quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO.

E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem temia a Deus, nem respeitava homem algum. Havia também naquela mesma cidade uma certa viúva e ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte e me importune muito.
Disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para co eles?
Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça.
Quando, porém vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? (Lucas, 18.1-8).

Essa parábola é mencionada apenas no evangelho de Lucas. Nessa parábola, Jesus fala de uma viúva a quem havia sido negada a herança, mas devido a sua persistência, o iníquo juiz decide resolver a sua causa. Essa parábola nos ensina que a nossa perseverança desperta a ação da misericórdia de Deus quanto a realidade das nossas necessidades. 

AS TRÊS MENSAGENS DA PARÁBOLA:

A IMPORTÂNCIA DA PRATICA DA ORAÇÃO.

E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer ... (vers.1).
Jesus cita o termo orar, Ele fala sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer.
Jesus mostra que a oração é um recurso poderoso diante de Deus, e que não devemos deixar de orar. Muitas vezes, as nossas habilidades, os nossos conhecimentos e recursos, não são suficientes para resolver a nossa situação. É preciso orar, oração nunca é demais.
Quando oramos e entregamos as nossas causas a Deus, o juiz dos juízes, podemos descansar e esperar Dele a providência.  

A IMPORTÂNCIA DA PERSEVERANÇA.

... Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte e me importune muito (vers.4,5).
Essa parábola ensina sobre a necessidade de perseverança da nossa parte. A viúva dessa parábola teve o seu pedido atendido devido a sua perseverança, ela não desistiu diante de tantas negações e adiamentos que o juiz iníquo lhe fazia.
Assim deve ser a nossa atitude diante das adversidades e injustiças sofridas, a nossa persistência causará um incomodo diante da justiça dos homens, e Deus será favorável para nos beneficiar e  resolver a nossa causa.
Disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para co eles?
Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça (vers.6-8)

A ESCASSEZ DA FÉ.

Quando vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? (Lc.18.8).
Interessante é que Jesus termina o relato dessa parábola com uma pergunta.
Jesus já previa que os últimos dias seriam pontilhados de frieza espiritual e uma fé mecânica baseada em um falso evangelho de conveniências.
Jesus sabia que, devido a multiplicação da iniquidade o amor de muitos iria esfriar (Mt.24.12).
As pessoas estão a cada dia mais frias e materialistas. Muitos por se acharem autoconfiantes, não querem ser dependentes de Deus, não oram e nem tem paciência em esperar em Deus.
Muitos estão vivendo uma fé artificial, voltada para os seus próprios interesses e conveniências.
A fé genuína e verdadeira, voltada para obediência a Deus e submissão a sua palavra, está cada vez mais em extinção.
Infelizmente, devido ao grande avanço da ciência e a multiplicação da iniquidade, muitas pessoas estão ficando descrentes e céticas em relação a Deus, desprezando o Livro Sagrado e seguindo suas próprias filosofias de vida.
Em pleno século XXI, diante de toda realidade que estamos vivendo, a pergunta do Mestre continuar atual e soando aos nossos ouvidos: Quando vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? Pense nisso.

sábado, 29 de julho de 2017

UM MILAGRE QUE CONTRARIOU A CIÊNCIA DOS HOMENS.

Em outra ocasião, os discípulos dos profetas sugeriram a Eliseu: “Como vês, o lugar em que moramos, perto de ti, tornou-se pequeno demais para nós. Vamos até o Jordão e ali cada um de nós cortará um tronco a fim de podermos construir ali mesmo um local para reuniões”. E Eliseu aquiesceu dizendo: “Ide!” Então um deles o convidou: “Queiras vir com teus servos!” E ele respondeu: “Irei!” Assim foi com eles. Chegando ao Jordão, puseram-se a derrubar árvores. Entretanto, quando um deles estava cortando um tronco, o ferro do machado caiu nas águas do rio. E ele imediatamente gritou: “Ah! Meu senhor! Este machado fora tomado de empréstimo”. Ao que o homem de Deus indagou: “Onde caiu o machado?” e, imediatamente, outro servo lhe apontou o lugar. Então Eliseu cortou um galho e o jogou na direção indicada, fazendo o ferro do machado subir a tona e flutuar sobre as águas. Então disse ao servo: “Pega-o!” Ele estendeu o braço e tomou o machado nas mãos (II Reis, 6.1-7).

Os discípulos dos profetas também são mencionados em 4.38. Aqui ao que parece, Eliseu era o lider dessa comunidade. O lugar em eles habitavam era pequeno, pelo que eles sugeriram a Eliseu que fossem ao Jordão cortar madeira para ampliar o lugar. A pedido dos discípulos, Eliseu os acompanhou para os ajudar na execução do projeto. Enquanto cortavam árvores, um machado de um dos que cortavam, soltou-se do cabo e caiu na água. Para complicar a situação, o machado não pertencia ao trabalhador, era emprestado. O grito do homem: “Ah! Meu senhor! Este machado fora tomado de emprestado”. Demonstra o desespero, por não ter como paga-lo, já que o ferro era um metal caro naquela época. Ao ser chamado, Eliseu lançou um pedaço de pau na água e fez flutuar o ferro. Não há como explicar este acontecimento sem reconhecer o poder de Deus efetuado por meio do profeta. O Deus que criou a lei da gravidade, é também o Deus que quebra a lei e faz o machado flutuar acima das águas, contrariando a ciência dos homens.

LIÇÕES ANTES DE ACONTECER O MILAGRE:

PREOCUPAÇÃO.
E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face nos é estreito (vers.1).
Os discípulos de Eliseu se preocuparam com o espaço que estava pequeno e precisava ampliar para que todos se sentissem mais acomodados. Este tipo de preocupação é salutar, quando nós nos preocupamos com a obra de Deus, Ele providencia todas as coisas e cuida também de nós. 

COOPERAÇÃO.
Vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga ... (vers.2).
E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei (vers.3).
Não devemos fazer a obra sozinho, é preciso obreiros para nos ajudar, precisamos de pessoas para cooperar e nos ajudar a fazer a obra.
Aprendemos que, onde há cooperação e união, a bênção de Deus vem sobre todos. Leia, salmos 133.

PROSPERIDADE.
Façamo-nos ali um lugar para habitar ... (vers.2).
O lugar em eles habitavam era pequeno, pelo que eles sugeriram a Eliseu que fossem ao Jordão cortar madeira para ampliar o lugar. A tendência da obra é crescer e prosperar, e quando a obra de Deus prospera, nós prosperamos juntos. Não se desespere, espere em Deus, e aguarde o tempo da sua prosperidade.

TRABALHO.
E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira (vers.4).
Toda prosperidade requer trabalho, é impossível haver prosperidade sem trabalho. 
Deus está pronto para nos fazer prosperar, mas é preciso que haja esforço e trabalho da nossa parte.

ACIDENTE.
E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou: Ai! Meu senhor! Porque o machado era emprestado (vers.5).
Um machado de ferro, naqueles dias, era uma ferramenta muito cara, e esse pobre homem ficou aflito ao pensar na sua responsabilidade pela ferramenta emprestada.
No sentido espiritual, tem muitos cristãos que perderam o machado (a sua vida de comunhão com Deus), e estão afogados num rio de pecados e contradições. Quando perdemos o machado, não temos mais condições de fazer a obra. 

PROVISÃO E MILAGRE.
E disse o homem de Deus: Onde caiu? E, mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o machado (vers.6).
Eliseu lançou um pedaço de pau na água e fez flutuar o ferro. Não há como explicar este acontecimento sem reconhecer o poder de Deus efetuado por meio do profeta. O Deus que criou a lei da gravidade, é também o Deus que quebra a lei e faz o machado flutuar acima das águas, contrariando a ciência dos homens.
O milagre serviu para mostrar o cuidado e a provisão de Deus para aqueles que confiam nEle. Mesmo nos acontecimentos mais insignificantes da nossa vida cotidiana, Deus está sempre presente e pronto para restituir o que perdemos. Amém!

sexta-feira, 28 de julho de 2017

A Pessoa do Espírito Santo.

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim (João, 14.16,17; 15.26).

O Espírito Santo não é uma força ativa de Deus como alguns grupos religiosos acreditam. O Espírito Santo também não é simplesmente a terceira manifestação de Deus, como alguns pensam. Ele é o próprio Deus em essência e poder. As Escrituras Sagradas revelam a identidade do Espírito Santo, sua deidade absoluta e sua personalidade plena.

A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO.

O Espírito Santo é chamado por Jesus de "outro Consolador" (Jo.14.16). O termo grego para "Consolador" é parácleto, que significa amparador, ajudador, advogado.
A paracletologia como estudo do Espírito Santo, divide-se em dois períodos: Antigo e novo Testamento. No Antigo Testamento, as manifestações do Espírito Santo eram esporádicas, específicas e restritas. Ele se manifestava em circunstâncias especiais. No Novo Testamento, Ele veio de forma abrangente e total. Antes tinha-se um conhecimento limitado do Espírito Santo; pois o viam como um poder impessoal vindo da parte de Deus. Porém, no Novo Testamento, essa ideia foi aclarada, quando Ele se manifestou de modo pessoal, racional e direto, ainda que invisível.
A sua natureza é essencialmente divina, ele não é simplesmente uma influência benéfica ou um poder impessoal, acima de tudo ele é Deus. Pedro disse a Ananias: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? ... Não mentiste aos homens, mas a Deus (Atos, 5.3,4).

A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO.

Deidade é o conjunto de forças ou intenções que materializam a divindade. A deidade é a fonte de tudo aquilo que é divino. A deidade é característica e invariavelmente divina.

A palavra "deidade" deriva do latim "deus”. Relacionando os conceitos de céu ("divum", em latim) e dia ("dies"), além de estar relacionada ao termo "divino" e "divinidade," no latim "divinus," oriundo de "divus."

Onipotência     _ Lucas, 1.37
Onisciência     _  Salmos, 139.2-6
Onipresença   _ Salmos, 139.7-10
Eternidade      _ Hebreus, 9.14
Santidade       _ Romanos, 1.4
Verdade          _ João, 16.13
Bondade         _ Neemias, 9.20 

A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.

Atividades pessoais que identificam a personalidade de Espírito Santo:

Fala                  (Atos, 8.29).
Ensina              (João, 14.26).
Guia                 (João, 16.13).
Entristece         (Efésios, 4.30).
Orienta             (Atos, 16.6,7).
Ama                 (Romanos, 15.30).
Intercede          (Romanos, 8.26).
Decide             (Atos, 15.28).
Determina        (Atos, 13.1,2).
Constitui          (Atos, 20.28).
Revela              (Atos, 20.22,23).
Tem ciúmes     (Tiago, 4.5).
Desiste             (Gn.6.3).
Testifica           (Jo.15.26).
Consola           (Atos, 9.31).
Convence        (Jo.16.7,8).
Glorifica         (Jo.16.14).

NOMES QUE IDENTIFICAM O ESPÍRITO SANTO.

No Antigo Testamento.

Espírito de Deus                    (Gn.1.2).
Espírito do Senhor Jeová       (Is.61.1).
Espírito do Senhor                 (Is.11.2).
Espírito de Sabedoria             (Is.11.2).
Espírito de Inteligência          (Is.11.2).
Espírito de Conselho              (Is.11.2).
Espírito de Fortaleza              (Is.11.2).
Espírito de Conhecimento     (Is.11.2).
Espírito de Temor ao Senhor (Is.11.2).
Espírito da Graça                   (Zc.12.10).
Espírito de Súplica                 (Zc.12.10).
Espírito Santo                         (Sl.51.11).
Bom Espírito                          (Ne.9.20; Sl.143.10).

No Novo Testamento.

Espírito de Deus         (Rm.8.14).
Espírito do Senhor      (II Co.3.18).
Espírito de Cristo       (Rm.8.9).
Espírito de Jesus        (At.16.7).
Espírito do Pai           (Mt.10.20).
Espírito de Adoção    (Rm.8.15).
Espírito da Promessa (Ef.1.13).
Espírito da Verdade   (Jo.14.17).
Espírito da Glória      (I Pe.4.14).
Espírito de Vida         (Rm.8.2).
Espírito de Profecia   (Ap.19.10).
Espírito Eterno          (Hb.9.14).
Consolador                (Jo.15.26).

CONCLUSÃO:
É difícil sugerir que um dos títulos ou propósitos do Espírito Santo seja mais importante que outro. Tudo o que o Espírito Santo faz é vital para o Reino de Deus. Há, no entanto um propósito especial do Espírito Santo, sem o qual não haveria sentido a sua ação na terra: O Espírito Santo é o penhor que garante a nossa futura herança em Cristo. Está escrito: Em quem (Cristo) também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo Nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória (Efésios, 1.13,14). Amém!

sábado, 22 de julho de 2017

A Verdadeira Identidade de Jesus de Nazaré.

A verdadeira identidade de Jesus de Nazaré é algo palpitante e ao mesmo tempo oportuno. São milhões de pessoas que ainda não conhecem o verdadeiro Jesus revelado nos evangelhos. Muitas pesquisas criteriosas foram realizadas sobre a vida e a obra de Jesus ao longo dos séculos; no entanto, Ele continua sendo a personagem mais polêmica e mais importante da História. Jesus é tema de filmes, músicas, livros, poesias, pinturas e personagem de teatros. Sua história está traduzida para 2.935 línguas. Ele manifestou seu poder sobre o reino das trevas, sobre Satanás e sobre o inferno; sobre as enfermidades e sobre a morte; sobre o pecado e sobre a natureza. Seus discípulos chegaram a perguntar: Que homem é este?

A DEIDADE DE JESUS.

A deidade de Jesus inclui sua coexistência no tempo e na eternidade. Conforme declara o evangelista João no prólogo do seu livro: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo.1.1). O Verbo é eternamente preexistente, não há como negar esta verdade. O termo "Verbo" no grego, logos, tem grande significado, visto que Jesus Cristo é a principal expressão da vontade divina. Ele não é simplesmente um deus, como alguns entendem e querem que seja, Ele é de fato e de verdade a Divindade que se fez carne e habitou entre os homens. Ele é a palavra viva, porquanto, sem Ele nada do que foi feito (na criação) se fez (Jo.1.3; Cl.1.15). Ele é a imagem do Deus invisível (Hb.1.1,2). Cristo é a mais completa revelação de Deus à humanidade. Ele não é uma representação de Deus, Ele é o próprio Deus. 

JESUS 100% DEUS.

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo.1.1,14).
João revela no prólogo do seu evangelho que Jesus é Deus. A expressão Unigênito do Pai, indica que como Filho de Deus, Ele é o representante exclusivo da divindade. O objetivo de João é mostrar que Jesus é a expressa imagem de Deus. Ele não foi gerado, Ele já existia. A expressão "no princípio", é apenas um ponto de referência na eternidade, isto é incalculável para o ser humano.
Ele não era 50% homem e 50% Deus, mas plenamente Deus.

Algumas provas registradas no evangelho de João que Jesus é Deus:

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo.1.1).

Quem vê a mim vê o Pai (Jo.14.9).

Eu e o Pai somos um (Jo.10.30).

Antes que Abraão existisse, eu sou (Jo.8.58).

Tomé disse: "Senhor meu, e Deus meu!" (Jo.20.28).

JESUS 100% HOMEM.

Jesus Cristo era pleno Deus e pleno ser humano. Ele não era em parte Deus e em parte homem. Antes, era cem por cento Deus, e, ao mesmo tempo, cem por cento homem. Em outras palavras: Ele exibia um conjunto de qualidades divina, quanto de qualidades humana, numa mesma pessoa; de tal modo que essas qualidades não interferiam uma com a outra. Numerosas passagens bíblicas ensinam claramente que Jesus de Nazaré tinha um corpo verdadeiramente humano e uma alma racional. O apóstolo Paulo reconhece esta verdade e declara: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (I Timóteo, 2.5).
João declara: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo.1.14). " E todo o espírito que confessa que Jesus não veio em carne não é de Deus (I Jo.4.3).

Os evangelhos revelam atributos característicos do ser humano em Jesus, como por exemplo:

Ele nasceu de uma mulher (Isaías, 7.14; Gálatas, 4.4,5; Lucas, 2.6,7).

Ele teve irmãos e irmãs (Mt.12.47; 13.55,56).

Ele cresceu em estatura e em sabedoria (Lc.2.52).

Ele sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt.8.24; Jo.19.28; 4.6).

Ele sofreu, chorou e sentiu angústia (Hb.13.12; Lc.19.41; Mt.26.37).

Ele deu provas materiais de ter um corpo humano (Lc.24.38-42; I Jo.1.1).

Ele se fez semelhante aos homens, mas sem pecados (Fp. 2.6,7; Hb.2.14,17; 4.15).

* Como homem Ele teve mãe, mas não teve pai.
* Como Deus Ele teve Pai, mas não teve mãe.

CONCLUSÃO:
O Senhor Jesus Cristo é o mais polêmico e controvertido de todos os personagens da História, porque Ele é o único que teve uma identidade humana e divina ao mesmo tempo, viveu como homem, sendo Deus.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

SETE EFEITOS DA PALAVRA DE DEUS.

Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb.4.12).

A palavra de Deus tem efeitos poderosos para aquilo que ela é enviada, ela não volta vazia, mas é eficaz, porque ela produz efeitos. Eu acredito no poder da palavra de Deus, independente das circunstâncias a palavra de Deus é viva, porque ela produz vida. Ainda que tudo venha dá errado, ela é eficaz; porque ela produz resultados positivos e não falha. Ela é penetrante, porque ela penetra na profundidade do nosso ser e revela o que está no coração do homem.
Ela enche, preenche e satisfaz o nosso coração; ela transforma o coração do mais vil pecador, porque ela é a palavra de Deus.

1. A PALAVRA REGENERA.

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre (I Pedro, 1.23).

2. A PALAVRA PURIFICA.

Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra (Salmos, 119.9).

3. A PALAVRA SANTIFICA.

Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade (João, 17.17).

4. A PALAVRA SALVA.

Mas que diz: A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo (Romanos, 10.8,9).

5. A PALAVRA CURA.

Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição (Salmos, 107.20).

6. A PALAVRA GERA FÉ.

De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos, 10.17).

7. A PALAVRA DÁ ENTENDIMENTO.

A exposição das tuas palavras ilumina e dá entendimento aos inexperientes! (Salmos, 119.130).

Que possamos amar cada dia mais a Palavra de Deus e desfrutarmos de todos os benefícios que ela nos oferece. Amém! 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

A Mesa do SENHOR é Desprezível?

“Mas vós profanais o meu Nome, quando dizeis: ‘A mesa de Deus é impura, e seu alimento é desprezível.’ E ainda murmurais: ‘Que canseira!’ E zombais do cerimonial.” Acusa o SENHOR dos Exércitos. “Quando trazeis como oferta animais roubados, aleijados e doentes, e ofereceis isso em sacrifício, imaginas mesmo que Eu deveria aceitá-los de suas mãos?” Questiona o SENHOR. “Maldito seja o enganador que, tendo no rebanho um macho sem defeito, promete oferecê-lo, mas acaba sacrificando para mim um animal defeituoso ou doente!”, adverte o Eterno dos Exércitos; “pois Eu Sou o grande Rei, e o meu Nome deve ser temido entre todas as nações da terra!” (Malaquias, 1.12-14).

O desprezo e a desvalorização as coisas sagradas foi motivo de repreensão para o povo de Deus na época do profeta Malaquias. A nação escolhida por Deus para propagar o seu nome, agora estava vivendo uma grande decadência espiritual. O povo estava voltado para as coisas materiais e desprezavam as espirituais, a ponto de desprezarem a mesa do SENHOR e trazerem a pior oferta para oferecerem ao SENHOR.  
Na época atual estamos vivendo um quadro semelhante a este, o povo de Deus, não buscam a Deus de todo coração e muitos estão em busca dos seus próprios interesses, e voltados para as coisas materiais. Muitos não ofertam o seu melhor para Deus, não prestam ao SENHOR a devida reverência e desprezam as coisas espirituais. Quem despreza a mesa do SENHOR, está desprezando o próprio Deus e provando que não tem comunhão com Ele.

A SATISFAÇÃO DA CEIA DO SENHOR.

Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras. Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça (Eclesiastes, 9.7,8). 
O sábio Salomão, mil anos antes de Cristo vir e nascer da virgem, ele já profetizava acerca da Ceia do Senhor. Na Santa Ceia do Senhor, nós comemoramos a morte e a ressurreição de JESUS; e isto deve ser feito com alegria e satisfação, pois representa a nossa vitória. Devemos fazer festa, pois, Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação.

A CEIA DO SENHOR NOS LEVA A TRÊS TIPOS DE REFLEXÕES:

INTROSPECTIVA.

A introspecção ocorre quando começamos a refletir e a olhar para dentro de nós mesmo, e começamos a nos examinar sobre as nossas atitudes e comportamentos. O apóstolo Paulo ao instruir a igreja sobre a celebração da Ceia do Senhor, ele diz que devemos nos examinar e também julgar a nós mesmos. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem. Porque, se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo (I Co.11.28-32). Essa reflexão nos leva a fazer uma checagem geral da nossa vida espiritual diante de Deus, só assim podemos ou não, cearmos com alegria e comunhão com o Senhor.

RETROSPECTIVA.

A retrospectiva nos leva de volta ao passado, passado este que nos remete para a cruz de Cristo, onde nós podemos refletir sobre o seu sacrifício expiatório e a sua morte vicária. Um dos propósito da Santa Ceia do Senhor é exatamente este, Jesus disse: Fazei isto em memória de mim (Lucas, 22.19). Nesta reflexão nós voltamos ao passado para sempre nos lembrarmos do alto preço que Jesus pagou por nós; porém também nos alegramos pelo fato de Ele ter morrido por nossos pecados e ressuscitado ao terceiro dia para garantir a nossa salvação.

EXPECTATIVA. 

A expectativa nos deixa atentos e alerta quanto ao retorno de Jesus. O apóstolo Paulo nos orienta dizendo: Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha (1Co.11.26). Portanto entendemos que, a Ceia do Senhor tem também como propósito manter viva a esperança dos crentes e anunciar a volta de Jesus. Em quanto o mundo (as pessoas) está na expectativa de viver dias melhores, a igreja de Jesus aguarda com grande expectativa a gloriosa volta do Rei, JESUS. 

Maranata! O Rei está voltando. Amém!

CONCLUSÃO:
Que possamos valorizar a mesa do SENHOR e a sua obra de modo geral, que possamos valorizar a nossa salvação pelo sacrifício da morte de Jesus, e proclamar as boas novas de salvação para os perdidos. Amém!

domingo, 16 de julho de 2017

DEZ RAZÕES PARA FREQUENTAR A E.B.D.

Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR ... (Oséias, 6.3).
Eis que o meu povo está sendo arruinado porque lhe falta conhecimento da Palavra (Oséias, 4.6).

A Escola Bíblica Dominical, é o maior seminário teológico do mundo. Todo cristão que se preza e busca conhecer melhor a bíblia, deve fazer parte da E.B.D. Um cristão que não se preocupa em buscar o conhecimento, torna-se um crente raquítico e ignorante em relação ao conhecimento bíblico. A falta de conhecimento da palavra tem levado muitos cristãos ao fracasso espiritual. Todos os cristãos que são obreiros do Senhor, devem procurar aprender mais da palavra e ser integrante da Escola Bíblica Dominical. O apóstolo Paulo nos recomenda: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (II Timóteo, 2.15). Manejar bem a palavra é uma virtude de quem ler e procura aprender. Porque quando nós deixamos de aprender, paramos de crescer. 

1. NA E.B.D. APRENDEMOS A MANEJAR BEM A PALAVRA.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (II Timóteo, 2.15).

2. NA E.B.D. APRENDEMOS A AMAR A PALAVRA.
A tua palavra é muito pura; por isso, o teu servo a ama (Salmos, 119.140).
Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! (Salmos, 119.97).

3. NA E.B.D. ADQUIRIMOS ENTENDIMENTO DA PALAVRA.
A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices (Salmos, 119.130).

4. NA E.B.D. CRESCEMOS NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO.
Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo ... (II Pedro, 3.18).

5. NA E.B.D. TEMOS O ALIMENTO GENUÍNO PARA NOSSO CRESCIMENTO.
Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo (I Pedro, 2.2).

6. NA E.B.D. APRENDEMOS A REFUTAR FALSAS DOUTRINAS E DEFENDER A NOSSA FÉ.
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que um vez foi dada aos santos (Judas 3).

7. NA E.B.D. APRENDEMOS A RESPONDER A RAZÃO DA NOSSA ESPERANÇA.
Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (I Pedro, 3.15).

8. NA E.B.D. APRENDEMOS E COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO.
Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouvistes, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros (II Tm.2.1,2).

9. NA E.B.D. A NOSSA FÉ É FORTALECIDA.
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm.10.17).

10. NA E.B.D. APRENDEMOS TEOLOGIA.
Porque a E.B.D. é o maior seminário teológico do mundo.
Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR ... (Oséias, 6.3). 

CONCLUSÃO:
Aprender nunca é demais, somos eternos aprendizes. 
Nunca devemos nos orgulhar dos nossos conhecimentos.
Quando pensamos que sabemos tudo, ainda temos muito que aprender.
Quando deixamos de aprender, paramos de crescer. 
Quem não se assenta para aprender não deve se levantar para ensinar.
Existem três classes de pessoas infelizes: 
- As que não sabem e não procuram aprender.
- As que sabem e não ensinam.
- As que ensinam e não praticam.