domingo, 15 de novembro de 2020

DEUS ESTÁ ...

 

Deus está no meio dela, não será abalada ... (Sl.46.5).

A expressão do salmista, Deus está no meio dela ... revela a presença de Deus manifesta para favorecer o seu povo. A Bíblia registra a Magnifica presença de Deus desde Gênesis até Apocalipse. A presença de Deus é essencial e insubstituível. Moisés disse para Deus: "Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui" (Ex.33.14,15). Em outras palavras, Moisés estava dizendo: "Sem a tua presença nós estamos falidos e seremos derrotados; mas com a tua presença, nós estamos seguros e seremos vitoriosos. A presença de Deus é sinônimo de VITÓRIA. A presença de Deus no céu é Glória, na terra é Poder, na igreja é Graça, no inferno é Juízo. O DEUS que se faz presente em todos os lugares ao mesmo tempo é chamado no livro do profeta Ezequiel de JEOVÁ-SAMÁH (Ez.48.35).

A PRESENÇA DE DEUS NOS PROPORCIONA:

ALEGRIA.

Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há abundância de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente (Sl.16.11).

DESCANSO.

Disse, pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar (Ex.33.14).

PROTEÇÃO.

Tu os esconderás, no secreto da tua presença, das intrigas dos homens; ocultá-lo-ás, em um pavilhão, da contenda das línguas (Sl.31.20).

SETE MANIFESTAÇÕES DA PRESENÇA DE DEUS.

1- Deus Está no meio da cidade (Sl.46.4,5).

2- Deus Está no meio da igreja (Ap.1.12,13; 2.1).

3- Deus Está no meio da reunião (Mt.18.20).

4- Deus Está Pelejando pelo seu povo (II Cr.20.14,15).

5- Deus Está Trabalhando a favor dos crentes (Is.64.4; Jo.5.17).

6- Deus Está Mudando Situações (Is.43.19; Jó.42.10). 

7- Deus Está no Comando e no Controle de tudo (Is.40.22).

A presença de Deus nos preenche e nos garante vitória. Sem a sua presença estamos acabados, falidos e derrotados. Viver sem a presença de Deus é viver vazio, sem rumo e sem esperança. Viva sempre na presença e com a presença de Deus, esta é a sua sabedoria. Amém! 

sábado, 14 de novembro de 2020

INVEJA - UM SENTIMENTO MESQUINHO.

O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos (Pv.14.30). 

Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade (Sl.37.1).

Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios (Sl.73.3).

A inveja se origina no coração daquele que não consegue ver a felicidade dos outros. Por incrível que pareça, o invejoso sente-se feliz com a infelicidade dos outros. A inveja é como um câncer que vai corroendo a alma até a morte. Entre os muitos conceitos e definições sobre "inveja", podemos afirma que: "Inveja é um sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem". A inveja é  irmã da cobiça, ambas são movidas por um sentimento mesquinho em querer ser ou ter o que não lhe pertence." Um exemplo clássico de uma pessoa "invejosa" na Bíblia foi o rei Acabe.

O capítulo 21 de I Reis registra um trágico acontecimento onde um homem chamado Nabote é morto apedrejado por recusar vender ao rei Acabe um plantio de uvas que ficava próximo ao seu palácio. Certo dia, Acabe olhando da janela do seu palácio e vendo a vinha que pertencia a Nabote, desejou-a para si. A sua cobiça pela vinha o levou a oferecer uma melhor a Nabote, e até a pagar além do seu preço, mas Nabote recusou suas ofertas e declarou: "O SENHOR me livre de dar a ti a herança dos meus pais!". Nabote, contudo, respondeu: "O SENHOR me livre de dar a ti a herança dos meus pais!" Então Acabe foi para casa aborrecido e indignado porque Nabote, de Jezreel, lhe dissera: "Não te darei a herança dos meus pais" (I Reis, 21.3,4). Diante desta resposta, Acabe faz uma trama maligna junto com sua esposa Jezabel e manda matar o piedoso Nabote. Este é o tipo de invejoso que só se sente feliz e realizado quando ver a desgraça ou a morte daquele que é o seu alvo a ser atingido. 

A inveja é como um "câncer espiritual" que pode consumir a paz e a felicidade de um servo de Deus. A cura consiste em extirpar as primeiras manchas de ciúme e inveja que surgirem em nossas almas; depois, evitar todo tipo de sentimento de incapacidade e inferioridade, e jamais desejar o sucesso alheio a qualquer custo. 

DEZ PESSOAS QUE FORAM VÍTIMAS DE INVEJA NA BÍBLIA:

Abel.

(Gênesis, 4.1-15).

José.

E os patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito; mas Deus era com ele (At.7.9). 

Léia.

Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro (Gn.30.1).

Davi.

As mulheres dançavam e cantavam: "Saul matou milhares, e Davi, dezenas de milhares". Saul ficou muito irritado com esse refrão e, aborrecido, disse: "Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas milhares. O que mais lhe falta senão o reino?" Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi (I Sm.18.7-9). NVI

Nabote.

(I Reis, 21.1-16).

Paulo e Silas.

E alguns deles creram e ajuntaram-se com Paulo e Silas... Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os judeus... (At.17.4,5).

Pedro e João.

E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-e de inveja, e lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão pública (At.5.17,18).

Jesus Cristo.

Porque sabia que por inveja o haviam entregado (Mt.27.18).

Porque ele bem sabia que, por inveja, os principais dos sacerdotes o tinham entregado (Mc.15.10).

Este sentimento de inveja, faz parte da natureza caída do homem. A inveja de Caim pelo seu irmão Abel, o levou a cometer o primeiro homicídio registrado na Bíblia. A partir de Caim, este mal vem se multiplicando e atingindo milhões de pessoas. Que o Senhor nos livre deste mal. A inveja mata, mas o amor constrói e dá vida. Portanto, não tenha inveja de ninguém, o que Deus preparou para você virá em suas mãos. Os outros são os outros, você é único e especial para Deus. Amém!  

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

CORRUPTOS - CORRUPTORES - CORROMPIDOS.

 

O corrupto: Algo ou alguém que se comporta de modo desonesto, de maneira egoísta; normalmente, refere-se aos que estão em cargos públicos e prejudicam a nação, o povo.
O corrompido: Que foi alvo de corrupção; que se deixou corromper pelo sistema corrompido.
O corruptor: Aquele que corrompe, Subornador.

Pois é uma verdadeira aula e demonstração dos significados de cada um termo em destaque acima, em algum lugar do mundo está acontecendo exatamente algo parecido com uma destas figuras que se dizem impolutas da sociedade, alguém corrompendo, alguém sendo agenciador, algum sendo corrompido, essa prática vai muito mais além do que se imagina é uma tendência incultura da prática desta que é a porta de toda a ilegalidade que é a “corrupção “,ela muitas vezes é também invisível.
A corrupção de ideias, a corrupção dos valores, a corrupção do que mais vale para um ou outro, o seu “caráter” é evidente que tem fatos e fatos entre uma realidade, com a falta de cultura de um povo que não aprendeu a conviver com a democracia saber identificar o bem do mal, do doce ou do amargo, não existe uma frase mal dita que fala que “Todo o brasileiro é corrupto”, não podemos deixar que essa máxima negativa perdure, porque o povo brasileiro é mais que soberano ele é um povo vencedor, vejamos lá dos anos de 1500 vem vencendo todos esses obstáculos.
Os poucos corruptos para o número maior dos corrompidos serão extintos quando essa fatia maior tiver exercendo real direito do voto espontâneo, livre de qualquer que seja a pressão imposta por um voto obrigatório, a convicção de que um dia esta nação soberana poderá dizer “Sou brasileiro e tenho orgulho de ser brasileiro”, “Muda Brasil levanta deste berço esplêndido e vai a luta transformar essa nação”.
O fim da corrupção só será possível com o fim dos corrompidos, pois como em um tabuleiro de xadrez o pião é uma maioria.

Fonte: http://visaocidade.com.br/2020/09/o-corrupto-o-corruptor-e-os-corrompidos.html

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

SETE PERGUNTAS SOBRE A GRANDE TRIBULAÇÃO.

A grande tribulação será um período de grande angústia na terra, tal qual nunca houve. A tribulação já é uma realidade em nossos dias, porém, "a grande tribulação" que há de vir será um período de grande sofrimento, onde será derramada a ira do Todo-Poderoso sobre todos os habitantes da terra que estiverem vivos nesta ocasião. Este período durará sete anos, sendo dividido em duas partes: Haverá uma falsa paz e uma aparente prosperidade, durante três anos e meio; em seguida virá a segunda parte que durará mais três anos e meio de grandes catástrofes, destruições, angústias e sofrimentos.

1- A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO?

A resposta mais precisa à luz da Bíblia é NÃO.

Embora acredite que a Igreja será arrebatada antes que se inicie a grande tribulação, quero apresentar de forma resumida as doutrinas mais comuns sobre o arrebatamento da igreja existente em nossos dias, visto que no ponto de vista teológico há pensamentos variados sobre o assunto.

PRE-TRIBULACIONISMO. 

A doutrina Pré-Tribulacionista defende a tese de que a Igreja de Cristo será arrebatada, retirada da terra antes que se inicie o período de grande tribulação, onde interpretam as profecias bíblicas de forma literal e têm grande base no dispensacionalismo ( Dispensação ) , crendo que Israel e Igreja são dois grupos distintos, havendo um plano de Deus exclusivo tanto para Israel como para a Igreja, e que a Grande tribulação é uma dispensação onde Deus tem como objetivo trabalhar com Israel e não com a Igreja, que já teve o seu período de salvação na dispensação da graça. Crêem no Arrebatamento antes do período de tribulação ( Cristo livra a Igreja de passar pela grande tribulação, também conhecida de Ira Futura (I Tess.1.10).

PÓS-TRIBULACIONISMO. 

A doutrina do Pós-Tribulacionismo vem ganhando espaço entre os estudiosos da Escatologia, este movimento ensina que a Igreja continuará na terra durante a grande tribulação e até a Segunda vinda de Cristo, onde será arrebatada até as nuvens onde se encontrará com Cristo , e retornará imediatamente a terra. Esta linha de pensamento, ensina que a igreja passará pela grande tribulação, porem não estará sujeita a Ira de Deus, crêem que a ira de Deus será derramada sobre os gentios, e a igreja apenas passará por tribulações na grande tribulação.

MID-TRIBULACIONISTA OU MESOTRIBULACIONISTA. 

De acordo com a interpretação desta corrente doutrinária do arrebatamento, a igreja passará por parte da grande tribulação, ou seja pela primeira parte, ou seja 42 meses Apoc. 11:1-2 e 13:5, 1260 dias Apoc. 12:6, ou tempos e um tempo e metade de um tempo. Apoc. 12:14, que é o período em que não haverá o chamado derramamento da ira de Deus, e assim a Igreja não estaria exposta a nenhum juízo ou castigo divino, visto que foi socorrida a tempo. Esta corrente doutrinária não se aprofunda sobre esta afirmativa, viste que, não há respaldo bíblico para tal.

2- ONDE ESTARÁ A IGREJA DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO?

Com certeza a igreja terá sido arrebatada e estará no céu, participando das bodas do Cordeiro e da Festa dos Galardões diante do Tribunal de Cristo. (II Co.5.10; Rm.14.10; Ap.22.12; Ap.19.6-9).

3- HAVERÁ SALVAÇÃO NO PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃO? 

À luz da Bíblia podemos afirmar que SIM. 

E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro (Ap.7.13,14).

4- QUANTO TEMPO DURARÁ A GRANDE TRIBULAÇÃO?  

No estudo sobre as setentas semanas de Daniel, podemos verificar que a última semana que equivalem a sete anos ainda não se cumpriu, e este período que ainda não se cumpriu é exatamente a grande tribulação, que da mesma forma irá durar sete anos, divididas em duas partes de três anos e meio. 

Mil duzentos e sessenta dias Apocalipse 11:1 12:6 

Quarenta e dois meses Apocalipse 13:5 

Tempo e tempos e metade de um tempo Apocalipse 12:14 

5- A NAÇÃO DE ISRAEL FIRMARÁ ACORDO COM O ANTICRISTO?

Sim, Firmará. Leia os textos: (Daniel, 9.27; Jo.5.43; Is.28.15-18).

6- POR QUE AS NAÇÕES ALIADAS AO ANTICRISTO IRÃO CONTRA ISRAEL.

Porque Israel não aceitará adorar e se prostrar diante da imagem da Besta; pois, os judeus só se prostram diante do Eterno, do Todo-Poderoso o Senhor JEOVÁ. Por esta e outras questões relacionadas, o Anticristo e seus aliados marcharão em direção a Israel para exterminar por completo a nação. Mas, o SENHOR pelejará por Israel, o Senhor Jesus Cristo descerá sobre o monte das oliveiras e entrará na peleja para livrar Israel (Zc.14.1-21).

7- A GUERRA DO ARMAGEDOM MARCARÁ O FIM DA GRANDE TRIBULAÇÃO? 

Sim. A guerra do Armagedom será a terceira guerra mundial e marcará o fim da grande tribulação.

Leia: Zc.14.1-21; Ap.16.12-16; Ap.19.11-21.

CONCLUSÃO:

Como demonstramos acima a igreja não passará pela grande tribulação, pois não faz nenhum sentido que isto venha a acontecer, por isso o Apostolo São Paulo diz que Jesus Cristo irá nos livrar da irá vindoura (grande tribulação), livrar não é o mesmo que ajudar a passar pelo mal, e sim livrar de não passar o mal, de acordo com o dicionário quer dizer: Dar liberdade, tornar livre, preservar; isto mostra a intenção de nosso Deus, ele quer nos preservar de qualquer mal da tribulação, pois nesta ocasião será derramado a ira do cordeiro sobre aqueles que negaram seu amor, mas Cristo nos livra da ira vindoura porque Deus não nos destinou para a ira. Leia os textos: (I Ts.1.9,10; 5.9; Ap.3.10).

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O BOM COMBATE DE PAULO.

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (II Tm.4.7).

As últimas palavras do apóstolo dos gentios para Timóteo, seu filho na fé, foram palavras de fé de um guerreiro que já estava prestes a partir ao encontro do Senhor Jesus Cristo. Paulo estava consciente que o tempo da sua partida estava próximo, porém ele também tinha sua consciência tranquila de dever cumprido. As suas palavras expressam este sentimento, quando ele diz: "Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé"(4.6,7). Paulo já estava se despedindo e passando o bastão da responsabilidade para Timóteo, quando lhe dizia: Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Tu, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério (4.1-5). Paulo foi um apologista da fé, ele travou vários combates, os superou e venceu. No final do seu ministério, Paulo não reclamou, dizendo que não valeu a pena, mas declarou solenemente: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" Aleluia! Esta deve ser a declaração de todo guerreiro do Senhor, no final da sua carreira.

SETE COMBATES DE PAULO:

1- Combateu as Forças das Trevas (Ef.6.10-20).

2- Combateu os Falsos Mestres (At.20.28-31; Rm.16.17,18).

3- Combateu as Falsas Doutrinas (ITm.4.1-7,16).

4- Combateu o Falso Evangelho (Gl.1.6-9).

5- Combateu o Mundanismo (Rm.12.1,2).

6- Combateu o Pecado (I Co.5.1-13; 6.9,10; II Co.1219-21).

7- Combateu em Defesa da fé (Cl.2.1-3; I Ts.2.1,2; Fp.1.27-30).

Que possamos seguir o exemplo do apóstolo dos gentios, que viveu uma vida abnegada ao evangelho de Cristo, combatendo em defesa da fé. Estes são os nossos desafios da atualidade.

domingo, 8 de novembro de 2020

UM PREGADOR NO DESERTO.

E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados (Mt.3.1,2,5,6).

No tempo de João Batista, os que se diziam profetas e grandes conhecedores da Torá, como os escribas e fariseus, procuravam o grande centro religioso que era Jerusalém, para pronunciarem seus discursos vazios e sem vida. Porém, João Batista, como verdadeiro profeta do Senhor, ficava no deserto e o povo o procurava para ouvir a Palavra de Deus da sua boca. O verdadeiro profeta que tem unção de Deus, atrai o povo para ouvir a Palavra e não se preocupa com mídia, com aplausos e adulações. Hoje, na atualidade, muitos que se dizem profetas e pregadores da Palavra, estão buscando os grandes centros e as grandes multidões. Muitos estão querendo ibope, mídia, elogios, aplausos e bajulações. Muitos estão pregando por puro interesse, na intenção de engordarem a sua conta bancária. Mas, Deus ainda busca usar os João Batista que estão comprometidos com o Reino. A pergunta é: Onde estão os verdadeiros profetas da Palavra deste século? Onde estão os João Batista da atualidade? O pregador comprometido com a Palavra e com o Reino de Deus, ele prega nos grandes centros onde estão as multidões, mas também prega no deserto para uma única pessoa, como o evangelista Filipe. Filipe pregou no deserto de Gaza para um etíope, um eunuco, que era mordomo de Candace, rainha dos etíopes. Este homem era ministro da fazenda e estava voltando da adoração em Jerusalém, na sua carruagem vinha lendo o livro do profeta Isaías, quando Filipe o encontrou e explicou-lhe a Escritura (Atos, 8.26-40). Porque a intenção do pregador chamado por Deus é ganhar almas para o Reino de Deus, e deixar a glória de Deus aparecer, nunca ele. Que sejamos pregadores das multidões, mas que também preguemos para um pequeno grupo ou para uma única pessoa, que seja tudo para glória de Deus.

É melhor ser voz de Deus no deserto, do que pregar belos discursos nos grandes templos e catedrais vazios de Deus, sem a unção do Espírito.

sábado, 7 de novembro de 2020

A TEOLOGIA DE ELIFAZ.

Jó estava deprimido e aflito, ele precisava ouvir palavras de animo e consolação. No entanto, seus três companheiros nada disseram para animá-lo. Ao contrário, fizeram acusações que deixaram Jó ainda mais angustiado. Jó chegou a dizer que seus discursos eram inúteis e seus conselhos o molestava e acrescentava ainda mais a sua dor (16.1-5). Por não entenderem o propósito de Deus na vida de Jó, os seus amigos o acusavam de pecados. Assim também acontece nos dias atuais, muitos crentes por não entenderem os planos de Deus na vida do seu irmão, passam a criticar e julgar que o irmão estar em pecado diante de Deus, simplesmente pelo fato de estar passando por adversidades.

QUEM ERA ELIFAZ?

O livro de Jó apenas informa que Elifaz era oriundo de Temã, e o chama o temanita (2.11; 4.1). "Temanita" , isto é, um nativo de Temã, na região de Edom. Temã era famosa por causa dos muitos conselheiros sábios que ali habitavam (Jr.49.7). O livro de Gênesis nos informa que Elifaz era o primogênito de Esaú com a cananeia Ada e seus filhos foram príncipes de tribos edomitas (Gn.36.4,10-12,15,16). Há um consenso entre os estudiosos da Bíblia, de que Elifaz era o mais idoso entre os três conselheiros e o mais sábio e influente. Ele fala primeiro nas três fases do debate, e seus discursos são mais extensos. O nome "Elifaz", segundo o dicionário hebraico significa: "Meu Deus é força, ou Deus é Poderoso".

OS TRÊS DISCURSOS DE ELIFAZ:

1- O primeiro discurso é uma replica ao lamento de Jó. Está registrado nos capítulos 4 e 5. 

Elifaz no seu primeiro discurso, questiona o sofrimento de Jó sobre quatro aspectos: (1) Jó não era inocente - Qual inocente jamais pereceu? (2) Jó não era íntegro - Onde os íntegros sofreram destruição? (4.7). (3) Jó estava colhendo o que havia semeado - Pelo que tenho observado, quem cultiva o mal e semeia maldade, isso também colherá (4.8). (4) Jó estava sendo alvo do castigo de Deus - Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-Poderoso (5.17). Ou seja, Jó estava sendo corrigido e disciplinado por Deus.

2- No segundo discurso (15.1-35), Elifaz argumenta que Jó sufoca a piedade e diminui a devoção a Deus, e também acusa Jó de uso astuto das palavras para ocultar o seu pecado (15.1-6). Na continuação do seu discurso, Elifaz acusa Jó de soberba por se julgar o mais sábio e se achar mais justo que os demais. Sobre estas questões Elifaz perguntas a Jó: Será que você foi o primeiro a nascer? Acaso foi gerado antes das colinas? Você costuma ouvir o conselho secreto de Deus? Só a você pertence a sabedoria? O que você sabe, que nós não sabemos? Que compreensão tem você, que nós não temos? Por que você se deixa levar pelo coração, e por que esse brilho nos seus olhos? Como o homem pode ser puro? Como pode ser justo quem nasce de mulher? Em sua defesa, Jó se contrapõe ironicamente ao argumento de Elifaz (caps.16 -17).

3- Em seu terceiro e último discurso (22.1-30), Elifaz fala sobre a transcendência Divina e define Deus como alguém que não se importa com o que o homem é, e que mesmo Jó sendo justo e irrepreensível, nada ganharia por isso. Ou seja, o homem seria inútil para Deus (22.1-3). Em seguida, Elifaz acusa Jó de pecados e que ele está recebendo a retribuição da sua maldade, por oprimir o pobre e não socorrer os necessitados. Acusando Jó ele diz: Não é grande a sua maldade? Não são infindos os seus pecados? Sem motivo você exigia penhores dos seus irmãos; você despojava das roupas os que quase nenhuma tinha. Você não deu água ao sedento e reteve a comida do faminto, sendo você poderoso, dono de terras e delas vivendo, e honrado diante de todos. Você mandou embora de mãos vazias as viúvas e quebrou a força dos órfãos. Por isso está cercado de armadilhas e o perigo repentino o apavora. Também por isso você se vê envolto em escuridão que o cega, e o cobrem as águas, em tremenda inundação. Não está Deus nas alturas dos céus? E em que altura estão as estrelas mais distantes! Contudo, você diz: O que sabe Deus? (22.5-13). Enfim, Elifaz faz fortes denúncias contra Jó, possivelmente acusações indevidas e caluniadoras. 

CONCLUSÃO:

O pensamento teológico de Elifaz, em relação ao sofrimento, é que só os maus sofriam os infortúnios da vida. No seu entendimento Jó estava negando que estava em pecado, e estava contradizendo a religião tradicional que sempre associou as desgraças e ao cometimento de algum pecado. Para ele, Jó estava abandonado por Deus e isso era uma prova irrefutável de que havia pecado. Diante de tais acusações, Jó ergue a sua voz e se contrapõe, defendendo a sua integridade e comunhão diante de Deus.