sábado, 30 de maio de 2020

SETE BÊNÇÃOS NO SALMOS 23.

Este salmo é considerado o mais belo e conhecido do hinário de Israel. Neste salmo Davi apresenta o SENHOR como seu Pastor. Este é um salmo pessoal de Davi, neste salmo ele relata através da expressão poética e profética sua gratidão ao SENHOR. Neste Salmo o SENHOR é apresentado como o Pastor que supri todas as necessidades de suas ovelhas. Ele também as protege e consola. Neste salmo Davi demonstra sua intimidade com Deus, chamando-o de meu Pastor. Encontramos neste salmo o SENHOR como nosso Pastor que cuida de nós como pastor, guia e amigo.  

1- SUPRIMENTO.
O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará (v.1).

2- DESCANSO.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas (v.2).

3- DIREÇÃO.
... Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome (v.3).

4- SEGURANÇA.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo ... (v.4).

5- CONSOLO.
... A tua vara e o teu cajado me consolam (v.4b).

6- HONRA.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda (v.5).

7- LONGEVIDADE.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR por longos dias (v.6).

CONCLUSÃO:
Que o SENHOR seja sempre o nosso Pastor. Que possamos continuar desfrutando das bênçãos que o nosso Sumo Pastor, Jesus Cristo, nos oferece. Pois, só Ele é o nosso Pastor, Senhor e Salvador. Amém! 

sexta-feira, 29 de maio de 2020

SETE PRINCÍPIOS IRREVOGÁVEIS DA PALAVRA.

Há muitos princípios na Bíblia que são irrevogáveis e determinantes para a vida dos que os praticam. Um povo é regido por leis, regras e princípios. Todas as civilizações do mundo desde os tempos mais remotos se utilizaram destes meios para manterem a ordem. Em se tratando da palavra de Deus, nós vamos perceber que, no Livro Sagrado existe leis, regras e princípios a serem seguidos. Quando estes são ignorados ou conscientemente quebrados, consequentemente há um desequilíbrio e as consequências ocorrem sem precedente. A verdade é que, para vivermos em paz com Deus e em harmonia com a sua palavra, temos que obedecer as leis, as regras e os princípios nela estabelecidos.

SETE PRINCÍPIOS IRREVOGÁVEIS DA PALAVRA DE DEUS:

1- SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS.

Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam (Hb.11.6).

2- SEM SANTIFICAÇÃO NINGUÉM VERÁ O SENHOR.

Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb.12.14).

3- SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO.

E quase todas as coisas, segundo a Lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão (Hb.9.22).

4- SEM DISCIPLINA NÃO SOMOS FILHOS.

Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos (Hb.12.8).

5- SEM PROFECIA O POVO SE CORROMPE.

Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a Lei, esse é bem-aventurado (Pv.29.18).

6- SEM AS OBRAS A FÉ É MORTA.

Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta (Tg.2.26).

7- SEM JESUS NADA PODEMOS FAZER.

Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer (Jo.15.5).

CONCLUSÃO:
Que possamos praticar as leis, as regras e os princípios estabelecidos pela palavra de Deus. Só assim seremos bem sucedidos e prósperos em todas as esferas da vida. Amém!  

quinta-feira, 28 de maio de 2020

CONJUGANDO OS SETE VERBOS DA PALAVRA.

A palavra de Deus deve ser prioridade na vida do crente, e deve estar acima de qualquer livro que se possa chamar de Best-seller, porque ela é a infalível e eterna palavra de Deus. Todo cristão verdadeiro procura viver a palavra de Deus como sua regra de fé e pratica. Que possamos nos esforçar para vivermos a palavra de maneira pratica e não simplesmente teorica. 

SETE ATITUDES QUE DEVEMOS TOMAR COM A PALAVRA DE DEUS:

1- OUVIR.

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm.10.17).
Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam (Lc.11.28).

2- LER.

Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia ... (Ap.1.3).
Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá (I Tm.4.13).

3- ESTUDAR.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (II Tm.2.15).

4- MEDITAR.

Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito ... (Js.1.8).
Antes, tem o seu prazer na Lei do SENHOR, e na sua Lei medita de dia e de noite (Sl.1.2).

5- AMAR.

Oh! Quanto amo a tua Lei! É a minha meditação em todo o dia! (Sl.119.97).
A tua palavra é muito pura; por isso, o teu servo a ama (Sl.119.140).

6- GUARDAR.

Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti (Sl.119.11).
Filho meu, não te esqueças da minha Lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos (Pv.3.1).

7- PRATICAR.

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt.7.24).
E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos (Tg.1.22).

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Para Que Se Manifestem Os Sinceros.

E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós (I Co.11.19).

Paulo aqui está fazendo menção ao comportamento dos cristãos em relação a Ceia do Senhor. Havia divergências entre os irmãos da igreja em Corinto, de maneira que, muitos estavam se aborrecendo por não aceitarem as divisões que estava havendo. A igreja primitiva celebrava uma reunião de confraternização conhecida como "ágape" (termo grego para amor fraternal), por ocasião da celebração da Ceia do Senhor. Pedro e Judas também fazem referência a esta festa (II Pe.2.13; Jd.12). Ocorre que, na igreja de Corinto, os grupos de gregos cristãos ricos estavam trazendo grande quantidade de alimentos para a festa, mas não repartiam com os pobres. Muitos cristãos estavam passando fome, enquanto outros comiam e se embriagavam, antes da Ceia do Senhor (v.20,21). Paulo nota o absurdo que estava acontecendo e, adverte os cristãos para estarem em harmonia e comunhão uns com os outros, para que haja ordem no culto e Deus possa receber a adoração de todos.

REVELANDO O FALSO E O VERDADEIRO.

Na versão King James, diz: Todavia, se faz necessário que haja divergência entre vós, para que os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio (I Co.11.19).
Baseado nesta verdade de Paulo, podemos afirmar que, nem tudo que reluz é ouro, ou seja, nem tudo é o que aparenta ser. Quem é de verdade vai ser verdadeiro até o fim. Porém, quem vive de aparências, camuflado, encapuçado e mascarado, não vai aguentar a pressão e vai revelar a sua verdadeira identidade. Muitas vezes se faz necessário que Deus permita certas situações para que os sinceros se manifestem e todos fiquem sabendo quem é quem. A palavra "sincero no grego é o oposto a hipócrita, enquanto o hipócrita que significa ator, teria que colocar cera no rosto para representar, o sincero e aquele que se apresenta sem cera. É daí que vem a expressão "sincero".
O que estamos vendo na atualidade é uma verdadeira salada de opiniões que divergem totalmente da palavra de Deus. Muitos cristãos embriagados com a política, idolatrando políticos, ao ponte de entrarem em discórdia e trocarem farpas nas redes sociais. Sem conta também com aqueles que idolatram pastores, pregadores e cantores ao ponto de os defenderem, sem se importarem com os seus maus comportamentos e caráter impuro. Nestes últimos dias, muitos "cristãos" vem se revelando com verdadeiras atitudes e comportamentos de pessoas ímpias, e isto não convém a um cristão verdadeiro. Não sou o melhor, nem estou arrotando santidade, longe de mim tal coisa, sou dependente da graça e da misericórdia de Deus em todo tempo. Estou lutando contra minha natureza pecaminosa e vigiando para não cair em contradição com a palavra de Deus. Mas, a verdade é que, neste tempo presente, muitos crentes estão se revelando junto à modernidade e tornando-se mornos na fé, onde deveriam decidir em serem frios de uma vez, ou quentes, porque os mornos Jesus disse que vai vomitar da sua boca (Ap.3.15,16). Finalmente, que sejamos verdadeiros diante de Deus, que possamos continuar dando testemunhos como sal da terra e luz do mundo, brilhando como luzeiros em meio as trevas e escuridão deste mundo tenebroso. Amém!

 * Apenas um breve comentário, sem conflito.

terça-feira, 26 de maio de 2020

PROFETA SEM HONRA.

Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama a sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio, pois, tudo isso?
E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: "Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa". E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles (Mt.13.55-58).

A recepção de Jesus em Nazaré, sua terra natal, não foi uma das mais calorosas ou aconchegante, mas foi cheia de indiferença, zombaria e descrença. As pessoas conheciam Jesus como o filho do carpinteiro, não como Filho de Deus ou o Profeta da Galileia. Esta rejeição de Jesus como profeta está registrada nos três evangelhos sinóticos (Mt.13.57; Mc.6.4; Lc.4.24). O evangelista Lucas, registra que, a fama de Jesus correu por todas as terras em derredor de Israel (4.14). Jesus iniciou seu ministério na região da Judeia e em seguida foi para Galileia, onde desenvolveu maior parte do seu ministério. Lucas diz que, Jesus tinha um costume de ensinar nas sinagogas (4.15,16). Jesus estava na Judeia, e pelo poder do Espírito voltou à Galileia, e, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, na sinagoga e leu o rolo, o livro do profeta Isaías, onde estava escrito: "O Espírito do SENHOR é sobre mim ... (Is.61.1). Quando ele terminou a leitura, na introdução do seu sermão, ele disse: "Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos" (4.21). Lucas diz, que o povo ficou maravilhado com as palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: "Não é este o filho de José? (4.22). Na continuação do seu discurso, Jesus diz: "Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria" (4.24). Jesus atesta esta verdade, quando ele faz menção ao profeta Elias e Eliseu, dizendo: "Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva". "E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro " (4.25-27).

Hoje, nos dias atuais não é diferente, muitas vezes um homem de Deus, de vida integra, de caráter ilibado, marido de uma só mulher, que tem bom testemunho dentro e fora da sua comunidade cristã, não é bem recebido nem acreditado no meio do seus irmãos e correligionários. Não que estejamos buscando honras por parte de homens, mas é bíblico: "A quem honra, honra"(Rm.13.7). Jesus disse: Quem recebe um profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E, qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão (Mt.10.41,42). Não se trata de bajulação, porque isto Deus não aprova, porém, a honra deve ser dada a quem é devida. Que possamos honrar os de longe e os de perto; que as pratas da casa sejam valorizadas e honradas, porque é com estes que nós contamos no dia-a-dia, são eles que pegam no peso das tarefas da obra.
Portanto, pastores e lideres, honrem os obreiros que lhes cercam, que estão em plena atividade na obra; valorize os de fora, porque sempre é bom ver e ouvir um profeta diferente, vindo de outra terra, mas não esqueça de honrar e valorizar as pratas da casa. 
Sabendo que, toda honra e toda a glória pertencem a JESUS. Amém! 

domingo, 24 de maio de 2020

TERMOS HEBRAICO E GREGO PARECIDOS.

O hebraico é uma língua considerada especial porque tem história. E muita história. Ela faz parte da família das línguas chamadas semíticas, grupo que inclui hebraico, aramaico, maltês, assírio, árabe, entre outras, e são faladas no norte da África ao sudoeste da Ásia. Sua origem não é muito clara, mas estima-se que o hebraico tenha mais de 4 mil anos de história.
Atualmente, o hebraico, a língua oficial de Israel, tem 9,3 milhões de falantes em todo o mundo, dos quais 8,3 milhões em Israel, segundo dados do site especializado em línguas Ethnologue. Interessante frisar que muitos judeus que vivem em comunidades fora de Israel, não dominam a língua.

22 letras compõem o alfabeto hebraico, todas consoantes. Não há vogais nessa língua, que se escreve da direita para a esquerda, assim como no árabe. As letras têm um estilo mais quadrado e fala-se que isso está atrelado ao fato de o hebraico, quando surgiu, ter sido escrito em pedras.
Os judeus ortodoxos consideram o hebraico uma língua sagrada, a escolhida por Deus para se comunicar com as pessoas. A Torá, os cinco primeiros livros da Bíblia, foi escrita no hebraico clássico. E foi esse cuidado dos religiosos durante séculos com suas preces e orações, que, de alguma maneira, perpetuaram a língua.

A dispersão dos judeus mundo afora contribuiu para o esquecimento do hebraico clássico, que foi considerada uma língua morta. Ficou restrito, apenas, no campo religioso, a partir das meditações e orações litúrgicas dos que viviam integralmente a sua fé. Porém, a língua renasceu numa versão mais moderna, entre o final do século XIX e início do século XX. O principal responsável por esse feito foi um homem chamado Eliezer Ben-Yehuda, que acreditava que os judeus precisavam voltar às suas origens, formar uma nação e, como consequência disso, ter sua língua. E os esforços de Eliezer deram resultados. Trata-se de um caso raríssimo de morte e renascimento de uma língua.

As palavras da língua hebraica, no geral, são formadas da seguinte forma: radicais com duas ou três letras, com possível acréscimo de prefixos e sufixos. Dessa forma, uma simples palavra em hebraico pode significar o que cinco palavras em outro idioma poderiam transmitir. Quando falamos em tradução, imagine só o trabalho de um profissional tradutor nesse processo? Na prática, algumas palavras em hebraico, quando traduzidas, podem se transformar em muitas palavras.

Fonte: http://www.gamati.com/2019/09/18/conheca-5-curiosidades-sobre-o-hebraico/

PALAVRAS PARECIDAS COM SIGNIFICADOS DIFERENTES.

adam = Homem
dam = Sangue
adamah = Solo, terra.
adom = Avermelhar.

Ao longo do Antigo Testamento há uma relação entre ãdãm "homem", e ãdãmãh. As duas palavras têm uma afinidade etimológica uma vez que ambas parecem ser derivadas do verbo ãdôm, "avermelhar". Se Adão continuasse sendo obediente a Deus, a "terra" daria seus frutos em grande abundancia. Consequentemente, a "terra" era a possessão de Deus e estava sob o Seu comando (Gn.2.6). Ele a fazia responder ao Seu servo.
A entrada do pecado rompeu a harmonia entre o homem e a "terra" , e a "terra" já não respondia aos cuidados do homem. Sua vida mudou para morte em vez de ir para cima em direção a vida. O aumento da rebelião humana causou a diminuição da fertilidade da "terra" (Gn.4.12,14;8.21).

Fonte: Dicionário VINE, pp. 142, 277, 306.

shaqéd = Amendoeira.

shoqéd = Observar.

Nas primeiras palavras de Deus para Jeremias, são reveladas duas visões inaugurais. A primeira é a de uma vara de "amendoeira". A segunda visão é a de uma panela fervendo, cuja boca se inclina para o Norte (Jr.1.11-13).
Em hebraico, a palavra para "amendoeira" é "shaqéd" e o verbo "observar" no sentido de velar ou vigiar, é "shoqéd", ambas têm som semelhante. Estas duas expressões se constitui um trocadilho. O SENHOR então explica que o significado da visão é que ele está observando para assegurar de que sejam cumpridas todas as palavras transmitidas em seu nome a Jeremias (1.12).

Fonte: Comentário Bíblico Africano - pg.885

DOIS TERMOS DE ORIGEM GREGO PARECIDOS.

petros = Pedaços de pedra, pedregulho, fragmentos de pedra, pedrinhas pequenas.

petra = Massa de pedra, uma rocha.

Nota: Em João 1.42, o termo petros representa o nome próprio, Pedro; o termo petros denota "pedaço de pedra, pedra lascada ou pedregulho", em contraste com o termo petra, "massa de rocha".

Fonte: Dicionário VINE, p.862.

* Meu comentário:
Em Mateus 16.18, o próprio Cristo, usa este termo "petra" para se referir a sua pessoa. Não que Ele fosse uma pedra literalmente falando, mas metaforicamente representa Cristo.
Alguns exegetas tem dificuldade em interpretar este texto, e afirmam que a "pedra" a qual Cristo se refere, é Pedro. Quando na verdade, não é; mas é o próprio Cristo.

* Obs.: Tanto Cefas (aramaico) como Pedro (grego) têm o mesmo significado (Jo.1.42).

AMÉM.

Este vocábulo é transliterado do hebraico para o grego e para nossa língua, seus significados podem ser vistos em passagens como Dt.7.9 (o Deus fiel o Amém); Is.49.7 (o SENHOR, que é fiel); Is.65.16 (o Deus da verdade, do Amém).
As igrejas cristãs primitivas seguiam o exemplo de Israel, associando-se audivelmente com as orações e ações de graças oferecidas em seu benefício (I Co.14.16). Os cristãos também diziam amém para expressar "assim seja". É frequente ao final da oração pronunciar o amém. O amém dito por Deus é: e assim é e será; e por homens, assim seja.
O Senhor Jesus usava frequentemente o amém, traduzido por "na verdade na verdade".  Uma única vez encontramos no Novo Testamento o "Amém" como título atribuído a Cristo (Ap.3.14). Porque por meio dEle os propósitos de Deus são estabelecidos (II Co.1.20).

* (Uma síntese extraída do dicionário VINE, PP. 393, 394).

EPÍSTOLA.

Etimologicamente, a palavra epístola vendo o prefixo grego epi- ('por cima') mais o substantivo stola ('manta'); conta-se que, na época da Igreja Primitiva, as cartas, propriamente ditas, eram colocadas nas bolsas que ficavam nas duas pontas de uma manta; essa manta era colocada sobre o lombo do jumento que a levava ao destinatário das cartas. Então nesse caso, epístola era o recipiente que levava as cartas.

Fonte: Wikipédia.

sábado, 23 de maio de 2020

TEMPESTADES, NAUFRÁGIO, MILAGRES.

E, sendo o navio arrebatado e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos. E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia (Atos, 27.15,20,29).

Paulo estava sendo levado como prisioneiro para Itália, juntamente com outros presos, a tripulação do navio era de 276 pessoas, contando com o comandante do navio, o centurião e os soldados. Essa viagem até a Itália, durou cerca de quinze dias e ouve muitas intempéries e desconfortos. As muitas tempestades sacudiu o navio, a ponto de parti-lo ao meio, deixando todos a deriva no meio do mar, pelo que em última instância eles se salvaram utilizando as partes do navio que serviram de tábuas para chegarem a salvo na praia que dava para uma ilha. Esta vida é como uma viagem, e nós estamos navegando em mar de desafios e dificuldades; enfrentando muitas intempéries e desconfortos, muitas vezes o nosso barco (vida) é sacudido pelas tempestades (problemas) e chegamos ao ponto de perder as esperanças. Mas, o nosso comandante Jesus Cristo, está no nosso barco e não vai deixa-lo naufragar. Como todo o navio precisa de âncora para na hora da tempestade garantir a sua firmeza e estabilidade; Jesus Cristo, é a nossa âncora segura e firme que garante a nossa estabilidade e nos dar a certeza que vamos chegar a salvo ao porto seguro.

TEMPESTADES.

Mas, não muito depois, deu nela um pé de vento, chamado Euroaquilão. E, sendo o navio arrebatado e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa. Andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte, aliviaram o navio. E, ao terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma grande tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos (At.27.14,15,18-20).
Não havia perigo de Paulo sofrer dano em qualquer tempestade, a sua vida seria preservada por Deus. A vontade de Deus era que testificasse em Roma. Em meio à tempestade reconhecemos o controle de Deus, segundo seu propósito, sobre todas as circunstâncias. Isto significa bênçãos para os que estão dentro do propósito divino. Do ponto de vista humano, Paulo era mais um prisioneiro no navio. Para Deus, Paulo era o capitão, entre os prisioneiros e os demais. A situação tornou-se desesperadora. Tanto o capitão como o centurião viram-se incapazes de fazer qualquer coisa. Paulo, então, levantou-se, não como prisioneiro ou passageiro amedrontado, mas como profeta do Altíssimo. Paulo anunciou a todos a bordo que um anjo de Deus lhe apareceu, dizendo: "Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo" (27.22-25). O homem que anda segundo a vontade de Deus, domina todas as circunstâncias e se impõe em qualquer situação. A tempestade pode vir, mas quando estamos debaixo dos propósitos de Deus, ela não consegue nos destruir. Assim como Deus estava com Paulo em meio a tempestade e ao perigo, Ele também está contigo. Não temas! Deus vai te tirar do meio desta tempestade.

CONTRASTE ENTRE PAULO E JONAS - Atos, 27. Jonas 1.

A experiência de Paulo na tempestade, dentro da vontade de Deus, contrasta com a de Jonas que estava em desobediência e fora da vontade de Deus.
Comparando as duas situações, notamos:
Paulo viajava como prisioneiro para cumprir sua vocação.
Jonas viajava para fugir da chamada que recebeu.
Jonas se escondeu e dormiu durante a tempestade.
Paulo dirigia as operações e encorajava os passageiros.
Jonas no navio era a causa da tempestade.
Paulo no navio todos seriam preservados da tempestade.
Jonas foi forçado a dar testemunho acerca de Deus.
Paulo, com boa vontade e coragem, falou acerca da sua visão e do seu Deus.
Jonas no navio ameaçava a vida dos marinheiros.
Paulo no navio era a garantia para a vida dos seus companheiros de viagem.
O navio em que Jonas viajava recebeu alívio quando ele foi jogado no mar.
A conservação de Paulo no navio salvou a tripulação da qual era prisioneiro.
Há muitas diferenças em atravessar uma tempestade dentro e fora da vontade de Deus!
Jonas tentando fugir da presença de Deus, tornou-se maldição para os viajantes do navio.
Paulo, andando segundo a vontade de Deus, em comunhão com Ele, tornou-se bênção para todos quantos atravessavam o perigo com ele.

NAUFRÁGIO.

Mas o navio encalhou num banco de areia, onde tocou o fundo. A proa encravou-se e ficou imóvel, e a popa foi quebrada pela violência das ondas. Os soldados resolveram matar os presos para impedir que alguns deles fugisse, jogando-se ao mar. Mas o centurião queria poupar a vida de Paulo e os impediu de executar o plano. Então ordenou aos que sabiam nadar que se lançassem primeiro ao mar em direção à terra. Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio. dessa forma, todos chegaram a salvo em terra (At.27.41-44).
O navio, finalmente, encalhou na praia de Malta, perto da Itália, onde começou a ser despedaçado pelas ondas. Os soldados queriam matar os prisioneiros para evitar que fugissem. Era um costume romano. A mão de Deus, porém, estava sobre Paulo, o seu mensageiro. O centurião Júlio foi impulsionado a poupar a vida de Paulo, e assim livrou a todos. Nenhum poder, nos céus ou na terra, impedirá os planos de Deus na vida dos seus servos, enquanto Deus tiver um plano especial para sua vida. O plano de Deus, seria de que Paulo ainda pregaria o Evangelho em Roma. Conforme Paulo havia previsto, todos escaparam ilesos para a terra (At.27.22). Ficaram na ilha de Malta durante o inverno, um período de três meses. Após este período de tempo na ilha, embarcaram num navio de Alexandria, o qual tinha por insígnia, Castor e Pólux (At.28.11).
Aqui nós aprendemos que, nem as tempestades ou até mesmo o naufrágio irá impedir os planos de Deus em nossa vida. O barco pode até virá ou se partir ao meio, mas Deus continua no controle da situação, e nada, nem ninguém impedirá os seus propósitos e projetos que Ele já estabeleceu para nossa vida. Amém!

MILAGRES.

Estando a salvo na ilha chamada Malta, mais uma vez foi manifestada a presença de Deus através de Paulo. Primeiro, foi protegido contra os efeitos da mordida de uma víbora. Segundo, ele foi vaso de bênçãos para o pai do administrador da ilha, por nome Públio, que estava com febre e disenteria. Em seguida vieram os habitantes da ilha que tinham enfermidades, e foram curados. Muitas pessoas na ilha receberam a cura divina através do ministério de Paulo (At.28.1-10).

ÂNCORAS DA ALMA.

E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia (At.27.29). "Lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia". As tempestades da vida nos submetem a tremendas sobrecargas e nos leva a enfrenta uma noite de grande tribulação, ao ponto que chegamos a desejar com pressa o raiar do dia. Em tais ocasiões, precisamos de realidades espirituais sólidas, como âncoras para a alma.
Nas tribulações e tentações, quais são as grandes âncoras da alma? "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estas três..." (1 Co 13.13). A estas realidades podemos aplicar as palavras de Paulo: "Se estes não ficarem no navio, não poderei salvar-vos" (At.27.31). Não importa quão grande sejam as tempestades, quando firmamos a nossa confiança em Deus, chegaremos ao porto seguro.

Fé - A fé se firma nas promessas de Deus.

Esperança - A esperança firma a nossa alma com visões da expectativa futura.

Amor - O amor nos leva a deixar de lado nossas próprias preocupações e ir ao encontro dos outros.

Confiança - Quando depositamos toda nossa confiança em Deus, podemos vencer qualquer tempestade.

CONCLUSÃO:
Geralmente, depois da tempestade vem a bonança. Muitas vezes as tribulações, as lutas, as adversidades, são pedagógicas e servem para nos ensinar lições que jamais aprenderíamos. Quem nunca passou por uma tormenta, não sabe o que é viver uma tempestade. Nunca devemos lamentar, nem reclamar a Deus por situações adversas, quando estamos debaixo da sua soberana vontade. Mas, que possamos tirar proveito da situação para amadurecermos e crescermos em graça e conhecimento diante de Deus. Que possamos repetir juntos com Paulo, quando disse: ... Porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Fp.4.11-13). Amém!