segunda-feira, 27 de julho de 2020

VENCENDO A GUERRA PARA TER DIREITO AOS DESPOJOS.

O inimigo se gloriava: Eu os perseguirei e os alcançarei, dividirei o despojo e os devorarei. Com a espada na mão, eu os destruirei (Êxodo, 15.9).
Quando um homem forte, bem armado, guarda sua casa, seus bens estão seguros. Mas quando alguém mais forte o ataca e o vence, tira-lhe a armadura em que confiava e divide os despojos (Lucas, 11.21,22).

As leis das guerras entre os povos primitivos eram terríveis. Uma cidade era sitiada pelos exércitos inimigos um ano, dois anos, até que o povo ficasse enfraquecido pela fome e pela sede. Então os muros da cidade eram arrombados, tudo queimado a fogo, os varões passados a fio de espada, os príncipes, e os nobres, e os que escapassem da morte eram acorrentados nas galés para remar até morrer, ou afundar com o navio. Então os reis e generais voltavam vitoriosos, trazendo o rei, a rainha e os filhos acorrentados, carros carregados de ouro e prata, especiarias, e tudo o que tem valor. As mulheres faziam parte do despojo para os soldados, e vinham atrás. A glória do rei era aclamada com cânticos e danças durante o desfile macabro. 
Para o general romano Pompeu, ao voltar das conquistas, dois dias eram poucos para o desfile glorioso; na frente iam cartazes que continham os nomes das nações onde triunfou, e eram: o reino do Ponto, a Armênia, a Capadócia, a Paflagônia, a Média, a Cólquida, as Hiberianas, as Albânias, a Síria, a Sicília, a Mesopotâmia, a Fenícia, a PALESTINA, a JUDÉIA, a Arábia; foram conquistados mil castelos, novecentas cidades e fortes; oitocentos navios de corsários. Em dinheiro, oito milhões de escudos, ouro, prata, anéis e jóias, sem contar o que havia distribuído aos soldados. Nesse desfile magnificente estavam o filho de Tigranes, o rei dos judeus, Aristóbulo, a irmã de Mitridates com cinco de seus filhos, algumas damas da Cítia, os reféns das hiberianas e das Albânias e do rei dos comagenos, e um sem número de troféus. Este foi o terceiro triunfo de Pompeu, pois obteve três grandes triunfos. A primeira vez na África, a segunda na Europa e a terceira na Ásia. Conquistou o mundo com menos de 34 anos. Eram essas as leis das guerras, tanto dos outros povos como as dos romanos e gregos.

* Este texto foi extraído do site verdades bíblicas.

Enquanto isso, as tropas que Amazias havia mandado de volta, não lhes permitindo participar da guerra, atacaram cidades de Judá, desde de Samaria até Bete-Horom. Mataram três mil pessoas e levaram grande quantidade de despojos (II Cr.25.13).

Na Antiga Aliança o povo de Deus enfrentava grandes inimigos. O grande desafio era confrontar o inimigo nas batalhas e vencer as guerra. Havia lei sobre a guerra, as ordenanças dessa lei estão escritas em Deuteronômio 20.1-20. No Antigo Testamento havia quatro situações que desobrigavam um homem de ir à guerra: (1) O que edificou uma casa e não a consagrou. (2) O que plantou uma vinha e ainda não colheu seus frutos. (3) O que se comprometeu para casar-se que ainda não recebeu sua mulher. (4) Por último, os covardes e medrosos, para não influenciar e desanimar os outros (Dt. 20:5-8).
Depois da batalha, e de posse da vitória, o exército vencedor despojava seus inimigos e levava tudo que eles tinham de melhor, como ouro, prata, vestimentas, especiarias e objetos preciosos. Os guerreiros vitoriosos e suas famílias eram os participantes diretos dos despojos, havia também aqueles que não iam à guerra, mas ficavam na retaguarda dando cobertura e outros operavam na logística provendo o necessário para o exército de guerreiros. 
As bênçãos dos despojos era para quem batalhava de forma direta ou indireta, ou seja, os guerreiros de linha de frente que iam para o confronto, e os da retaguarda que ficavam dando cobertura. Porém, os medrosos, os preguiçosos e os negligentes não tinham direito de participarem da repartição dos despojos. Hoje, na atualidade, não é diferente, tem pessoas que se dizem cristãs e soldados de Cristo, mas não querem pagar o preço de guerrearem através da oração e leitura da Palavra. Muitos já se conformaram e não tem força nem animo para lutarem contra o pecado, contra o mundo e contra Satanás e seus demônios. Muitos querem os benefícios e as bênçãos de Deus, mas não querem pagar o preço da renúncia. Muitos estão andando de moletas espirituais e se escorando na fé e confiando na oração dos outros. Muitos querem a bênção de Deus, mas não querem compromisso com o Deus da bênção.
Outro detalhe, muitos quando estão abençoados e de posse da vitória, não querem mais guerrear, não voltam para agradecer, abandonam suas congregações e tornam-se crentes turistas, vem a Casa de Deus de vez em quando, viram crentes domingueiros, não mais guerreiros, vem um domingo sim e oito não. Mas Deus não está contando com os medrosos e inconstantes, e sim com os firmes e constantes, os que são sempre abundantes na obra do Senhor. Deus conta com os fervorosos no espírito, que não desfalecem depois da batalha. Porque depois da batalha os vencedores serão coroados. Amém!

Este segundo texto é de autoria do administrador do Blog.
Obrigado a todos que acessaram e leram este Post.