quarta-feira, 12 de outubro de 2016

DEUS TEM UMA PALAVRA PRA VOCÊ

O rei ficou só, assentado em sua cadeira real na sala de verão, no terraço. Eúde chegou bem perto dele e esclareceu: “Trago uma mensagem de Deus para ti, ó rei!” Imediatamente o rei se levantou do trono. Então, rapidamente, Eúde estendeu a mão esquerda, apanhou a espada de sua coxa direita e cravou-a na barriga do rei (Juízes, 3.20,21). ... Agora, pois, estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado (Atos, 10.33).

Ouvir uma boa palavra em tempos de crise, em momentos critico da nossa vida, quando muitas vezes nos encontramos em um beco sem saída é algo revigorante, é como balsamo na nossa alma. 
Deus sempre tem uma palavra certa no momento oportuno para nossa vida, Ele conhece as nossas necessidades e sabe de tudo a nosso respeito.
Quando nós abrimos nosso coração para receber a palavra de Deus e ouvir Deus falar, a história da nossa vida começa a mudar. Deus jamais negou a sua palavra, desde o princípio da criação Deus vem sempre falando com o homem. Dependendo de cada situação a palavra de Deus pode vir recheada de juízo, edificação ou consolação.
Você já ouviu muitas palavras por parte de várias pessoas, e até de pessoas influentes, talvez você até acreditou e confiou, mas foi decepcionado (a). Porém há um Deus que não nos decepciona, quando Ele fala a sua palavra é fiel e verdadeira. 
Existem pessoas que entram em desespero e vão em busca de uma palavra em tudo quanto é lugar, elas querem respostas para seus dilemas e soluções para os seus problemas. Buscam em toda parte, mas esquecem de consultar a bíblia, a palavra de Deus. Deus tem uma palavra para você, abra a bíblia e leia-a e Deus vai falar com você. Amém!

Quando Deus fala a sua palavra tem endereço certo, ela cumpri o seu propósito e não volta vazia. Assim está escrito: Como a chuva e a neve descem dos céus e não retornam para eles sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, a fim de que ela produza sementes para o semeador e pão para os que dele se alimentam, assim também acontece com a Palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas realizará toda a obra que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei (Isaías, 55.10,11).
Deus falou através do profeta Jeremias acerca da invasão do rei da Babilônia e que este levaria cativa a nação de Judá. Porém, muitos não acreditaram, inclusive o rei de Judá, que mandou prendê-lo. Passado dias o rei decidiu soltá-lo e ouvi-lo novamente. 
Então o rei mandou buscá-lo e Jeremias foi trazido ao palácio. E, secretamente, o rei lhe indagou: “Há alguma Palavra da parte do SENHOR?” Ao que imediatamente replicou Jeremias: “Há!” E, concluiu: “Eis que serás entregue nas mãos do rei da Babilônia!”(Jeremias, 37.17).
Deus quando fala a sua palavra não muda, ela é fiel aos propósitos de Deus.
Ouça a voz de Deus e obedeça, porque Deus tem pensamentos de paz e prosperidade a seu respeito.
Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração ( Jeremias, 29.11-13).
Descanse na palavra de Deus, Ele proverá todas as coisas, a última palavra é a de Deus, o resto são prognósticos falíveis. Amém!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

A GLÓRIA DA SEGUNDA CASA

Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos (Ageu, 2.6,7,9).
A glória da segunda casa (templo) não dizia respeito ao seu tamanho nem ao esplendor do material usado na sua construção. Até porque, em comparação com o primeiro templo, o segundo foi inferior, a ponto de despertar um sentimento de tristeza e choro nos anciãos que viram o que fora construído por Salomão. A glória da segunda casa estava ligada à vinda do Messias, Jesus Cristo, o verdadeiro templo de Deus e a real manifestação da sua glória.

Agora vamos estudar com mais profundidade a profecia dita por Ageu, profeta da reconstrução. O capítulo 2 do livro de Ageu versículos de 1 ao 9 tem a ver com a reconstrução do templo de Jerusalém.

Os Judeus tiveram alguns templos. O mais famoso foi aquele construído nos dias do rei Salomão e destruído por Nabucodonosor, quando invadiu Jerusalém. O segundo templo foi erguido pelo governador Zorobabel, nos tempos de Ageu, e ficou conhecido como “o templo de Zorobabel”. Já o terceiro foi chamado de o “templo de Herodes”.
Vamos conhecer um pouco da história de cada templo? O de Salomão foi o mais famoso. Ele começou a ser planejado por Davi, pai de Salomão. Coube a Davi preparar todos os materiais para essa obra. Entre outras coisas estavam cem mil talentos de ouro e um milhão de talentos de prata (I Crônicas 22:14).
Para que você possa avaliar o tamanho e o valor de tudo isso quero atualizar em medidas de nossos dias (um talento, equivale a 28,38 kg. a 30,27 kg). Somente em ouro foi utilizado o equivalente a três mil e vinte e sete quilos; já de prata, foi o equivalente a 30 mil e 279 quilos. O luxo desse templo foi algo incomparável, na época.
Quando este templo foi dedicado ao Senhor, a glória de Deus tomou conta dele (II Crônicas, 7.1-3). “A construção do templo iniciou no quarto ano do reinado de Salomão (I Reis 6:1)” (Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol.6, p. 429).
“O templo construído por Salomão chegou ao fim por ocasião do reinado de Zedequias. Ele rebelou-se contra Nabucodonosor. No revide babilônico, a cidade de Jerusalém caiu, em 586 AC. Zedequias tentou fugir, sob a escuridão da noite, mas acabou sendo capturado pelas tropas inimigas. O templo e a cidade foram incendiados. Dessa maneira acabaram os trezentos e oitenta anos de história deste templo” (Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol.6 p. 434).

O segundo templo mencionado é o de Zorobabel. Este foi construído nos dias do profeta Ageu. Foi uma construção muito inferior a de Salomão. Ciro, rei da Pérsia, quando conquistou Babilônia, ordenou que os Judeus voltassem para a Palestina e deu condições para que a cidade e o templo fossem reedificados. “De acordo com o decreto de Ciro, o templo de Jerusalém deveria ser reconstruído com trinta metros de largura e trinta metros de altura… O templo de Zorobabel tornou-se conhecido como o segundo templo, e continuou servindo até o ano 20 AC, mais ou menos. Portanto perdurou mais de cem anos que o primeiro” (Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia vol.6, p. 436).
Essa construção, nos dias do rei Herodes, sofreu reformas e alterações. Por economia de tempo, não vou mencioná-las, mas acabou ficando um templo majestoso e imponente. Ele foi reconstruído com pedras calcárias brancas que, ao serem polidas, davam uma aparência extraordinária. Este templo era o orgulho dos Judeus nos dias de Cristo.
Creio que agora já temos as informações necessárias para compreendermos a profecia de Ageu. Nos dias do profeta, o povo estava mais preocupado em cuidar dos seus interesses, do que dos de Deus.
Quando o segundo templo começou a ser reconstruído, foram vistas duas reações bem distintas. Os mais velhos choravam de tristeza, e os mais jovens, gritavam de alegria (Esdras 3:12). Os mais velhos viam um templo bem menor do que o primeiro, e os mais jovens estavam felizes, porque um templo estava sendo finalmente construído.
A inferioridade do templo era motivo de desânimo para os mais velhos. E o pior é que os mais jovens estavam sendo afetados grandemente pelas criticas e murmurações dos idosos. Os mais velhos estavam mais preocupados com a glória do templo, do que com as bênçãos espirituais que o templo podia proporcionar.
Na profecia de Ageu, este templo receberia o Desejado de todas as Nações. Quando Ele viesse as nações seriam abaladas, a terra iria tremer. Era para isto que o povo nos dias de Ageu deveria olhar. Os olhos deveriam estar direcionados um pouco mais para frente. Esse templo seria muito mais famoso do que o de Salomão. Nos dias de Salomão apenas uma glória encheu o templo, mas na segunda construção, que o profeta procurava entusiasmar o povo para erguer, receberia o próprio Filho de Deus. E assim foi.

“Encherei de glória esta casa”, era a promessa de Deus a um povo desanimado. Para os Judeus o que dava a glória era o ouro e a prata que havia em abundância no templo de Salomão, mas para Deus o que iria frequentar o segundo templo, era muito superior a prata e o ouro. O que iria frequentar o templo era o Dono da prata e do ouro de todo o mundo e a sua glória maior e mais elevada do que a glória da primeira casa.

CONCLUSÃO:
Amigo, o que é que tem valor para você? É a prata ou o ouro? Ou é a pessoa de Cristo? Os judeus daquela época tiveram essa grande dificuldade pela frente. E hoje a história com facilidade é repetida. Pela prata e ouro, as pessoas dedicam muito de seu tempo e gastam suas energias, porque para eles é isto que tem grande valor, e bem poucos veem valor na pessoa de Jesus Cristo.
Que Deus nos ajude a ver mais valor – muito mais valor – na pessoa de Jesus Cristo.
Creia no Senhor e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará. Amém!

domingo, 9 de outubro de 2016

LUTAS E VITÓRIAS

Bendito seja o SENHOR, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra (Salmos, 144.1).

Viver é um desafio, a luta pela vida começa deste o ventre da nossa mãe. No útero materno é travada uma guerra, são milhões de espermatozoides na disputa pela vida e só um consegue vencer e sobreviver.
A nossa vida é pontilhada de desafios e precisamos lutar a cada dia para vencê-los. Todos os dias enfrentamos uma luta, cada dia que passa é mais uma batalha ganha. É impossível termos vitória se não houver luta. Um guerreiro vai à luta, os covardes desistem e só os perseverantes são vencedores. É preciso lutar pelos nossos objetivos, se não lutamos não temos vitória e se não vamos a luta não vale a pena viver.
Muitas vezes temos que pagar um preço muito alto para sabermos valorizar aquilo que conquistamos. Nada vem fácil, e o que vem não tem valor. Deus nunca nos dá as coisas com facilidades, sempre tem uma luta, uma prova, um obstáculo. Ele prometeu ao seu povo, a nação de Israel, que eles iriam habitar em uma terra boa que mana leite e mel. Porém, eles teriam que lutar, expulsando os inimigos para conquistar a terra.
O problema é quando as pessoas se acomodam, não movem uma palha e pensar que Deus vai fazer tudo por elas. Temos que ir à luta, devemos fazer a nossa parte e Deus fará por nós aquilo que não podemos.

Não desista, não desanime, não jogue a toalha, não chute o balde, não quebre o pau da barraca; Deus está contigo Ele vai te ajudar e você vencerá mais uma vez. Está escrito: Não temas, porque estou contigo; não te assustes, porque sou o teu Deus; Eu te fortaleço, ajudo e sustento com a mão direita da minha justiça.
“Todos os que se revoltam contra ti serão humilhados e frustrados; serão reduzidos a nada; e os que se colocam contra ti perecerão.
Ainda que busques os que lutam contra ti, não os encontrarás; e os que guerreiam contigo serão reduzidos a nada e perecerão.
Porque Eu, o SENHOR teu Deus, te seguro pela mão direita e te declaro: Não temas, Eu te ajudo (Isaías, 41.10-13) 
Jesus disse: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João, 16.33). 
Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! (Mateus , 28.20).
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo (I Co.15.57).
Em Cristo somos mais que vencedores. Amém!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

SER DISCÍPULO DE JESUS

Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos (João, 8.31).

JESUS o Mestre por excelência, quando iniciou seu ministério a sua preocupação principal foi fazer discípulos, para que estes dessem continuidade a sua obra ministerial. No começo Ele escolheu apenas doze aos quais deu o nome de apóstolos, em seguida convocou mais setenta, que em continuidade multiplicou-se em milhões. Hoje nós temos no mundo todo quase dois bilhões de seguidores de Jesus.
Todavia, devemos entender que existe uma diferença entre ser seguidor e ser discípulo. O seguidor é aquele que simplesmente segue, é um grande admirador do mestre, mas ele não tem nenhum compromisso, ele não está comprometido com os ensinamentos do mestre. Ou seja, ele é um falso discípulo. O discípulo verdadeiro ele não apenas segue, mas está comprometido com o mestre e com os seus ensinamentos; ele se esforça para andar nos passos de seu mestre, procurando cada vez mais imitá-lo.
Em última analise, ser discípulo de Jesus implica em viver uma vida de renúncias totalmente voltada para o Reino de Deus, e se possível até morrer pela causa do Mestre.

AS QUALIDADES DOS DISCÍPULOS DE JESUS:

VIVE UMA VIDA DE RENUNCIAS.

E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me (Lc.9.23).
Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo (Lc.14.33).

Estamos vivendo uma época em que muitos estão se dizendo seguidores de Cristo, discípulos de Jesus; mas na prática as suas atitudes, o seu comportamento e as suas obras não correspondem a vida de um verdadeiro discípulo de Jesus. Muitos entram no evangelho, mas o evangelho não entra neles; vivem um evangelho sem compromisso e sem renuncia. Querem viver um evangelho de facilidades, visando sempre prosperidades materiais e trocando o evangelho da cruz de Cristo, pelo evangelho de um Jesus capitalista.
A verdade é que muitos não querem viver uma vida de renuncias, mas os verdadeiros discípulos de Jesus já renunciou tudo que desagrada ao seu mestre.

VIVE NA PRÁTICA DA PALAVRA DE DEUS.

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos (Jo.8.31).
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt.7.24).

Na época de Jesus, muitos o seguia, uns por curiosidade, outros por interesse, outros para observá-lo para querer pegá-lo e contradição. A bem da verdade é que alguns criam nele, escutavam as suas pregações e ensinos, porém não praticavam e nem permaneciam nos seus ensinamentos. Hoje não é diferente, muitos dizem que crer em Jesus, lê a bíblia, são simpatizante do evangelho, outros até frequentam a igreja; mas não praticam a palavra de Deus. O verdadeiro discípulo ele permanece na palavra de Deus e pratica a mesma.

VIVE NA PRÁTICA DO AMOR.

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (Jo.13.35).
O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros (Rm.12.9,10).

Um verdadeiro discípulo de Jesus, ele não deve viver em desunião, nem fazendo guerra por causa de rótulo de denominação de igreja. Ele respeita as diferenças, e procura viver em paz com todos. O que vai credenciar e identificar um verdadeiro discípulo de Jesus, não a sua forma de se vestir, ou os seus usos e costumes e sim o amor. É preciso que o amor se manifeste através de atitudes e não só de palavras fingidas. Jesus ainda continua dizendo: Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (João, 13.35).  

VIVE UMA VIDA FRUTÍFERA.

Nisto é glorificado meu pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos (Jo.15.8).
Não me escolheste vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao pai ele vos conceda (Jo.15.16).

A vontade de Deus é que os seus filhos vivam uma vida frutífera, e nunca deixem de dá frutos. Na verdade o que identifica o verdadeiro cristão, os discípulos de Jesus; não são os dons, e sim os frutos. Para que esse fruto seja permanente é preciso estar ligado na videira verdadeira que é Jesus. O verdadeiro discípulo ele não só dá fruto no tempo de muita alegria e abundância, mas mesmo na adversidade e no tempo de sequidão, ele permanece dando fruto. A palavra de Deus nos diz, no livro de Jeremias capítulo17. vers.7,8:
Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se fadiga nem deixa de dar fruto. 

Que nós os crentes em Jesus, possamos permanecer dando frutos para a glória de Deus. Só assim seremos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Jesus. Amém!

SÃO PARECIDOS COM JESUS.

Em Antioquia, foram os discípulos pela primeira vez, chamados cristãos (Atos,11.26).

Ser discípulo de Jesus é ser parecido com Ele. Será que as pessoas veem em nossas atitudes o caráter de Cristo? Será que nossas ações e o nosso testemunho de vida são parecidos com Cristo? Os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristão na cidade de Antioquia pelo fato de serem reconhecidos como seguidores de Cristo. Hoje muitos cristãos dizem ser discípulos de Jesus, mas as suas atitudes não correspondem a postura de um verdadeiro discípulo de Jesus. Ser discípulo de Jesus implica em ser parecido com Ele nas ações, atitudes e caráter. É fácil? Não é fácil, porém não é impossível. Está escrito: Aquele que diz que está Nele também deve andar como Ele andou (I João, 2.6). Paulo diz: Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (II Timóteo, 2.19). Amém!

domingo, 2 de outubro de 2016

ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Porquanto, Deus nos elegeu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. E, em seu amor, nos predestinou para sermos adotados como filhos, por intermédio de Jesus Cristo, segundo a benevolência da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos outorgou gratuitamente no Amado (Efésios, 1.3-6).

A eleição Divina é um conceito teológico sempre presente nas cartas paulinas (Rm.8.28-30; Cl.3.12; I Ts.1.4; II Ts.2.13; Tt.1.1). Paulo por repetidas vezes escreve sobre este tema, por entender que Deus na sua soberania já havia determinado em Cristo a nossa eleição. Deus nos elegeu por meio de sua determinação soberana, na qual Ele nos deu sua graça salvadora sem considerar quaisquer possíveis méritos e deméritos nas pessoas escolhidas. Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador (Tito, 3.5,6). Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie (Efésios, 2.8,9). 
Todos nós fomos eleitos e predestinados em Cristo. Cristo é a ancora da nossa salvação pelo qual estamos seguros. Sem Cristo não existe eleição, a arca da nossa salvação é Cristo. Enquanto estivermos abordo no barco da salvação que é Cristo, estamos indo em direção ao porto seguro da nossa salvação. 
Fomos eleitos e predestinados Nele (em Cristo Jesus).

A eleição é uma doutrina misteriosa, mas maravilhosa; é uma doutrina que, embora não deixe espaço para o orgulho e vaidade, é porém uma grande bênção para o homem, pois garante a salvação de cada um dos eleitos de Deus. Alguns repudiam a doutrina da eleição, dizendo que mostra ser respeitadora de homens, mas deixa alguns sem esperança de salvação. A verdade é que ninguém pode saber se ele pertence aos eleitos ou não eleitos, exceto crendo ou então morrendo sem arrependimento, o que coloca a questão toda no nível da fé ou falta de fé do indivíduo. Observe o que Jesus diz acerca disso: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6:37). Aí aprendemos: (1) Que só aqueles que foram dados a Cristo no pacto da redenção virão a Ele. Isso se refere, é claro, à eleição. (2) Todos aqueles que foram assim dados virão a Cristo. A salvação de todos os eleitos é assegurada pelo chamado eficaz e a atração deles. Essa é graça eficaz ou irresistível. (3) Que embora essas coisas sejam gloriosamente assim, há porém também a esperança para todos os que se achegam a Cristo em fé serão por Ele recebidos. Assim, enfatiza-se a responsabilidade humana, de modo que ninguém pode culpar a Deus por qualquer homem que se perde. Já que ele não pode saber de antemão acerca de sua não eleição, e já que se oferece a promessa de aceitação a todos os que se achegam, o homem perdido se perde exclusivamente por causa de sua própria incredulidade da promessa de Deus, por não aceitarem o plano da salvação.

Ninguém tem a garantia de sua eleição, exceto ao se submeter ao chamado do evangelho e se arrepender de seus pecados e confiar na obra expiatória do Senhor Jesus Cristo, pois essas coisas são as primeiras evidências da eleição de alguém, como está escrito: “… e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna” (Atos 13:48).

Temos de nos lembrar de que a eleição é totalmente de Deus, que foi realizada na eternidade passada, que é para a salvação, e que inclui todos os meios necessários para cumprir a salvação, como está escrito: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses, 2:13,14). 
Não resta assim nenhum espaço para o louvor do homem e suas obras ou atitudes, mas toda a glória é devida a Deus.

Se nos perguntassem o motivo por que temos de pregar o evangelho se Deus escolheu os homens para a salvação, deixamos Paulo responder: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses 2:13-14). Se nos perguntassem de modo faccioso o motivo por que então não pregamos somente aos eleitos, respondemos primeiramente que não podemos saber antecipadamente quem são eles, a não ser pela reação deles ao evangelho, mas ainda que pudéssemos saber antecipadamente quem são eles, isso em nada nos aliviaria do dever de “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). Quantos eleitos há, e quem são, de modo algum afeta nossa responsabilidade de proclamar fielmente a todo o mundo o evangelho da graça salvadora de Deus; é responsabilidade de Deus chamá-los através do evangelho que pregamos. O evangelho tem um de dois resultados quando é pregado: justificação ou juízo; assim, Paulo diz: “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?” (2 Coríntios 2:15-16). A pregação do evangelho torna mais ainda os homens responsáveis de prestar contas a Deus por sua incredulidade e rejeição.

Portanto, devemos crer e fazer valer a nossa eleição em Cristo, na sua obra redentora na cruz, fazendo cada vez mais firme a nossa salvação pela sua graça. Amém!  

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

SOCORRO E PROTEÇÃO DE DEUS NO SALMO 121.

Elevo os olhos para os montes; de onde me virá o socorro?
O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não cochilará nem dormirá o guarda de Israel.
O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite.
O SENHOR te guardará de todo o mal; Ele guardará a tua alma.
O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre (Salmos, 121.1-8).

Os salmos 120 a 134 formam uma espécie de hinário muito apreciado, estes salmos são conhecidos como cânticos dos degraus ou cânticos de romagem ou peregrinação. São breves, mas de grande conteúdo teológico, recheados de ensinos e princípios bíblicos. Eles eram cantados durante as peregrinações que ocorriam durante o ano até a cidade Santa de Jerusalém, nas quais os fiéis adoradores chegavam cantando ao monte Sião, a Rocha de Israel (Isaías, 30.29).

MENSAGEM DO SALMO 121.

Este salmo começa com uma pergunta e termina com uma afirmativa.
O poeta deste salmo faz uma indagação diante dos seus problemas ou talvez de um momento crítico que ele estava atravessando. Ele questionar: Elevo os olhos para os montes; de onde me virá o socorro?
Ao ponto que ele mesmo responde: O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.
Ele reconhece que é preciso confiar em Deus. Seguindo o exemplo do salmista nós devemos também depositar toda a nossa confiança em Deus. Devemos acreditar que o nosso socorro vem do SENHOR, e nunca da parte do homem. Muitas vezes os nossos "amigos" não podem nos socorrer, os nossos parentes também não, os nossos conhecimentos e recursos financeiros também não são capazes de nos socorrer; então vem a pergunta: De onde me virá o socorro? O nosso socorro vem de Deus, que é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia (Salmos, 46.1).
O salmista usa uma metáfora ao se referir aos luzeiros cósmicos para revelar o cuidado e proteção ininterrupta de Deus; dia e noite para com os seus filhos.
O poeta compara Deus com um vigilante fiel que não dorme nem cochila; mas está sempre atento, guardando os nossos passos e não deixando vacilar nossos pés.
Neste salmo também está dito que o SENHOR nos servirá de sombra, para que possamos descansar Nele.
Em um mundo inseguro e cheio de violência, temos uma promessa de Deus neste salmo. Está escrito:
O SENHOR te guardará de todo o mal; Ele guardará a tua alma (vida).
O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre. Amém!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

CRISTÃOS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo (Atos, 13.52).

Ser um cristão cheio do Espírito Santo em pleno século XXI, se constitui um grande desafio para nossa geração. Nunca foi fácil para um cristão ser cheio do Espírito Santo.
O grande desafio deste século é ser cheio do Espírito Santo, e se manter cheio.
Ser cheio do Espírito Santo implica em esvazia-se de si e das coisas mundanas, e procurar viver para Deus sem reservas. Para ser cheio do Espírito Santo é preciso primeiro se esvaziar de tudo que é contrário a vontade de Deus.
Nem todos que dizem ter o Espírito Santo, são cheios do Espírito Santo. Ser cheio do Espírito Santo, não é simplesmente ser batizado com o Espírito Santo ou falar em línguas estranhas; também não é ter a experiência do novo nascimento ou ter um grande conhecimento teológico; é muito mais que isto.
Ser cheio do Espírito Santo é ter a capacidade dada pelo Espírito Santo de viver uma vida integra e fiel a palavra de Deus, mesmo em meio as lutas e adversidades da vida. É viver uma vida frutífera e demonstrar na sua vida diária a manifestação do fruto do Espírito. É ter a graça abundante de Deus em uma dinâmica poderosa para evangelizar, adorar, contribuir, dá testemunho e executar o serviço cristão em geral.
Por incrível que pareça, é raro se encontrar em pleno século XXI, crentes cheios do Espírito Santo.
Mais do que nunca, Deus está procurando pessoas que queiram enfrentar o desafio para serem cheias do Espírito Santo. É preciso coragem, determinação, renuncia e dependência total de Deus para ser cheio (a) do Espírito Santo.
Em um mundo onde impera o pecado, trazendo consigo a maldade, a violência, a imoralidade e a falta de amor, é preciso sermos cheios do Espírito Santo para vencermos as tentações e andarmos na contra mão do sistema mundano.
A fonte está jorrando, o azeite está sendo derramado é só mergulhar no rio do Espírito e viver uma vida plena na presença de Deus. Amém!

VIVER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO: Um privilégio de poucos.

Todo cristão comprometido com Deus deseja do fundo do coração ser cheio do Espírito Santo. Mas, para que isso aconteça é preciso esvaziar o coração de tudo o que nos afasta do Senhor. A palavra ‘esvaziar’ significa ‘tornar vazio, desocupar’. Isto é, devemos desocupar a nossa casa espiritual (coração) para dar lugar ao Espírito de Deus. Se estivermos cheios de orgulho, vontade própria, vaidade, raiva, murmuração etc, então o Espírito Santo não terá espaço para atuar em nossas vidas.
Se somos carnais não temos o Espírito. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito (Rm.8.5).
É por isso que poucos vivem cheios do Espírito Santo, pois não querem negar a si mesmos e ter uma vida de obediência. Devemos seguir o exemplo de Paulo que abriu mão dos seus títulos religiosos, status sociais e reconhecimento das pessoas, e negou a sua vida para viver os planos de Deus. Veja o que ele disse:
Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim (Gálatas 2:20).
Enquanto não morremos para o nosso eu, não poderemos experimentar uma vida cheia do Espírito Santo. A Bíblia diz que "a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam" (Gálatas 5:17).
É impossível alguém ser controlado pela carne e viver a plenitude do Espírito. Para sermos cheios do Espírito Santo precisamos crucificar as obras da carne e renovar nossa mente dia após dia com a Palavra de Deus (Rm.12.1,2). Não é algo fácil, pois requer renúncia, disciplina e perseverança, mas o resultado é maravilhoso! Quando estamos cheios do Espírito Santo, nós produzimos os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas, 5.22). Quando isto acontece, experimentamos a presença de Deus constantemente no nosso coração. Amém!