segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A GLÓRIA DA CRUZ DE CRISTO.

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo (Gálatas, 6.14).
   
Paulo podia se gloriar nos seus títulos, no seu rico currículo de ter aprendido aos pés do mestre Gamaliel ou até mesmo se gloriar por ter cidadania romana e ser poliglota e grande conhecedor da torá, mas ele considerou todas as coisas como esterco, e preferiu gloriar-se na cruz de Cristo.
A cruz era símbolo de maldição, morrer pendurado numa cruz era sinônimo de vergonha e desprezo, os romanos usavam a cruz como a mais cruel e humilhante morte dos condenados. Cristo fez-se maldição por nós, para que por sua morte na cruz, fôssemos perdoados e libertos de toda maldição. Se gloriar na cruz de Cristo, significa exaltar e glorificar a Deus por todos os benefícios alcançados, por intermédio da cruz de Cristo e dizer à todos, que na cruz de Cristo está a nossa vitória.     

CINCO RAZÕES PORQUE DEVEMOS NOS GLORIAR NA CRUZ DE CRISTO: 

A cruz nos fala de perdão.

E, quando chegaram ao lugar chamado a caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda. E dizia Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc.23.33,34).

A cruz nos fala de reconciliação.

E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus (Cl.1.20). 
Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação (II Co.5.19).

A cruz nos fala de justificação. 

Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm.5.1).
O qual por nossos pecados foi crucificado e ressuscitou para nossa justificação (Rm.4.25).

A cruz nos fala de paz.

E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus (Cl.1.20). 

A cruz nos fala de salvação.  

E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. Lc.23.42,43  
E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos que lhe obedecem (Hb.5.9).
  

sábado, 17 de setembro de 2011

SETE PRINCÍPIOS PARA SERMOS BEM-SUCEDIDOS.

As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza, que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam e que restaram do cativeiro e acerca de Jerusalém. E disseram-me: Os  restantes, que não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo. E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus (Neemias, 1.1-4).  

Fazer a  vontade de Deus e realizar a sua obra, nunca foi fácil. Todos os que se dispuseram, pagaram um preço e sofreram oposição. Com Neemias não foi diferente, Neemias que era copeiro do rei, e era um dos cativos de Judá, estando na fortaleza em Susã que era a capital da pérsia, não se acomodou na sua boa posição de copeiro do rei, mas se preocupou com a situação da sua nação. O seu irmão Hanani lhe deu notícias nada agradáveis acerca do restante do povo que ficara em Judá. O que o deixou muito abatido e o levou a pedir autorização ao rei Artaxerxes para ir a Jerusalém, socorrer seus irmãos e reedificar os muros e as portas, que estavam queimadas. E o rei lhe permitiu.  

APRENDENDO OS PRINCÍPIOS DA VIDA DE NEEMIAS:

Neemias era um homem de visão.  
Neemias era um homem de  ação.  
Neemias era um homem zeloso.  
Neemias era um homem patriota.  

OS PRINCÍPIOS PRATICADOS POR NEEMIAS:  
 
ORAÇÃO - Ne.1.4  
Oração, ainda é o caminho da vitória. Orar nunca é demais. Oração e ação, andam lado a lado. Neemias não só orou e jejuou, mas também agiu e tomou atitudes de coragem para conseguir os seus objetivos.  

CORAGEM - Ne.2.17-20  
Diante das oposições dos inimigos da obra, Neemias foi corajoso e forte. Neemias enfrentou oposições internas e externa, mas ele não desanimou. 

TRABALHO - Ne.4.1-6   
Não existe sucesso sem trabalho, é preciso muito esforço e determinação para alcançar a  vitória. A bíblia diz: Os céus são do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens (Sl.115.16). A terra é nossa, e estar diante de nós, mas é preciso irmos a luta em busca das nossas conquistas.

UNIÃO - Ne. 4.15-23  
A união é uma das maiores armas para vencer. Quando todos estão unidos  no mesmo propósito, a mão do Senhor opera.

PRUDÊNCIA - Ne.6.1-4  
A prudência é uma atitude ponderada para não tomar decisões precipitadas. Neemias agia com prudência e sabedoria diante das circunstâncias.

VIGILÂNCIA - Ne.6.5-8
Neemias não se deixou levar por palavras fingidas, mas ficou alerta e por sua atitude de vigilância não foi enganado.

DISCERNIMENTO - Ne.6.9-14
O discernimento espiritual é uma virtude daquele que tem intimidade com Deus e com a sua palavra. Subornaram falsos profetas, para profetizarem para Neemias, mas ele discerniu que era mentira.

CONCLUSÃO:
Para sermos bem-sucedidos na nossa vida cristã, precisamos viver em comunhão com Deus e praticarmos os princípios bíblicos estabelecidos por Jesus e que foram praticados por Neemias.
Neemias foi à Jerusalém, não só para reformar a cidade que estava destruída; mas para reedificar vidas que estavam arruinadas.
    

sábado, 10 de setembro de 2011

UM BREVE ESTUDO SOBRE A FÉ.



Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho. Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se que se vê não foi feito do que é aparente.  (Hebreus, 11.1-3). 
A fé é o combustível espiritual da vida do crente. A fé, dá sentido à vida; viver sem fé é perder o rumo da vida, é ficar à deriva, sem destino, sem direção e sem perspectiva de um futuro melhor. Todas as pessoas de fé, estão fadadas ao sucesso. A verdadeira fé se manifesta nos momentos difíceis. Leia Números, Capítulos 13 e 14.

A FÉ COMO PRINCÍPIO DE VIDA:
Andar por fé.   2Co.5.7
Viver da fé.     Hc.2.4, Rm.1.17, Gl.3.11, Hb.10.38
Guardar a fé.  2Tm.4.7

TRÊS TIPOS DE FÉ:  
Fé natural. É uma fé comum, todo ser humano nasce com ela.
Fé salvadora. É a fé que opera para salvação.
Fé sobre natural. É um dom especial do Espírito Santo que opera na vida da pessoa para realizar milagres e acreditar em situações difíceis e até mesmo impossíveis aos olhos humanos.

A MEDIDA DA FÉ (Rm.12.6-8).
Fé pequena.           Mt.14.31
Fé acrescentada.    Lc.17.5,6
Fé grande.              Mt.15.28

AS QUALIDADES DA FÉ:
A fé é obediente.        Hb.11.8  
A fé é humilde.         Mt.8.1-10; Mt.15.21-28  
A fé é paciente.         Is.28.16, 64.4  
A fé é inabalável.      Sl.125.1
A fé é perseverante.  Hc.3.17,18
A fé é sonhadora.      Hb.11.22
A fé é vencedora.      1Jo.5.4

Exemplos de pessoas que andaram por fé e outras que andaram por vista:
FÉ.                                                          VISTA.
Abraão.                                                    Ló.
Josué e Calebe.                                        Os dez espias.
Elizeu.                                                       Geazi.
Abel.                                                         Caim.
Daví.                                                         Saul e seu exército.
Elias.                                                         Os profetas de baal.
Moisés.                                                     Faraó.
Mardoqueu.                                              Hamã. 

CONCLUSÃO:
Andar por fé, é um princípio de vida fundamental para quem quer vencer. Se você acreditar e depositar sua fé em Deus; ele vai honrar a sua fé. A bíblia diz: tudo é possível ao que crer, e mais: Se creres verás a glória de Deus. Porque para Deus nada é impossível.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

OS TRÊS TESOUROS DE DEUS.

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus, a Timóteo, meu amado filho: Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso (II Timóteo, 1.1,2). 
Paulo, escrevendo no prefácio de sua carta ao jovem pastor Timóteo, ele fez algumas declarações, dentre elas, três de suma importância, as quais chamamos de os três tesouros de Deus. O apóstolo João em sua segunda epístola corroborando com apóstolo Paulo, escreve: A graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, sejam convosco na verdade e amor (II João.vers.3).
Tesouro é algo de muito valor, geralmente quem possui um grande tesouro, procura guarda-lo em um lugar seguro. Para o bem espiritual da humanidade, Deus dispensou através de Jesus Cristo, estes três grandes tesouros: A graça, a misericórdia e a paz.
GRAÇA. 
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie (Efésios, 2.8,9).
A graça de Deus, é um dos seus atributos mais conhecido. Esta palavra no grego é "charis" ele aparece 323 vezes no texto sagrado. O seu significado original da palavra é: Um favor divino não merecido; ou seja; a graça não depende de méritos do homem, é uma dádiva de Deus.
OS TRÊS BENEFÍCIOS DA GRAÇA: 
Perdão.
Veio, porém, a lei, para que o pecado abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça. (Romanos, 5.20).
Justificação.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Romanos, 3.23,24).
Salvação.
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século; sóbria, justa e piamente (Tito, 2.11,12).
MISERICÓRDIA.
A misericórdia de Deus é a sua grande bondade manifesta, para com a humanidade pobre e desvalida.
As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade (Lm.3.22,23).
O termo misericórdia é a junção de duas palavras: Miseri, de onde vem a palavra miserável; e córdia que tem a ver com o coração. Daí podemos dizer: O homem miserável no coração de Deus.
A parábola do bom samaritano é uma ilustração da misericórdia de Deus (Lc.10.25-37).
PAZ.
Jesus disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize (João, 14.27). 
A paz é o que o homem menos tem, a paz é o que a humanidade mais precisa.
A paz que o mundo oferece é uma paz momentânea, limitada e falsa.
A paz que Jesus dá, é abundante, verdadeira e eterna.
A paz que Jesus oferece, não tem a sua origem nas filosofias, nem nos pensamentos dos homens, mas tem a sua origem no coração de Deus.

AS TRÊS DIMENSÕES DA PAZ: 
Paz com Deus. 
Sendo, pois justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. Rm.5.1.
Paz interior. 
E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Fp.4.7.
Paz exterior. 
Segui a paz com todos... Hb.12.14.
Jesus Cristo, o príncipe da paz é o único que tem o poder de promover a paz para a humanidade, que vive ansiosa, preocupada e desprovida da verdadeira paz. Ele é o Deus das misericórdias e a fonte inesgotável da graça de Deus.
Conclusão:
A graça, a misericórdia e a paz, são os tesouros de Deus que estão disponíveis para toda a humanidade. Tome posse destes tesouros, aceite o plano de Deus para sua vida e seja feliz. Amém!

sábado, 27 de agosto de 2011

A VISÃO DE ISAÍAS E SEU CHAMADO PARA PROFETA.

No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao SENHOR assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: Com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o SENHOR dos Exércitos! Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado. Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim (Is.6.1-8).

A visão ocorreu no ano em que morreu o rei Uzias, em 740 A.C.. O rei Uzias, conhecido também por Azarias (II Reis, 14.21), começou a reinar com a idade de 16 anos, e reinou 52 anos (II Cr.26.3). O reinado de Uzias foi próspero, havia segurança e estabilidade no povo de Judá. Isaías por ser da família real, sendo o rei Uzias seu tio; gozava de uma intimidade e confiança do rei Uzias. A morte do rei Uzias, causou um senso de tristeza e vazio a Isaías, o que o levou ao templo, em busca de consolo. No templo Isaías teve uma grande visão, que culminou na sua chamada profética.

NO TEMPLO ISAÍAS TEVE DOIS TIPOS DE VISÃO:

A VISÃO DA SANTIDADE DE DEUS.

No hebraico, a palavra usada para revelar a santidade de Deus é "Kadosh", que significa santo.
Santidade e a revelação da essência do caráter de Deus, é impossível desvincular Deus da santidade.
Santidade é um atributo que é inerente a Deus.
Deus é Santo e tudo que pertence a Ele deve ser santo, se não for, não lhe serve.
Santidade produz: Reverência, temor, adoração, louvor, arrependimento, mudança de vida.
Santidade deve ser uma pratica constante na vida do cristão. O escritor aos hebreus diz: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb.12.14).
A santidade de Deus, revelou ao profeta o seu estado pecaminoso, e lhe fez sentir a necessidade de uma vida santa.

A VISÃO DA GLÓRIA DE DEUS.

O termo glória no hebraico é "kavod", que descreve a magnitude da manifestação divina. Toda a terra está cheia da sua glória. Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Sl.19.1).
Essa glória foi manifesta a Isaías, quando ele estava no templo. Foi manifesta a Moisés, quando ele estava no deserto. Foi manifesta a Salomão na inauguração do templo. Foi manifesta a João, quando ele estava na ilha de Patmos, e também se manifesta na igreja por intermédio do Espírito Santo (Jo.17.22).

A VISÃO DA SANTIDADE E DA GLÓRIA, DESPERTOU NO PROFETA TRÊS TIPOS DE NECESSIDADES:

PERDÃO.

Quando Isaías contempla a glória de Deus, e tem uma percepção de sua santidade, ele vê o seu estado de miserabilidade, e o seu pecado aflora. Ele diz; Ai de mim, que vou perecendo! porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios.; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos. Antes de Isaías ter a visão da glória e da santidade do SENHOR no templo, ele tinha prazer em denunciar os pecados do povo. O capítulo 5 registra seis "ais" pronunciados por Isaías. Porém, quando ele teve a visão da santidade de Deus, ele reconheceu que era um homem de lábios impuros, e disse: "Ai de mim". Ele reconheceu também, que para transmitir a mensagem Divina é necessário que os lábios do profeta sejam purificados.
O pecado é como câncer na alma, que vai corroendo até a morte. Mas quando o pecador se arrepende, sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado (Is.1.18; 1Pe.1.7).

PURIFICAÇÃO.

O pecado precisa ser exposto diante de Deus, para ser purificado. Isaías expôs o seu pecado, e Deus providenciou a solução; um dos Serafim tirou uma brasa viva do altar de Deus e tocou nos seus lábios, e disse: A tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado.
Ninguém pode fazer a obra de Deus se não passar pelo processo da purificação.
Seja pelo fogo (Is.6.6,7).
Seja pela palavra de Deus (Sl.119.9). 
Seja pelo sangue de Jesus (I João, 1.7).

SERVIÇO.

Isaías depois de ter um encontro com Deus; contemplado a sua glória e santidade, foi purificado do seu pecado e ficou pronto para o serviço. Quando ele ouviu o brado que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Ele respondeu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Deus quer nos usar na sua obra, porém é preciso ter um encontro com Deus, viver em santidade, e entregar-se à Deus sem reservas.

CONCLUSÃO:
A revelação desta grande visão que Isaías teve no templo, marcou a sua vida para sempre. Esta visão foi um divisor de águas na vida do profeta. A vida espiritual de Isaías foi marcada pelo antes e o depois. Foi a partir desta visão que o seu chamado para profeta foi confirmado e autenticado por Deus. Assim como Isaías, muitos cristãos precisam ter uma revelação do sobrenatural de Deus, para terem suas vidas e ministérios mudados e transformados em verdadeiros arautos do evangelho, para glória de Deus.

sábado, 20 de agosto de 2011

AS QUATRO VITÓRIAS DO CRISTIANISMO.



Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. (Mateus, 28.6).


O cristianismo é a religião que mais cresce no mundo, com mais de 2 bilhões de seguidores. O islamismo, a religião de Maomé, aparece em segundo lugar, com mais  de 1 bilhão de seguidores. Os  Estados Unidos, aparece em primeiro lugar no ranking mundial, como um país onde os cristãos são maioria. Segundo pesquisa mais recente, 73%  da população se declararam cristãos. Aqui no Brasil a revista veja (edição de julho de 2002) publicou uma matéria intitulada  "a força do Senhor", mostrando o crescimento dos evangélicos no país, que vem aumentando assustadoramente. Na ocasião havia 26 milhões de evangélicos, cerca de 17% da população brasileira. Segundo recente pesquisa do IBGE, mais de 42 milhões de brasileiros são evangélicos, e a previsão é que no ano de 2022  cerca de 50% da população do Brasil será de evangélicos.

1. O NASCIMENTO DE JESUS.

E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém com ele (Mt.2.1-3).
Herodes ao saber da notícia de que Jesus havia nascido, perturbou-se e procurou matar todos os meninos em Belém, de dois anos para baixo. O grande plano do diabo usando o rei Herodes, era não deixa se cumprir a profecia do nascimento de Jesus, para que a mensagem do evangelho não viesse ao mundo. Mas graças a Deus que Jesus nasceu e nos trouxe a vitória.

2. A MORTE DE JESUS.

E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão (Hb.2.14,15).
A segunda investida do diabo foi tenta impedir Jesus subir a cruz, e morrer. Em uma certa ocasião Jesus disse para os seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, padecer muito e depois ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro deu lugar ao diabo, e disse: Senhor tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens (Mt.16.21-23).
O diabo não queria em hipótese alguma que Jesus morresse na cruz. Mas graças a Deus, que Jesus morreu para nos libertar e garantir a vitória. Quando Ele estava prestes a morrer, deu o brado: Está consumado!


3. A RESSURREIÇÃO DE JESUS.

E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem (1Co.15.14,19,20).
A terceira investida do diabo, foi divulgar uma mentira entre os Judeus, de que o corpo de Jesus, foi roubado e que ele não ressuscitou. Até hoje muitos judeus, acreditam nessa mentira do diabo. Mas, graças a Deus que Jesus ressuscitou ao terceiro dia, e está no céu a destra da majestade, e intercede por nós.
Esta é a terceira grande vitória do cristianismo, pois se Jesus não tivesse ressuscitado, não havia esperança de salvação, e toda humanidade estaria fadada a condenação eterna.


4. A VOLTA DE JESUS.

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também (Jo.14.1-3).
E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir (At.1.10,11).
Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata! (1Co.16.22).

Os cristão do primeiro século, viviam na expectativa de que a volta de Jesus, aconteceria naquela época. Esta expressão maranata, é de origem aramaica, que vem a ser, maran-athá; que significa: O Senhor vem. Era usada como saudação pelos cristãos, ao se encontrarem. A volta de Jesus está para acontecer a qualquer momento, muitos não acreditam, o diabo tem colocado na mente das pessoas, de que uma nova era está para surgir, e que seres extra terrestre estão invadindo o nosso planeta com discos voadores, afim de leva-los para outra dimensão para serem aperfeiçoados. Mas, isto não é verdade, Jesus vem em breve arrebatar a sua igreja. E está será a grande vitória do cristianismo, e os filhos de Deus serão vencedores para sempre. Maranata!
Estejamos preparados, pois este grande Dia está próximo. Amém!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O JUBILEU ( O ANO DA VITÓRIA ).

Feliz o povo que conhece o som festivo; andará, ó SENHOR, na luz da tua face. Em teu nome se alegrará todo dia e na tua justiça se exaltará. Pois tu és a glória da sua força; e pelo teu favor será exaltado o nosso poder. Porque o SENHOR é a nossa defesa, e o Santo de Israel, o nosso Rei. (Salmos, 89.15-18). 
 
Antigamente, no qüinquagésimo ano, tocava-se o shofar na Terra Santa como sinal feliz da libertação dos escravos e o retorno de terrenos a seus donos originais.
A palavra jubileu vem do hebraico, yovel. Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado para anunciar o ano festivo. Há comentaristas que oferecem mais uma explicação. Dizem que yovel vem do verbo hebraico "trazer de volta", pois os escravos voltavam a seu estado anterior de liberdade, não sendo mais servos de homens e sim apenas do Criador; e os terrenos também voltavam aos proprietários originais. Além da contagem do ano de shemitá, de sete em sete anos, que era o ano sabático; existia a contagem do yovel - o jubileu, que ocorria a cada cinquenta anos, no ano seguinte ao término de 7 anos sabáticos. O ano do jubileu era o ano da vitória, o povo se alegrava, o povo festejava, o povo ficava feliz. O povo que estava sofrendo, aguardavam com ansiedade o momento de ouvir o som festivo. Após um período de sete semanas de anos, o ano do jubileu era  anunciado pelo som de trombetas. Este soar das trombetas era ouvido em todo Israel; e o povo se reunia com muita alegria para festejar a vitória. 


O QUE ACONTECIA NO ANO DO JUBILEU?
 
Ano de libertação. A liberdade era proclamada. Lv. 25.10  
No ano do jubileu, todos os escravos retomavam a sua liberdade e voltavam ao seio das suas famílias. Os seus senhores não tinham mais autoridade sobre eles, e todas as suas dívidas eram canceladas. Jesus fez o mesmo conosco, quando Ele expirou no cruz do calvário, dando o brado de vitória: está consumado; Ele nos deu liberdade e pagou a nossa dívida. Aleluia! 

Ano de perdão e reconciliação. Lv.25.9 
O dia da expiação era aquele que o sumo sacerdote, entrava no lugar santo dos santos para interceder pelo povo, e trazer a reconciliação com Deus. Jesus já entrou por nós, uma vez para sempre, diante do pai e apresentou o seu sangue derramado na cruz, como oferta perfeita e foi aceita como justiça de Deus por nós. 

Ano de restituição. Lv.25.13 
Neste ano de jubileu, todas as terras vendidas ou repassadas como pagamentos de dívidas, eram restituídas aos seus proprietários. Deus virou o cativeiro de Jó e lhe restituiu tudo em dobro (Jó, 42.10). Assim como Deus virou o cativeiro de Jó e lhe restituiu tudo em dobro, Ele fará também na sua vida.

Ano de abundâncias de bênçãos e prosperidade. Lv.25.11,12,19-21. 
O ano do jubileu também era um  ano de muitas bênçãos e prosperidade, neste ano o povo não semeavam, mas esperavam de Deus a provisão, e  Ele mandava por três anos as novidades da terra e o povo comiam seus frutos, e havia tudo em abundância. A bênção do Senhor vem para nós, na medida que lhe obedecemos e colocamos em primeiro o seu reino e sua justiça (Isaías, 1.16-19). 

Conclusão:
Quem sabe se este ano é o ano de jubileu (vitória) para sua vida; não se preocupe porque Deus está no controle de tudo, e já tem determinado a tua vitória. Vai haver libertação para quem precisa ser liberto, vai haver perdão e reconciliação, vai haver restituição em dobro, e abundâncias de bênçãos e prosperidade chegará na tua casa.