quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

DIFERENÇA ENTRE FÉ E RELIGIÃO.


Vivemos em um mundo de pessoas religiosas que super valorizam a sua "Religião", a ponto de defenderem suas placas e praticas litúrgicas, mesmo que custe sua vida. Todo religioso tem seus extremos e esquecem que verdadeira religião parte de um coração cheio de fé, de misericórdia e amor para com DEUS e o próximo. JESUS não veio buscar o homem religioso para fazer parte do Reino de Deus, mas Ele veio buscar e salvar os pecadores, cansados e oprimidos para fazerem a diferença entre os que buscam ser religiosos e os que vivem na pratica da fé. Jesus Cristo não veio estabelecer ou implantar uma Religião, Ele veio reconciliar o homem com Deus. É um grande equívoco as pessoas pensarem que todo caminho leva à Deus. Só existe um único caminho que leva o homem à Deus, este é Jesus Cristo (Jo.14.6). A religião não consegue salvar o homem, a salvação é pela graça, por meio da fé em Jesus Cristo.

O pecado deforma, a religião reforma, mas só a fé em Jesus Cristo transforma. 

A RELIGIÃO valoriza coisas.

A FÉ valoriza vidas.

A RELIGIÃO segue tradição dos homens.

A FÉ segue a Palavra de Deus.

A RELIGIÃO funciona com barganhas e sacrifícios.

A FÉ funciona de graça e pela graça.

A RELIGIÃO busca encontrar Deus.

A FÉ Deus vem em busca do homem.

A RELIGIÃO todo caminho leva a Deus.

A FÉ só há um caminho que leva a Deus.

A RELIGIÃO valoriza o exterior.

A FÉ valoriza o interior.

A RELIGIÃO segue uma liturgia engessada.

A FÉ segue a direção e a dinâmica do Espírito.

A RELIGIÃO busca ser exclusiva em placa.

A FÉ busca o Reino de Deus, a placa é apenas uma nomenclatura. 

A RELIGIÃO super valoriza usos e costumes.

A FÉ prioriza a pratica da misericórdia e do amor.

A RELIGIÃO separa as pessoas.

A FÉ abraça e uni as pessoas.

A RELIGIÃO discrimina e elimina as pessoas.

A FÉ restaura e regenera as pessoas.

Os religiosos foram repreendidos e reprovados por JESUS. Porém, os homens e mulheres de fé foram aprovados, elogiados e beneficiados por JESUS.

Sejamos 100% homens e mulheres de FÉ, cumprindo a Lei do amor: Amando a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Amém! 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

A PIRÂMIDE DOS DISCÍPULOS.

Nisto é glorificado meu Pai: Que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos (Jo.15.8).

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando (Jo.15.14).

Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (Jo.15.15).

Há uma grande diferença entre ser seguidor, ser discípulo, ser servo e ser amigo. As últimas instruções de Jesus, estão registradas unicamente no evangelho escrito por João. João foi o discípulo mais intimo e o mais chegado a Jesus. Eis a razão do evangelho escrito por ele ter detalhes e relatos da vida de Jesus que não aparece em nenhum dos evangelhos sinóticos, como Mateus, Marcos e Lucas. O grau de intimidade determina a grandeza da revelação. João revelou fatos relacionados a Jesus, que ninguém revelou. A nossa intimidade com Deus, aumenta na medida que vamos nos aproximando mais dele. Tudo que fica distante dificulta de vermos nitidamente, mas logo que nos aproximamos, podemos ver e entender claramente. Assim é a revelação de Deus para nós. O grau da nossa intimidade com Deus se intensifica a medida que vamos avançando, de discípulo para servo, até chegarmos a ser amigo. 

A PIRÂMIDE DOS DISCÍPULOS.

1- NA BASE DA PIRÂMIDE estão os 500.

Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos ... (I Co.15.6).

2- NO PRIMEIRO ANDAR estão os 70.

E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta ... (Lc.10.1).

3- NO SEGUNDO ANDAR estão os 12.

E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos (Lc.6.13). 

4- NO TERCEIRO ANDAR estão os 3.

E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar (Lc.9.28).

5- NO TOPO DA PIRÂMIDE apenas 1.

Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus. E inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é? (Jo.13.23,25).

O aprendizado, os ensinamentos e as informações é para todos; porém, os segredos e as revelações são para poucos. Apenas para aqueles que estão no topo da Pirâmide da intimidade com Deus. Amém! 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A AGENDA DO PREGADOR DE NAZARÉ.

Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler (Lc.4.14-16). 

Imaginemos, como seria hoje a aceitação das pregações de Jesus nas igrejas denominadas apostólicas, evangélicas ou cristãs. Será que suas pregações e ensinos seriam aceitos pelos lideres religiosos e pelo povo em geral? Jesus não era um pregador pentecostal, também não era um pregador neopentecostal, nem era um pregador tradicional, nem liberal. Jesus era simplesmente, um pregador ungido por Deus. Acerca da unção de Jesus como pregador, assim está escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc.4.18,19). Pedro em seu discurso na casa do centurião Cornélio, disse: Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele (At.10.38). Jesus não pregava para agradar, ou para massagear o ego das pessoas, mas Ele pregava verdades com autoridade. As suas mensagens eram consoladoras, edificadoras e exortadoras. Muitas vezes os seus ensinos chocavam os mestres da Lei, os escribas e fariseus. Muitas vezes os lideres religiosos não suportavam ouvi-lo e tentavam apedrejá-lo. Jesus não era um pregador de autoajuda, nem pregava o que o povo gostava de ouvir, mas o que o povo precisava ouvir. Jesus não usava técnicas de dinâmicas em suas pregações para prender a atenção dos seus ouvintes, nem fazia uso de jargões para mexer com as emoções do povo. As suas pregações e ensinos eram simples, mas de grande conteúdo e impacto espiritual. 

Ouvir o Mestre, Jesus Cristo, é necessário um espírito de submissão e obediência as suas palavras. Se faz necessário que estejamos totalmente desarmados e desprovidos das nossas ideias, conceitos e preconceitos. O melhor que temos a fazer ao ouvir Jesus, é obedecer e praticar os seus ensinos. Ao concluir o seu sermão, Ele disse: Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt.7.24). Ou seja, quem pratica na integra os ensinos de Jesus, está seguro e não será abalado. 

Se nas igrejas há mais praticantes do farisaísmo e poucos cristãos verdadeiros, muitos pecados encobertos e muitos lobos em pele de cordeiro e lideres avarentos, orgulhosos e gananciosos; fica difícil para Jesus receber um convite para pregar. Muitos não irão aceitar a sua pregação de exortação, correção e juízo. 

SÓ PRA REFLETIR: Será que Jesus Cristo como pregador, teria uma agenda para pregar nas igrejas da atualidade? Os lideres e o povo em geral iriam suportar e aceitar os seus ensinos e pregações?   

sábado, 28 de novembro de 2020

ONDE ENCONTRAR A SABEDORIA?

Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência? O homem não lhe conhece o valor não se acha na terra dos viventes (Jó.28.12,13).

O livro de Jó pertence ao gênero literário sapiencial, e o seu capítulo 28 é todo dedicado a uma exposição sobre a verdadeira sabedoria. Falando sobre a sabedoria e onde encontra-la, Jó traça um paralelo entre o trabalho do homem nas minas em busca de metais preciosos, com o esforço empreendido para encontrar a sabedoria. 

O maior problema da humanidade é a falta de sabedoria. Existem muitas pessoas inteligentes, com vasto conhecimento em várias áreas do saber; porém nem todas as pessoas inteligentes são sábias. Mas toda pessoa sábia é inteligente. Uma pessoa pode ser intelectual, com um vasto conhecimento, mas quando utiliza sua inteligência para o mal, ou para benefício próprio, não é uma pessoa sábia. A sabedoria não se porta com indecência, nem busca seus próprios interesses, mas usa o seu conhecimento com prudência para promover o bem. A sabedoria está acessível a todos, não está distante, é fácil encontra-la, o problema é que as pessoas preferem ir em busca de atalhos e resultados imediatos. A sabedoria é a fonte que gera resultados, mas para adquiri-la há um preço a pagar. Estes resultados podem vir a curto ou a longo prazo, mas quem tem sabedoria sabe esperar. Ser sábio é pagar um preço, é andar na contramão dos tolos que se dizem inteligentes. 

A SABEDORIA SOB TRÊS DIMENSÕES:

1- A Sabedoria Na Esfera Natural (28.1-11).

Na primeira parte da sua exposição sobre a sabedoria (28.1-11), Jó usa a metáfora das minas para ilustrar a busca da sabedoria como um bem natural. Assim como os homens usam técnicas avançadas para encontrarem minérios e metais preciosos na natureza, da mesma forma eles têm-se empenhado em busca da sabedoria. Esses metais estão escondidos na terra e, para serem encontrados, requer grandes esforços e uso apurado das técnicas. 

As minas são locais insalubres, que, além de precisarem de apuradas técnicas de escavação, precisam ser bem iluminadas. Todo este esforço tem um objetivo e é justificável, tendo em vista encontrar os tesouros naturais que estão escondidos nas profundezas da terra. 

O homem é inteligente. Ele revira a terra, explora os rios e desce a lugares escuros, e trás para luz o que estava escondido (28.11). Tudo isso em busca da sabedoria na esfera natural.

2- A Sabedoria Na Esfera Comercial (28.12-19).

Jó inicia a segunda parte da sua exposição sobre a sabedoria com duas pergunta: Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência? (28.12). A sabedoria não tem preço, não é negociável e nem é uma cultura que pode ser herdada. 

Tendo gastado todo o seu esforço e usado todas as técnicas disponíveis, mesmo assim o homem demonstrou-se incapaz de encontrar a sabedoria. A sabedoria a qual Jó se refere é bem diferente daquela conhecida pelos seus amigos, que diziam que a sabedoria era um bem herdado que passava de pai para filho. Era, portanto, um bem que poderia ser transferido para gerações futuras. Jó mostra que a verdadeira sabedoria da qual ele está falando é de natureza bem diferente, não podendo ser herdade ou passada de pai para filho. Não é, simplesmente um bem cultural. Mas onde se pode encontrá-la? Da perspectiva natural, não há uma rota para encontrá-la, muito menos na perspectiva comercial. Não há nada em valores monetários que possa comprá-la. Jó diz: Não se dará por ela ouro fino, nem se pesará prata em câmbio dela. Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira. Com ela se não pode comparar o ouro ou o cristal; nem se trocará por joia de ouro fino. Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis. Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode comprar por ouro puro (28.15-19). Fica claro que, a sabedoria não pode ser comprada, nem comparada, nem negociada. A sabedoria não se encontrar na esfera comercial, ela está muito além das riquezas terrenas. 

3- A Sabedoria Na Esfera Espiritual (28.20-28).

De onde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência? (28.20). A pergunta do versículo 12 é repetida no versículo 20. Jó está caminhado para a conclusão do seu argumento. Como ele mostrou no início do seu discurso, não é possível obter a sabedoria simplesmente pelo esforço humano, mesmo que os homens sejam diligentes e aplicados nessa busca. Ela também não tem preço. Não é um bem comercial e, por isso, não pode ser comprada. Não tem preço, mas possui valor. Ela é um bem imaterial, não é um produto humano, mas Divino. 

Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência (28.28). Aqui está o clímax da argumentação de Jó sobre a sabedoria e a sua origem. Ele é divina! Ela também é relacional. Jó mostra não apenas a origem da sabedoria, mas também o caminho que nos conduzirá até ela. Deus é a fonte da sabedoria, e o temor do Senhor é o meio de chegar-se até ela. Portanto, Jó prova para seus amigos que eles estavam equivocados em dizer que a sabedoria era produto de uma tradição fria. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e todos os que a põe em prática possuem uma boa inteligência (Pv.1.7). Esse é o maior de todos os bens. A sabedoria suprema consiste em temer e adorar a Deus, não na inutilidade humana de emitir ideias e opiniões. 

FINALMENTE, a sabedoria encontra-se em DEUS, na pessoa de Jesus Cristo, onde estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl.2.3). Amém!  

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O SENHOR PELEJARÁ POR VOCÊ!

Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O SENHOR pelejará por vós, e vos calares. Então, disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Diz aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco (Ex.14.13-16).

O momento era critico, decisivo e crucial. Os filhos de Israel estavam num beco sem saída, por trás vinha o exército de Faraó, o lugar era deserto, montanhoso e cheio de pedregulhos; na frente deles estava o grande mar vermelho. E agora, o que fazer para sair ou escapar desta situação? O povo se desespera, ao invés de clamarem ao SENHOR, eles reclamam. Moisés tenta contornar a situação e faz uso da fé ao dizer para o povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O SENHOR pelejará por vós, e vos calares (13,14). Em seguida Moisés clama a Deus para Ele providenciar uma saída. O SENHOR lhe responde e diz: Por que clamas a mim? Diz aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco (15,16). Moisés obedece a ordem do SENHOR, em seguida o milagre acontece. Deus abre o mar, formando duas paredes de águas e abrindo um caminho em terra seca para os filhos de Israel passarem. Aleluia! 

Quando estamos no centro da vontade de DEUS, a peleja nunca é nossa, é sempre de DEUS. Porém, quando estamos fora da vontade e da direção de DEUS, aí é por nossa conta e risco. A nação de Israel estava indo muito bem, enquanto estava sob a vontade e direção de DEUS. Mas, quando abandonaram ao SENHOR, as coisas desandaram, deram pra trás e foram derrotados. Assim será conosco neste tempo presente, enquanto estivermos sob a direção e vontade do SENHOR, venceremos todas as batalhas, porque Ele pelejará por nós. 

TRÊS CONDIÇÕES PARA O SENHOR PELEJAR POR NÓS: 

1- Quando Você se Calar e Deixar DEUS Agir.

O SENHOR lutará por vocês; tão somente acalmem-se (Ex.14.14 NVI).

2- Quando Você Confiar no SENHOR e Não Temer a Fúria do Inimigo.

Então, eu lhes disse: Não fiquem apavorados; não tenham medo deles. O SENHOR, o seu Deus, que está indo à frente de vocês, lutará por vocês, diante de seus próprios olhos, como fez no Egito (Dt.1.29,30 NVI).

3- Quando Você Obedecer a Voz do Espírito Santo.

Então, veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaías, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe, e Jaaziel disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus. Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede o livramento do SENHOR para convosco ... (II Cr.20.14,15,17).

O SENHOR é o nosso Escudo, nossa Defesa e a nossa Proteção. Ele pelejará as nossas guerras e lutará por nós. Está escrito, declarado e decretado que o SENHOR pelejará por nós e porá os nossos inimigos em fuga. Assim está escrito: Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira (Is.59.19). O inimigo fica furioso, por não conseguir nos derrotar, porque o SENHOR dos Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso Refúgio. Amém! 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

DEZ CARACTERÍSTICAS DA IGREJA APÓSTATA.

Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (I Tm.4.1).

Apostasia significa o abandono da fé, de forma total ou parcial. Vivemos em uma época de grande apostasia espiritual. Com o avanço da ciência e o desenvolvimento tecnológico, há uma tendência desenfreada das pessoas a se tornarem cada vez mais materialistas e frias espiritualmente. Muitos são influenciados pela mídia e o sistema humanista que impera em uma sociedade egocêntrica, fria e desumana. Haja vista também que, o pecado se multiplica, ao ponto de muitos acharem tudo normal; e os falsos profetas arrebanham grandes números de adeptos, oferecendo-lhes vantagens e facilidades para o caminho do céu. Infelizmente vivemos em uma época de grande decadência espiritual, estamos vendo uma grande variedade de ministérios e igrejas que se multiplicam a cada dia, e estão atraindo milhares de pessoas. Mas, a grande problemática é que boa parte desses ministérios e igrejas, não estão comprometidos com o Reino de Deus. Muitos lideres religiosos distorcem a palavra de Deus para agradar os seus ouvintes e massagear seu ego, entrando no caminho da apostasia e levando multidões após si. Sobre isto diz a palavra de Deus: E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita (II Pe.2.1-3). Infelizmente, estamos vivendo esta realidade em nossos dias.

1- NÃO SUPORTA OUVIR A SÃ DOUTRINA.

Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas (II Tm.4.3,4).

2- NÃO SUPORTA A CORREÇÃO.

Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos (Hb.12.6-8).

3- NÃO LUTA CONTRA O PECADO.

Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue (Hb.12.4 NVI).
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Judas, 3).

4- NÃO ANDA EM SANTIDADE.

Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (II Tm.2.19).

5- NÃO DESEJA O LEITE RACIONAL (A Palavra de Deus).

Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo (I Pe.2.2).

6- COMUNICA-SE COM AS OBRAS DAS TREVAS.

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as (Ef.5.11).

7- ESTÁ CONFORMADA COM O SISTEMA DO MUNDO.

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm.12.2).

8- TEM AMIZADE COM O MUNDO.

... Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg.4.4).

9- SÃO MORNOS ESPIRITUALMENTE.

Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca (Ap.3.15,16).

10- FORAM SEDUZIDOS POR ESPÍRITOS ENGANADORES.

O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada (I Tm.4.1,2).

CONCLUSÃO:
O ensino ortodoxo da palavra de Deus nos dias atuais tem sido raro. O modismo, as inovações e o sensacionalismo tem invadido nossos púlpitos e levado muitos crentes a se tornarem apostatas. A apostasia tem se tornado algo comum em nossos dias, muitos já apostataram a fé e permanecem na igreja. Há muitos crentes nominais, cultuando ativamente e até ministrando, mas são verdadeiros adúlteros da palavra de Deus. É tempo de despertarmos e voltarmos ao altar da Palavra e da oração. Diante de toda apostasia que permeiam a igreja, há um remanescente fiel que não abre mão da genuína doutrina da Palavra de Deus. Amém! 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

JESUS, O APÓSTOLO DA NOSSA CONFISSÃO.

Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão (Hb.3.1).

O escritor da carta aos hebreus, fixa sua mensagem em Cristo. Ele procura provar que a lei de Moisés e seus rituais eram apenas sombras do que havia de vir; e mostra que Jesus Cristo é a real imagem daquilo que era apenas sombras. Jesus é revelado na carta aos hebreus como o cumprimento do tipo, Ele é o antítipo e a realidade daquilo que era alegórico. Falando sobre a grandeza de Cristo, o escritor começa a partir do capítulo 3 mostrando que Cristo é superior a Moisés, e o apresenta como Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, em quem devemos fixar nossos pensamentos.

JESUS COMO NOSSO APÓSTOLO.

A palavra “apóstolo” significa “enviado”. A primeira vez que ela aparece na Versão Almeida Revista e Corrigida é em Mt.10:2, quando o evangelista aponta o nome dos doze apóstolos. A noção que se tem de “apóstolo”, portanto, é daquele que é enviado diretamente pelo Senhor Jesus para realizar a obra da pregação do Evangelho para expansão do Reino de Deus através da mensagem de salvação.

É neste sentido que o próprio Senhor Jesus é chamado de apóstolo, como se lê em Hebreus 3.1, quando Cristo é chamado de “apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão”. Ninguém teve maior condição de apóstolo que o próprio Jesus que, por diversas vezes, enfatizou que havia sido enviado pelo Pai (Mt.10:40; Mc.9:37; Lc.4:18; 9:48; 10:16; Jo.3:17; 4:34; 5:23,24,30,36-38; 6:29,38-40,44,57; 7:16,18,28,29,33; 8:16,18,26,29,42; 9:4; 10:36; 12:44,45,49; 13:16,20; 14:24; 15:21; 16:5; 20:21). Jesus como Apóstolo enviado pelo Pai, veio trazer a graça e a verdade para o povo (Jo.1:17), foi enviado para este mundo a fim de que o mundo pudesse ser salvo por Ele (Jo.3:17). Depois de termos crido nele, podemos declarar e confessar diante do mundo, que Ele é o Apóstolo da nossa salvação.

JESUS COMO NOSSO SUMO SACERDOTE.

Jesus Cristo, como Sumo Sacerdote, ministro do santuário, ofereceu ao Pai um único sacrifício, que nos garantiu de uma vez por todas a nossa salvação. Como Sumo Sacerdote, Ele intercede ao Pai por nós, e nos torna aceitáveis diante de DEUS. Para assumir este tão elevado ofício, o escritor aos hebreus nos diz que: Ele tornou-se participante conosco das mesmas coisas, sendo semelhante em tudo, sentindo nossas dores e fraquezas, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote. Porque, naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados (Hb.2.14-18). Em continuação acerca do sacerdócio de Cristo, o escritor aos hebreus diz: Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno (Hb.4.14-16). O sacerdócio de Cristo é eterno, Ele vive e intercede por nós junto ao Pai (Hb.7.24,25). Amém! 

CONCLUSÃO:

O escritor aos hebreus é o único que apresenta Jesus como Apóstolo e Sumo Sacerdote. Como Apóstolo, Jesus é o precursor e protagonista da nossa salvação. Como Sumo Sacerdote, Ele é o nosso Mediador e Intercessor diante de Deus Pai. Amém!