quinta-feira, 13 de maio de 2021

OS TEMPOS DOS GENTIOS.

E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem (Lucas, 21.24).

Os tempos dos gentios é o período em que Israel estará sob o controle e domínio de povos de outras nações. Este período chamado "Os tempos dos gentios" teve início quando os judeus foram levados cativos para Babilônia em 586 a.C. (II Cr.36.1-21; Dn.1.1,2), e terminará quando Cristo estabelecer o seu Reino terreno e governar sobre todas as nações, conforme nos assegura as profecias Bíblicas (Dn.1.31-35; Jr.23.5,6; Zc.6.12,13; 9.10; Rm.11.25,26; Ap.20.4). 

Na profecia das setenta semanas, registrada no livro do profeta Daniel, já se passaram 69 semanas, restando apenas uma semana. Estas setenta semanas de anos são descritas pelo anjo Gabriel a Daniel em resposta a sua oração.

Enquanto eu estava falando e orando, confessando o meu pecado e o pecado de Israel, meu povo, e trazendo o meu pedido ao SENHOR, o meu Deus, em favor do seu santo monte. Estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde. E me instruiu, e falou comigo, e disse: Daniel, agora, sai para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; toma, pois, bem sentido na palavra e entende a visão. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: Deste a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, venha, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas. Ela será reconstruída com ruas e muros, mas em tempos difíceis. Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto, e já não haverá lugar para Ele. A cidade e o ligar Santo serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim virá como uma inundação; guerras continuarão até o fim, e desolações foram decretadas. Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrifício terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado (Dn.9.20-27).

A Bíblia de Estudo Pentecostal, comentada por Donald C. Stamps, na página 1263 nos relata o seguinte comentário: Esta profecia de Daniel a respeito de Israel e da Cidade Santa é fundamentada para os últimos tempos. A palavra traduzida por "semanas" significa, aqui, uma unidade numérica de sete anos; portanto, "setenta semanas" equivalem a um período de 490 anos. Seis coisas específicas seriam realizadas em favor de Israel durante 490 anos.

(1) A expiação da iniquidade efetuada pela morte de Jesus.

(2) O "fim dos pecados", Israel (i.e., o remanescente voltará para Deus e viverá em retidão, Rm.11.26).

(3) A extinção da "transgressão", i.e., a transgressão nacional da incredulidade cessará (Jr.33.7,8; Ez.37.21-23).

(4) Um governo de "justiça eterna"  terá início (Is.59.2-21; Jr.31.31-34).

(5) As profecias terão o seu pleno cumprimento e também seu término (At.1.6,7; 3.19-21).

(6) Jesus Cristo ungido Rei (Ez.21.26,27).

Deus revelou a Daniel que sessenta e nove períodos de sete anos, somando portanto 483 anos, transcorreriam entre a data da ordem para reconstruir Jerusalém e a vinda do Messias, o Ungido. Certos expositores da Bíblia diferem de opinião quanto ao tempo exato em que os 483 anos começaram. Alguns concluem que foi em 538 a.C., quando Ciro promulgou em favor dos exilados judeus. Porém esse decreto visava à reedificação do templo, e não da cidade. É mais provável que a data inicial seja 457 a.C., o ano em que Esdras voltou a Jerusalém e começou a reedificar a cidade (Ed.4.1213,16); neste caso, os 483 anos terminaram em 27 d.C.. que foi aproximadamente o ano em que Jesus começou seu ministério. 

Depois de sete semanas e mais sessenta e duas semanas, i.e., um total de sessenta e nove semanas (483 anos), duas coisas aconteceriam: (1) O Messias seria tirado, ou crucificado (Is.53.8). (2) O "povo do príncipe que há de vir", destruiria Jerusalém e o templo. O "povo" refere-se ao exército romano, que destruiu Jerusalém em 70 d.C. (Lc.21.24). O príncipe refere-se ao Anticristo no fim dos tempos. Note que a destruição de Jerusalém não ocorreu imediatamente após a crucificação de Cristo. Portanto, há um hiato de tempo entre o final das sessenta e nove semanas e o início da septuagésima semana. Os exegetas concluem que esse período de tempo corresponda ao período da igreja. 

Conclusão: Portanto, das setenta semanas da profecia de Daniel, restam apenas uma semana, que corresponde exatamente ao período do governo do Anticristo, que será de sete anos. Enquanto isso, os tempos dos gentios já se passaram mais de 2.500 anos; e o período da igreja a contar da morte e ressurreição de Jesus Cristo, quase 2.000 anos. Ambos caminham juntos para um desfecho final do cumprimento das profecias Bíblicas. Amém! 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

TORRE FORTE É O NOME DO SENHOR.


Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro (Pv.18.10).

Na antiguidade uma cidade para estar segura, além dos muros, teria que ter uma torre. A torre era um lugar de refúgio de onde se visualizava o inimigo e o atacava com flechas e pedras.

Há muitas torres e fortalezas no mundo, algumas são belas e famosas; porém, a torre mais forte e poderosa é o nome do SENHOR. O nome do SENHOR representa a sua pessoa, a sua autoridade e o seu caráter. O nome do SENHOR expressa força, poder e autoridade. Os que confiam no SENHOR, procuram refúgio e ajuda em tempos de aflição. Por outro lado, os soberbos e avarentos, equivocados, acreditam que o dinheiro é a sua fonte de segurança nos reveses da vida. Todavia, os que buscam refúgio no nome do SENHOR, estarão seguros.

O nome do SENHOR é mais forte do que a força motora das usinas hidroelétricas.

O nome do SENHOR é mais forte do que as quedas das águas das cataratas.

O nome do SENHOR é mais forte do que a grande muralha da China.

O nome do SENHOR é mais forte do que as grandes pirâmides do Egito.

O nome do SENHOR é mais forte do que as pedras vulcânicas de El-Salvador.

O nome do SENHOR é mais forte do que todos os nomes dos grandes homens que marcaram a história da humanidade.

Finalmente, corra em direção a Torre Forte, e no nome do SENHOR você estará seguro. Este nome é refúgio e fortaleza. Ele é a Torre que protege a nossa cidade (vida) e garante a nossa vitória. Amém! 

sábado, 8 de maio de 2021

JESUS - INCOMPARÁVEL.

E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mt.8.27).

Jesus, o homem incomparável, sempre nos surpreende. Os discípulos andavam com Jesus, comiam com Ele, viam as suas maravilhas, ouviam os seus ensinamentos, mas eles não conheciam a Jesus em sua plenitude. Eles ficaram maravilhados com o seu poder, a ponto de perguntarem: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? 

O nome dos grandes filósofos, cientistas, estadistas, escritores, poetas, historiadores e teólogos marcaram a história e passaram com o tempo. Mas, o nome de Jesus Cristo permanece inabalável e atual. O próprio calendário está baseado em seu nascimento. Ele não somente fez a História, mas mudou a História.

Jesus na sua humanidade, como homem ele é incomparável. No decorrer dos tempos e épocas, a história registra vários nomes de homens que se destacaram e deixaram um legado para as futuras gerações. Porém, apesar dos seus feitos, fama, nome e renome, eles jamais serão igualados ou comparados com Jesus Cristo. Jesus Cristo, não é mais um, Ele é único e incomparável.

JESUS - SETE VEZES INCOMPARÁVEL:

1- Incomparável em seu Nascimento.

2- Incomparável em seu Ministério.

3- Incomparável em seu Caráter.

4- Incomparável em sua Unção.

5- Incomparável em sua Morte.

6- Incomparável em sua Ressurreição.

7- Incomparável em sua Volta Triunfal.

DEZ COISAS ÚNICAS EM JESUS:

1- Inigualável.

2- Imutável.

3- Inimitável.

4- Invencível.

5- Incomparável.

6- Inconfudível.

7- Imensurável.

8- Insubstituível.

9- Incomum.

10- Imortal.

Nunca compare JESUS com ninguém, Ele é Incomparável.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

JESUS - SUFICIENTE.

Jesus não é mais um que veio para servir de opção. Jesus Cristo é único e não há substituto para Ele. Ele é o único Caminho para salvação. Ele é a única Verdade para libertação. Ele é o único Libertador que nos dá plena liberdade. Ele é o único Senhor a quem devemos reverencia-lo. Ele é o único Salvador que nos garante a vida eterna. Ele é o único Deus que devemos adora-lo. Amém!

SETE SUFICIÊNCIAS DE JESUS:

1- Suficiente Senhor (Ef.4.5).

2- Suficiente Salvador (At.4.12).

3- Suficiente Libertador (Jo.8.32,36).

4- Suficiente Pastor (Jo.10.11).

5- Suficiente Mestre (Jo.13.13).

6- Suficiente Mediador (I Tm.2.5).

7- Suficiente Verdade (Jo.14.6).

Que possamos aceitar Jesus Cristo, como nosso único e suficiente Senhor e Salvador, hoje e sempre. Amém! 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

QUEM É O SUBSTITUTO DE JUDAS, MATIAS OU PAULO?

... depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo. Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo (I Co.15.8-10).

Há quem defenda que de fato, Matias não seria o apóstolo substituto de Judas, o traidor. Alegam para isso que a forma dessa escolha não foi aprovada por Deus, justamente por se basear em lançar sorte (Atos, 1.15-26). Bem, se esse método é ou não autentico, fica para outra discussão. O que importa é que os discípulos e o colegiado apostólico escolheram Matias e não Paulo. Até porque na época da eleição, Paulo nem ainda havia se convertido ao evangelho. Na verdade houve até certa resistência em aceitá-lo como cristão, por medo de quem ele era no passado.

No entanto, Deus mesmo o escolheu para ser o apóstolo dos gentios. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel (At.9.15). Os critérios humanos dos pastores e lideres de convenções, muitas vezes são falhos e nem sempre levam em conta a vocação nem o caráter do obreiro. Muitos não seguem mais a direção do Espírito Santo, como fazia a igreja primitiva. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado (At.13.2).

Obreiros tem muitos, mas os aprovados por Deus são poucos. Infelizmente estamos vivendo uma época em que as exigências e qualificações que a palavra de Deus recomenda para escolha e consagração de obreiros para exercer o ofício ministerial; seja diácono, presbítero, evangelista, pastor, bispo e outros, tem sido vulgarizada e desvalorizada. Uns são chamados por simpatia, outros por amizade, outros por ter um bom status social, outros por apadrinhamento, e na maioria das vezes eles não tem o mínimo de preparo ou vocação ministerial. Antigamente os homens de Deus oravam para o Espírito Santo revelar obreiros para serem consagrados, hoje muitos não oram mais neste sentido, parece que a urgência da obra é muito grande, e eles não tem tempo para orar. Já existe uma frase que muitos estão usando para justifica o seu erro, que diz: Se a chamada der errado, foi o homem quem chamou; se der certo, foi de Deus. 

Houve uma época em que a separação de obreiros era por ordem e orientação do Espírito Santo. Hoje, infelizmente, muitas ordenações acontecem por apadrinhamento, outras por conchavos ministeriais e até por questões financeira. Por tais motivos há muitas disputas ministeriais na igreja. Há contendas, intrigas, lutas por cargo, por títulos e posição que envergonha o evangelho de Cristo.

A verdade é que, há muitos que nunca serão chamados pelos homens mas já são escolhidos por Deus desde o ventre da mãe. Enquanto esse "mandatário eclesiástico" continuar, teremos muitos obreiros cheios de títulos e despreparados para obra do Senhor. Muitos que tiveram uma chamada sem aprovação Divina, estão causando toda sorte de males á igreja do Senhor.

Infelizmente, muitos se tornaram obreiros Matias, que só apareceu na consagração e depois nunca mais. Enquanto Matias desaparece, Paulo entra em cena deste o capítulo 13 de Atos até o 28 e segue anunciando o evangelho sem impedimento até o dia da sua partida.

Muitos almejam o episcopado com interesse financeiro, para engordar a sua conta bancária, muitos já se tornaram verdadeiros profissionais do púlpito nas igrejas e estão pregando o que o povo gosta de ouvir e não o que o povo precisa ouvir. Mas ainda existem obreiros qualificados e aprovados por Deus que estão fazendo a diferença nesta geração.

Oremos para que o Senhor da seara levante obreiros comprometidos com Reino de Deus, que haja menos de nós e mais do Espírito Santo. Amém! 

OBS.: Partes do texto desta Postagem foi extraído e adaptado da Página no Facebook - E.B.D. EM AÇÃO, de Enomir Santos. 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

PALAVRA DE DEUS.

A Palavra de Deus é a fonte que dessedenta a sede espiritual da alma humana. Ela é o alimento que nutri a nossa alma e fortalece nosso espírito. Jesus, que é a própria Palavra, o Logos de Deus, respondendo a Satanás disse: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus (Mt.4.4). O maior problema das pessoas é o fastio espiritual e a antipatia pela Palavra. A Palavra confronta e muitos não querem ser confrontados pela Palavra; mas querem as benesses que a Palavra oferece. Porém, para desfrutarmos das benesses que a Palavra oferece, precisamos ama-la e vive-la.

7 EFEITOS DA PALAVRA:

A Palavra Alimenta (Jr.15.16).

A Palavra Fortalece (Sl.119.28).

A Palavra Vivifica (Sl.119.50).

A Palavra Santifica (Jo.17.17).

A Palavra Purifica (Sl.119.9).

A Palavra Sara (Sl.107.20).

A Palavra Regenera  (I Pe.1.23).

Que possamos amar a Palavra de Deus, fazendo dela o nosso Livro Principal, lendo-a todos os dias. Se as pessoas fossem tão apegadas a BÍBLIA, como são aos SMARTPHONES, o mundo seria diferente.

terça-feira, 4 de maio de 2021

CIRO, O MESSIAS DO SENHOR.

 

Que diz acerca de Ciro: Ele é meu pastor, e realizará tudo o que me agrada; ele dirá acerca de Jerusalém: Seja reconstruída, e do templo: Sejam lançados os seus alicerces (Is.44.28). 
Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, cuja mão direita eu seguro com firmeza para subjugar as nações diante dele e arrancar a armadura de seus reis, para abrir portas diante dele, de modo que as portas não estejam trancadas. Eu irei adiante de ti e aplainarei montes; derrubarei portas de bronze e romperei trancas de ferro. E ti darei os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos, para que saiba que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome (Is.45.1-3).

A HISTÓRIA RESGISTRA ...

Segundo conta Heródoto, no século VI a.C., um rei medo teve um misterioso sonho assim interpretado pelos sacerdotes: seu neto recém-nascido, já adulto, derrubá-lo-ia do trono. Tomando a visão por um presságio, mandou assassinar o menino. Mas, após passar por uma série de peripécias, este acabou escapando da morte. Cresceu, tornou-se um valente guerreiro e, conforme o sonho profético, venceu o avô em batalha, tomando-o prisioneiro.

Tal relato, como muitos daquela remota época, mistura o mito e a realidade. No entanto, mostra bem a figura desse personagem, que, ao tomar o trono medo, abria uma nova etapa na História da Antiguidade. Seu nome era Ciro II, o Grande.

CIRO, O GRANDE.

Ciro II (Ciro, o Grande; 559-530 a.C.) foi um renomado conquistador e estadista que fundou o império Persa. O que conhecemos acerca dele vem da obra história, de Heródoto, e também de outros historiadores gregos, de textos persas e de registros babilônios. Ciro herdou o reinado de um pequeno território chamado pars, no sul do Irã e ao norte do golfo pérsico. Entre 553 e 540 a.C., subjugou a Média na parte central do Irã, o reino da Lídia, na parte ocidental da Anatólia (a moderna Turquia), e os territórios do lado oriental, estendendo seu reinado desde o mar Egeu até o rio Indo. Isaías profetizou acerca da libertação dos judeus do cativeiro por Ciro, chamando-o "ungido" (Is.45.1).

As profecias de Isaías e Jeremias (Jr.25.12;29.10), foram cumpridas em 539 a.C., quando Ciro capturou a Babilônia. De acordo com as crônicas babilônias, o exército de Ciro invadiu a Babilônia sem travar nenhuma batalha, em 12 de outubro de 539 a.C. O próprio Ciro entrou na cidade dezessete dias depois, no dia 29 de outubro. Com a anexação do império Neobabilônico, ele agora controlava toda a Mesopotâmia, a Anatólia e a região do Levante (Siro-Palestina). 

Ciro foi um rei bondoso. Permitiu que os povos cativos retornassem à sua terra natal e restaurassem os lugares de adoração, e esse decreto também se aplicou aos judeus residentes na Babilônia. Ciro não era devoto do Deus de Israel. No cilindro de Ciro, ele demonstra grande reverência a Marduque, um dos deuses babilônios, mas sua política de tolerância para com as religiões da população local auxiliou o reagrupamento dos judeus. 

Fonte: Bíblia de Estudo Arqueológica, p.669.

DEUS NO CONTROLE DA HISTÓRIA.

Ciro, o rei da Pérsia é descrito na profecia de Isaías como o ungido do SENHOR; em outras palavras, o messias de Deus. Deus havia decretado o fim do exílio de seu povo e quis, em seus insondáveis desígnios , servir-se de um rei pagão para aplicar sua misericórdia. Durante a trajetória do povo de Israel, Deus permitiu que reis pagãos afligissem e castigassem o seu povo, mas agora Ele se utiliza de Ciro para libertar o seu povo. O profeta Isaías usado por Deus, profetiza acerca de Ciro 200 anos antes do seu nascimento. A providência Divina já estava decretada antes do instrumento que Deus usaria nascesse. Paulo escreve aos romanos sobre a fé de Abraão dizendo: Eu o constituí pai de muitas nações. Ele é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem (Rm.4.17). Deus chamou Ciro pelo nome muito antes que ele viesse a existir. Deus sempre esteve no comando, nada forje ao seu controle. Este Deus é tremendo! Aleluia!