sábado, 24 de junho de 2017

JESUS CRISTO, O MODELO SUPREMO DE CARÁTER.

Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano (I Pedro, 2.21,22).
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também (Jo.13.15).

Jesus é o maior e mais excelente personagem da história. Não é fácil descreve-lo, não por falta de informações, mas por causa de sua grandeza, de sua personalidade singular e de seu caráter inigualável. Jesus, o homem de caráter perfeito, foi o único que não cometeu pecado e na sua boca não se achou engano (I Pedro, 2.22). Seu caráter singular é modelo e referência para todos os homens em todos os tempos e lugares. A grandeza do seu caráter tem incomodado o inferno, e muitas  especulações acerca da sua pessoa, surgiram ao longo dos séculos e na atualidade, para tentar macular o seu caráter. Mas nada pode contradizer a sua personalidade, Ele é inigualável.

JESUS, O FILHO DO HOMEM.

Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gálatas, 4.4,5).
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas, 19.10).

De todos os seus títulos, Filho do Homem é o que Jesus mais preferia usar a respeito de si mesmo. Esta expressão, é bastante explorada pelos escritores dos evangelhos sinóticos, e aparece 69 vezes.
O termo Filho do homem tem haver com a humanidade de Jesus, e indica simplesmente um membro da humanidade. Tal significado era conhecido no tempo de Jesus e remonta aos tempos dos livros de Ezequiel e Daniel, onde é empregada esta expressão de forma repetitiva.
Jesus como Filho do homem, demonstrou ter um caráter perfeito, suportando as fraquezas humanas, sem dar lugar ao pecado.

O CARÁTER EXEMPLAR DE JESUS.

O caráter de Jesus é revelado através do seu amor, da sua misericórdia e compaixão, da sua humildade e mansidão, e de seu espírito pacificador.

1. HUMILDADE E MANSIDÃO.

Para iniciar o seu ministério, Jesus foi até o rio Jordão para ser batizado por João Batista. Este sentiu-se constrangido, dizendo que Jesus é que deveria batizá-lo. Mas Jesus insistiu com João para que o batizasse, a fim de cumprir toda justiça (Mateus, 3.13-15).

Jesus implantou a escola de mansidão e de humildade, convidando a todos para aprenderem com Ele (Mateus, 11.28-31).
Ele sendo Deus, Criador e Senhor, despojou-se de seus atributos divinos, tornando-se homem e servo, humilhando-se até à morte, e morte de cruz (Fp.2.6-8).
Com seu exemplo de humildade Jesus surpreendeu os seus discípulos quando fez um trabalho escravo, lavando os pés de todos eles (João, 13.3-5).
Mansidão e humildade são requisitos indispensáveis para quem quer seguir o modelo de caráter de Jesus.

2. MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO.

Ele teve compaixão das multidões que andavam desgarradas como ovelhas sem pastor (Mt.9.36).
Curou muitos que sofriam com várias enfermidades (Mateus, 14.14).
Ele se compadeceu das pessoas famintas (Mateus, 15.32).
Na parábola do bom samaritano, Jesus pôs em evidência a insensibilidade dos religiosos que não tinham compaixão pelos menos favorecidos, caídos à beira do caminho (Lucas, 10.30-37).
Hoje, não é diferente, infelizmente, muitos que se dizem cristãos tem tido mais preocupação com riquezas, posições, status e prestígio pessoal, do que com as almas que estão sendo escravizadas pelo Maligno e sendo levadas para o inferno.

3. PAZ E AMOR.

Jesus também demonstrou um caráter pacificador. Ele conhecia bem a natureza humana, sujeita a desavenças e desentendimentos, mesmo entre os irmãos. Por isso exortou: Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta (Mt.5.23,24).

Na prática, Jesus demonstrou o seu imenso amor pelos pecadores. Os fariseus queriam matar a mulher adúltera. Mas Jesus a perdoou e ordemou que não pecasse mais (João,8.11).
Aos seus discípulos Ele ensinou: Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor (João, 15.9).
Ele declarou ao doutor da lei que o maior dos mandamentos é amar a Deus acima de tudo, e o segundo, é amar o próximo como a si mesmo (Mt.22.34-39).
O amor é a marca que identifica o cristão (João, 13.34,35).
A morte de Jesus é o maior exemplo do seu supremo amor. O significado de sua morte pode ser resumido no que Ele próprio disse a Nicodemos: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16). Através da sua morte, Jesus, propiciou a reconciliação do homem com Deus (Hebreus, 2.17).
Na cruz, Ele revelou o auge de seu caráter amoroso e perdoador. Antes do último suspiro, clamou a Deus, dizendo: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lucas, 23.34).

CONCLUSÃO:
Jesus é o nosso paradigma, o nosso modelo a ser seguido. Que as pessoas possam olhar para nós e nos confundir com Jesus, por causa das nossas atitudes virtuosas. De nada adianta ser cristão e não se esforçar para ter o caráter de Cristo.
Está escrito: Aquele que diz que está Nele também deve andar como Ele andou (I João, 2.6). Amém!