PREGANDO A VERDADE: 08/01/2025 - 09/01/2025

sábado, 2 de agosto de 2025

A BÍBLIA DIZ OU A BÍBLIA VAI DIZER?

 

Não são poucos os pregadores e pregadoras que citam em suas pregações a expressão: "A Bíblia vai dizer." Esta frase tornou-se um modismo entre os pregadores, e soa aos ouvidos de muitos como uma linguagem refinada e até intelectual. No entanto, para outros soa aos ouvidos como uma frase agressiva, fora do contexto teológico e sem fundamento gramatical. 

Em uma breve pesquisa sobre qual é de fato a expressão correta, temos a seguinte explicação: A forma correta de se referir ao que está escrito na Bíblia é: "A Bíblia diz". A expressão "a Bíblia vai dizer" é gramaticalmente incorreta, pois sugere que o conteúdo ainda não está definido ou será revelado no futuro, o que não é o caso de um texto já escrito. 

EXPLICAÇÃO:

"A Bíblia diz":

Esta expressão indica que a informação está presente no Livro Sagrado, já foi escrita e pode ser encontrada lá.

"A Bíblia vai dizer":

Esta expressão indica que a informação é futura. Esta expressão é mais apropriada quando se refere a uma profecia ou mensagem que ainda será revelada ou acontecerá no futuro, ou seja, quando o conteúdo ainda não está disponível para leitura. 

Portanto, ao se referir ao que está escrito na Bíblia, o correto é utilizar "a Bíblia diz", pois a mensagem já foi escrita e está disponível para consulta. 

Jesus na condição de Mestre, ao se referir as Escrituras usava a expressão: "Está escrito". 

Paulo, considerado o mestre da igreja, abaixo de Jesus Cristo, também usa a expressão: "Está escrito".

Portanto, procure se informar sobre as frases de efeitos e jargões citados pelos "pseudos pregadores renomados", para não cair nos mesmos erros e contradições. Não seja como papagaio que repete tudo o que ouve de alguém, mas busque informações de fontes fidedignas.

Apenas uma reflexão, sem conflito. Pense nisso! 

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A INVEJA DE ASAFE.


Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.

Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.

Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios (Salmos, 73.1-3).

Este salmo é atribuido historicamente a Asafe, regente de um dos coros levítico na época de Davi (II Cr.35.15). Este salmo trata de um dos mais angustiantes dilemas vivido pelo crente Asafe. Por que os ímpios muitas vezes prosperam, ao passo que os crentes fiéis sofrem tanto? O salmista duvidou e por pouco não caiu de suas convicções quanto ao cuidado e provisão do SENHOR.

Neste salmo, Asafe expressa o seu sentimento de inveja e descreve a prosperidade dos ímpios como aquele que está levando vantagem, enquanto ele sofre apertos e escasseis na vida. Ao observar a saúde que os ímpios demonstram, sua aparente prosperidade e soberba, o salmista se deixa envolver por sentimentos invejosos. Entretanto, quanto a isso, o sábio Salomão nos adverte: Não te aflijas por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios. Porque o maligno não terá galardão algum, e a lâmpada dos ímpios se apagará (Pv.24.19,20). O que importa na vida não é como começamos, mas como vamos terminar nossa jornada na terra. Quando as adversidades, as provações e os reveses vêm para abater a nossa vida, Deus nos fortalece com a sua graça e faz serena as aflições. Deus não garante que teremos aqui na terra uma vida livre de problemas, mas promete sim, que nos sustentará, não importa o que acontecer. Paulo conclui dizendo: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (II Co.4.8,9). 

Preocupado, cheio de dúvidas, dilemas e interrogações; Asafe diz: "Eis que estes são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas. Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido e castigado cada manhã. Se eu dissesse: Também falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos. Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado; até que entrei no santuário de Deus; então, entendi eu o fim deles" (12-17). Asafe só entendeu o Por que de tudo, quando entrou no santuário (Casa de Deus), e buscou de Deus a resposta. Ele conclui que os ímpios estão inseguros e acabam caindo do seu estado de arrogância e desonesta prosperidade; que os ímpios cedo serão ceifados e como um breve conto desaparecerão. Mas os crentes fiéis são promovidos à comunhão plena e eterna com o SENHOR. Ele finaliza seu cântico poético dizendo: "Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti. Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no SENHOR Deus, para anunciar todas as tuas obras (27,28). Estas últimas palavras do salmista leva ao triunfo da fé e ao pódio da Vitória. Não importa que os ímpios prosperem; nossa maior riqueza e tesouro nesta vida é o próprio Deus. Amém!