sábado, 28 de agosto de 2021

SETE EFEITOS DO SANGUE DE JESUS.

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que foste resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pe.1.18,19).

O sangue de Jesus Cristo é chamado de "precioso" porque não tem origem em nenhum DNA humano. Na Antiga Aliança quase todas as coisas se purificava com sangue, e sem derramamento de sangue não há remissão, diz o escritor da carta aos hebreus, 9.22. O sangue de Jesus é muito mais eficaz do que o sangue que era derramado dos animais inocentes. O sangue dos animais na Antiga Aliança era derramado para cobrir os pecados do povo e tinha prazo de validade. O sangue da Nova Aliança que foi derramado por Jesus Cristo, é muito mas eficaz e poderoso, porque o seu sangue não foi derramado para cobrir os pecados da humanidade, mas para retirar. Jesus veio para remover o pecado e proclamar liberdade para os escravos do pecado. João Batista testificou dizendo: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo.1.29). O sangue de Jesus é poderoso e tem efeito eficaz na vida daqueles que reconhecem o seu sacrifício na cruz e o aceita como Salvador e Senhor da sua vida.

1- O SANGUE NOS COMPROU (Ap.5.9,10; I Co.6.20).

2- O SANGUE NOS RESGATOU (At.20.28; I Pe.1.18,19).

3- O SANGUE NOS REMIU (Tt.2.13,14).

4- O SANGUE NOS PERDOOU (Ef.1.7; Cl.1.14).

5- O SANGUE NOS PURIFICOU (I Jo.1.7; Hb.9.22).

6- O SANGUE NOS SANTIFICOU (Hb.13.12).

7- O SANGUE NOS GARANTE A VITÓRIA (Ap.12.11).

Que a igreja do Senhor possa sempre reconhecer o alto preço que Jesus Cristo pagou, derramando todo o seu sangue, para nos redimir e perdoar todos os nossos pecados. Aleluia! 

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

AS TRÊS FASES DA VIDA DE MOISÉS.



Moisés, o libertador, profeta e legislador de Israel, viveu 120 anos. A sua vida está dividida em três fases. Os primeiros 40 anos Moisés viveu no Egito, como príncipe. A segunda fase de 40 anos viveu no deserto de Midiã como pastor de ovelhas. E os últimos 40 anos, como servo de Deus e libertador da nação de Israel, conduzindo o povo de Deus à terra prometida. 

MOISÉS - PRÍNCIPE DO EGITO.

E Moisés foi instruído em toda ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras (At.7.22).

Moisés passou 40 anos no Egito, sendo treinado para viver na corte de Faraó. Moisés era príncipe e herdeiro do trono de Faraó, ele foi instruído em todas as ciências do Egito, era comandante do exército de Faraó e era poderoso em obras e palavras. Mas, por haver matado um egípcio, temeu a fúria do rei e fugiu para se refugiar no deserto de Midiã; onde passou 40 anos apascentando as ovelhas de seu sogro Jetro.

MOISÉS - PASTOR DE OVELHAS.

E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe (Ex.3.1).

Moisés passou 40 anos no deserto, sendo treinado por Deus para ser o libertador de Israel. Moisés precisava aprender lições e ser moldado por Deus. Muitas vezes é preciso passarmos pelo deserto para depois entendermos a vontade de Deus em nossa vidas. Moisés estava no esquecimento e passou a viver como anônimo no deserto de Midiã. Mas é melhor estar no deserto e no anonimato dentro da vontade de Deus, do que estar na mira dos holofotes e recebendo os aplausos do publico, fora da vontade de Deus. Esta foi a vontade de Deus na vida de Moisés.

MOISÉS - LIBERTADOR DE ISRAEL.

A este Moisés, ao qual haviam negado dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça (At.7.35).

Todos os planos de Moisés no Egito fracassaram, mas Deus tinha planos excelentes na sua vida, e o levantou como profeta e libertador de Israel. Moisés não era o que pensava ser, não tinha o que pensava que tinha, e não podia o que pensava que podia. Ele teve que esvaziar-se de todo seu "eu" e passar a depender inteiramente de Deus. 

A visão da sarça ardente foi um divisor de águas na vida de Moisés. Deus falou com Moisés do meio da sarça em chamas e o chamou para ser libertador da nação de Israel. Moisés subiu ao monte Horebe, como pastor de ovelhas, mas quando desceu, era libertador de Israel.

CONCLUSÃO: 

Quem fica no deserto debaixo da vontade de Deus, terá a sua história mudada por Deus.

Moisés passou 40 longos anos no deserto sendo preparado por Deus, para depois ser chamado como líder e libertador da nação de Israel. Muitos não querem esperar e preferem ir de elevador; mas Deus ainda está forjando Moisés no deserto. Amém! 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Porventura, NÃO HÁ DEUS EM ISRAEL?

E, depois da morte de Acabe, Moabe se revoltou contra Israel. E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baa-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença. Mas o anjo do SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? E, por isso, assim diz o SENHOR: Da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. Então, Elias partiu (II Rs.1.1-4).

Os últimos versículos de I Reis resume o reinado de dois anos do rei Acazias em Israel. Ele seguiu o mal exemplo do seu pai, Acabe, e fez o que era mau perante o SENHOR. Como seus antecessores, fez pecar a Israel (22.51-53). Os acontecimentos do reinado de Acazias são narrados em II Reis 1.1-18. Após a morte do seu pai, Acabe, os moabitas se rebelaram e vieram guerrear contra Israel. Acazias teve que enfrentar uma rebelião de Moabe que, como outras fontes revelam, havia sido conquistado por Onri, pai de Acabe. Acazias não conseguiu tomar as providências necessárias para impedir a rebelião. A intenção dos moabitas era se aproveitarem da confusão resultante da mudança de monarcas e da coroação de um rei jovem e se libertarem do jugo, deixando de pagar impostos a Israel. Por qual motivo não se sabe, mas o fato é que, Acazias ao cair pelas grades de um quarto alto do seu palácio, ficou gravemente ferido e adoeceu (1.2). 

Acazias sentindo-se impotente devido a sua enfermidade, envia mensageiros a consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom. É provável que Acazias tenha ouvido falar dos acontecimentos no monte Carmelo, onde o SENHOR provou através de Elias que era superior a Baal (I Rs.18.16-45). Devia também saber que o SENHOR havia concedido vitória ao seu pai sobre BenHadade e os sírios (I Rs.20.1-34) e que Miquaías, profeta do SENHOR, havia profetizado a derrota do seu pai contra os sírios (I Rs.22.8-28). Mesmo assim, sabendo Acazias dos grandes feitos do SENHOR, em vez de consultar Micaías ou Elias a respeito de sua cura e pedir que orassem por ele, o rei enviou mensageiros para consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom. O nome desse deus significa "Baal das moscas", e talvez fosse um deus mosca. É possível, que seu nome correto fosse Baal-Zebul, mas que o escritor tenha feito um trocadilho, mudando de Zebul para Zebube. Nos tempos de Jesus, o nome Belzebu designava o príncipe dos demônios (Mt.12.24; Mc.3.22; Lc.11.15).

Os mensageiros foram impedidos de chegarem até Ecrom para consultar Baal-Zebube. O Anjo do SENHOR mandou Elias se encontrar com os mensageiros do rei e contrariar o seu propósito com uma mensagem de sentença de morte. O profeta transmitiu uma mensagem de julgamento. Uma vez que Acazias havia mandado consultar Baal-Zebube, e não o Deus de Israel, seu prognóstico não era de cura, mas de morte. 

Mesmo sabendo da sentença de morte, Acazias não se arrependeu e enviou por três vezes um capitão com cinquenta homens, dos quais morreram cento e dois queimados pelo fogo que desceu do céu confirmando ser Elias homem de Deus (II Rs.1.9-15). O terceiro capitão com cinquenta homens se humilhou, e o anjo ordenou que com este Elias descesse. Elias desceu e entregou pessoalmente a mensagem ao rei e disse: Assim diz o SENHOR: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás. Assim, pois, morreu, conforme a palavra do SENHOR, que Elias falara ... (1.16,17). Acazias ouviu a mensagem de condenação transmitida pelo profeta e, logo em seguida, expirou. Acazias reinou apenas dois anos. Uma vez que não tinha filhos do sexo masculino, foi sucedido por seu irmão Jorão (1.16-18).

A breve história do rei Acazias, nos leva a refletir que Deus é soberano e não aceita ser substituído por outros deuses. Aprendemos que, quem despreza o SENHOR, será por Ele desprezado. Deus é a nossa Fonte Real e todas as vezes que o consultarmos, Ele tem respostas e solução para os nossos problemas. Não devemos beber em outras fontes, que na verdade não são fontes, mas são cisternas rotas e sujas. A nossa única fonte Verdadeira é o SENHOR, e só Ele tem a resposta, a solução e a vitória para o seu povo. Amém! 

domingo, 22 de agosto de 2021

DEZ CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO.

A igreja do primeiro século ou a igreja primitiva, era uma igreja totalmente guiada pelo Espírito Santo. Os apóstolos e a igreja em geral viviam sob a orientação e dependência do Espírito Santo. O resultado da igreja viver em obediência ao Espírito Santo, era menos problemas e muitos milagres. Infelizmente, a igreja atual, pouco dar importância a direção do Espírito Santo, muitos líderes e crentes em geral, seguem sua própria direção e buscam seus próprios interesses, pondo o Espírito Santo a parte das suas decisões. Todavia, como resultado, estamos vendo a igreja cheia de misturas e modismos, envolvida num lamaçal de problemas, pessoas (crentes) cheias de si e vazias de Deus, sem a presença do Espírito Santo. A história da igreja no livro de Atos nos revela uma igreja cheia do Espírito Santo e totalmente dependente dele. Na minha análise textual, identifiquei pelo menos dez características de uma igreja cheia do Espírito Santo no livro de Atos. 

1- Persevera na Oração (At.1.14).

2- Prega Com Ousadia a Palavra de Deus (At.4.31).

3- Testifica Junto com o Espírito Santo (At.5.32).

4- Anda no Temor do Senhor e Consolação do Espírito Santo (At.9.31).

5- Ouve com Atenção a Ministração da Palavra (At.10.44).

6- Dar Ouvidos a Voz do Espírito Santo (At.13.1-3).

7- Estar Cheia de Alegria e do Espírito Santo (At.13.52).

8- Obedece a Orientação do Espírito Santo (At.15.28).

9- Segue a Direção do Espírito Santo (At.16.6,7).

10- Têm Pastores Constituídos Pelo Espírito Santo (At.20.28).

Conclusão: Que possamos levar a sério as orientações e direção do Espírito Santo em nossa vida, que sejamos dependentes do seu poder e da sua presença em nossa vida. Amém! 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Multidões No Vale Da Decisão.

Multidões, multidões na vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão (Jl.3.14).

O Vale da Decisão, também conhecido como o Vale de Josafá (3.2,12), em hebraico significa "lugar onde o SENHOR julga". É muito provável que seja o mesmo "Vale de Megido". É neste vale que o SENHOR tomará uma Decisão definitiva, quando julgará as nações que virão fazer guerra contra a nação de Israel. Segundo os estudos escatológicos da Bíblia, neste Vale o SENHOR destruirá todos os inimigos do seu povo e em seguida estabelecerá o Reino Milenar de Paz.

UMA MENSAGEM NO VALE DA DECISÃO.

A nossa vida é feita de decisões, desde de cedo começamos a tomar decisões. As nossas decisões do passado definem o resultado do que vivemos hoje. Decisão é coisa séria, o problema é quando decidimos errado. No texto sagrado acima o profeta Joel fala de uma grande multidão no “Vale da Decisão”. Uma multidão confusa e cheia de incertezas, sem saber o que decidir. Muitos continuam “no vale da decisão”. Uns decidem bem e são felizes, outros decidem mal, outros não decidem e outros ainda sequer, se aperceberam que precisam urgentemente decidir. No "vale da Decisão" não devemos ficar indecisos. Em nossas decisões pelo menos três coisas precisam ser consideradas à luz do texto:

- Primeira. Precisamos sair do meio da multidão e decidir. Multidões se encontram no “vale da Decisão”, mas não decidem. Algumas decisões em nossas vidas são inevitáveis. Decidir faz parte da vida. Não podemos ficar para sempre indecisos “no vale da Decisão”. Não seja mais um no meio da multidão. Precisamos decidir e os motivos corretos devem ser levados em consideração. Não permita os outros decidirem por você, tome a sua própria decisão. Não seja mais um dos indecisos no Vale da Decisão, tome uma atitude e decida sua vida.

- Segunda. Em nossas decisões precisamos considerar que “o Dia do SENHOR está perto”. Algumas pessoas de maneira irresponsáveis decidem tudo sem levar em consideração que a vida é breve e “o Dia do SENHOR está perto”. Decidir sem considerar as coisas de Deus é um risco seríssimo. “O Dia do SENHOR está perto” e qualquer decisão tem que considerar esta verdade. No final de tudo, o nosso destino será de acordo com a nossa decisão. Sobre isso, nenhuma decisão pode ser considerada boa se Deus não é prioridade e for colocado à margem. Decisões que não levam em consideração a eternidade são irresponsáveis e poderá nos levar a um caos total.

- Terceira. De uma forma ou de outra, temos que tomar uma decisão, porque o Dia do SENHOR está perto. Até quem decidiu não decidir, já decidiu. Ficar em cima do muro também é uma decisão que revela indecisão. Nas coisas relativas ao SENHOR, ficar em cima do muro é não tomar uma posição definitiva, é não acreditar, é ficar a deriva e na incerteza. Os indecisos não fazem diferença, saia de cima do muro e decida-se em seguir ao SENHOR. Decidir não decidir e ficar em cima do muro é para os fracos. Não decidir pelo SENHOR é loucura. Saia do meio da multidão, do vale dos indecisos, e decida-se em seguir e servir ao Senhor Jesus Cristo. Esta será sua melhor decisão. Amém! 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Um Bom Ministro De Cristo.

Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido (I Tm.4.6).

Um ministro é aquele que serve. Na etimologia da palavra, "Ministro" vem do latim "Minister" que significa servidor, subordinado. Um ministro é aquele que exerce um ministério na função de servir aos outros, tanto no contexto secular como no religioso. Existe o bom ministro e o mal ministro. Ou seja, aquele que serve bem no exercício do seu ofício, e aquele que serve mal, por negligencia. Há uma frase que diz: "Ministério não é ser visto, é serviço. Paulo exortou o jovem pastor Timóteo, para que ele transmitisse as instruções aos irmãos, isto lhe qualificaria um bom ministro de Jesus Cristo. Na sequência das instruções do apóstolo a Timóteo, ele faz várias exortações sobre o comportamento que o ministro Timóteo deve ter como homem de Deus e dirigente da igreja do Senhor. 

CINCO QUALIDADES DE UM BOM MINISTRO DE CRISTO:

1- Um homem que pratica a Piedade.

Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo na piedade. Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir (4.7,8). 

2- Um homem que Ordena e Ensina.

Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação. Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis. Manda estas coisas e ensina-as (4.9-11). 

3- Um homem que serve de Exemplo.

Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza (4.12).

4- Um homem que persiste em ler (apegado ao Livro).

Persiste em ler, exortar e ensinar...

Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos (4.13,15).

5- Um homem que vigia sua própria vida e tem cuidado da doutrina.

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem (4.16).

Como homem de Deus e servo do Senhor, sejamos bons ministros de Cristo, prestando sempre um serviço excelente na obra do Senhor em favor do povo de Deus.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

JESUS - Senhor Do Sábado.

Naquele tempo, passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começou a colher espigas e a comer. E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenareis os inocentes. Porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor (Mt.12.1-8).

Os fariseus mais uma vez fazem oposição a Jesus ao criticar a atitude dos seus discípulos, quando eles tendo fome, colheram espigas e comeram. Os discípulos não estavam errados quando passaram pelo campo de plantações e colheram algumas espigas para comer. A lei permitia que uma pessoa faminta tinha liberdade de colher espigas e comê-las, desde que não usasse foice (Dt.23.25). O problema foi esse fato ter ocorrido no sábado. Os fariseus identificaram trinta e nove ações que seriam proibidas no sábado, entre elas colher, selecionar e separar grãos. Com base nessa regra, os discípulos, por serem flagrados na plantação colhendo espigas e comendo, foram censurados pelos fariseus de estarem violando o sábado. Jesus rejeitou a interpretação dos fariseus acerca da lei e mostrou que as necessidades humanas e a alimentação dos famintos tinham prioridade sobre a obediência rígida da lei. Ele cita como exemplo a Davi e seus companheiros, que, numa emergência, comeram o pão que era exclusivo dos sacerdotes (I Sm.21.1-6). Jesus acrescenta e pergunta: Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? (12.5). Jesus acrescenta que sempre tem alguma obra que precisa ser feita no sábado. Por exemplo, os sacerdotes e levitas acendiam o fogo, sacrificavam animais, limpavam o recinto e exerciam muitas outras atividades. As necessidades do templo superavam as prescrições da lei. Não podiam ser condenados por tais violações ao sábado. Jesus se declara maior do que o templo e enfatiza que o exercício da misericórdia é maior do que o sacrifício (12.6,7).

Jesus é muito maior que o sábado ou que o templo. Portanto, Ele pode cancelar suas regras, pois é Senhor do sábado. Sua autoridade pessoal está acima das tradições e regras dos fariseus. Os fariseus queriam transformar a observação da lei num fim em si mesmo. Os fariseus estavam preocupados com as tradições, com os rituais da lei, com a religiosidade das coisas e não com a alma das pessoas. Enquanto a religião dos fariseus valorizava as coisas, Jesus ensinava e valorizava as pessoas.

Conclusão: Jesus é Senhor do sábado, do domingo, da segunda... Ele é o Senhor de todas as coisas e sabe perfeitamente interpretar a Lei, porque Ele é a própria Palavra de Deus. Amém!