terça-feira, 4 de maio de 2021

CIRO, O MESSIAS DO SENHOR.

 

Que diz acerca de Ciro: Ele é meu pastor, e realizará tudo o que me agrada; ele dirá acerca de Jerusalém: Seja reconstruída, e do templo: Sejam lançados os seus alicerces (Is.44.28). 
Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, cuja mão direita eu seguro com firmeza para subjugar as nações diante dele e arrancar a armadura de seus reis, para abrir portas diante dele, de modo que as portas não estejam trancadas. Eu irei adiante de ti e aplainarei montes; derrubarei portas de bronze e romperei trancas de ferro. E ti darei os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos, para que saiba que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome (Is.45.1-3).

A HISTÓRIA RESGISTRA ...

Segundo conta Heródoto, no século VI a.C., um rei medo teve um misterioso sonho assim interpretado pelos sacerdotes: seu neto recém-nascido, já adulto, derrubá-lo-ia do trono. Tomando a visão por um presságio, mandou assassinar o menino. Mas, após passar por uma série de peripécias, este acabou escapando da morte. Cresceu, tornou-se um valente guerreiro e, conforme o sonho profético, venceu o avô em batalha, tomando-o prisioneiro.

Tal relato, como muitos daquela remota época, mistura o mito e a realidade. No entanto, mostra bem a figura desse personagem, que, ao tomar o trono medo, abria uma nova etapa na História da Antiguidade. Seu nome era Ciro II, o Grande.

CIRO, O GRANDE.

Ciro II (Ciro, o Grande; 559-530 a.C.) foi um renomado conquistador e estadista que fundou o império Persa. O que conhecemos acerca dele vem da obra história, de Heródoto, e também de outros historiadores gregos, de textos persas e de registros babilônios. Ciro herdou o reinado de um pequeno território chamado pars, no sul do Irã e ao norte do golfo pérsico. Entre 553 e 540 a.C., subjugou a Média na parte central do Irã, o reino da Lídia, na parte ocidental da Anatólia (a moderna Turquia), e os territórios do lado oriental, estendendo seu reinado desde o mar Egeu até o rio Indo. Isaías profetizou acerca da libertação dos judeus do cativeiro por Ciro, chamando-o "ungido" (Is.45.1).

As profecias de Isaías e Jeremias (Jr.25.12;29.10), foram cumpridas em 539 a.C., quando Ciro capturou a Babilônia. De acordo com as crônicas babilônias, o exército de Ciro invadiu a Babilônia sem travar nenhuma batalha, em 12 de outubro de 539 a.C. O próprio Ciro entrou na cidade dezessete dias depois, no dia 29 de outubro. Com a anexação do império Neobabilônico, ele agora controlava toda a Mesopotâmia, a Anatólia e a região do Levante (Siro-Palestina). 

Ciro foi um rei bondoso. Permitiu que os povos cativos retornassem à sua terra natal e restaurassem os lugares de adoração, e esse decreto também se aplicou aos judeus residentes na Babilônia. Ciro não era devoto do Deus de Israel. No cilindro de Ciro, ele demonstra grande reverência a Marduque, um dos deuses babilônios, mas sua política de tolerância para com as religiões da população local auxiliou o reagrupamento dos judeus. 

Fonte: Bíblia de Estudo Arqueológica, p.669.

DEUS NO CONTROLE DA HISTÓRIA.

Ciro, o rei da Pérsia é descrito na profecia de Isaías como o ungido do SENHOR; em outras palavras, o messias de Deus. Deus havia decretado o fim do exílio de seu povo e quis, em seus insondáveis desígnios , servir-se de um rei pagão para aplicar sua misericórdia. Durante a trajetória do povo de Israel, Deus permitiu que reis pagãos afligissem e castigassem o seu povo, mas agora Ele se utiliza de Ciro para libertar o seu povo. O profeta Isaías usado por Deus, profetiza acerca de Ciro 200 anos antes do seu nascimento. A providência Divina já estava decretada antes do instrumento que Deus usaria nascesse. Paulo escreve aos romanos sobre a fé de Abraão dizendo: Eu o constituí pai de muitas nações. Ele é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem (Rm.4.17). Deus chamou Ciro pelo nome muito antes que ele viesse a existir. Deus sempre esteve no comando, nada forje ao seu controle. Este Deus é tremendo! Aleluia! 

sábado, 1 de maio de 2021

CANCELADO?


Vivemos em um mundo de interesses, de troca de favores, do toma lá, dá cá. Muitos aprovam ou reprovam dependendo do que você tem a oferecer. O jogo de interesses é uma pratica mesquinha que desvaloriza o bom caráter das pessoas e lhe valoriza não pelo que ela é, mas pelo que tem a oferecer ou contribuir. Muitos são esquecidos, reprovados e cancelados pelo fato de não agradarem e não oferecerem nada para alimentar o egocentrismo de alguém. Muitos se acham "poderosos" e dizem: "Se não me agradar e não ler na minha cartilha, eu reprovo e cancelo". A cultura do cancelamento é uma pratica egocêntrica que visa sua autossatisfação. Porém, não vamos perder a paz nem desanimar com qualquer cultura de inversão de valores. Há um DEUS que te valoriza e te aceita do jeito que você é. Ele é restaurador de corações e a sua vida para Ele tem muito valor. Ele não te deixa a deriva, não te abandona. Não serás esquecido nem cancelado por DEUS, Ele diz na sua Palavra: Pode uma mulher esquecer-se do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti. Eis que, na palma das minhas mãos, te tenho gravado ... (Is.49.15,16).  

Confia no SENHOR e creia na sua Palavra, ainda que muitos possam te reprovar ou cancelar, mas o que importa é que DEUS está contigo, caminhando ao teu lado até o fim. Quem não acreditou em você, verá a glória de DEUS na sua vida. Amém!  

sábado, 24 de abril de 2021

UMA LUTA INGLÓRIA.

E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões (Atos, 9.5).  

Saulo pensava que estava perseguindo simplesmente os cristãos, mas foi engano. O escritor Lucas diz: E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e pediu-lhe cartas para Damasco ... (At.9.1,2). Na intenção de perseguir, prender e até matar, Saulo recebe cartas autorizadas pelo sumo sacerdote e vai a Damasco. Em seu depoimento ao rei Agripa ele disse: Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos, o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui. Sobre o que, indo, então, a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues (At.26.9-15). 

Perseguir Jesus seria uma luta inglória para Paulo. Jesus quis dizer que, ninguém que se atreve a se opor a Ele, será bem sucedido nessa empreitada. É como dar socos em ponta de faca. A expressão usada por Jesus em língua hebraica, "Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões". Ele estava dizendo: Resistir ao aguilhão só lhe trará dor! Aguilhão é uma peça de ferro com uma ponta aguada encaixada numa vara comprida. Este era usado pelos condutores de bois, para disciplinar os bois com espetadas quando eles empancavam e faziam resistência. O comportamento de Paulo antes da sua conversão, é comparado por Jesus a de um "boi teimoso". Recalcitrar, significa confrontar, resistir. Difícil seria para Paulo resistir os aguilhões. 

Paulo teve sua vida transformada quando a caminho de Damasco foi encontrado por Cristo. Ele não apenas passou a crer em Cristo como sendo o Messias, mas teve seus valores transformados. Ele deixou de ser um fariseu, para ser um cristão separado para levar o Evangelho de Deus aos gentios. Ele deixou de lado as tradições de seus antepassados para viver em novidade de vida, porque as coisas antigas passaram e tudo se fez novo (II Co.5.17). Jesus não se tornou apenas o Salvador de Paulo, mas o Senhor de sua vida. Ele mesmo se autodenomina servo (escravo) de Jesus Cristo (Rm.1.1). Paulo uniu-se a Cristo e tornou-se o grande apóstolo do gentios. 

Render-se a Cristo e aceitá-lo como único e suficiente Senhor e Salvador é a melhor escolha para o sucesso. Amém! 

sexta-feira, 23 de abril de 2021

A IMPORTÂNCIA DE TER UMA BOA CONSCIÊNCIA.

E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência (Atos, 23.1).

A consciência é a percepção interior que testifica junto à nossa personalidade no tocante ao certo ou errado das nossas ações. Uma boa consciência diante de Deus nos dá o veredito de que não temos ofendido nem a Ele, nem à sua vontade. A declaração de Paulo: "Tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência". Deixa envergonhados e reprovados os crentes professos que se desculpam da sua infidelidade a Cristo, alegando que todos pecam e que é impossível viver diante de Deus com uma boa consciência. A voz da consciência aprova ou desaprova as nossas atitudes e ações diante de Deus. Quando não levamos em conta e vivemos sem dá importância em manter uma boa consciência diante de Deus, teremos uma consciência cauterizada e uma vida cristã fracassada diante de Deus. Paulo amplia o campo da sua consciência quando declara: E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens (At.24.16). Prosseguindo sobre este tema, Paulo diz: Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura ... (II Tm.1.3). Servir a Deus com uma consciência pura ou limpa, implica em viver em paz com Deus, tendo a certeza que estamos debaixo da sua vontade. O escritor aos hebreus exortando aos irmãos a perseverarem na fé, diz: Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa (Hb.10.22). "Tendo o coração purificado da má consciência", tem haver com a nossa vida de outrora, quando vivíamos no pecado, vivendo com o coração cheio de impurezas. Ao chegarmos a Deus Pai, mediante Jesus Cristo, devemos ter uma fé sincera e um coração limpo da má consciência. 

Que possamos ter esta boa consciência diante de Deus, testificando em nós a nossa lealdade a Ele e aprovando o nosso serviço. Amém! 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

AS TRÊS UNÇÕES DE DAVI.

A unção é o que dava legitimidade e autoridade ao rei. O rei que assumisse o trono sem a unção, era considerado um usurpador da coroa. Davi foi escolhido por Deus e ungido legitimamente pelo profeta Samuel, o qual recebeu a ordem do SENHOR para assim o fazer (I Sm.16.1). A unção é uma autoridade espiritual dada por Deus para capacitar o homem, afim de exercer seu ofício com excelência. Todo ungido faz a diferença. 

1- UNÇÃO PROFÉTICA.

Davi é ungido rei pelo profeta Samuel na casa dos seus pais, no meio dos seus irmãos.

Então, Samuel tomou o vaso do azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi. Então, Samuel se levantou e se tornou a Ramá (I Sm.16.13).

A primeira vez que Davi foi ungido rei, representou para ele um chamado de Deus. Uma promessa de conquistas de levantá-lo como um grande rei sobre a nação de Israel. Esta unção derramou tão grande poder sobre Davi, dando capacidade para vencer inimigos físicos e espirituais, e lhe preparando para enfrentar os grandes desafios que viriam pela frente até chegar definitivamente ao trono de Israel.

A partir do momento em que Davi recebeu sua primeira unção, ele foi crescendo gradualmente de pastor de ovelhas à escudeiro, depois músico, comandante de guerra, até chegar a herói do seu povo. Em todos os postos pelos quais passou até assumir o trono real, ele nunca deixou a soberba penetrar em seu coração e nem se envaideceu com o sucesso. Foi servo de Deus com um coração de pastor. 

Essa unção nos mostra que Deus nos unge para lutar e conquistar, e não para nos exaltarmos. A unção nos leva onde nunca chegaríamos, nos dar o que nunca teríamos e nos faz realizar proezas que jamais faríamos. Isso não significa que não teremos problemas, mas que, se o tivermos, teremos como respaldo garantido a unção para nos dar poder de vitórias.

2- UNÇÃO REAL.

Davi é ungido rei em Hebrom sobre a tribo de Judá.

Então os cidadãos de Judá foram a Hebrom e ali ungiram Davi rei da tribo de Judá... (II Sm.2.4).

Considerando que Davi tinha dezesseis anos de idade quando foi ungido rei pela primeira vez pelo profeta Samuel, já havia se passado quatorze anos quando ele é ungido rei de Judá. Davi reinou sete anos e seis meses sobre Judá (II Sm.2.11). Davi não se precipitou para assumir o controle da nação inteira. Porém, buscava a direção do SENHOR, até chegar o momento da sua total coroação sobre toda a nação de Israel.

Os capítulos 2-4 de II Samuel, descrevem como Davi foi estabelecido rei sobre Judá, e sua guerra civil contra Isbosete, filho de Saul, constituído rei das demais tribos de Israel (2.8-11). Sete anos e meio mais tarde, Davi tornou-se rei da nação inteira (5.1-5).

As vezes queremos receber tudo de Deus de uma só vez. O Senhor age conosco em um processo de preparação espiritual. Primeiro age dentro de nós, para depois agir no externo.

E, se queremos alcançar o alvo que Deus designou para nós, temos que trabalhar e aprendermos a ter paciência, dedicação, renúncia e fidelidade ao SENHOR. A caminhada de lutas é necessária para que Deus tenha tempo hábil de fazer todo o trabalho com perfeição. Se formos fiéis no pouco, receberemos o muito (Lc.16.10).

3- UNÇÃO SACERDOTAL.

Davi é ungido rei sobre toda a nação de Israel.

Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos. E também dantes, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o SENHOR te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel. Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, a Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o SENHOR; e ungiram Davi rei sobre Israel. Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou. Em Hebrom reinou sobre Judá sete anos e seis meses; e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá (II Sm.5.1-5).

Após essa unção Davi conseguiu trazer a Arca da Aliança ao Monte Sião e restabelecer o culto ao Senhor (II Sm.6.1-19). Nesta atitude, Davi alcança mais que autoridade política, mas consegue ter também, influência espiritual sobre o povo, tomando o posicionamento de rei, adorador e sacerdote.

Um rei para ser completo, deveria ter estas três qualidades: Profética, Real e Sacerdotal. Davi veste um éfode sacerdotal de linho e sobe junto com o povo levando a Arca do SENHOR ao monte Sião, onde oferece holocaustos e ofertas pacíficas ao SENHOR e abençoa o povo em nome do SENHOR dos Exércitos (6.14-18). Davi compreendeu sua autoridade e por isso se tornou o maior rei de toda a história de Israel. Jesus recebeu dos magos ouro, incenso e mirra símbolos de Rei, Profeta e Sacerdote.

CONCLUSÃO:

Assim como a unção de Deus estava sobre Davi, ela também está sobre nós pelo Espírito Santo que nos foi dado. Esta unção se renova em nós para nos preparar para novas conquista, nos capacitando para sermos mais eficazes na propagação do Evangelho de Cristo. Amém! 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

RIVALIDADES ENTRE TRIBOS.


Embora o reino de Israel estivesse "unido" durante os reinados de Davi e Salomão, as tensões entre o norte e o sul nunca foram solucionadas. A inveja e a animosidade por trás dessa guerra civil não começaram com Roboão e Jeroboão, mas tinham suas raízes nos dias dos juízes, quando o povo estava mais interessado em lealdade tribal do que em unidade nacional. Observe a facilidade com que surgia a tensão entre Efraim, a tribo mais proeminente do norte, e Judá, a tribo mais proeminente do sul.

- Efraim reivindicou as promessas de Gênesis 48.17-22; 49.22-26, com relação à sua função de liderança.

- Josué, o líder sucessor de Moisés, que conquistou a terra prometida, era da tribo de Efraim (Nm.13.8).

- Samuel, o maior e mais excelente juiz de Israel, era de Efraim (I Sm.1.1).

- Efraim se aliou com Isbosete em uma revolta contra Davi, que era da tribo de Judá (II Sm.2.8-11).

- Davi, pertencente a tribo de Judá, de um simples pastor de ovelhas, se tornou rei de toda Israel, incluindo Efraim, que não mais pôde reivindicar liderança.

- Durante o reinado de Davi havia rumores e maus sentimentos, mas Davi procurava acalmar e mantinha sua liderança.

- O pesado jugo suportado nos governos de Salomão e Roboão levou as tribos do norte a se revoltarem, chegando ao ponto de ruptura.

Jeroboão que tronou-se rei do reino do norte, era da tribo de Efraim (I Rs.11.26). 

Essa tensão se desenvolveu-se porque Efraim era a principal tribo do norte. Eles se ressentiam com o papel de Judá na liderança, desde o reinado de Davi, e pelo fato de que a capital e centro de adoração da nação estivessem em Jerusalém. 

Sobre a divisão do reino, em II Crônicas 11.1-4 está relatado: Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, ajuntou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, destros na guerra para pelejarem contra Israel e para restituírem o reino a Roboão. Porém a palavra do SENHOR veio a Semaías, homem de Deus, dizendo: Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a todo o Israel, em Judá e Benjamim, dizendo: Assim diz o SENHOR: Não subireis, nem pelejareis contra os vossos irmãos; tornai cada um à sua casa, porque de mim proveio isso. E ouviram as palavras do SENHOR e desistiram de ir contra Jeroboão.

Por que Deus apoiou essa rebelião? Era parte da punição da nação, por ter se afastado dele (I Rs.11.26-40). Pode também ter sido a maneira que Deus adotou para salvar o reino menor de Roboão da derrota. Ao fazer isso, Ele preservou a linhagem de Davi e manteve intacto seu plano para que o Messias fosse descendente de Davi (II Sm.7.16,17). Nem toda divisão tem aprovação de Deus. Mas, quando vemos divisões, especialmente em uma igreja ou ministérios, perguntamos a nós mesmos o que Deus deseja que façamos. Na verdade Ele deseja unidade, mas, embora devamos sempre procurar a reconciliação, devemos reconhecer que apenas Deus conhece o futuro. Ele pode até mesmo permitir uma divisão para que seus planos mais abrangentes se cumpram. Temos dois exemplos clássicos: A separação entre Abraão e Ló (Gn.13.7-18). A separação entre Paulo e Barnabé (At.15.36-40). Deus tem seus planos e propósitos e muitas vezes nós não entendemos.  

Enfim, entendemos que, aquele a quem Deus estabelece como líder do seu povo, vai sempre prevalecer e nada nem ninguém conseguirá derrubar a sua liderança. Amém! 

* Este estudo é uma adaptação extraído da Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - Pg.711.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

GLORIE-SE EM CONHECER AO SENHOR.

Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: Em me conhecer e saber que Eu Sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR (Jr.9.23,24).

Gloriar-se é o mesmo que glorificar a si mesmo. Gloriar-se ou louvar a si mesmo é alguém sentir-se o máximo naquilo que faz ou pelo título que possui. Quando nós entendermos que Deus é a fonte de tudo e que tudo provém dele, passamos a depender dele e tributamos à Ele toda a glória, honra e louvor. Ser sábio é louvável, ser forte é salutar, possuir riquezas é bom. Todavia, precisamos reconhecer que tudo provém de Deus e a nossa glória é conhecer ao SENHOR. O grande problema hoje, é que tem muita gente cheia de si e vazia de Deus. Muitos estão desprezando a Deus e confiando em sua própria sabedoria, na sua própria força e em suas riquezas. O poeta Davi em um dos seus salmos diz: Uns confiam em carros, e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus (Sl.20.7). É melhor confiar no SENHOR e se gloriar nEle. Amém! 

SETE MOTIVOS PARA NOS GLORIARMOS NO SENHOR.

1- Porque só Ele é o Criador.

2- Porque só Ele é o Senhor.

3- Porque só Ele é o Salvador.

4- Porque só Ele é o Rei da Glória.

5- Porque só Ele é o Eterno.

6- Porque só Ele é o Soberano.

7- Porque só Ele é DEUS.

Paulo, o apóstolo dos gentios, disse: Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo ... (Gl.6.14).

A Deus seja a Glória, a Honra e o Louvor, para sempre. Amém!