sábado, 5 de outubro de 2019

DESFAZENDO AS OBRAS DO DIABO.

Quem comete pecado é do Diabo, porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: Para desfazer as obras do Diabo (I João, 3.8).

O pecado teve origem no Diabo, Jesus declarou que ele peca desde o princípio e quem vive na pratica do pecado é do Diabo (Jo.8.44). Jesus veio para desconstruir, demolir, desfazer as obras do Diabo. Jesus é o Demolidor das obras das trevas, onde há construção das obras das trevas Ele chega e desfaz. O apóstolo João declarou, que um dos motivos pelo qual Jesus se manifestou, foi para desfazer as obras do Diabo. O inimigo de Jesus é especialista em construir obras perversas das trevas; ele é identificado como o ladrão que vem para roubar, matar e destruir (Jo.10.10). Jesus veio para libertar, salvar e dá vida. Onde há trevas, Jesus vem com a luz. Onde há mentira, Jesus vem com a verdade. Onde há morte, Jesus vem e traz a vida. Onde há ódio, Jesus vem e traz amor. Onde há injustiça, Jesus vem e faz justiça. Onde há opressão e escravidão, Jesus vem e traz libertação e salvação para todos. Porque para isto se manifestou o Filho de Deus: Para desfazer as obras do Diabo.

AS OBRAS DO DIABO.

ROUBAR.
Satanás vem para roubar a alma do homem, roubar a paz e a harmonia e trazer a desordem.

MATAR.
Satanás vem para matar as vidas, ele é homicida e predador das almas.

DESTRUIR.
Satanás vem para destruir e devorar as vidas, um dos seus nomes que aparece no livro de Apocalipse é Apoliom, que significa destruidor (Ap.9.11).

ESCRAVIZAR.
Satanás é especialista em escravizar as vidas no pecado e leva-las ao fundo do poço.

OPRIMIR.
Satanás é um opressor contumaz, ele oprimi, perturba e domina a mente das pessoas que estão desprovidas da graça de Deus.

USURPAR.
Satanás é usurpador, ele quer reivindicar para si aquilo que não lhe pertence, a sua pretensão sempre foi querer tomar o lugar de Deus.

Jesus veio para desconstruir as obras de Satanás e levantar o homem caído.
O Diabo rouba e traz desordem; Jesus restitui e traz a paz.
O Diabo destrói e mata as vidas; Jesus restaura e dá vida.
O Diabo oprimi e escraviza; Jesus liberta e promove alegria.
O Diabo quer usurpar o poder para si; Jesus é o Todo-poderoso e dono de tudo.
O Diabo veio para matar, roubar e destruir; Jesus veio para nos dá vida, e vida em abundância (Jo.10.10). ... Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do Diabo. Amém! 

terça-feira, 1 de outubro de 2019

AS CINCO FASES DA VIDA DE DAVI.

Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi; com ele, a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá (Salmos, 89.20,21).

Depois de Jesus Cristo, Davi é o nome que mais é citado na Bíblia. Davi tornou-se um homem de fama mundial em uma época em que não havia mídia, nem globalização, nem notícias de informação imediata. A vida de Davi foi marcada por várias fases, ouve muitos altos e baixos durante o seu tempo de vida. Das fases da vida deste grande personagem do qual descendeu o nosso Salvador Jesus Cristo, iremos destacar apenas cinco.

A FASE DO ANONIMATO (I Samuel, cap.16).

Davi era o filho mais novo entre os filhos de Jessé, que era em número de oito irmãos. Davi era um jovem do campo e desenvolvia uma atividade de pastor de ovelhas. Nesta fase da sua juventude, Davi era anônimo em Israel, mas já era conhecido de Deus na sua intimidade.
Na fase do anonimato Davi era o menor, o mais novo e o mais desprezado. É importante lembrar, que Deus também usa os anônimos. Na sua fase de anônimo, Davi tinha intimidade com Deus e era usado por Deus. Quando Davi se apresentou ao rei Saul para aceitar o desafio de lutar contra Golias, ele apresentou um relatório de vitórias, algo sua intimidade, do seu anonimato; ninguém sabia, só ele e Deus. Disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e vinha um leão ou um urso e tomava uma ovelha do rebanho, e eu saía após ele, e o feria, e a livrava da sua boca; e, levantando-se contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria, e o matava. Assim, feria o teu servo o leão como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo (I Sm.16.34-36). É bom observar que Davi não buscava a fama, Deus foi quem decidiu lhe projetar e lhe apresentar a nação de Israel. Muitas vezes, é melhor ser um anônimo usado por Deus, do que ter fama, ser celebridade, mas vazio de Deus e de mal caráter.

A FASE DA FAMA (I Samuel, cap.17,18).

Davi não buscava a fama, mas Deus decidiu lhe elevar e fazê-lo conhecido em toda nação de Israel. Quando Davi derrotou Golias, algo que era inacreditável para muitos, a sua fama correu por todos arredores da nação de Israel e nações vizinhas. Foi a partir deste momento que Davi saiu do anonimato de um simples pastor de ovelhas, para ser conhecido como o grande guerreiro, o campeão de Israel. Só que, toda fama há um preço a pagar. Davi pagou o preço de ter que suportar a inveja e as perseguições do rei Saul e de seus irmãos. Diz o texto sagrado, que as mulheres cantavam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a  mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino? E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita (I Sm.18.7-9). Mas, de nada vai adiantar alguém perseguir aquele que Deus decidiu exaltar e abençoar. O segredo de Davi é que Deus estava com ele. Isto deixava os seus inimigos perturbados e aterrorizados, diz o texto: E temia Saul a Davi, porque o SENHOR era com ele ... (I Sm.18.12). A fama de Davi não era por causa dos seus méritos, mas era por causa do nome do SENHOR. Ele disse ao gigante Golias: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do SENHOR dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado (I Sm.17.45). Nós estamos abrigados debaixo da fama do Senhor Jesus, Ele nos faz famosos para honra e glória do seu Nome. Nunca pense que você é grande coisa, o famoso e formoso é JESUS, nós apenas estamos debaixo da sua sombra. A alegria pode ser nossa, mas a honra e a glória é para JESUS. Enquanto Davi consultava ao SENHOR e confiava sempre Nele, Deus operava grandemente e Davi era vitorioso. Mas, quando ele deixou de consultar ao SENHOR, e passou a tomar decisões por conta própria, a sua vida tornou-se um fracasso. Conosco não será diferente. Pense nisso.

A FASE DAS PERSEGUIÇÕES E INJUSTIÇAS (I Samuel, cap.19-31).

Esta foi uma fase muito difícil na vida de Davi. Davi foi ungido rei em Belém, na casa do seu pai Jessé com 16 anos de idade, mas só veio a assumir o trono e reinar sobre Israel quando estava com 30 anos de idade. Esse espaço de tempo, entre os 16 anos até os 30, passaram 14 longos anos de perseguições por parte do rei Saul, por causa da grande inveja que ele nutria por Davi. Além das injustiças e perdas que Davi teve que sofrer durante essa fase da sua vida, ele teve também que suportar tudo sem reclamar e aguardar o tempo em que Deus iria cumprir com a sua promessa em sua vida, lhe exaltando como rei sobre toda a nação de Israel. Por isso que anos depois, ele escreveu o salmo que diz: Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor (Sl.40.1). Muitas vezes também se faz necessário em nossa vida, que passemos por um período de tribulações e aflições, para depois recebermos a vitória. Esta fase serviu de aprendizado e amadurecimento para Davi. Deus primeiro nos disciplina, para depois nos exaltar e abençoar.

A FASE DAS GRANDES CONQUISTAS (II Samuel, cap.2-10).

Davi conquistou o coração de Deus, Davi conquistou o coração do povo, Davi conquistou terras para o território de Israel. Davi foi um grande conquistador, Davi foi o amado de Israel, um rei cantor e poeta, um devoto do SENHOR, um adorador por excelência. Davi venceu grandes batalhas e conquistou muitas terras, inclusive, a conquista plena das terras pertencentes a Israel desde o tempo de Josué, só foram totalmente conquistadas por Davi (II Sm.5.6-12). Davi começou a reinar com a idade de trinta anos e reinou 40 anos (II Sm.5.4,5). Diz o texto sagrado, que Davi cada vez mais ia aumentando e crescendo, porque o SENHOR era com ele (II Sm.5.10). Enfim, Deus deu um nome a Davi e Davi foi contado entre os grandes, a sua fama percorreu nações e Davi passou a ser conhecido por todos. Em uma época que não havia mídia, nem globalização, nem notícias veloz e imediata, mesmo assim Davi tornou-se famoso por causa das suas grandes conquistas e vitórias. Para Deus abençoar e dar vitória, Ele não depende de tecnologia nem de mídia, porque Ele é Deus, faz como quer e opera milagres em todo o tempo. Amém!

A FASE DA DECADÊNCIA (II Samuel, cap.11-24).

Na fase da decadência Davi deixou de consultar ao Senhor e tomou decisões precipitadas que o levou ao fracasso. Davi começa a decair quando ele deixa de ir as guerras e ficar ocioso procurando distração imprópria para um servo de Deus. Davi foi um homem de grande comunhão com o SENHOR, Davi venceu várias nações e tornou-se grande em Israel. Mas a partir do momento em que ele deixou-se levar por sua vaidade, a sua soberba o levou ao fracasso. A história de Davi se torna triste e deprimente quando ele peca, cometendo um adultério e um homicídio ao mesmo tempo. Isto está registrado no segundo livro de Samuel, capítulo 11. Depois deste episódio, a vida de Davi desmorona, isto atingi a sua vida familiar, social e espiritual. Davi alcança o perdão de Deus, mas as consequências do seu erro é terrível. Muitos males aconteceram na sua família e no seu reinado, Davi perdeu o controle da situação e a sua velhice não foi de descanso, como deveria ser. Infelizmente, Davi começou bem, mas não terminou bem. Mais importante do que começar bem, é terminar. A exemplo de Davi, isto aconteceu com muitos no passado e ainda hoje acontece. Muitos começam bem, mas depois são levados pela vaidade e dominados pelo orgulho, e a soberba os leva a queda. Que possamos ser vigilantes para não cairmos, que possamos deixar um legado de fé e dignidade, de um caráter ilibado debaixo da graça de Deus. Que possamos ir até o fim debaixo da direção do SENHOR. Amém! 

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

O DESERTO DE NEGUEBE.

SENHOR, traze os nossos cativos de volta, assim como enches o leito dos ribeiros no deserto do Neguebe (Salmos, 126.4).

O Deserto do Neguebe está localizado no extremo sul de Israel, um lugar muito seco, um dos mais baixos da região. Cercado por cordilheiras, o deserto do Neguebe é uma densa extensão de terra, a principio improdutiva, ate que as torrentes de agua produzida pela chuva serôdia que cai abundantemente na região, por um longo período de tempo, invade o deserto trazendo grande inundação e transformando a terra árida em um rio que brota vida. Quando as águas evaporam, o deserto se transforma em um manancial com as mais belas flores e um verde onde somente se contempla no Neguebe.

Durante 6 meses o Neguebe é um lugar inóspito, sem vida, seco e sem esperança. Quem passava ali, jamais ousaria morar ou ficar um longo período de tempo, ninguém suportaria viver, estar naquele lugar. As pessoas passam pelo deserto mas ninguém quer estar em um.

As vezes na vida nos deparamos em desertos, estações e períodos de sequidão, onde a vida parece que se vai escorrendo entre os dedos, a esperança findou-se e tudo é sem cor, sem cheiro, sem sabor, é um nada. O deserto é assim, os desertos da vida são assim….

Depois da noite vem o dia, depois da tempestade vem a bonança, depois da escassez vem a abundancia, depois da sequidão vem a chuva e depois da luta vem a vitória. 
Eis que chega a temporada de chuvas no Neguebe. Como aquela faixa desértica é rodeada por grandes montanhas, elas se transformam em cachoeiras, onde as águas caem no deserto como torrentes, limpando tudo, ou melhor arrancando tudo o que encontra pela frente, e aquela terra árida, sem forma, e vazia se transforma em um rio porem, não é um riacho qualquer, um rio daqueles com correnteza forte, que carrega o que vê pela frente. As águas fluem com fúria, como se quisessem arrancar a dor, limpar as marcas, fazer novas marcas, mudar a região….
Existem momentos de temporais na vida, onde as águas caem de maneira áspera e por vezes geram dores. São chuvas serôdias com capacidade de limpar, transformar e mudar o deserto para um rio sem igual. Toda mudança ainda que seja para melhor, gera um desconforto inicial, transforma a nossa maneira de ver, pensar e encarar os fatos e a vida, a chuva produz limpeza, um novo cheiro, um novo cenário, uma novidade de vida.

- É TEMPO DE COLHETA.

E a chuva finda-se na região do Neguebe, o sol volta a brilhar. 
O grande e violento rio, cede espaço a um delicado córrego, que pouco a pouco vai secando e dando lugar a um fabuloso jardim com as mais belas cores, fantásticas flores e o verde que só é possível no Neguebe.
Estudiosos dizem que o vento transporta as sementes para o Neguebe mas, é a agua que gera o poder da vida !

E o deserto em nossas vidas se finda, o temporal deu uma trégua…. Chegou a hora da grande colheita, hora de colocar a mão no arado e ver o fruto do penoso trabalho: aquilo que aprendemos no deserto, as experiências em meio a falta de sentido e lógica, a perseverança em saber que tudo muda se não desistimos de lutar no deserto, a compreensão que estamos de passagem, que a chuva lava a alma e que tem poder de fazer brotar uma vida nova!

E assim a sorte do Neguebe é mudada a cada novo ciclo, e a vida nos ensina que nossas vidas são como os ciclos do Neguebe: momentos de seca, de muita agua, calor, momentos de frio… Momentos sem vida e momentos de abundância de tudo….
Como as torrentes do Neguebe transforma toda a região, assim verei o Manancial brotar no meu caminho, com as sementes que tenho plantado, e a fé que tenho gerado, transformará todo o meu deserto e me fará um vencedor.

Esta publicação foi escrita por Gregório Júnior e publicada em junho 11, 2009 às 3:21 am. Posteriormente foi adaptada por articulação de Geraldo Barbosa em 26 de setembro, 2019 às 23:20.
Fonte:  https://fateadal.wordpress.com/2009/06/11/o-deserto-de-neguebe/  

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

ESTA É A PROMESSA QUE ELE NOS FEZ ...

E esta é a promessa que Ele nos fez: A vida eterna (I João, 2.25).

Muitas são as promessas de Deus que estão registradas no Livro Sagrado. Porém, a maior de todas as promessas é a que diz respeito a vida eterna. Há um pseudo evangelho que prioriza as bênçãos materiais e prega vida abundante aqui e agora. Deus não nos prometeu carros, casas, empresas, riquezas e etc., tudo isso é bom e é possível que Ele quer que prosperemos, mas estas coisas não deve ser a prioridade do Evangelho. Que a sedução de um evangelho capitalista não ofusque o brilho daquilo que há de mais precioso. "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam (I Co.2.9).
Paulo diz: Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm.8.18). E conclui: Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (I Co.15.19).
Que possamos viver o Evangelho genuíno, voltado para cruz de Cristo, que prioriza a salvação da alma do homem, que oferece remissão dos pecados, libertação, regeneração, justificação, santificação e por fim a vida eterna. Amém!

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

SAINDO DO CATIVEIRO COM ALEGRIA.

Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltavam a Sião, estávamos como os que sonham. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre as nações: Grandes coisas fez o SENHOR a estes. Grandes coisas fez o SENHOR por nós, e, por isso, estamos alegres. Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, SENHOR, como as correntes do sul. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvidas, com alegria, trazendo consigo os seus molhos (Salmos, 126.1-6).

O salmo 126 faz parte do grupo dos salmos 120 a 134, conhecidos como cânticos de romagem, ou cântico dos degraus. Esses salmos eram cantados por peregrinos durante a caminhada rumo a Jerusalém, onde eram celebradas as festas.
Este salmo expressa a grande satisfação e alegria do povo de Deus quando retornaram do cativeiro babilônico. Devido a sua desobediência e ingratidão ao SENHOR, foi necessário que a nação de Israel estivesse cativa na Babilônia por um período de 70 anos. Eles ficaram sem pátria, sem Lei, sem templo, sem cidade e quase perderam a identidade. Na Babilônia, os cativos de Israel aprenderam lições nunca antes vistas nem aprendidas em outras épocas.
Jerusalém havia passado por muitas calamidades, qualquer que tenha sido as calamidades que sobreveio a Jerusalém, o povo estava tão sofrido e sem esperança, que chegaram a pensar que sua aflição não teria fim. Quando Deus agiu de forma repentina, eles ficaram atônitos. Pensaram estar sonhando (126.1). Parecia bom demais para ser verdade. Os israelitas não foram os únicos a se surpreenderem com essa reviravolta. Até as nações gentias ficaram pasmadas e diziam: Grandes coisas fez o SENHOR a estes (126.2). Os israelitas concordavam e diziam: Grandes coisas fez o Senhor por nós ... e acrescentavam: Por isso, estamos alegres (126.3).
Os incrédulos notam quando Deus faz algo extraordinário por seu povo. Nós, os cristãos também devemos reconhecer os grandes feitos do SENHOR. Uma das maneiras pelas quais podemos expressar nossa alegria é o cântico. Os israelitas cantavam este novo cântico, e nós também podemos entoar hinos como: "A Deus seja a glória".

AS TORRENTES DO NEGUEBE.

Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, SENHOR, como as correntes do sul (126.4).
O tempo jubiloso de restauração e alegria que esse salmo recorda ficou no passado, daí o povo pedir a Deus que continue a agir em favor deles e os restaure novamente. Eles desejam que a bênção ou a sorte de Jerusalém seja como as torrentes do Neguebe. O Neguebe é uma região desértica que fica ao sul de Israel, onde a terra é extremamente árida e o lugar inóspito para sobrevivência. Quando vêm as chuvas, o Neguebe se torna um manancial, as plantas florescem e a terra se cobre de verde; as plantações voltam a produzir alimentos para o povo, e a prosperidade chega. O salmista observou este ciclo da natureza e vê algo semelhante acontecer na vida da nação de Israel. Eles pedem que Deus volte a derramar suas bênçãos sem medida sobre a nação.
Assim como o deserto do Neguebe era transformado em um manancial, quando chegava o tempo da chuva; Deus também vai transformar este teu deserto em um manancial de bênçãos. Amém!

SEMEANDO EM LÁGRIMAS E COLHENDO COM JÚBILO.

Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvidas, com alegria, trazendo consigo os seus molhos (126.5,6).
A promessa de fartura é precedida por uma labuta de dor sofrimento e lágrimas. Os agricultores precisam limpar o terreno, arar o solo, remover as ervas daninhas, semear e cultivar as plantações. O SENHOR promete que colheremos os frutos de nosso trabalho e nos regozijaremos. Enquanto trabalhamos, somos encorajados pelas lembranças das grandes coisas que Deus fez no passado, certos de que Ele pode realiza-las novamente.
O tempo do cativeiro passou, e o tempo de cantar chegou. As harpas já não estão mais penduradas nos salgueiros (Sl.137.1,2). Agora os altos louvores de Deus estar em nossas gargantas, e a espada de dois fios em nossas mãos (Sl.149.6).
O cativeiro não dura para sempre, chegou o tempo que Deus vai virá o teu cativeiro e mudar a tua sorte. Crê somente!

Boa parte desta postagem foi articulada do Comentário Bíblico Africano, editora Mundo Cristão edição 2010.

domingo, 22 de setembro de 2019

O JUSTO VIVERÁ DA FÉ.

Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá (Hc.2.4).

Esta é a única vez que aparece a palavra FÉ no Antigo Testamento. Este é o versículo principal do livro de Habacuque, onde Deus mostra a grande diferença entre o justo e o ímpio. No contexto histórico, a situação da nação de Judá era irreversível, os babilônicos estavam as vésperas de atacar Judá e leva-los cativos. O profeta estava preocupado e perturbado por causa do silêncio de Deus e porque Deus tardava em agir. Diante das indagações do profeta, Deus responde e manda que ele escreva com clareza e torne bem visível (Hc.2.2). Deus diz ao profeta que a aparente prosperidade do ímpio é breve e que ele será punido pelo seu orgulho e arrogância. Aqui nós entendemos que, o ímpio será punido pelas suas maldades, mas o justo sobreviverá pela sua fidelidade. O ímpio será destruído, mas o justo viverá da fé e será recompensado.

FÉ E FIDELIDADE.

São duas palavras diferentes com significados similares. A fidelidade é a outra face da fé, que expressa lealdade constante Aquele com quem estamos ligados. Enquanto a fé é abstrata, ou seja, não é palpável nem visível; a fidelidade é concreta, porque é expressa através de atos de total obediência e devoção a Deus.

Esta expressão "O JUSTO VIVERÁ DA FÉ" Se repete por três vezes no N.T.

* Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé (Rm.1.17).
* E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé (Gl.3.11).
* Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele (Hb.10.38).

O ESTILO DE VIDA DO JUSTO.

Vive da FÉ (Rm.1.17).

Anda por FÉ (II Co.5.7).

Peleja pela FÉ (Judas, 3).

Obedece pela FÉ (Hb.11.8).

É salvo por meio da FÉ (Ef.2.8).

CONCLUSÃO:
O cristão verdadeiro vive pela fé, acreditando sempre no poder de Deus e dependendo da sua misericórdia. Viver pela fé significa obedecer a Deus e depender inteiramente Dele. Infelizmente, muitos cristãos estão vivendo uma fé artificial, de interesses, querendo barganhar com Deus, uma fé palpável, materializada, baseada naquilo que se vê. Muitos querem primeiro vê para depois crê. Onde Jesus disse ao contrario: "Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não me viram e creram!"(Jo.20.29). Que possamos viver pela fé, independentemente das circunstâncias, seja na bonança, seja na escassez, seja nas derrotas, seja nas vitórias, seja na adversidade ou na prosperidade. Que possamos repetir junto com Paulo: "Tudo posso Naquele que me fortalece"(Fp.4.13). Amém!

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

LEI & GRAÇA.

E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
Porque a Lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo.1.16,17).
De maneira que a Lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados (Gálatas, 3.24).

O que Paulo quer dizer em Gálatas 3.24 quando diz que “a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo”? A expressão "aio" no grego é traduzido como tutor (paidagogos), que significa literalmente ‘conduzir criança’. Designa o homem que acompanhava a criança à escola e no retorno dela. O tutor ou pedagogo entregava a criança ao instrutor. Era seu dever proteger a criança contra dano físico e moral. O pedagogo tinha também autoridade para disciplinar a criança e para instruí-la em questões da conduta. Às vezes, sua disciplina era bastante severa.
A Lei dada a Israel era muito semelhante a tal tutor. Servia para controlar a conduta dos israelitas, e, quando acatada, protegia-os contra dano físico e moral. Conforme Moisés disse ao povo: “Se escutares os mandamentos de Yahweh, teu Deus, que hoje te ordeno, de modo a amar a Yahweh, teu Deus, para andar nos seus caminhos e guardar seus mandamentos, e seus estatutos, e suas decisões judiciais, então forçosamente ficarás vivo e te multiplicarás, e Yahweh, teu Deus, terá de abençoar-te na terra à qual vais para tomar posse dela.” (Deu. 30:16) Além disso, a Lei mantinha os israelitas unidos como povo, apesar de serem conquistados e passarem a estar sob domínio estrangeiro. Preservava as condições necessárias para o aparecimento do Messias, protegia a Palavra de verdade de Deus e impedia que a adoração verdadeira fosse totalmente eclipsada e perdida de vista.
Mas, por causa da imperfeição dos israelitas, a Lei expunha suas transgressões e mostrava-lhes que estavam sob condenação. Os sacrifícios que tinham de oferecer, sob a Lei, eram um lembrete constante de sua pecaminosidade. (Sl. 3:10, 11, 19; Hb. 10:1-4). Ao salientar assim os erros dos israelitas, a Lei realmente os disciplinava e mostrava-lhes a necessidade de serem libertados da escravidão do pecado. Os que tiraram proveito desta disciplina puderam identificar a Jesus como sendo o prometido Messias ou Cristo. Assim, de fato, a Lei entregava’ os israelitas devidamente disciplinados a Jesus Cristo, o verdadeiro Instrutor.
A Lei, conforme diz Hebreus 10:1, tem uma sombra das boas coisas vindouras. Por isso precisava ceder diante da realidade que “pertence ao Cristo” (Col. 2:16, 17). A Lei, como sombra, dava uma ideia da forma geral ou do desenho da realidade, porque Jesus colocou as coisas prefiguradas pela Lei no domínio da verdade real. É por isso que João 1:17 declara: “A Lei foi dada por intermédio de Moisés, a graça (benignidade imerecida) e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo.”

O AIO PASSOU E A FÉ CHEGOU.

Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio (Gálatas, 3.25).
A Lei foi como uma ponte que serviu para nos conduzir a Cristo. A Lei veio para revelar o pecado e colocar limites ao comportamento humano. Porque sem lei não há delito, e não havendo delito não há pecado. Estes fatos, portanto, mostram que seria inapropriado que os cristãos permanecessem debaixo da lei mosaica. Ela serviu bem ao seu objetivo como tutor. “Mas agora que chegou a fé, [isto é, a fé em Jesus Cristo,] não estamos mais debaixo dum tutor.” O Instrutor designado por Deus, Jesus Cristo, assumiu o controle. O comando agora é da graça. Aleluia!

* Este comentário foi adaptado pelo autor deste Blog da fonte: https://www.institutogamaliel.org/o-que-significa-a-lei-nos-serviu-de-aio/

ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI E A GRAÇA (Mateus, 5.17-48).

Não pensem que vim abolir a Lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir (Mt.5.17).
Jesus foi o único homem que cumpriu toda a Lei sem tropeçar em um único mandamento.
O Mestre ensinando sobre a Lei, deixou claro que a graça é muito mais exigente do que a Lei. Na Lei a pessoa teria que consumar o ato para ser réu de juízo; na Graça mesmo sem consumar o ato, mas só em pensar ou planejar o mal no coração, já está reprovado e sujeito a juízo. 
A Lei declara: Ame o próximo e odeie seu inimigo. A Graça diz: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (Mt.5.43-45).
A Lei não tolerava o erro e punia de imediato. A Graça perdoa o pecador, mas não tolera a pratica do pecado. A Lei apenas cobria os pecados através de sacrifícios de animais; a Graça removeu o pecado através do único sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário.
Na promulgação da Lei morreram quase três mil almas (Êxodo, 32.19-29). Na inauguração da dispensação da Graça, quase três mil almas foram salvas (Atos, 2.37-41).
Que possamos viver debaixo da Graça, sem abusar da Graça.
Os rituais e cerimoniais da Lei foi para os judeus e passou; mas a Lei dos mandamentos continuam, porém, na graça que recebemos de Cristo. Cristo é o fim da Lei e o começo de uma nova Aliança. Porque o fim da Lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm.10.4). Amém!