quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A ÚLTIMA ADVERTÊNCIA AO MUNDO.

... Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo (Ap.12.12).

O mundo está vivendo em busca de prazeres, as pessoas querem viver o hoje sem se preocupar com o amanhã. Estamos vivendo os dias semelhantes aos dias de Noé; a sociedade antediluviana vivia voltada para os prazeres mundanos, eles praticavam um estilo de vida voltado para as coisas materiais, sem se importar com o juízo de Deus. Diz o texto sagrado, que eles comiam, bebiam, casavam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos (Lc.17.26-30). Jesus advertiu a sociedade da sua época, comparando os dias de Noé e de Ló como exemplos de uma sociedade que confiava em si e nas riquezas e não buscava a Deus. O mundo social de hoje não é diferente, estamos vivendo uma época em que as pessoas estão desprezando o caminho de Deus e andando nos seus próprios caminhos. Muitos estão acreditando em um futuro promissor onde as pessoas viverão em plena liberdade e voltadas para os prazeres. O hedonismo está dominando o mundo, as pessoas estão vivendo totalmente voltadas para os prazeres, e Deus tem se tornado algo muito distante e irreal para muitos. O desenvolvimento científico e tecnológico tem deixado as pessoas céticas e descrentes de Deus. Os governos das nações propagam paz, segurança e prosperidade para o mundo. Mas, está escrito: O Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo algum escaparão (I Tessalonicenses, 5.2,3).

Há um espírito sedutor que está dominando o mundo e induzindo as pessoas ao erro e a incredulidade. O mundo vem se tornando cada vez mais cético e materialista, as pessoas estão acreditando naquilo que veem e pegam, a fé para muitos é uma utopia. A verdade é que o sistema do anticristo já opera, uma nova ordem mundial já foi estabelecida, há um comando quase que total que vem dominando o mundo.
A apostasia e a rebelião contra Deus vem crescendo em escala crescente, muitos estão perdendo a fé e a incredulidade das pessoas cresce assustadoramente. 
A palavra de Deus nos assegura que os últimos dias da humanidade será pontilhado de apostasia e rebelião contra Deus. O apóstolo Paulo, por uma visão do Espírito, escreve: Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios (1Tm.4.1). O humanismo vem sendo pregado e ensinado, o homem pensa ser deus, tudo deve girar em torno dele.
O passo mais trágico e decadente que a humanidade pode dar é o passo da descrença, da incredulidade e rebelião contra o Criador. Estamos marchando para um caos total e próximo de um fim iminente.
É tempo de buscarmos ao SENHOR, enquanto se pode achar (Isaías, 55.6).
A plataforma do anticristo já está pronta, o mundo se prepara para receber o governo do anticristo, porém a igreja de Jesus, está preparada para a volta iminente de Cristo.
Esta é a última advertência.
Jesus breve virá!

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A Espada do Espírito.

Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus (Ef.6.17).

Paulo tinha a certeza que nós os cristãos, estamos envolvidos em uma guerra espiritual e que para vencermos as investidas do reino das trevas, temos que está revestidos de toda a armadura de Deus.
Dentre as muitas armas que Deus nos dispõe para esta peleja, Paulo destaca cinco para nossa defesa e uma ofensiva contra nossos inimigos espirituais. Paulo deixa claro que, a nossa luta não é contra as pessoas, e sim contra o Diabo e suas hostes espirituais da maldade. Paulo nos aconselha que devemos tomar toda armadura de Deus: Portanto, tomai toda armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes (Efésios, 6.13-17). As armaduras citada por Paulo, são: (1) Cinturão da verdade. (2) Couraça da justiça (3) Calçado do evangelho (4) Escudo da fé (5) Capacete da salvação (6) Espada do Espírito. A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, é uma arma ofensiva e deve ser usada no momento oportuno contra o reino das trevas.

A Eficácia da Espada do Espírito.

A espada do Espírito só produz efeitos poderosos, quando o cristão vive e pratica a palavra de Deus.
Jesus é a palavra viva, Ele mesmo fez uso da espada do Espírito e venceu Satanás (Mt.4.1-11).
Jesus usou a espada do Espírito, contra Satanás e disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt.4.4).

Efeitos Produzidos Pela Espada Do Espírito Descritos Em Hebreus 4.12:

Ela é Viva.
Porque gera vida, transforma vidas e fortalece vidas.

Ela é Eficaz.
Porque produz efeitos e resultados positivos.

Ela é Poderosa.
Porque ela penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas.

Ela é Reveladora.
Porque é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

CONCLUSÃO:
É preciso saber manusear bem a espada do Espírito para ser bem sucedido e vencer. Paulo nos recomenda dizendo: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (II Timóteo, 2.15).
A espada do Espírito que é a palavra de Deus, é a nossa arma de guerra. Salomão viu a igreja como um exército armado com espadas. "Todos armados de espadas, destros na guerra ... (Ct.3.8).
Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus e espada de dois fios, nas suas mãos (Sl.149.6).
Temos em nossas mãos, na nossa mente e no nosso coração, a espada do Espírito.
Triste é quando o soldado morre com a sua própria espada.

sábado, 17 de novembro de 2018

NÃO NEGOCIE A SUA PRIMOGENITURA.

E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou (Hebreus, 12.16,17).

Esaú, por ser o filho mais velho de Isaque, tinha o privilégio de ter o direito das bênçãos da primogenitura. Segundo a tradição que dominava o mundo antigo, o filho primogênito teria direito de dominar sobre os bens do pai, quando este viesse a morrer.
Na tradição dos patriarcas, o filho primogênito era abençoado com uma porção dobrada e se destacava como líder entre seus irmãos. Esaú tinha todos estes privilégios como primogênito, mas não soube valorizar.

Três Erros Graves Cometidos Por Esaú Que Não Devemos cometê-los:

* Esaú Desvalorizou a sua Primogenitura.

Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? (Gn.25.31,32).
O fato de Jacó ter aproveitado o momento de fraqueza de Esaú, por ele está cansado e com fome, não justifica Esaú em desvalorizar a sua primogenitura. A verdade é que ele não valorizou a bênção de Deus na sua vida, por ele não dar valor, chegou a dizer: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura?
Hoje não é diferente, infelizmente, há muitos cristãos que não valorizam a bênção de Deus na sua vida e preferem o prato de lentilhas que o mundo oferece. Muitos estão agindo como Esaú, desvalorizam o que é sagrado e eterno, e valorizam o que é profano e passageiro.

* Esaú Negociou a sua Primogenitura.

Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó (Gn.25.33).
Quando Jacó percebeu que Esaú não dava valor a sua primogenitura, ele lhe fez a proposta de compra com juramento. Jacó disse: Jura-me hoje. E Esaú jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura.
Esaú agiu de forma imatura e incoerente em negociar a sua primogenitura, vendendo-a em troca por um guisado de lentilhas.
É triste esta realidade em nossos dias, seguindo o mal exemplo de Esaú, hoje, muitos cristãos estão negociando a sua primogenitura. Muitos estão negociando a bênção de Deus, abrindo mão dos princípios da palavra de Deus e dos bons costumes, em detrimento de serem beneficiados e aceitos pelo sistema mundano. Mas, a herança de Deus não deve ser negociada, vendida, nem trocada. Quem ousa em negociar a sua primogenitura, corre o risco de ficar debaixo de maldição.

* Esaú Desprezou a sua Primogenitura.

E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura (Gn.25.34).
O texto sagrado é muito enfático em dizer: "Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura". Após comer e beber, ele levantou-se e se foi. Esaú é o tipo de crente que não dar valor as coisas de Deus. É o tipo de crente carnal e materialista que anda por vista e não por fé.
O escritor aos hebreus chama Esaú de fornicador e profano, e pede que ninguém repita o que ele fez.
Há um ditado que diz: "Só se valoriza quando perde". Esaú quando percebeu que havia perdido a bênção da herança, tentou resgatar a sua primogenitura; mas o escritor aos hebreus diz: "Querendo ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou". A versão atualizado da bíblia King James, diz que Esaú era imoral e profano. Assim está escrito: Que não se abrigue entre vós nenhum imoral ou profano, como Esaú, o qual por uma refeição desejada, vendeu todos os seus direitos de herança como filho mais velho. E, assim, como bem sabeis, quando mais tarde quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como cancelar sua decisão, apesar de ter buscado a bênção desesperadamente (Hebreus, 12,16,17).

Conclusão:
Que nenhum de nós como cristãos, venhamos a ser profano como Esaú, que desprezou a sua primogenitura; mas devemos zelar e valorizar as bênçãos de Deus em nossa vida.
Não negocie a sua herança, ela custou um alto preço.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

DEFENDENDO O CAMPO DE LENTILHAS.

Estes são os nomes dos valentes que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos e os feriu de uma vez. E, depois dele, Samá, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus. Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o SENHOR operou um grande livramento (II Samuel, 23.8,11,12).

Entre os trinta e sete valentes de Davi, Samá é um dos que se destaca. Ele realizou uma grande proeza, lutando contra uma multidão de homens filisteus.
Diz o texto sagrado que, Samá outro valente de Davi, defendeu o campo de lentilhas quando os filisteus se ajuntaram numa multidão para invadir e tomar o campo de lentilhas. Este valente lhes resistiu e se pôs no meio do pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o SENHOR operou um grande livramento.
Assim deve ser também conosco, devemos ser os valentes do Reino de Deus, lutando e defendendo a obra e a causa do Rei, Jesus Cristo.

Samá, nome hebraico que significa desolação, cujo termo em português é derivado de desolado, que significa solitário, desamparado, triste, aflito ... 
Apesar do seu nome ter este significado, ele não se abateu, mas venceu a si mesmo, e agiu com fé, coragem e determinação.
Samá foi um dos quatrocentos homens que se ajuntou a Davi. Ele fazia parte dos homens que se achavam em dificuldades, endividados e descontentes (de espírito desgostoso). I Samuel, 22.1,2.
Porém, Deus é especialista em transforma os pobres e necessitados em heróis e príncipes do seu povo.
Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono da sua glória ... (I Samuel, 2.8).
Quem é como o SENHOR, nosso Deus, que habita nas alturas. 
Que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado, para o fazer assentar com os príncipes do seu povo (Salmos, 113.5,7,8).
Samá saiu do anonimato e tornou-se um herói notável pelos seus atos de proezas.

Lições Extraídas das atitudes de Samá:

* Samá enfrentou uma multidão de filisteus.

Samá teve uma atitude de coragem, pois ele se dispôs a enfrentar uma multidão de filisteus. O povo fugiu diante dos filisteus, mas ele enfrentou.
Aqui nós aprendemos que precisamos ter atitude de fé e coragem diante das adversidades. Quem ver os problemas como gigantes, desiste; mas quem toma uma atitude de coragem e agi pela fé, será honrado por Deus. 

* Samá se pôs no meio do pedaço de terra.

Samá não se intimidou com a multidão dos filisteus, mas tomou posição e se pôs no meio do campo de lentilhas. Aqui nós aprendemos que devemos continuar envolvidos no meio da obra de Deus. A intenção do inimigo é intimidar e querer nos tirar do meio da obra. 
Os inimigos da obra tentaram intimidar Neemias para fazer parar a obra, mas Neemias não temeu e nem recuou, ele confiou em Deus e continuou fazendo a obra (Ne.6.1-19).

* Samá defendeu o seu espaço.

Samá não deixou o seu espaço ser ocupado pelo inimigo, mas ele se posicionou e defendeu o seu espaço. Aqui nós aprendemos que, o espaço que Deus nos deu, é nosso, e devemos ocupa-lo com amor, coragem e determinação. Não deixe o inimigo nem ninguém ocupar o seu espaço, Deus lhe chamou e o capacitou com a sua graça, para você ocupar e defender o espaço que ele lhe confiou. Está escrito: Levantando-se contra ti o espírito do governador, não deixes o teu lugar ... (Ec.10.4).

* Pela coragem de Samá, Deus operou um grande livramento.

O texto diz que o povo fugiu diante dos filisteus, mas Samá teve a coragem de enfrentar sozinho a multidão de filisteus. Se ele também tivesse se intimidado e fugido diante dos filisteus, Deus não teria operado este grande livramento em Israel. Deus não conta com os medrosos e covardes, e sim com os valentes e corajosos. Muitas vezes para termos vitória, precisamos fazer a nossa parte. Tenha coragem, vá a luta e Deus vai lhe honrar com uma grande vitória. Está escrito: Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, aminha alma não tem prazer nele (Hb.10.38).

Conclusão: 
Devemos ter a coragem de Samá, e agir como valentes de Deus. Empunhar a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; e defender o nosso campo de lentilhas. Esse campo de lentilhas pode ser a nossa família, a nossa fé, o Reino de Deus e o ministério que Ele nos confiou. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

PREGAÇÃO CRISTOCÊNTRICA?

Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos (I Coríntios, 1.22,23).

Paulo foi o maior exemplo de um pregador Cristocêntrico. O tema central das suas pregações e ensinos em todas as suas cartas é Cristo. Toda pregação deve ter Cristo em seu conteúdo, Cristo deve está presente em toda a pregação. Todo pregador que se preza deve ter Cristo em seus sermões. Um sermão onde Cristo não aparece, fica incompleto, sem vida e ineficaz. Todo sermão, seja ele: Temático, expositivo ou textual, deve apresentar Cristo como o cerne da sua mensagem. Os temas podem ser variados, mas o ápice da pregação deve ser Cristo. Pode existir mil maneiras de se pregar um sermão bíblico, mas o foco principal deve ser Cristo, e sempre terminar em Cristo.

DEZ RAZÕES PELAS QUAIS A PREGAÇÃO DEVE SER CRISTOCÊNTRICA.

1. Porque *As Escrituras é Cristocêntrica.

E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco; convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
Então, abriu-lhe o entendimento para compreenderem as Escrituras (Lucas, 24.44,45).

2. Porque *OS Profetas anunciavam sobre o advento de Cristo.

Alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma. Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir (I Pedro, 1.9-11).

3. Porque *O Próprio Cristo pregou sobre Ele

E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (Lucas, 24.25-27).

4. Porque *A Igreja Primitiva anunciava a Cristo.

E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo (Atos 5.42).

5. Porque *O Evangelista Filipe pregava a Cristo.

E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.
Mas como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres (Atos, 8.5,12).

6. Porque *O Apóstolo Pedro pregava a Cristo.

Seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina (Atos, 4.10,11).

7. Porque *O Tema de Paulo era Cristo.

Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado (I Co.2.2).
Mas alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer, isto é, que Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios (Atos, 26.22,23).

8. Porque *Jesus Cristo, é o autor e consumador da nossa fé.

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hb.12.2).

9. Porque *Jesus Cristo está vivo, Ele ressuscitou.

E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem (ICo.15.14,20).
E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno (Ap.1.17,18).

10. Porque * Jesus Cristo é o único Salvador

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos, 4.12).

Infelizmente, na atualidade, muitos pregadores não tem como prioridade a pregação cristocêntrica em seus sermões. Há muitas pregações de autoajuda (ajuda do homem) do que alto ajuda de Deus. Muitos estão pregando por vaidade, na intenção de atrair a atenção pra si, com pregações sensacionalistas para mexer com as emoções do povo. Mas, Deus tem levantado uma geração de pregadores fiéis, que tem compromisso com a sua palavra, que pregam sua mensagens tendo Cristo como foco principal.
Finalmente, uma pregação sem Cristo é como um barco sem remos; um navio sem leme; um trem sem os trilhos; um livro sem as letras; uma noite sem estrelas; um viajante sem bússola e um mundo sem esperança.

sábado, 10 de novembro de 2018

O COMBATE DA FÉ.

Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Judas. 3).

Judas, irmão do Senhor, em sua breve epistola universal, que contém apenas 25 versículos, deixa claro que o seu propósito é exortar os cristãos a batalhar pela fé que foi dada aos santos (a igreja do Senhor). Viver e andar no caminho da fé nunca foi fácil. Os cristãos do primeiro século, enfrentaram muitas perseguições e sofreram oposições por parte de falsos mestres. Judas também diz que procurou escrever com toda a diligência acerca da comum salvação. O termo, comum salvação ou salvação comum, significa dizer que, a salvação não é exclusividade para um grupo de pessoas, mas é para todos; porém, nem todos irão aceitar o plano da salvação.
Quando nós aceitamos o plano da salvação na pessoa do Senhor Jesus Cristo, e passamos a viver pela fé, a partir desde momento nós declaramos guerra contra Satanás e o pecado; esta guerra é constante, não há tréguas. O combate da fé se constitui uma luta agressiva contra os falsos ensinos que contradizem os princípios da fé cristã, uma batalha constante contra o mundo ímpio e incrédulo, contra o pecado e contra Satanás e seus demônios.

PAULO, UM HERÓI NO COMBATE DA FÉ.

As últimas palavras de um guerreiro, um combatente da fé.
Disse Paulo a Timóteo, seu filho na fé:
Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia, conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé (I Tm.1.18,19).

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas (I Tm.6.11,12).

Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo e que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia. Conserva o modelo das palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós (II Tm.1.12-14).

Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita,  não é coroado se não militar legitimamente (II Tm.2.3-5).

E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido (II Tm.3.12-14).

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (II Tm.2.15).

Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda (II Tm.4.1-8).

Conclusão:
O bom combate da fé que teve início com o autor e consumador da fé, o Senhor Jesus Cristo, ainda hoje continua através dos servos do Senhor, que fazem parte do Reino de Deus.
Paulo partiu para está com o Senhor, mas passou o bastão da fé para Timóteo. A era dos apóstolos passou, e no decorrer dos séculos muitos guerreiros combatentes da fé, foram mortos e sacrificados por amor ao Evangelho. Hoje, na atualidade, a batalha continua, a fileira dos combatentes da fé não acabou, estamos envolvidos nesta peleja e devemos lutar até o fim. No final seremos coroados por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O PREÇO DO DISCIPULADO.

Quando estavam andando pelo caminho, um homem declarou a Jesus: Eu te seguirei por onde quer que andares. Mas Jesus lhe replicou: As raposas têm covis, e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça. Entretanto, a outro homem fez um convite: Segue-me! Ele, contudo, argumentou: Senhor, permite-me ir primeiramente sepultar meu pai. Todavia, insistiu Jesus: Deixa os mortos sepultarem os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e proclama o Reino de Deus. Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares. Ao que Jesus lhe asseverou: Ninguém que coloca a mão no arado, e fica contemplando as coisas que deixou para trás, é apto para o Reino de Deus (Lucas, 9.57-62).

Seguir a Jesus não é uma tarefa fácil. Ao longo do caminho, enquanto Jesus viajava, Lucas nos conta alguns dos muitos casos de pessoas que se apresentaram a Jesus com intenção de segui-lo. Nos três casos narrados por Lucas, todas as pessoas tinham uma razão para adiar ou recusar o compromisso. Elas tinham boas intenções, mas não estavam dispostas a renunciarem as suas prioridades. A missão de seguir a Cristo é mais urgente do que qualquer coisa. Seguir a Jesus exigi renúncia e deve ser prioridade. O grande problemas das pessoas é não querer renunciar suas prioridades e pagar o preço do discipulado.

TRÊS TIPOS DE SEGUIDORES:

* Os que querem seguir Jesus por interesses.

Quando estavam andando pelo caminho, um homem declarou a Jesus: Eu te seguirei por onde quer que andares. Mas Jesus lhe replicou: As raposas têm covis, e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça (Lc.9.57,58).

Um homem se apresentou a Jesus e expressou seu desejo de segui-lo aonde quer que ele fosse. Mas, Jesus conhecendo a sua intenção, deixou claro que, ele não tinha nenhum conforto a lhe oferecer e o alertou sobre as consequências de segui-lo, pois ele não tinha um lugar fixo para repousar.
Em outra ocasião, Jesus disse para alguns que lhe seguiam: Na verdade, na verdade vos digo que me buscai não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes (Jo.6.26).
Hoje não diferente, tem muitas pessoas que se declaram cristãs e seguidoras de Jesus, mas a sua religião é voltada para seus interesses financeiros e bem estar material. Querem um Jesus capitalista que lhe ofereça prosperidade e conforto material. Muitos priorizam o material e desprezam o espiritual. É preciso renunciar nossos próprios interesses, considerar as consequências do discipulado e assumir o compromisso com o Reino de Deus.

* Os que querem seguir Jesus, mas priorizam os bens materiais.

Entretanto, a outro homem fez um convite: Segue-me! Ele, contudo, argumentou: Senhor, permite-me ir primeiramente sepultar meu pai. Todavia, insistiu Jesus: Deixa os mortos sepultarem os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e proclama o Reino de Deus (Lc.9.59,60).

O pai a quem o homem deseja sepultar não estava necessariamente morto ou mesmo doente. O que ele estava dizendo é que ele ainda tinha obrigações familiares e provavelmente só depois de receber a sua herança, com a morte do seu pai, ele iria procurar seguir Jesus. Ou seja, a sua prioridade era receber a sua herança, para depois ser discípulo de Jesus.
A resposta de Jesus deixa claro que nada é mais importante do que anunciar a Reino de Deus.
Seguir a Jesus não é uma tarefa que pode simplesmente ser adicionada a uma lista de outras tarefas; mas deve ser uma prioridade e um compromisso fechado.

* Os que querem seguir Jesus, mas priorizam a família.

Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares. Ao que Jesus lhe asseverou: Ninguém que coloca a mão no arado, e fica contemplando as coisas que deixou para trás, é apto para o Reino de Deus (Lc.9.61,62).

Na escala de valores sagrados, a família está em segundo lugar. Primeiramente a nossa devoção a Deus e o nosso compromisso a serviço do seu Reino, depois a família. Até parece um paradoxo, mas em outra ocasião, Jesus disse: Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não segue após mim não é digno de mim (Mt.10.37,38).
Seguir a Jesus requer um preço a ser pago e um absoluto desapego à propriedade e à família. Tudo que se torna prioridade em nossa vida e toma o lugar de Deus, torna-se idolatria.
A nossa família é importante, porém, mais importante que a nossa família e fazermos parte da família de Deus. Isto exigi renúncia, Abraão teve que deixar a sua terra e sua parentela, para seguir a direção de Deus em total devoção e obediência (Gn.12.1; Hb.11.8).
Seguir a Jesus implica em uma total renúncia e obediência a sua palavra.