Gaza é uma das cidades mais antigas do mundo (Gênesis 10:19; Josué 15:47). Seus primeiros habitantes foram os aveus, que foram conquistados e expulsos pelos de caftorins (Deuteronômio 2:23; Josué 13:2-3), uma tribo filisteia.
Na divisão da terra Gaza foi sorteada para os descendentes de Judá (Josué 15:47; Juízes 1:18). Foi a mais ao sul das cinco grandes cidades filisteias que ofereceram cada uma delas quantidade de ouro como uma oferta pela culpa ao Senhor (1Sm.6:17).
Cidade dos filisteus que Josué incorporou na tribo de Judá. Era uma das cinco fortalezas dos filisteus, situada na parte meridional da Palestina (1 Sm.6.17), entre Ráfia e Ascalom, 96 km. ao sudoeste de Jerusalém. Josué não pôde subjugá-la. Judá conseguiu conquistar Gaza, mas esta fortaleza não permaneceu por muito tempo em seu poder.
Os portões de Gaza foram arrancados e carregados por Sansão (Jz.16.1-3). Aqui ele foi um prisioneiro e “colocado para girar o moinho na prisão”. Aqui ele também derrubou o templo de Dagom e matou “todos os senhores dos filisteus”, morrendo ele próprio também na ruína (Jz.16.21-30).
Os profetas denunciam os juízos de Deus contra Gaza (Jr.25.20; 47.5; Am.1.6-7; Sf.2:4).
A cidade é citada em em Atos 8:26, quando um anjo do Senhor disse a Filipe: "Levanta-te, e vai em direção ao sul, pelo caminho deserto que desce de Jerusalém a Gaza".
* O comentário da BKJ, diz: Gaza foi uma das cinco grandes capitais dos filisteus. Entretanto, a frase "pelo caminho deserto" indica a velha cidade, destruída por Alexandre Janeu em 93 a.C., e que ficava a 80 Km de Jerusalém.
Da cidade de Samaria até a região de Gaza, Filipe percorreu uma distância de cerca 100 Km. Ele obedeceu a direção de Deus que lhe falara através de um anjo, seguiu em direção a Gaza e cumpriu o propósito de Deus.
Não importa se Gaza está deserta, não importa se o deserto de Gaza é sombrio e perigoso, o que importa é Deus tem um propósito e marcou um encontro com o Eunuco, um homem etíope que vinha descendo de Jerusalém, vindo de um culto de adoração a Deus, ele precisava ser melhor instruído acerca do caminho do Senhor e da salvação em Cristo.
Na História Bíblica, Atos 8.26 é a última citação sobre a cidade de Gaza. Gaza marcou a história da evangelização com salvação de um anônimo eunuco da Etiópia. Irineu, um dos pais da igreja primitiva (180 d.C.), relata em seus escritos que esse eunuco se tornou um dedicado missionário cristão entre os etíopes. Onde provavelmente abriu-se as portas para entrada do Evangelho, cumprindo uma profecia escrita no salmo 68.31. "Embaixadores virão do Egito, e toda Etiópia estenderá suas mãos para louvar a Deus! Amém!
GAZA NA ÉPOCA ATUAL.
Na atualidade Gaza continua sendo uma região de ódio e hostilidade entre palestinos e israelenses. A faixa de Gaza é uma região que faz fronteira com Israel, chegando também próxima ao Egito.
Segundo fonte de informação verídica, o governo israelense começou uma invasão terrestre da Faixa de Gaza em 3 de janeiro de 2009 e rejeitou muitos pedidos de cessar-fogo, até os dois lados declararem um cessar-fogo unilateral. Cerca de 1 100 e 1 400 palestinos e treze israelenses foram mortos durante os 22 dias de conflito.
Em 7 de outubro de 2023 Israel entra mais uma vez em conflito contra os palestinos na Faixa de Gaza, em retaliação a um ataque surpresa feito pelos Hamas a Israel.
Os ataques de 7 de outubro de 2023 que completaram dois anos em 7 de outubro de 2025, mataram cerca de 1,2 mil pessoas em sua maioria, civis israelenses. E 251 pessoas foram feitas reféns. Após dois anos de guerra, surge a possibilidade de um acordo para pôr fim às mortes e à destruição na Faixa de Gaza e devolver às suas famílias os reféns israelenses, vivos e mortos.
A reação militar devastadora de Israel destruiu a maior parte da Faixa de Gaza, matando mais de 66 mil palestinos, a maioria civis, incluindo mais de 18 mil crianças. Os números são do Ministério da Saúde de Gaza, que faz parte do que restou do governo do Hamas. Suas estatísticas são geralmente consideradas confiáveis.
Khalil al-Hayya, chefe do Hamas exilado da Faixa de Gaza, declarou nesta quinta-feira 9 de outubro de 2025 o fim da guerra com Israel e início de um cessar-fogo permanente. Em discurso televisionado, ele pontuou que o grupo recebeu garantias dos Estados Unidos, mediadores árabes e Turquia de que o conflito terminou definitivamente.
Apesar do fim do conflito entre Israelenses e palestinos, há indícios de que este cessar-fogo é temporário. Segundo a profecia bíblica este conflito só terá o seu fim definitivo com o governo do príncipe que há de vir (o Anticristo), este conseguirá realizar a grande proeza de unir árabes, palestinos e israelenses. Haverá uma falsa paz mundial. Sobre esta paz, o apóstolo Paulo profetiza dizendo: Quando disserem: "Paz e segurança", a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão (I Ts.5.3).
A Palavra de Deus adverte que, em um momento de aparente tranquilidade e prosperidade, uma destruição súbita e inevitável sobrevirá. A destruição é comparada às dores de parto de uma mulher grávida, que são repentinas e inescapáveis.
"Paz e Segurança" mencionada não é a paz divina, mas uma falsa sensação de paz, prosperidade e estabilidade mundial que pode levar as pessoas a se acomodarem e não se prepararem para o juízo vindouro.
Enquanto o mundo se prepara para chegada do Anticristo, a igreja está preparada para vinda de Cristo. Maranata!
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