristo e dos verdadeiros tesouros que Ele pode nos dar.

Ao encontrar uma pérola de grande valor, aquele homem vende todas as pérolas que possuía e a compra.
Quando o homem vende tudo o que tinha para adquirir a pérola mais bonita e mais valiosa, ele reconhece que não há nada melhor e mais importante do que aquela preciosidade. Assim acontece quando recebemos a nossa salvação em Jesus. A alegria toma conta do nosso coração a tal ponto, que o nosso único desejo é desfazer de tudo o que temos, só para termos Cristo conosco.

O apóstolo Paulo, antes de sua conversão, era um homem íntegro, obediente a lei e se considerava um homem justo, mas, depois que Jesus apareceu no seu caminho e ele viu a luz da Sua Glória, ele caiu do cavalo e Jesus se revelou a ele. (Atos 9:3-6). À partir dessa experiência, Paulo entendeu que todo o seu "currículo" social, espiritual e sua justiça própria, não eram nada comparado com o conhecimento que ele teve de Jesus.

O apóstolo Paulo escrevendo aos Filipenses, diz: "O que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé" (Filipenses 3:7-9).

Aquele comerciante sabia que aquela pérola não era uma imitação; uma peça barata como as usadas nas bijuterias. Eu acredito que antes, ele aprendeu tudo o que foi preciso sobre pérolas, caso contrário, poderia ser enganado com facilidade. O mesmo acontece com a gente. Para conhecer o valor de Jesus Cristo e reconhecer o seu valor, precisamos nos aprofundar no "assunto". Se você não souber de fato quem é Jesus, poderá ser enganado por uma "imitação barata" dEle. Há também os casos daqueles que conhecem o valor de Jesus, mas não têm coragem suficiente para se desfazer das outras pérolas. 
 
Veja o caso de um jovem rico: E, colocando-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, indagou-lhe: “Bom Mestre! O que devo fazer para herdar a vida eterna?” Replicou-lhe Jesus: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus! Tu conheces os mandamentos: ‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe’”. Ao que o homem declarou: “Mestre, tudo isso tenho obedecido desde minha adolescência”.
"Jesus olhou para ele e o amou. ‘Falta-lhe uma coisa’, disse ele. ‘Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me’. Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas” (Marcos 10:21-22).

Aquele rapaz queria seguir Jesus, ou seja, ele queria aquela Pérola preciosa para ele. No entanto, ele não estava disposto a abrir mão das suas "pérolas" que eram as suas riquezas materiais.
E você? É como o jovem rico que, mesmo sabendo do valor de Jesus, tem escolhido outras pedras que considera preciosas? Ou você é como o Apóstolo Paulo, que entregou tudo o que tinha para que Jesus fosse o seu único Tesouro?

sábado, 19 de setembro de 2015

A FIDELIDADE DOS RECABITAS.

E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e disse-lhes: Bebei vinho. Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: Nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos (Jeremias.35.5,6).

A fidelidade dos recabitas na bíblia, é algo inusitado a ponto de chamar a atenção de Deus e tomá-los como exemplo de fidelidade em detrimento da infidelidade do seu povo. A fidelidade dos recabitas se baseava no princípio de vida adotado pelo seu pai Jonadabe, isto era algo que eles não abriam mão, eles eram obedientes ao extremo.

QUEM ERAM OS RECABITAS?

Os ancestrais dos recabitas eram midianitas, da tribo dos queneus, da qual Jetro sogro de Moisés era membro (Ex.2.18-22; 3.1; 18.1-6; Nm.10.29; Jz.1.16). Por sua vez, os midianitas descendiam de Midiã, filha de Abraão com sua mulher Quetura (Gn.25.1-4). Quanto a Recabe, no livro de I Crônicas 2.55, está registrado que ele era descendente dos queneus. Acerca dos queneus profetizou o profeta Balaão, o profeta mercenário (Nm.24.21,22). Portanto, os recabitas eram uma tribo nômade que vivia aparentados com os israelitas.

Posteriormente, os Recabitas tornaram-se uma ordem religiosa nômade fundada por Jonadabe, filho de Recabe, durante o século IX a.C. (II Rs.10.15). Eles não moravam em casas nem usavam qualquer produto da videira. Até a época da narrativa de Jeremias permaneciam fiéis ao estilo de vida implantado pelo fundador, eram 250 anos de fidelidade.

A FIDELIDADE PROVADA (Jr.35.1-11).

Deus ordenou o profeta desafiar a fidelidade dos recabitas, porém Deus conhecia os corações deles.
O profeta Jeremias, a mando do Senhor, testou a fidelidade dos recabitas ao mandado de Jonadabe (morto há mais de duzentos anos), pondo diante deles taças cheias de vinho, mas eles recusaram beber. É importante destacar a justiça de Deus nessa prova. O Senhor pediu que Jeremias fizesse o teste com os recabitas sem a costumeira expressão “Assim diz o Senhor”, ou seja, os recabitas não tiveram que escolher entre obedecer ao Senhor e a Jonadabe. Não foram induzidos à desobediência a Deus. Os recabitas passaram facilmente pela prova de fidelidade a qual foram submetidos, e nós os crentes da atualidade, será que passaríamos?

A FIDELIDADE COMPARADA (Jr.35.12-17).

A fidelidade dos recabitas era algo tão incomum a ponto de chamar a atenção de Deus, e tomá-los como exemplo.
Deus comparou os recabitas com os homens de Judá e moradores de Jerusalém e disse que, enquanto os recabitas eram obedientes às ordens de um homem morto, os judeus, por sua vez, não eram obedientes ao Deus vivo. Após tantos anos a memória de Jonadabe continuava sendo honrada pelo seu povo, porém, o Deus de Israel, que até de madrugada falava ao seu povo por intermédio dos profetas para arrependimento de pecados, não era ouvido. O resultado seria o inevitável cativeiro babilônico. Os recabitas eram fiéis aos princípios do seu líder Jonadabe, no entanto a nação de Judá era infiel ao seu Deus; e nós, será que estamos sendo fiéis aos princípios da palavra de Deus?

A FIDELIDADE RECOMPENSADA (Jr.35.18,19).

Como prêmio da fidelidade dos recabitas a Jonadabe, Deus prometeu que nunca faltaria varão da estirpe de Jonadabe que estivesse todos os dias na sua presença. Ainda hoje existem recabitas no Oriente Médio, especialmente na Mesopotâmia e no Yemen, na península arábica. Deus mantém a sua promessa. Que lições aprendemos com o capítulo 35 do livro de Jeremias? Aprendemos, primeiramente, que não existe fidelidade sem obediência, e que a fidelidade a Deus deve está acima de tudo. Além disso, se alguém pode ser abençoado por sua fidelidade e obediência a um homem, será ainda muito mais abençoado sendo fiel e obediente ao próprio Deus. Amém!

A FIDELIDADE DOS RECABITAS COMPARADA AOS DIAS ATUAIS. 

Nos dias atuais, a fidelidade e devoção sincera ao SENHOR vem se tornando algo cada vez mais escasso na vida de muitos cristãos.
Quantos seguem fielmente o seu time de futebol, seu grupo de Rock, seu grupo de amigos, e abandonam totalmente a Deus? Alguns dão a vida pelas empresas que trabalham, pelo País, pela sua forma física, pelos seus ideais e negligenciam totalmente o relacionamento com Deus.

Deus quer que tenhamos uma vida abundante com: Diversão, amigos, trabalhos, bens, família e sobretudo não esqueçamos de ter comunhão com Ele. A fidelidade a Deus deve estar acima de tudo, Davi expressando o seu apego e amor ao SENHOR, disse: A minha alma disse ao SENHOR: Tu és o meu Senhor; não tenho outro bem além de ti (Sl.16.2). 

Os Recabitas temiam a Deus, e a consequência foi a obediência aos princípios éticos familiares. Deus não os deixou desamparados, porém os abençoou grandemente. Assim também é para conosco. O mundo necessita de Recabitas, que chamem a atenção de Deus e sirvam de exemplo para uma geração de apóstatas. Pense nisso.
 

domingo, 6 de setembro de 2015

O FIM É MELHOR DO QUE O COMEÇO.

Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas (Eclesiastes,7.8).

O sábio Salomão ao expressar a sua sabedoria ele nos comunica várias verdades que aparentemente parece paradoxal em relação aos valores que damos as coisas efêmeras desta vida. Geralmente nós consideramos que o começo é melhor; porque no começo nós temos a juventude a nosso favor, temos forças, temos vigor, temos metas a serem alcançadas, estamos chegando ao topo, subindo ao pódio sendo aplaudido e vitorioso. É preciso entendermos que o começo é apenas uma preparação, um treinamento, um amadurecimento; para que no fim sejamos completo e tenhamos o privilégio de desfrutarmos de toda a boa semeadura que fizemos no começo.

O FIM É MELHOR DO QUE O COMEÇO.

É no fim que comemoramos a vitória, nos tornamos mais experientes e maduros, e desfrutamos das nossas conquistas. É no fim que, realmente, nos tornamos vencedores.

Para um alpinista, o topo da montanha é melhor do que o início da escalada. Pois é lá em cima, que os recordes são quebrados, a vitória é celebrada e o objetivo alcançado.

Para o pugilista o importante não é começar bem a luta, e sim ser vencedor no final.

Para o maratonista o melhor não aquele que começa bem a corrida, e sim o que chega ao final e cruza em primeiro lugar a faixa de chegada.

Para um time de futebol, o importante não é começar bem o campeonato e sim chegar ao final em primeiro lugar e ser campeão.

Para um piloto da fórmula 1, o fim da corrida é melhor do que a largada. Afinal de contas, não basta começar bem, é preciso chegar ao final e de preferência, em primeiro lugar.

Para o cristão, é no fim que está a sua plena vitória, é no final que ele será coroado.
“Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada…” (II Timóteo, 4.7,8).

O fim da vida do cristão é como uma oferta de gratidão a Deus, pois apesar de tudo ele está convicto de que o seu final é apenas o começo de uma vida eterna com Deus.

Não basta começar bem, temos que chegar ao fim. A vitória não pertence aqueles que começam bem sua trajetória, mas depois se desviam do seu alvo. Por causa das adversidades, obstáculos, desafios e problemas; muitos desistem de caminhar e abrem mão de seus sonhos, projetos e objetivos de vida. Na trajetória da vida, muitos casamentos são desfeitos, muitos sonhos são frustrados, muitos projetos profissionais são enterrados, ministérios destruídos e até a fé é renegada.

Milhares de pessoas se afastam da igreja, abandonam a Cristo e desistem da Fé, apresentando inúmeros motivos. Esquecem, no entanto, que a Bíblia revela que é necessário chegar até o fim:
Tu porém, vai até o fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias (Daniel, 12.13).
Sê fiel até a morte, para receber a coroa da vida (Ap.2.10).
Mas aquele que perseverar até o fim será salvo (Mateus, 24.14).

CONCLUSÃO:
Você não precisa se sentir frustrado e pensar que o melhor da sua vida já passou.
Na história secular muitos foram bem sucedidos depois dos 60 anos de idade.
Roberto marinho começou a rede globo quando tinha 65 anos de idade.
A grande descoberta de Galileu aconteceu quando ele tinha 73 anos de idade.
Nelson Mandela sai da cadeia com mais de 60 anos de idade e foi presidente do seu pais.
Na história sagrada também não foi diferente:
Abraão quando recebeu o chamado de Deus para ser o pai dos hebreus tinha 75 anos de idade.
Moisés quando foi escolhido por Deus para ser o libertador de Israel tinha 80 anos de idade.
Calebe estava com 85 anos de idade e conquistou as montanhas infestadas de gigantes para Deus.
Pare e pense, pois, ainda da tempo de você realizar seus projetos.
Você não sabe realmente qual será o seu futuro, continue semeando com boas ações hoje, o que você vai colher amanhã. Porque para Deus, nada é impossível (Lc.1.37).
*O seu começo pode ter sido pequeno, mas o teu fim será em extremo grandioso*.

sábado, 5 de setembro de 2015

A ÚLTIMA TROMBETA.

Eis que eu vos declaro um mistério: nem todos dormiremos, mas certamente, todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porquanto a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados (I Coríntios, 15.51,52). 

Trombeta na bíblia é sinal de alerta, de convocação, de reunião, de ajuntamento.
Por que ela é chamada de "última trombeta"?
Porque então a dispensação da graça chegará ao fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma "trombeta" e terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"? Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho "repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo, a frase: "Porque de vós soou a palavra do Senhor..." (I Ts.1.8), significa dizer: "porque vocês trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito: "Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo."
A trombeta do Evangelho conclamando para a salvação em Jesus Cristo, está ressoando há mais de dois mil anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a dispensação da graça chegará ao fim e a Igreja terá concluída a sua missão, e será chamada para subir à casa do Pai. 
 
A TROMBETA NO ANTIGO TESTAMENTO.

No Antigo Testamento, o tocar das trombetas tinha uma linguagem objetiva; para cada toque uma mensagem.
No livro de Números 10.1-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas de prata que eram tocadas em certas ocasiões.
A ordem de Deus dizia: "Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais" (Nm.10.2). Portanto, estas trombetas de prata eram tocadas para convocar, chamar, juntar e reunir, e por outro lado para levantar do acampamento e partir. Isto também está relacionado com a igreja, que foi chamada e convocada a pregar o Evangelho, e em breve vai partir ao encontro do Senhor Jesus Cristo.

É interessante verificar que essas trombetas eram confeccionadas de prata. A prata é símbolo da nossa redenção (salvação). O siclo de prata do resgate [salvação] (Êxodo, 30.12,13). Esses siclos eram dados como pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa salvação na cruz.
 


O QUE ACONTECERÁ QUANDO A ÚLTIMA TROMBETA TOCAR?

Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor; que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (I Ts.4.15-17).

Em que será que pensaram os tessalonicenses, que em grande parte eram judeus, quando Paulo escreveu sobre a trombeta? O livro de Apocalipse ainda não havia sido escrito, portanto eles ainda não sabiam nada sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente eles pensaram na trombeta da salvação de Números 10.1-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas de prata que eram tocadas em certas ocasiões. 
É muito interessante observar o que Paulo detalhou: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu... com a trombeta de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na Sua mão. Ele mesmo chamará os seus para Casa do Pai. Ele mesmo dará a ordem e o sinal para a retirada da Sua Igreja.
Isso também é o mais provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta de Deus", e Jesus Cristo é Deus. Por que não seria o Salvador que haveria de chamar os seus salvos? Detalhe, no Antigo Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar as trombetas. Jesus Cristo é o nosso Sumo Sacerdote. 

As sete trombetas de juízo do Apocalipse capítulos 8 ao 11, são empunhadas e tocadas por anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete trombetas de juízo no livro de apocalipse.
Depois que a última trombeta tocar e a igreja for arrebatada começará a grande tribulação e será iniciada o toque das sete trombetas do juízo de Deus.

Quando a última trombeta tocar acontecerá três fatos:
- Os mortos em Cristo ressuscitarão.
- Os crentes fieis serão arrebatados.
- Haverá lamentação e clamor na terra.

Maranata! Que estejamos preparados para ouvir o som da última trombeta, pois em breve ela vai soar, e o Senhor Jesus Cristo, virá arrebatar a sua igreja. Amém!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

MARAVILHOSA GRAÇA.

Porque a Graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século, sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tito, 2.11-13).

A graça de Deus é um dos seus atributos mais conhecido. A palavra graça na bíblia é abrangente e multiforme. Segundo os estudiosos da bíblia esta palavra "GRAÇA", aparece cerca de 323 vezes no texto sagrado. Ela é maravilhosa porque é o favor pessoal de Deus, que traz prazer e felicidade ao coração daquele que a recebe. Ela é a providência Divina a toda a miséria e necessidade humana. A graça é o gentil e imerecido favor de Deus, que se inclina sem cessar para socorrer, abençoar e proteger a humanidade pobre e desvalida.
Paulo, o maior teólogo de todos os tempos, faz menção a Jesus Cristo como a fonte da Graça.
Graça é uma das palavras mais repetida pelo apóstolo Paulo em suas epístolas, por isso ele é conhecido como o apóstolo da Graça.
Graça não aparece em nenhum sermão de Jesus. 
Jesus viveu a Graça e a transmitiu o tempo todo. Ele é a própria Graça.
Graça no grego é “CHÁRIS”.
Graça nas Escrituras hebraicas CHEN, que significa “inclinar-se, abaixa-se ou agachar-se.”
Outra palavra encontrada no Antigo Testamento que traduz graça é HESED, traduzida como misericórdia, bondade, benignidade, fidelidade, aliança.
Graça, no conceito de Paulo, é Deus se inclinando à humanidade afogada no abismo do pecado. 
MARAVILHOSA GRAÇA.
Mais do que merecemos.
Maior do que imaginamos.
Melhor do que as riquezas terrena.

"Amazing Grace" ou "Graça Maravilhosa"
O hino cristão Amazing Grace, é uma das melodias mais lindas da música cristã. A letra é inspirada na vida de um arrependido que entregou sua vida a Cristo, o seu nome é John Newton que viveu de 1725 a 1807.

O Inglês John Newton compositor da canção Amazing Grace, nasceu em Londres, e foi um Capitão de Navio que trazia escravos da África . Sua conversão ao evangelho foi em 1748, em uma severa tempestade, onde quase que seu Navio afundou, ele orou para Deus o livrar, depois de ter escapado com vida, converte-se ao cristianismo, desde então parou de beber e jogar jogos de azar , e tempos depois deixou de ser capitão do navio para se dedicar ao estudo da Bíblia. O autor de uma das canções cristã mais conhecidas do mundo, foi pastor da igreja Anglicana e compositor de muitos hinos.

Newton viria a ser um entusiasta discípulo de George Whitefield e conheceria John Wesley. Tornou-se pastor. Tornou-se amigo do poeta William Cowper. Juntos trabalharam nos cultos semanais, em reuniões de oração e na produção de um novo hino para cada culto da comunidade. Escreveu Amazing Grace, em Dezembro de 1772, apresentando-o à sua congregação no culto do dia 1 de Janeiro de 1773.

Amazing Grace também se tornou um ícone na cultura americana que tem sido usado para uma variedade de finalidades seculares e campanhas de marketing, colocando-o em perigo de se tornar um clichê.
Esta música tornou-se o hino clássico mais cantado nos Estados Unidos, após a morte de John Newton muitos cantores renomados cantaram esta canção.
De todas as versões gravadas ao longo dos anos, inclui também as versões de artistas como Elvis presley, Aretha Franklin, Willie Nelson, Rod Stewart, Sara Brightman, Celtic Woman. Ao todo, são cerca de 3,000 versões até hoje.

AS QUATRO DIMENSÕES DA GRAÇA.

A GRAÇA É SALVADORA.

Porque a Graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tito, 2.11).     
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (Ef.2.8).
Graça é favor imerecido. 
O homem sem Deus está morto em seus delitos e pecados, mas a GRAÇA de Deus é capaz de lhe perdoar e lhe conceder a vida eterna.
Jesus, sendo o justo Filho de Deus, humilhou-se como servo obediente, descendo ao lugar mais inferior da humanidade, o lugar do pecador e o lugar do condenado, para redimir a humanidade perdida. 
A salvação oferecida por Jesus não é mérito humano, mas resultado da graça Divina.
Permita que essa maravilhosa GRAÇA lhe alcance e desfrute da bênção da salvação. 

A GRAÇA É JUSTIFICADORA.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Romanos, 3.23,24).
A graça nos justifica porque ele nos isenta de toda culpa. Jesus, a Graça de Deus revelada pagou a nossa dívida na cruz do calvário, anulando a cédula (lei) que era contra nós nas suas ordenanças, e cravando-a na cruz (Cl.2.14). Estávamos sentados no banco de réu, prestes a sermos condenados, mas Jesus nosso advogado assumiu a nossa culpa e cancelou todos os nossos delitos e pecados, e nos declarou justos e justificados diante de Deus. Somos justificados pela Graça, Ele (Jesus), é a nossa justiça.

A GRAÇA É RICA.

E nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus (Efésios, 2.6,7).
As riquezas da GRAÇA é imensurável, abundante e inesgotável. 
A graça é para todos, ela é uma fonte inesgotável, por isso é que essa graça é rica. Ela é rica em perdão, em reconciliação, em justificação, em regeneração e finalmente em glorificação.

A GRAÇA É SOBERANA.

Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça (Romanos, 5.20).
Isto significa dizer que, a graça tem uma abrangência universal, quanto mais o pecado se multiplica mais eficaz e superior é a graça.
A soberania da graça implica em dizer que ela alcança, supera e cobre os pecados do mais vil pecador.
A graça é soberana porque ele é suficiente para reconciliar o homem com Deus.
Sem a graça de Deus o homem é pobre, cego e miserável. Mas, com a graça, ele é o mais rico e feliz, possuidor de um tesouro incalculável.
A graça não é seletiva, ela abrange a todos.
Receba a maravilhosa graça de Deus, e viva debaixo desta graça, agora e sempre. Amém! 

sábado, 29 de agosto de 2015

ADORADOR POR EXCELÊNCIA.

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem (João, 4.23).

O Senhor Jesus, em seu clássico diálogo com a mulher samaritana, declara: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Adorar não é simplesmente cantar hinos, entoar canções, gesticular ou gritar em alta voz. A palavra adoração significa, ação de adorar, demonstração de afeto, respeito, submissão, devoção sincera a Divindade. Então adore a Deus com sua vida, com seu atos, com suas palavras e de todo o seu coração. Passe pela casa do oleiro para que ele Transforme a sua vida. Adoração é comunhão, é devoção sincera a Deus e reconhecimento da sua soberania. Você foi feito para adorar. Você é geração eleita, sacerdócio real, nação santa, você faz parte da geração de adoradores. Adore a Deus, seja um adorador por excelência.

JUDEUS VERSUS SAMARITANOS.

No contexto histórico da nação de Israel havia uma rivalidade entre judeus e samaritanos.
Por mais de seiscentos anos os judeus da Judéia, e, mais tarde, também os da Galiléia, mantiveram uma inimizade em relação aos samaritanos. Esse sentimento prejudicial, entre os judeus e os samaritanos, surgira da seguinte maneira: Cerca de setecentos anos a.C., Sargon, rei da Assíria, ao subjugar uma revolta na Palestina Central, levara consigo em cativeiro mais de vinte e cinco mil judeus do reino do norte de Israel e instalou no lugar deles um número quase igual de descendentes de cutitas, de sefarvitas e de hamatitas. Mais tarde, Assurbanipal enviou ainda outras colônias para residirem em Samaria. A inimizade religiosa entre os judeus e os samaritanos data do retorno dos judeus, em cativeiro na Babilônia, quando os samaritanos trabalharam para impedir a reconstrução de Jerusalém. Mais tarde eles ofenderam os judeus quando estenderam uma ajuda amigável aos exércitos de Alexandre Magno. Em retribuição à amizade deles, Alexandre deu aos samaritanos a permissão para construírem um templo no monte Gerizim, onde eles adoravam Yavé e os seus deuses tribais e ofereciam sacrifícios muito semelhantes aos da ordem dos serviços dos templos de Jerusalém. E eles continuaram com esse culto, ao menos até a época dos macabeus, quando João Hircano destruiu o templo deles no monte Gerizim. 

Motivos adicionais de animosidade entre os israelitas e os samaritanos foram os seguintes:

Os judeus, após o seu retorno da Babilônia, começaram a reconstruir o seu templo. Enquanto Neemias estava envolvido na construção dos muros de Jerusalém, os samaritanos vigorosamente tentaram atrapalhar esse empreendimento (Neemias, 6.1-14).

Os samaritanos construíram para si mesmo um templo no "monte Garizim," o qual os samaritanos insistiram que foi designado por Moisés como o lugar onde a nação deve adorar. Sambalate, o líder dos samaritanos, estabeleceu seu genro, Manassés, como sumo sacerdote. A religião idólatra dos samaritanos foi assim perpetuada.

Samaria tornou-se um lugar de refúgio para todos os foragidos da Judeia (Josué, 20.7; 21.21). Os samaritanos de bom grado receberam criminosos e refugiados judeus. Os infratores das leis judaicas e aqueles que tinham sido excomungados encontraram segurança para si próprios em Samaria, aumentando o ódio que existia entre as duas nações.

Os samaritanos aceitavam apenas os cinco livros de Moisés e rejeitaram os escritos dos profetas e todas as tradições judaicas.
 

Essas causas deram origem a uma diferença irreconciliável entre eles, de modo que os judeus consideravam os samaritanos como os piores da raça humana (João, 8.48) e não tinham quaisquer interações com eles (João, 4.9). Apesar do ódio entre os judeus e os samaritanos, Jesus quebrou as barreiras entre eles, pregando o evangelho da paz para os samaritanos (João, 4.6-26); os apóstolos mais tarde seguiram o Seu exemplo (Atos, 8.25) .

AS MARCAS DE UM VERDADEIRO ADORADOR:

ELE ADORA A DEUS EM ESPÍRITO E EM VERDADE.

A mulher samaritana em seu diálogo com Jesus, ela questiona Jesus, dizendo: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Jesus lhe responde dizendo: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (João, 4.20-24). Adorar ao Pai em espírito e em verdade significa adorar a Deus sem limites, independente de lugares ou circunstâncias. Foi basicamente isso que Jesus quis dizer à mulher samaritana.
O verdadeiro adorador adora a Deus em todos os lugares, ele é um adorador ambulante.  

ELE ADORA A DEUS EM TODO O TEMPO. 

Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca (Sl.34.1).
O verdadeiro adorador adora a Deus em todo tempo. No tempo de bonança e prosperidade ele adora; no tempo da crise, na adversidade, quando há escassez, ele também adora.
A postura de fé diante da crise de um verdadeiro adorador é semelhante a do profeta Habacuque, ele diz:
Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação (Hc.3.17,18).

ELE OFERECE A DEUS SACRIFÍCIO DE LOUVOR.

Portanto, ofereçamos sempre, por Ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome (Hebreus, 13.15).  
Sacrifício é oferta, louvor é exaltação a Deus; portanto, devemos ofertar a Deus o que temos de melhor e louva-lo pela sua grandeza. 
Sacrifício de louvor, significa louvar a Deus com nossos lábios em forma de cântico, em atitude de adoração, glorificando e propagando seu nome como Senhor e Salvador da nossa vida. 
Oferecer a Deus sacrifício de louvor, também significa, oferecer a Deus a nossa vida para o seu serviço, ser servo; viver de forma irrepreensível, uma vida abnegada que agrade ao SENHOR, de maneira que glorifique o nome de Deus.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

APRENDENDO NO DESERTO.

E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe (Êxodo, 3.1).

Deserto, lugar de sequidão, lugar inóspito, lugar desfavorável à vida. Todavia o deserto de Deus é um bom lugar para aprendermos. Deserto de Deus: Lugar de isolamento, lugar de solidão, lugar de aprendizado, lugar de estar a sós com Deus. No deserto com Deus nós aprendemos muitas lições e passamos a ter muitas experiências que em outros lugares jamais teríamos. No deserto o nosso ego é desfeito, o nosso caráter é mudado e a nossa vida é transformada. É melhor estar no deserto e no anonimato dentro da vontade de Deus, do que estar na mira dos holofotes e recebendo os aplausos da mídia, fora da vontade de Deus.

HOMENS QUE PASSARAM NO DESERTO E DEIXARAM SUAS MARCAS.

ABRAÃO.

Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia (Hebreus.11.8).
Abraão em obediência ao chamado de Deus, caminhou pelo deserto sem direção e deixou as marcas da obediência e fé em Deus, vindo a ser conhecido como amigo de Deus e pai da fé. 

ISAQUE.

Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa (Hb.11.9).
Seguindo o exemplo do seu pai Abraão, Isaque atravessou o deserto, dando continuidade ao plano de Deus para que uma nação fosse formada através da sua descendência. 

JACÓ.

Jacó, com fama de enganador, suplantador e trapaceiro, passou pelo deserto de Deus; ele teve a sua vida transformada e o seu nome mudado para Israel. A vida de Jacó foi marcada por Deus, e Jacó deixou sua marca na história.

MOISÉS.

Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito, porque tinha em vista a recompensa (Hb.11.24-26).
Moisés passou 40 anos no deserto, sendo treinado por Deus para ser o libertador de Israel. Moisés precisava aprender lições e ser moldado por Deus, muitas vezes é preciso passarmos pelo deserto para depois entendermos a vontade de Deus nas nossas vidas. Todos os planos de Moisés no Egito fracassaram, mas Deus tinha planos excelentes na sua vida, e o levantou como profeta, legislador e libertador de Israel.

ELIAS.

Elias era homem sujeito as mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto (Tg.5.17,18).
Elias o profeta do fogo, era homem de deserto, escolhido por Deus para restaurar o culto ao Deus vivo e Verdadeiro, e converter toda a nação de Israel. Elias deixou as suas marcas ao passar pelo deserto, ele teve um ministério profético recheado de milagres e proezas da parte de Deus. 

ELISEU.

Eliseu, o sucessor de Elias, conhecido como o profeta da porção dobrada, também passou pelo deserto e deixou a sua marca na história da nação de Israel.

JOÃO BATISTA.

O precursor de Cristo, conhecido como a voz que clama no deserto, foi o último profeta da antiga Aliança. Jesus testemunhou ao seu respeito, dizendo: O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? E então? O que fostes ver no deserto? Um homem vestido com roupas finas? De fato, os que usam roupas finas estão nos palácios reais. Mas, afinal, o que fostes ver? Um profeta? Sim, Eu vos afirmo. E mais do que um profeta! Este é aquele a respeito de quem está escrito: “Eis que Eu enviarei o meu mensageiro à frente da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de Ti”. Com toda a certeza vos afirmo: Entre os nascidos de mulher não se levantou ninguém maior do que João, o Batista; entretanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele. Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de violência se apoderam dele. Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João (Mt.11.7-13).

JESUS.

O próprio Jesus na sua condição humana também passou pelo deserto. Diz o texto sagrado: Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (Mt.4.1). Após jejuar quarenta dias e quarenta noites, Jesus travou uma batalha contra Satanás, no deserto. Jesus venceu o diabo no deserto, triunfou sobre ele na cruz e lhe derrotou por completo quando ressuscitou. Aleluia!

PAULO.

O apóstolo Paulo esteve no deserto da Arábia por alguns anos, onde recebeu as revelações de Deus. Ele nos testifica dizendo: Caros irmãos, quero que saibais que o Evangelho por mim ensinado não é de origem humana. Porquanto, não o recebi de pessoa alguma nem me foi doutrinado; ao contrário, eu o recebi diretamente de Jesus Cristo por revelação; pois já ouvistes como fora o meu procedimento no judaísmo, como persegui violentamente a Igreja de Deus, procurando destrui-la. E, no judaísmo, eu superava a maioria dos judeus da minha idade, e agia com extremo zelo em relação às tradições dos meus antepassados. Todavia, Deus me separou desde o ventre de minha mãe e me chamou por sua graça. Quando, então, foi do seu agrado, revelar o seu Filho em mim, para que eu o proclamasse entre os não-judeus, parti imediatamente e não pedi orientação a pessoa alguma. Nem mesmo subi a Jerusalém para me aconselhar com os que já eram apóstolos antes de mim, mas sem me deter, segui rapidamente para a Arábia e depois retornei a Damasco. Passados três anos, subi a Jerusalém a fim de conhecer Pedro pessoalmente, e estive com ele durante quinze dias. Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor. Sobre tudo quanto vos escrevo, afirmo diante de Deus que não há qualquer palavra mentirosa de minha parte. Em seguida, fui para as regiões da Síria e da Cilícia (Gálatas.1.11-21).

CONCLUSÃO:
Um dia você passará pelo deserto.
Deserto. Lugar de provação onde tudo é difícil. Estando no deserto vem a angustia, o medo, a necessidade, a solidão, a expectativa, as frustrações, os sonhos não realizados e a vontade de desistir. Quando estamos no monte de Deus, em lugar de destaque, temos muitos amigos. Mas, quando estamos no deserto, lugar de provação, somos abandonados e ficamos só. Porém, Deus não nos deixa, Ele está com você e vai fazer do seu deserto uma fonte de bênçãos.
Deserto:
Lugar de aprendizado (faculdade de Deus).
Lugar de mudança de caráter.
Lugar de provação.
Lugar de provisão.
Lugar de experiências profundas com Deus.
E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe (Ex.3.1).
Depois que você atravessar o deserto e chegar no monte de Deus, Deus irá se revelar e a história da sua vida vai mudar.