quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

EU CONHECI A VERDADE!

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo.8.32).

Vivemos em um mundo de mentiras onde as pessoas estão cheias de dilemas e indagações, e vivem em busca de respostas. As três grandes perguntas são: De onde vim? Por que estou aqui? Para onde vou? As religiões, os grandes filósofos, os grandes eruditos e os renomados pensadores, tem tentado dá estas e outras respostas para a humanidade, que é carente da verdade. Muitos pregam e dizem que a verdade é relativa, e que não existe verdade absoluta. Quando Jesus falou para Pilatos, que todo aquele que é da verdade ouve a sua voz; Pilatos não entendeu que verdade seria esta, e perguntou: Que é a verdade? Tal como Pilatos, existem pessoas que conhecem quase tudo na vida, mas ainda não conhece a verdade e estão a perguntar: Que é a verdade? A verdade absoluta está na pessoa de Jesus Cristo. Ele disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao pai senão por mim (Jo.14.6). A verdade está em Jesus e quem o encontrar conhecerá a Verdade.

Quando conheci a verdade a mentira não teve mais vez em minha vida.

Quando conheci a verdade passei a andar no verdadeiro caminho.

Quando conheci a verdade passei a ver o mundo de forma diferente.

Quando conheci a verdade deixei de dissimular a mentira,

Quando conheci a verdade fui liberto da mentira.

Quando conheci a verdade a minha vida foi transformada.

Quando conheci a verdade tive o privilégio de conhecer o Deus verdadeiro.

Jesus disse a Pilatos: Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz (Jo.18.37).

Pilatos perguntou a Jesus: Que é a verdade? (Jo.18.38).

Jesus responde: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida... (Jo.14.6).

Tal como Pilatos, existem muitas pessoas que conhecem quase tudo na vida, mas ainda não conhece a verdade e estão a perguntar: Que é a verdade?

Mesmo vivendo e convivendo com um mundo de mentiras, enganos e ilusões; temos a certeza de que a verdade de Deus prevalece, e ela nos conforta, nos fortalece, nos livra e nos salvará. A Verdade é uma pessoa, e esta é Jesus Cristo. Amém!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

O CAMINHO DE DEUS É PERFEITO.


O caminho de Deus é perfeito em ciência, pois nele está o pleno conhecimento. 

O caminho de Deus é perfeito em sabedoria, pois nele está escondido todo o tesouro da sabedoria. 

O caminho de Deus é perfeito em misericórdia, pois nele há uma abundante graça. 

O caminho de Deus é perfeito em bondade, pois nele há uma fonte inesgotável de amor. 

O caminho de Deus é perfeito em aprendizado, pois nele nós aprendemos que todos nossos esforços e sacrifícios são vãos fora da sua vontade. 

O caminho de Deus é perfeito para salvação, pois só seremos salvos se andarmos no caminho Perfeito de DEUS. 

Finalmente, o caminho de Deus é Perfeito, Pleno e Perpetuo. Este é o Caminho, andai por ele.

SETE CARACTERÍSTICAS DO CAMINHO DE DEUS:

1- PERFEITO 

O caminho de Deus é perfeito. a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam (Sl.18.30).

2- JUSTO.

Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos... (Dt.32.4).

3- SEGURO.

O caminho do SENHOR é fortaleza para os retos... (Pv.10.29).

4- ETERNO.

Vê se há em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno (Sl.139.24).

5- SANTO.

E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus... (Is.35.8).

6- ELEVADO.

Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos... (Is.55.9).

7- INCOMPREENSÍVEL.

Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! (Rm.11.33).

sábado, 30 de janeiro de 2021

PERMANECEI EM MIM.

Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim (Jo.15.4).

Permanecer firme seguindo a Jesus em pleno século XXI, se constitui um grande desafio para esta geração de jovens e adultos. A igreja de Jesus está envolvida em uma luta constante contra o sistema do mundo, contra o pecado e contra Satanás. Os seguidores podem até abandonar o Mestre, mas os verdadeiros discípulos permanecem seguindo e servindo ao seu Senhor e Mestre. Permanecer em Jesus é uma questão de fé e obediência a sua palavra. Permanecer em Jesus implica em frutificar continuadamente. 

CINCO BENEFÍCIOS PARA AQUELES QUE PERMANECEM EM JESUS:

1- DAR FRUTOS EM ABUNDANCIA (Jo.15.5).

2- SERÁ ATENDIDO QUANDO PEDIR (Jo.15.7).

3- SERÁ UM VERDADEIRO DISCÍPULO DE JESUS (Jo.8.31,32).

4- SERÁ UM DISCÍPULO FRUTÍFERO (Jo.15.8).

5- SERÁ PROMOVIDO DE SERVO PARA AMIGO (Jo.15.14,15).

DIFERENÇA ENTRE SEGUIDOR E DISCÍPULO.

O seguidor segue por interesse, visando algo em seu benefício, mas na adversidade abandona o Mestre.

O discípulo verdadeiro além de seguir o Mestre, pratica os seus ensinamentos e se possível sacrifica a sua própria vida pela causa do Mestre.

SEIS CLASSES DE PESSOAS QUE SEGUIAM JESUS:

1- Os Curiosos (Jo.6.1,2).

2- Os Convencidos (Jo.6.14).

3- Os Materialistas (Jo.6.26,27).

4- Os Murmuradores (Jo.6.41-43).

5- Os Inconstantes (Jo.6.53,60).

6- Os Comprometidos (Jo.6.66-69).

É possível que muitos permaneçam na igreja, porém, alienados de Cristo. Que possamos permanecer firmes e constantes seguindo e servindo a Jesus. Que o nosso compromisso com o Mestre seja uma prioridade acima de qualquer coisa. Amém! 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

A História Muda Depois Da Orelha Decepada.


E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha (Mt.26.51).

E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha (Mc.14.47).

E, vendo os que estavam com Ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada? E um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta! E, tocando-lhe a orelha, o curou (Lc.22.49-51).

Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. (O nome daquele servo era Malco) (Jo.18.10).

O evangelho de João e os evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas, registram o mesmo episódio ocorrido na noite da traição no jardim do Getsêmani, próximo ao monte das oliveiras. Após Jesus ter sido traído por Judas, no momento que os soldados vieram para o prender, um dos discípulos de Jesus, pegou a espada e decepou a orelha do servo do sumo sacerdote. Na visão conjunta dos evangelistas Mateus e Marcos, as informações sobre o fato ocorridos são idênticas. Só os evangelistas Lucas e João são mais detalhistas em suas informações. Apenas Lucas e João informam que foi a orelha direita do homem que sofreu o golpe. Só Lucas registra uma pergunta dos discípulos a Jesus: E, vendo os que estavam com Ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada? (22.49). Lucas também é o único que informa sobre a cura do homem que teve a orelha decepada: E, tocando-lhe a orelha, o curou (22.51). Todavia, o evangelista João é exclusivo por nos informar o nome do discípulo que fez uso da espada e o nome do servo do sumo sacerdote (Jo.18.10).

Malco era um dos servo do sumo sacerdote Caifás, certamente ele estava junto com os soldados para testemunhar a prisão de Jesus e em seguida informar ao sumo sacerdote. Pedro foi ousado quando se dispôs a lutar em defesa de Jesus e, como resultado, cortou a orelha direita de Malco. Quem sabe se Pedro errou o golpe ou Malco procurou desviar-se do golpe direto da espada e atingiu-lhe a orelha? O fato é que, aquele acontecimento tornou-se um marco na vida de Malco. Ele teve o privilégio de ser curado por Jesus, sendo este o último milagre de Jesus antes da sua crucificação. 

Malco prestava serviço no templo e era aspirante ao sacerdócio, o fato de ter sido a orelha direita atingida pelo golpe da espada, toda sua esperança e expectativa de torna-se um futuro sacerdote, com a perda da orelha direita não havia possibilidade. Conforme a Lei de Moisés, no livro de Levítico 8.24, a orelha direita fazia parte do ritual de consagração de um sacerdote, na falta desta, era uma deformidade que reprovava o candidato ao ofício sacerdotal. Jesus quando beneficiou Malco com a cura da sua orelha direita, também estava lhe trazendo de volta o seu sonho de ser um sacerdote.

A partir deste acontecimento, a vida de Malco nunca mais foi a mesma. A sua história mudou depois que ele teve a sua orelha decepada e recuperada através de um milagre operado por Jesus. Aqui nós aprendemos que, existem perdas que geram resultados positivos e novos recomeços para uma vida que estava em ruínas. A última informação sobre Malco está registrada no evangelho de João 18.26, quando um servo do sumo sacerdote que era parente de Malco perguntou a Pedro: Não te vi eu no horto com ele? E Pedro nega Jesus pela terceira vez (18.27). A história Bíblica não conta o que aconteceu com Malco após este fato ocorrido em sua vida. Todavia, nos é permitido imaginar que Malco teve a sua vida mudada e posteriormente tornou-se um servo do Senhor e um discípulo poderoso de Jesus Cristo. Amém! 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

SINAGOGA - SUA IMPORTÂNCIA.


E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas Sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo (Mt.4.23).

Jesus foi o grande Mestre das Sinagogas judaicas, Ele tinha o costume de pregar e ensinar nas Sinagogas. Muitos dos milagres operados por Jesus aconteceu no recinto da Sinagoga.

A sinagoga era um lugar religioso mais democrático que o templo e servia de base para muitas atividades, quer fossem religiosas ou civis. Basicamente era tido como um lugar de orações e leitura da Torá, em qualquer lugar que os judeus estivessem espalhados pelo mundo (diáspora). A palavra sinagoga em si é usada nos evangelhos um pouco mais de 30 vezes e em todo o novo testamento aproximadamente 57 vezes. Na época de Jesus havia cerca de 400 Sinagogas na Palestina.

SIGNIFICADO DO TERMO SINAGOGA.

A palavra sinagoga vem da língua grega e significa assembleia, já o termo hebraico que corresponde a mesma palavra significa casa de reunião ou oração. Cada idioma e grupo de judeus costuma ter um modo próprio de chamar este local de culto, entretanto todos eles tem um sentido de reunião ou escola, pois a sinagoga é um local de aprendizagem em conjunto.

A SINAGOGA COMO O LUGAR DE ORAÇÃO.

Era o lugar em que o povo devia orar, e também eram prometidas respostas às orações. Aquele que não orava na sinagoga de seu povo era considerado um vizinho ruim. A oração não tinha menos valor que o sacrifício no templo. A oração na sinagoga substituiu os sacrifícios no templo. Se houvesse dez pessoas na sinagoga, a presença divina estava com elas.

ORIGEM DAS SINAGOGAS.

Surgiram durante o exílio babilônico, quando o templo de Jerusalém estava em ruínas. A tradição atribui na fundação ao profeta Ezequiel. Quando o templo foi destruído por Tito, no ano 70, havia entre 394 e 480 sinagogas em Jerusalém. Após o ano 70, a sinagoga na Palestina Romana continuou a funcionar como centro comunitário por excelência.

CONTEXTO HISTÓRICO.

A sinagoga desempenhou um grande papel no crescimento e na persistência do judaísmo. Os judeus da dispersão fundaram sinagogas em cada cidade do império em que havia judeus suficientes para mantê-las, em Jerusalém floresceram sinagogas estrangeiras. A Galiléia, que, nos dias dos macabeus, era largamente gentílica (2 Mac 5:21-23), estava cheia de sinagogas no tempo de Cristo. A sinagoga era um centro social em que os judeus, que habitavam uma cidade, se reuniam semanalmente para se encontrarem. Era a instituição de educação para conservar a lei diante do povo e para instruir as crianças na fé ancestral. Substituía o culto do templo, de que eram impedidos pela distância ou pela pobreza. Na sinagoga, o estudo da lei tomou o lugar do sacrifício, o rabi suplantava o sacerdote e a fé comunal era aplicada à vida individual.

ESTRUTURA E UTENSÍLIOS DA SINAGOGA.

As casas das sinagogas eram geralmente fortes edifícios de pedra, por vezes ricamente mobiladas, se a congregação ou empresa eram ricas. Cada sinagoga tinha uma arca em que o rolo da lei era guardado, um estrado com uma escrivaninha de onde a Escritura do dia era lida, luzes para iluminar o edifício e bancos ou assentos para a congregação. A maior parte do equipamento em uso nas antigas sinagogas aparece ainda nas partes que lhe compete nas modernas sinagogas.

A LITURGIA DO CULTO NAS SINAGOGAS.

O culto da sinagoga consistia na recitação do credo judaico ou Shema, “Ouve, ó Israel; Jeová nosso Deus é o único Deus. Amarás, pois, a teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Dt 6:4,5), acompanhada por frases de louvor a Deus chamadas Bekarot, por começarem com a palavra “Bendito”. A seguir ao Shema, vinha uma oração ritual, concluída com uma oportunidade de oração individual silenciosa da parte dos membros da congregação. A leitura da Escritura, que vinha depois, começava com seções especiais da lei que estavam marcadas para dias Santos; mas, como o tempo, veio o Pentateuco interior a ser dividido em partes que davam um ciclo fixo de cento e cinquenta e quatro lições que deviam ser lidas num período definido de tempo. Os judeus palestinianos liam o Pentateuco em cada três anos, enquanto que os judeus babilônicos completavam a leitura num ano. Liam-se também os profetas, como o mostra a leitura feita por Jesus na sinagoga (Lc 4:16 e seg.) . Nessa ocasião, foi provavelmente o próprio Jesus que escolheu a Leitura. A leitura da Escritura é seguida por um sermão explicativo da passagem lida. O sermão na sinagoga de Nazaré esteve inteiramente dentro do procedimento regular do dia. O culto era encerrado com uma benção pronunciada por algum membro sacerdotal da congregação. Não estando presente nenhum pessoal com qualificações sacerdotais, em vez da benção, havia uma oração.

REUNIÃO DOS CRISTÃOS DO PRIMEIRO SÉCULO NA SINAGOGA.

A influência da natureza e ordem do culto da sinagoga sobre o método usado pelas igrejas do primeiro século é claramente óbvia. O próprio Jesus assistia regularmente ao culto da sinagoga e tomava parte nele. Os seus discípulos também tinham sido acostumados a esse ritual. Paulo, nas suas viagens, em qualquer cidade que entrasse, fazia das sinagogas da Dispersão o seu primeiro ponto de contato, e pregava e disputava com os judeus e prosélitos que se reuniam para o ouvir (At 13:5, 15-43; 14:1; 17:3,10,17; 18:4,8; 19:8). As muitas íntimas semelhanças entre os usos da sinagoga e os da Igreja podem indubitavelmente explicar-se pelo fato de que a última absorveu ou seguiu em certo grau o procedimento da primeira. Realmente, alguns cultos cristãos primitivos puderam ser realizados dentro da sinagoga; a epístola de Tiago implica que as comunidades cristãs às quais era dirigida estavam ainda a ter os cultos dentro delas (Tg 2:1 e 2). Devido à sumária e persistente rejeição do evangelho de Cristo pelo povo judaico é que a igreja e a sinagoga se separaram. Hoje estão inteiramente separadas e estão, por razões profundas, em oposição. No entanto, na proeminência dada às Escrituras e ao uso da homília e sermão, ainda a sinagoga e a igreja mostram íntima relação.

Fonte: Boa parte desta postagem foi extraído e articulado do site Biblioteca Bíblica.

https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2011/04/judaismo-sinagoga.html

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

OS DONS E A VOCAÇÃO SÃO SEM ARREPENDIMENTO?

Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento (Rm.11.29 ARC).

Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis (Rm.11.29 NVI).

Os comentaristas são unânimes em afirmar que o referido versículo está num contexto onde Paulo está fazendo uma exposição sobre a eleição de Israel. Não há referência alguma aos dons espirituais. A ênfase do texto está relacionada a soberania de Deus e sua imutável fidelidade, no fato de que Deus não muda de opinião a respeito das suas promessas e dádivas, apesar do homem poder negligenciá-las e perdê-las.

O contexto desta passagem tem a ver com Israel e os propósitos de Deus para aquela nação, e não aos dons espirituais ou à vocação ministerial relacionados com a obra do Espírito Santo na igreja. 

O assunto tratado nos capítulos 9-11 atinge o ponto culminante nessa seção em que Paulo revela um mistério, isto é, algo que estava oculto e foi revelado pelo evangelho (Rm.16.25; I Co.2.7; Ef.6.19; Cl.2.2; I Tm.3.16). O mistério é: Veio o endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios (Rm.11.25). Deus cumprirá o plano para salvar seu povo, Israel. O endurecimento dos judeus é parcial e temporário e chegará ao fim quando o Senhor cumprir os seus propósitos com os gentios (Rm.11.25-27). 

Com respeito à eleição, Deus não rejeitou Israel, pois não pode alterar a sua promessa aos patriarcas (Rm.11.28,29). Paulo conclui que tanto judeus como gentios desobedeceram a Deus e somente pela misericórdia de Deus podem ser salvos (Rm.11.30,31). Paulo canta louvando a Deus ao concluir sua exposição sobre o plano soberano, misterioso e gracioso de Deus para a salvação da humanidade (Rm.11.33-36).

Tudo o que Deus faz por nós se deve à sua graça, e não a nosso próprio mérito. Deus merece ser glorificado porque concede vida, sustenta todas as coisas e determina o seu propósito sobre tudo o que existe. Por tudo isso, o cristão deve sempre louvar o Senhor. A Ele, a glória, a honra e o louvor, eternamente. Amém! 

Fonte: Texto extraído e articulado da Bíblia de Estudo Pentecostal, e Comentário Bíblico Africano.

domingo, 24 de janeiro de 2021

DESPERTE O DOM DE DEUS.

Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de poder, de amor, e de moderação (II Tm.1.6,7).

O jovem pastor Timóteo, estava retraído e tímido em relação ao dom de Deus na sua vida. Paulo, o seu pai na fé, percebendo esta deficiência, lhe exorta para que ele desperte este dom, ou seja, não deixe o dom adormecido ou apagado. Paulo pede para Timóteo lançar fora o temor e agir com espírito de poder, de amor e moderação. Em outra ocasião Paulo insiste com Timóteo neste particular, quando diz: Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbítero (I Tm.4.14). A preocupação de Paulo em relação ao dom de Deus, era para que Timóteo desenvolvesse o dom Deus e não o deixasse apagado nem adormecido dentro de si. 

No contexto atual na vida da igreja de modo geral, há um grande contingente de cristãos que receberam algum ou alguns dons de Deus e não estão exercitando. Uns por insegurança e temor, outros por falta de oportunidade. No Reino de Deus, os dons e vocação precisam serem desenvolvidos para edificação da igreja e para glória de Deus. O fato é que, na igreja de Deus todos nós temos algum tipo de dom e muitas vezes não o desenvolvemos, principalmente quando não nos envolvemos na obra. Existem dons que são manifestos de forma perceptível, visível e alarmante; mas também existem dons que tem uma manifestação suave e sútil, e tem um efeito poderoso na igreja e no Reino de Deus em geral.

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS À LUZ DA BÍBLIA:

1- DONS ESPIRITUAIS (I Co.12.1-11).

- Dons de Revelação: Palavra da sabedoria, palavra do conhecimento, discernimento dos espíritos.

- Dons de Poder: Fé, dons de curar, operações de maravilhas.

- Dons de Inspiração: Profecia, variedades de línguas, interpretação das línguas.

2- DONS MINISTERIAIS (Ef.4.11,12).

Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. 

3- DONS OPERACIONAIS (Rm.12.6-8).

Servir, ensinar, exortar, contribuir, presidir (exercer liderança), exercitar misericórdia.

Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, com bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém! (I Pe.4.10,11).

Que possamos despertar o dom de Deus que está dentro de nós e desenvolve-lo da melhor maneira, para glória de Deus e engrandecimento do seu Reino. Amém!