quinta-feira, 20 de abril de 2023

AS VESTES E OS ACESSÓRIOS SACERDOTAIS.

Estas, pois, são as vestes que farão: Um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, e uma mitra, e um cinto; farão, pois, vestes santas a Arão, teu irmão, e a seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal (Ex.28.4).

MITRA. 

A mitra ou o turbante, era feito de linho fino trançado, era posto sobre a cabeça do sumo sacerdote, esta era símbolo de autoridade (Ex.28.39; 39.28).

COROA DA SANTIDADE.

A coroa da santidade, também chamada de diadema sagrado, ficava localizada na borda da Mitra, na testa do sumo sacerdote, e nela estava escrito: Santidade ao SENHOR ou Consagrado ao SENHOR (Ex.28.36-38; 39.30,31).

PEDRAS SARDÔNICAS OU ÔNIX.

Eram duas pedras preciosas que eram colocadas sobre os ombros do sumo sacerdote, nas ombreiras do éfode, uma do lado direito e outra do lado esquerdo. Nelas estavam os nomes dos filhos de Israel, seis nomes de um lado e seis nomes do outro, gravadas e engastadas ao redor em ouro (Ex.28.9-12).

PEITORAL.

Tratava-se de uma peça quadrada de tecido espesso, o qual era colocado sobre o peito do sumo sacerdote, sobre o seu coração, o qual também continha doze pedras preciosas gravadas com os nomes das doze tribos. Havia também quatro argolas de ouro que prendiam o peitoral ao "éfode". O Urim e o Tumim, que significa "luzes e perfeições", também eram unidos ao peitoral. O peitoral e o éfode eram inseparáveis (Ex.28.15-30).

CINTO.

O cinto ou cinturão era de linho fino trançado, de fios de ouro e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho (Ex.28.8). Este cinto passava na cintura do sumo sacerdote e prendia o éfode e as demais peças do vestuário.

ÉFODE.

O éfode era uma peça do vestuário do sumo sacerdote. Era uma espécie de avental ou colete, folgado, sem mangas, usado sobre o manto do éfode, e que descia até os joelhos do sumo sacerdote (Ex.28.6,31).
As duas pedras de ônix, o peitoral e o éfode formavam uma peça única, eram inseparáveis

MANTO.

O manto é a segunda vestimenta que fica por baixo do colete sacerdotal (éfode), este era todo de pano azul e tinha uma abertura para colocar a cabeça, uma espécie de uma golar (Ex.28.31,32; 39.22). Este manto também tinha na sua borda uma campainha de ouro e uma romã. As romãs eram de tecidos azul, roxo e vermelho em volta da borda do manto, intercaladas com pequenos sinos de ouro. Estes sinos faziam barulho quando sumo sacerdote ministrava (Ex.28.33-35).

TÚNICA.

A túnica é a primeira vestimenta e a mais comprida de todas. Esta túnica era bordada, suas mangas eram compridas e ela descia até os tornozelos do sumo sacerdote (Ex.28.4; 39.27).

INCENSÁRIO.

Vasilha usada pelo sumo sacerdote para queimar incenso (II Cr.26.19; Ez.8.11; Hb.9.4). Com relação ao tabernáculo, o "incenso" devia ser preparado com estoraque, ônica, e gálbano, com olíbano puro, peso igual para cada componente; era proibido fazer imitação para uso particular (Ex.30.34-38).

O ÉFODE E A ADORAÇÃO.

O ÉFODE, era um tipo de colete longo, indo até às coxas do sumo sacerdote, este estava associado com a adoração. O éfode era firmado com um cinto formosamente tecido (Ex.28.27,28) e tinha alças fixas em cada ombro com uma pedra de ônix na qual estavam gravadas os nomes das doze tribos de Israel. Sobre o peito do sumo sacerdote havia o peitoral, o qual também continha doze pedras gravadas com os nomes tribais. Argolas prendiam o peitoral ao éfode. O Urim e o Tumim também eram unidos ao peitoral. Davi consultou o "éfode" que estava com o sacerdote Abiatar, para saber se seria vitorioso na batalha contra a cidade de Queila (I Sm.23.9-13). Tão venerado era este éfode que se faziam réplicas (Jz.8.27; 17.1-5), sendo estas até adoradas. 

Os capítulos 17 e 18 do livro de Juízes registra a história de Mica, que fez um éfode e criou uma nova ordem sacerdotal sem a direção de Deus, e no final teve o seu ministério falido.