PREGANDO A VERDADE

sábado, 18 de outubro de 2025

OS CORPOS DE ADÃO E EVA ANTES DO PECADO.


Antes do pecado, os corpos de Adão e Eva era visto como um corpo glorioso e espiritualizado, uma criação perfeita em "imagem e semelhança de Deus". Acredita-se que essa forma transcendia a matéria, com um brilho de glória que emanava de sua alma, e uma inocência que tornava a nudez impecebível e desprovida de vergonha. Eles possuíam uma pele que não era branca, nem pálida, mas avermelhada e brilhante, além de serem capazes de se conectar diretamente com Deus. Após o pecado, sua pele perdeu o brilho, e eles sentiram vergonha de sua nudez, um reflexo da materialização de seu corpo e da perda de sua glória original. 

Após pecarem, lhes sobreveio como consequência: Morte física, morte moral, morte espiritual. Observe que, se Adão e Eva tivessem comido da árvore da vida antes de deixar o Jardim do Éden, é provável que viveriam eternamente, por isso que Deus pôs querubins e uma  espada flamejante que rodeava por todos os lados do Jardim para impedir o acesso a árvore da vida.

Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Agora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para cultivar a terra de que fora tomado. E expulsou o homem; e pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada flamejante que se revolvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida (Gn.3.22-24). Entendemos que, Adão e Eva sempre foram capazes de morrer fisicamente, a menos que comessem da árvore da vida.

CARACTERÍSTICAS DOS CORPOS DE ADÃO E EVA ANTES DO PECADO.

1) GLORIOSO E ESPIRITUAL.

Eles Tinham corpos especiais, com uma aparência que refletia a luz da glória Divina, muito diferente do corpo físico mortal.

2) PELE BRILHANTE E TRANSLÚCIDA.

A pele que cobria seus corpos era brilhante e translúcida. Uma pele que era como uma camada de unhas, translúcida e cheia de luz, que os tornava belos e puros.

3) INOCÊNCIA.

A inocência os impedia de perceberem a nudez, por causa da glória de Deus que os envolvia. A nudez era algo natural, não era vista como pecado, e eles não sentiam vergonha de suas partes íntimas.

4) COMUNHÃO PERFEITA.

Eles tinham uma comunhão perfeita com o Criador, uma conexão direta com Deus. Havia uma conexão espiritual direta com Deus, sem a necessidade de nenhum mediador ou intercessor.

AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO.

Perderam a conexão da perfeita comunhão com o Criador.

Ao pecarem, a pele de Adão e Eva perdeu seu brilho, e seu corpo se tornou mais materializado e vunerável aos males. 

Eles passaram a sentir vergonha de sua nudez e tentaram se cobrirem com folhas de figueira, simbolizando a perda de sua inocência e a ascensão do materialismo em suas vidas.

Passaram a sentir dores e cansaço extremo. 

Foram expulsos do Jardim e foram responsabilizados de cultivar a terra para sobreviverem dos frutos da terra, que consequentemente fora amaldiçoada.

EM SUMA:

A inocência deles ficou manchada com culpa e vergonha.

A comunhão com Deus tornou-se limitada.

A terra agora estava amaldiçoada.

Ter filhos tornou-se doloroso.

O trabalho tornou-se uma labuta.

A vida tornou-se mortal.

Finalmente, a morte física, espiritual e eterna entraram no mundo como uma consequência do pecado original de Adão e Eva.

terça-feira, 14 de outubro de 2025

O PLENO PODER DE JESUS.


E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra (Mt.28.18). 

O poder de Jesus não era pleno, mesmo Ele tendo operado muitas curas, milagres e maravilhas durante o seu ministério. O poder de Jesus tornou-se pleno após sua ressurreição. Após Ele vencer a morte e derrotar o Diabo na cruz e na sua ressurreição, Deus o Pai lhe confere todo o poder no céu e na terra. O império da morte que estava sob o domínio do Diabo, foi tomado e passou a pertencer a Jesus Cristo. O escritor aos hebreus diz: Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte (Hb.2.14,15). Confirmando esta palavra, o próprio Jesus declara: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno (Ap.1.17,18). As chaves do poder estão na mão de Jesus. O apóstolo Paulo falando sobre o poder do Cristo ressuscitado, declara que Deus sujeitou todas as coisas debaixo de seus pés (I Co.15.27). Em concordância com Paulo, o apóstolo Pedro diz: ... por meio da ressurreição de Jesus Cristo, que subiu aos céus e está á direita de Deus; a Ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes (I Pe.3.22). Pelo pleno poder conferido a Jesus Cristo, Ele é chamado El-Shadai, o Deus Todo-poderoso. Amém! 

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

TODO PODER FOI DADO A ELE.


E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra (Mt.28.18).

O mundo busca o poder, as pessoas querem o poder, têm pessoas que acham que tem poder; mas o poder pertence a Deus. Davi falando sobre Deus, diz: Uma vez Deus falou, duas vezes eu ouvi, que o poder pertence a Deus (Sl.62.11). Davi enfatiza que Deus é a fonte de todo poder e domínio. Quando ele diz "duas vezes ouvi", a repetição sugere que a mensagem divina deve ser ouvida várias vezes, reforçando a verdade de que todo poder pertence a Deus. Na verdade, todos os poderes que existem no mundo se resume em força, só Deus é poder.

O poder de Jesus não era pleno, mesmo Ele tendo operado muitas curas, milagres e maravilhas durante o seu ministério. O poder de Jesus tornou-se pleno após sua ressurreição. Após Ele vencer a morte e derrotar o Diabo na cruz e na sua ressurreição, Deus o Pai lhe confere todo o poder no céu e na terra. O império da morte que estava sob o domínio do Diabo, foi tomado e passou a pertencer a Jesus Cristo. O escritor aos hebreus diz: Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte (Hb.2.14,15). Confirmando esta palavra, o próprio Jesus declara: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno (Ap.1.17,18). As chaves do poder estão na mão de Jesus.

DEZ DIMENSÕES DO PODER DE JESUS:

1) Poder Para Salvar (Mt.1.21; At.4.12).

2) Poder Para Perdoar (Mc.2.1-12; Mt.9.1-8; Lc.5.18-36).

3) Poder Para Libertar (Mc.5.1-20; Jo.8.32,36).

4) Poder Para Curar (Mt.4.23,24).

5) Poder Para Expulsar Demônios (Mt.8.16; 12.22-28).

6) Poder Para Acalmar Tempestades (Mt.8.23-27; Mc.4.35-41; Lc.8.22-25).

7) Poder Para Operar Sinais Prodígios e Maravilhas (Mc.6.1,2; Jo.2.1-11; 20.30,31).

8) Poder Para Ressuscitar os Mortos (Lc.7.11-17; 8.49-56; Jo.11.1-45).

9) Poder Sobre a Morte e o Inferno (Ap.1.17,18).

10) Poder no Céu e na Terra (Mt.28.18).

Todo poder foi dado a Jesus, no mundo tudo é força, só Jesus Cristo tem todo poder. Amém! 

sábado, 11 de outubro de 2025

BEM-AVENTURADOS OS MORTOS, que morrem no Senhor.


E ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde de agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam (Ap.14.13).

Esta é a segunda das sete "bem-aventuranças" ou bênçãos que se acham no livro de Apocalipse. As outras seis bem-aventuranças encontram-se em: (1.3; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7; 22.14). Logicamente que a morte não coisa boa, mas morrer no Senhor (em obediência e na fé em Cristo) se constitui uma grande bênção. Bem-aventurados ou mais que felizes, são aqueles que morrem no Senhor. O fato é que, todos nós haveremos de morrer um dia, mas paradoxalmente, só seremos felizes na morte se morremos no Senhor; ou seja, na pratica da fé e obediência a Cristo, nosso Senhor. O apóstolo Paulo expressou esta verdade, quando disse: Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho (Fp.1.21). Todos os que morreram e morrem no Senhor, estão em grande vantagem em relação aos vivos; eles estão guardados e seguros, descansando no Paraíso com Deus, enquanto nós os vivos ainda estamos batalhando na fé, sujeitos a muitas lutas e tentações, na peleja para alcançarmos o Alvo que é Cristo.

A expressão "bem-aventurados os que morrem no Senhor" é uma citação bíblica que significa que os cristãos que morrem na pratica da fé são felizes, pois encontrarão o Senhor, e descanso eterno e suas obras acompanham sua alma para a eternidade. A passagem enfatiza que a morte não é o fim para aqueles que estão em Cristo, mas um trânsito para o descanso e a vida eterna. 

Morrer no Senhor é ser promovido para morar no céu de glória.

Morrer no Senhor é voltar para Casa do Pai.

Morrer no Senhor é estar seguro da salvação.

Morrer no Senhor é passar a gozar a vida eterna com Deus. 

QUATRO BENEFÍCIOS PARA OS QUE MORREM NO SENHOR:

1) DESCANSO.

Aqueles que morrem no Senhor têm a promessa de descansar de suas lutas e fadigas terrenas. 

2) OBRAS. 

As obras realizadas durante a vida a serviço de Deus não são esquecidas, mas as acompanham em sua jornada eterna. 

3) SALVAÇÃO.

A passagem para o Senhor, reforça a crença de que a fé em Jesus Cristo garante a vida eterna, e a morte para os crentes é um momento de paz e não de condenação. 

4) ESPERANÇA.

Após a morte do crente em Cristo, há também uma mensagem de esperança e consolo para os que ficam, pois sabem que seus entes queridos que morreram em Cristo estão em um lugar de descanso e paz eterna, aguardando a ressurreição, que acontecerá com a vinda do Senhor para levar a sua igreja. Amém! 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

CINCO TÍTULOS DADOS A JESUS NA INTRODUÇÃO DO LIVRO DE APOCALIPSE.


A introdução ao livro de Apocalipse revela a Pessoa de Jesus Cristo e o propósito para o qual é escrito. Passados cerca de 65 anos depois da sua ressurreição e ascensão ao céu, Ele se apresenta glorificado a João na ilha de Patmos. O propósito do livro de Apocalipse é descrever o triunfo do Reino de Deus, quando Cristo voltar em glória para julgar as nações e estabelecer o seu Reino na terra. Apocalipse apresenta uma escatologia de vitória para a igreja e ensina que a história da humanidade terminará no julgamento do sistema instaurado neste mundo por Satanás, que culminará com a derrota total de Satanás e o triunfo eterno de Cristo. Sobre os cinco títulos de Jesus na introdução do livro é curioso notar que três títulos foi o próprio João que lhe deu, enquanto dois foi Ele (Jesus) mesmo quem declarou.

1) TESTEMUNHA FIEL.

... e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra (Ap.1.5).

Ele é a Testemunha Fiel porque Ele é a fonte real de toda a verdade.

Ele é a Testemunha Fiel porque na sua boca nunca houve engano.

Ele é a Testemunha Fiel porque Ele nunca mentiu.

Ele foi fiel no cumprimento da missão recebida pelo Pai. 

Ele veio como a finalidade de dá testemunho da Verdade.

Ele veio para proclamar a verdade e desfazer as obras do Diabo.

2) PRIMOGÊNITO DOS MORTOS.

Paulo testifica esta verdade, quando escreve: Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem (I Co.15.20). Ele também assegura quando escreve aos colossenses: Ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência (Cl.1.18).

Jesus Cristo foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos com um corpo espiritual e imortal. Outros já haviam ressuscitados dos mortos, pessoas a quem os profetas, Jesus e os apóstolos trouxeram de volta à vida durante seus ministérios. Porém, mais tarde essas pessoas morreram novamente. Jesus foi o primeiro a morrer e ressuscitar dos mortos em um corpo incorruptível para nunca mais morrer. Por isso Ele é o Primogênito dos Mortos. Dele temos a garantia que tornaremos a vida para nunca mais morrer. Aleluia!   

3) PRÍNCIPE DOS REIS DA TERRA.

Na versão NVI diz: ... e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o promogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra (Ap.1.5).

No salmo 89.27 está escrito: Também o nomearei meu primogênito, o mais exaltado dos reis da terra.

Ele é Soberano porque domina sobre tudo e sobre todos.

Ele é Soberano porque é Rei dos reis e reina para sempre.

Ele é Soberano porque é o único que está exaltado acima de todo o nome. 

Glória, honra e louvor ao Soberano dos reis da terra. 

Porque tudo é dEle, por Ele e para Ele. 

Glória sempre a Ele, eternamente. Amém! 

4) ALFA E ÔMEGA.

Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio  fim, diz o Senhor que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso (Ap.1.8).

Esta expressão utilizada pelo próprio Jesus, se repete por mais duas vezes no livro de Apocalipse: (21.6; 22.13). Alfa é a primeira letra do alfabeto grego, e ômega, a última. Isto implica em dizer, que Jesus Cristo é eterno e Senhor sobre tudo. Há também um "por que" dEle ser o Alfa e o Ômega, é que sem a primeira letra e sem a última do alfabeto grego fica impossível escrever palavras; assim também sem JESUS do começo ao fim, a vida e toda a criação seria impossível.

5) PRIMEIRO E ÚLTIMO.

E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno (Ap.1.17,18).

Ele é o Primeiro desde a criação e será o Último na consumação. Ele esteve no começo e estará no fim. A Ele pertencem a vitória final sobre o mal e o domínio sobre todas as coisas. Amém! 

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

CINCO COISAS QUE JÓ NÃO CONHECIA.

A Bíblia revela que Jó era um homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal. A Bíblia também diz, que Jó era um homem de posses, rico e prospero. Todavia, a vida de Jó teve uma reviravolta quando Satanás se apresenta diante do Todo-Poderoso e questiona a fidelidade de Jó diante de Deus, dizendo que Jó só era fiel por causa das suas riquezas. A essa altura, o livro de Jó apresenta o conflito entre Deus e o seu opositor e grande adversário, Satanás. No capítulo 1, Satanás perde no primeiro embate e sai nocauteado. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma (1.22). No capítulo 2, Satanás aparece novamente e pede revanche. Ele questiona mais uma vez a fidelidade de Jó diante de Deus, e perde mais uma vez. Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios (2.7-10). Todavia, Jó não conhecia de fato e de verdade muitas coisas com as quais ele convivia.

1) JÓ NÃO CONHECIA A ORIGEM DO SEU SOFRIMENTO.

Jó não conhecia a origem de seus sofrimentos (a conversa no reino celestial), que Deus havia permitido Satanás lhe tirar toda sua riqueza, e matar todos os seus filhos e ainda lhe enfermar com chagas. Jó não sabia que suas provações eram motivadas por uma conversa entre Deus e Satanás no Reino Celeste.

2) JÓ NÃO CONHECIA TOTALMENTE  A SUA MULHER.

A mulher de Jó, cujo nome não é revelado, era uma mulher apegada as coisas materias e de pouca devoção a Deus. Quando Jó estava em plena prosperidade e desfrutando das suas riquezas com sua família, a sua mulher lhe dava toda atenção, carinho e apoio. Mas, bastou chegar o dia mal, o tempo da provação de Jó, e sua mulher revelou-se outra pessoa, totalmente diferente a que Jó antes conhecera. No seu desespero e impaciência, ela chegou ao ponto de dizer para Jó: "Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre! (Jó.2.9). É, ainda hoje isto acontece, muita gente se revela outra pessoa nas adversidades e provações. 

3) JÓ NÃO CONHECIA QUEM ERAM OS SEUS AMIGOS.

Jó era um homem popular, querido por todos na sociedade da sua época. Jó tinha muitos "amigos" no tempo da sua grande prosperidade e riquezas. Mas, quando veio o tempo das perdas, do luto, do desprezo, da doença... sobraram apenas três "amigos", estes vieram para consolar a Jó e lamentar a sua situação de dor e angústia. Mas mesmo estes três dos seus amigos que vieram solidarizar-se com ele e confortá-lo, eles julgaram a Jó, lhe acusando de ter cometido algum pecado grave, e por isso Jó estava sendo castigado por Deus. O ponto de vista dos amigos de Jó expressa uma teologia popular que ensina uma doutrina triunfalista, esta diz que o crente deve viver na riqueza e sem problemas de enfermidades, caso contrário ele está debaixo de maldição. Os amigos de Jó não eram quem Jó pensava ser; Jó não os conhecia na íntegra. Porque os verdadeiros amigos nós só os conhecemos nas horas difíceis, nos dias maus, no tempo da adversidade. 

4) JÓ NÃO CONHECIA OS PLANOS DE DEUS.

Jó não conhecia a grandeza dos planos de Deus. Jó não compreendia a vastidão dos pensamentos e dos planos de Deus. Seus próprios pensamentos e conclusões sobre Deus eram limitados e insuficientes para entender os propósitos de Deus em sua vida. Quando Jó chegou a entender o trabalhar de Deus, ele disse: Falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia (Jó.42.3b). Em seguida conclui: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedidos (Jó.42.2).

5) JÓ NÃO CONHECIA INTIMAMENTE A DEUS. 

Jó conhecia a Deus por tradição patriarcal e por informação dos seus antepassados. Mas não o conhecia intimamente por revelação. A percepção de Jó sobre Deus era defeituosa. Ele acusou Deus de injustiça, mas, após a revelação Divina, ele percebeu a enormidade da Majestade Divina, que o fez reconhecer sua própria pequenez diante do Todo-Poderoso.

Jó conhecia Deus por ouvir falar, ou seja, através de tradições e conhecimento superficial. O livro termina com Jó afirmando: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem" (Jó. 42.5), indicando um profundo conhecimento e experiência pessoal de Deus que antes lhe faltava. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

A SEMENTE É MAIOR QUE O SEMEADOR.


"A semente é maior que o semeador" refere-se à Mensagem Divina, ou a Palavra de Deus, que é muito mais poderosa e importante do que as pessoas que a anunciam, ou o semeador. A semente (a Palavra de Deus ) tem o poder de transformar, fazer crescer e dar frutos em abundância, transcendendo o pregador que a semeia, que por si só pode ser limitado e falho. 

Não importa quão falho e imperfeito seja o semeador; o mais importante é que a Palavra de Deus seja lançada e recebida em boa terra, para que possa crescer e produzir o seu fruto, mesmo que o semeador seja imperfeito. 

Portanto, a mensagem de Deus tem um poder intrínseco e uma capacidade de transformação poderosa, que são maiores do que a capacidade ou santidade do mensageiro humano. 

Os escribas e fariseus eram os doutores e mestres da Lei, eles eram capazes de citar boa parte da Torá e interpretar de forma convincente para os seus ouvintes. Convencidos de que possuiam a correta interpretação da vontade de Deus, afirmavam que a tradição dos anciãos, a lei oral vinha de Moisés e desde o monte Sinai. Fariseus e escribas eram, portanto, os sucessores autorizados da tradição de Moisés como mestres da Lei. 

Os escribas e fariseus como mestres da Lei, eram bons ensinadores, mas foram censurados por Jesus pelo fato de que eles apenas ensinavam ao povo, mas não praticavam o que ensinavam. Sobre eles Jesus disse: Os escribas e fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Fazei e obedecei, portanto, a tudo quanto eles vos disserem. Contudo, não façais o que eles fazem, portanto não praticam o que ensinam (Mt.23.2,3). Esta observação feita por Jesus, também vale na atualidade para muitos líderes, pastores, ensinadores e pregadores. Todavia, é sempre bom lembrar que: "A semente é maior que o semeador" Amém!