terça-feira, 19 de julho de 2022

Tempo de Riso e Alegria.

Mas, quanto a você, Ele encherá de riso a sua boca e de brados de alegria os seus lábios (Jó.8.21).

Jó encontrava-se em uma situação humilhante e deplorável, ele havia perdido tudo, mas a sua fé permaneceu firme no Todo-poderoso. Os seus amigos os acusavam de alguma falta ou pecados diante de Deus. No livro de Jó vamos encontrar quatro vozes: (1) A voz de Satanás (o acusador). (2) A voz de Jó. (3) A voz dos amigos de Jó. (4) A voz de Deus, o Todo-poderoso. O livro de Jó composto por 42 capítulos é um livro totalmente poético, exceto os capítulos 1 e 2 e o epílogo do capítulo 42 7-16. 

O LIVRO DAS QUATRO VOZES.

A Voz de Satanás.

Ele questiona a fidelidade de Jó diante de Deus e o acusa de servir a Deus pelas bênçãos que Deus lhe proporcionava. Porém, Deus provou a Satanás que a fé de Jó era autêntica, pois Jó não o adorava pelo que Ele faz e sim pelo que Ele é. 

A Voz de Jó. 

Uma voz de lamento, reclames e questionamentos. Jó não sabia o que estava acontecendo no mundo espiritual, por isso ele questionava tanto diante de Deus e procurava saber a razão e o por quê de toda a sua aflição. 

A Voz dos Amigos de Jó.

Elifaz, Bildade, Zofar, Eliú. Estes quatro tentavam explicar a Jó o por quê de o seu sofrimento. Eles se julgavam conhecedores de Deus e afirmavam que o Todo-poderoso estava punindo a Jó por alguma falta ou pecados cometidos por Jó. Eles acusavam a Jó por exaltar a sua própria justiça. Porém, eles foram reprovados por Deus, que testificou contra Elifaz, Bildade e Zofar e reprovou as suas palavras contra Jó, e os mandou ir a Jó para que ele oferecesse sacrifícios e orasse por eles (42.7-9). 

A Voz de DEUS.

A Voz de Deus confrontou a Jó e o fez refletir e sentir-se totalmente desprovido do conhecimento de Deus e dependente dEle. Após ouvir tudo o que Deus lhe falou, Jó declarou: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza (42.1,5,6).

No mundo há muitas vozes, mas apenas uma nos importa: A Voz de Deus.

Depois da longa noite de provação, raiou o Grande Dia da virada do cativeiro de Jó. Todo pranto e tristeza de Jó foram transformados por Deus em risos e brados de alegria, porque Deus não desampara os que lhe buscam. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl.30.5). Quem sabe, se por estes dias o amanhã de Deus vai chegar para você e toda a sua história vai mudar. Deus vai dar um basta nesta situação adversa que você estar enfrentando e vai encher de riso a sua boca e de brados de alegria os seus lábios. Amém! 

sábado, 16 de julho de 2022

A Verdade Do Evangelho.


Aos quais, nem por uma hora, cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós (Gl.2.5). Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gl.4.16).

O propósito de Paulo ao escrever a carta aos gálatas era combater falsos mestres judaicos que estavam inquietando os irmãos na Galácia, impondo-lhes a circuncisão e o jugo da lei mosaica como requisitos necessários à salvação. 

Paulo era tolerante e paciente para com muitas outras coisas, mas inflexível quando se tratava da "verdade do evangelho". A revelação que Paulo recebeu de Cristo, mudou a sua vida para sempre, e o tornou um dos maiores apologista da fé. Ele não abria mão das suas convicções de fé, combatendo contra os falsos irmãos, diz: E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetidos e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; aos quais, nem por uma hora, cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós (Gl.2.4,5). Ninguém pode ser um autêntico ministro do evangelho e, ao mesmo tempo, procurar agradar aos homens, transgredindo a verdade do evangelho. Paulo considerava que era seu dever falar não para agradar aos homens, mas a Deus. Na atualidade, não são poucos os ministros do evangelho que deixam de falar a verdade do evangelho para se tornarem agradáveis aos homens em troca de algumas conveniências e interesses. Infelizmente, muitos não correspondem ao seu ofício e não valorizam o seu chamado.  

TÍTULOS QUE NÃO CORRESPONDEM AO OFÍCIO.
APÓSTOLOS que se auto-denominaram por pura vaidade.
MISSIONÁRIOS (a) que nunca fizeram missão.
PASTORES que não pastoreiam nem a sua casa.
EVANGELISTAS que nunca ganharam uma alma para Jesus.
PRESBÍTEROS que nunca tiveram vocação para ministrar a Palavra.
DIÁCONOS que não cuidam da igreja mas querem virar presbítero.
LIDERES que nunca...

Estes são as exceções, não a regra. Repito o que disse Paulo: Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gl.4.16). A Verdade do Evangelho só é uma, e esta é inalterável, Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém! 

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Ele Vem!


A vinda do Senhor não é uma utopia como muitos pensam, mas é uma realidade. A promessa da sua vinda foi feita pelo próprio Senhor: "E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver estejais vós também" (Jo.14.3). Muitos não acreditam na sua volta, mas Ele vem. Muitos desprezam a sua Promessa, mas Ele vem. Muitos ignoram o seu retorno, mas Ele vem. Muitos preferem ficar aqui, mas Ele vem. Muitos duvidam da sua Promessa, mas Ele vem. Que o mundo acredite ou não, a sua vinda é certa. A sua volta será iminente, repentina e poderosa. Ele virá como um ladrão, de forma inesperada. Maranata!    

SETE ATITUDES QUE O CRISTÃO DEVE TER EM RELAÇÃO À VOLTA DE JESUS:

1- Amar a sua vinda (II Tm.4.8).

2- Viver em santidade (Hb.12.14).

3- Andar em vigilância (Mt.25.13).

4- Estar atento aos sinais (Lc.21.28).

5- Servir e esperar (I Ts.1.9,10).

6- Ter esperança que verá o Senhor (I Jo.3.2,3).

7- Pregar sobre a volta do Senhor (I Co.11.26).

Mais do que nunca, a vinda do Senhor está próxima. Estamos as vésperas do Grande Dia do arrebatamento da igreja do Senhor. O mundo está se preparando para receber o Anticristo. A igreja está prepara para volta de Cristo. Maranata!  

terça-feira, 12 de julho de 2022

A DECLARAÇÃO DO CENTURIÃO.


E o centurião que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirava, disse: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus (Mc.15.39).

O centurião era um capitão romano que comandava cem homens. Estava sob o seu comando uma guarnição na crucificação dos dois malfeitores e de Cristo. O centurião foi testemunha ocular da crucificação de Cristo, ele viu e ouviu todos os insultos e blasfêmias que fizeram contra Cristo. Ele ouviu as últimas palavras de Cristo na cruz. Também presenciou todos os fenômenos sobrenaturais que aconteceram quando Cristo deu um grande brado e expirou. Diante de tudo que viu e ouviu, o centurião declarou: "Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus".

A declaração do centurião foi um testemunho de fé e coragem diante dos seus soldados e dos que ali estavam. Com esta declaração ele estava correndo o risco de ser punido pelo governo romano e até perder o cargo de oficial romano. Mas ele não se conteve diante de tudo que viu, o sofrimento de Cristo e sua humilhação, mexeu com o espírito do centurião e ele teve um sentimento de reconhecimento e fé. No evangelho de Lucas está escrito: E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo (Lc.23.47). A tradição diz que este centurião converteu-se a Cristo, tornando-se um discípulo fervoroso, passou a ser perseguido por pregar o evangelho e morreu por amor a Cristo. Mas não negou a sua fé em Cristo. Que exemplo marcante, que possamos declarar a nossa fé em Cristo e sustenta-la até o fim, nem que custe a nossa vida. Amém! 

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Cristo A Rocha - 10 Qualidades de Cristo Como Uma Rocha.


Uma rocha geralmente é símbolo de fortaleza, de segurança e estabilidade. Cristo é apresentado como uma Rocha, desde de Gênesis até Apocalipse de forma
simbólica. Cristo como uma Rocha nos garante que estamos firmes e seguros, mesmo diante das possíveis tempestades e adversidades da vida. Cristo não é mais uma rocha, Ele é a Rocha. O texto sagrado apresenta várias qualidades de Cristo como uma Rocha, entre estas qualidades queremos destacar apenas dez.

1- Rocha Salvadora (Sl.95.1).

2- Rocha Singular (I Sm.2.2).

3- Rocha Segura (Sl.40.2)

4- Rocha Incomparável (Dt.32.31).

5- Rocha Eterna (Is.26.4).

6- Rocha Espiritual (I Co.10.4).

7- Rocha Perfeita (Dt.32.4).

8- Rocha Preciosa (Is.28.16).

9- Rocha Principal (At.4.11).

10- Rocha Poderosa (Mt.16.18).

Cristo é a Rocha que me põe a salvo. Ele é a Rocha da nossa salvação. Aleluia!

quarta-feira, 6 de julho de 2022

GADARA - Uma Região Sombria.


Gadara ficava localizada no lado oposto do mar da Galileia e fazia parte de uma região chamada Decápolis (dez cidades). Esta parte do mar da Galileia era composta quase em sua totalidade por gentios. Era praticamente um território isolado, por onde os judeus não transitavam. Jesus só esteve nessa região uma única vez, onde Ele foi com o propósito de liberta um homem possesso de demônios. Segundo informações, as dez cidades (Decápolis) estavam localizadas ao sudeste do mar da Galileia. Essas dez cidades haviam sido colonizadas, séculos antes, por comerciantes gregos e imigrantes. Cada uma dessas cidades tinham seu próprio governo independente, formavam uma aliança, visando proteção e melhores oportunidades de comércio. Embora os seus habitantes fossem na sua maioria gentios, havia também judeus nessa região. O evangelho de Mateus informa que muitas pessoas de Decápolis seguiram Jesus (Mt.4.25). 

Três dos quatro Evangelhos registram o milagre da cura do endemoninhado de Gadara (Mt.8.28; Lc.8.26; Mc.5.1). Jesus concluiu o sermão que havia proferido para uma grande multidão, e voltou a Cafarnaum. Quando Ele e os discípulos estavam cruzando o mar da Galileia, surgiu uma grande tempestade, e Jesus aplacou aquela violenta tempestade. A seguir, Jesus e os discípulos chegaram na região gentílica dos gadarenos, onde operou um grande milagre, ordenando que os demônios deixassem dois homens que estavam terrivelmente possessos (Mt.8.28). 

Três Pedidos Feitos a Jesus em Gadara: 

(1) O pedido dos demônios: E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo (Lc.8.31). 

(2) O pedido dos moradores de Gadara: E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando Ele no barco, voltou (Lc.8.37). 

(3) O pedido do homem que fora liberto: E aquele homem de quem havia saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com Ele; mas Jesus o despediu, dizendo: Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito (Lc.8.38,39). 

Três Coisas únicas e exclusivas que aconteceram em Gadara: 

(1) Um homem que morava no cemitério (Lc.8.27). 

(2) Demônios se identificando com o nome de Legião (Lc.8.30). 

(3) Uma manada de porcos sendo possuída pelos demônios e se precipitando no mar (Lc.8.31-33). 

Três Coisas Marcaram  a Cidade de Gadara:

(1) O homem que era o terror de Gadara foi liberto (Mc.5.15).

(2) O povo ficou possuído de temor e rejeitaram a Jesus (Lc.8.37).

(3) Jesus deixou um evangelista para testemunhar das grandezas de Deus em Decápolis (Mc.5.18-20).

Jesus é maravilhoso e muito misericordioso, Ele se importou com aquele homem que a muito tempo vivia como prisioneiro de Satanás. Jesus deixou uma multidão de pessoas e veio a uma das regiões mais sombria da Galileia, com um único propósito, libertar um homem que para muitos era um caso perdido. Mas para Deus nada está perdido, Ele muda situações e resolve. Amém!

sábado, 2 de julho de 2022

O SOPRO DE DEUS.

Então o SENHOR Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida, e o homem se tornou um ser vivente (Gn.2.7).

O Espírito de Deus me fez; o sopro do Todo-poderoso me dá vida (Jó.33.4).

Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo.20.21,22).

O Sopro de Deus produz vida física e espiritual no sentido da regeneração do homem que encontra-se morto em seus delitos e pecados.

A frase, "assoprou sobre eles", em 20.22, entende-se que se trata da regeneração. A palavra grega traduzida por "soprou" (emphusao) é o mesmo verbo usado na septuaginta (a tradução grega do AT) em Gênesis 2.7, onde Deus "soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente". É o mesmo verbo que se acha em Ezequiel 37.9: "Assopra sobre estes mortos, para que vivam". O uso que João faz deste verbo "assoprou", indica que Jesus estava outorgando o Espírito a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como Deus soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma alma vivente (nova criatura), assim também, agora, Jesus soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, Jesus tornou-se em espírito vivificante (I Co.15.45).

O imperativo "recebei o Espírito Santo" estabelece o fato que o Espírito, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em Cristo, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A parti de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de Jesus (Mt.26.28; Lc.22.20; I Co.11.25; Ef.2,15,16; Hb.9.15-17). Foi também, nessa ocasião, e não no Pentecostes, que a igreja nasceu mediante uma nova ordem espiritual. Assim como no princípio Deus soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material, Jesus assoprou sobre os discípulos para torná-los novas criaturas na ordem espiritual. 

Os discípulos receberam o Espírito Santo e foram regenerados no momento em que Jesus assoprou sobre eles. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no Espírito Santo no dia de Pentecostes foi, portanto, uma segunda e distinta experiência da obra do Espírito Santo. Estas duas obras distintas do Espírito Santo na vida dos discípulos de Jesus são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o Espírito Santo no momento da sua conversão, ao serem regenerados, precisam experimentar o batismo no Espírito Santo para receberem o revestimento de poder para serem testemunhas de Jesus até os confins da terra (At.1.5,8; 2.4; 4.31). 

Finalizando: Que o sopro de Deus venha sobre nós mediante o poder do Espírito Santo, para que possamos viver com intensidade a sua Palavra e pregarmos com ousadia o Evangelho de Jesus Cristo. Amém! 

Texto extraindo da Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1613. Com alguns acréscimos de palavras e adaptações da minha parte (o autor do Blog).