segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A AGENDA DO PREGADOR DE NAZARÉ.

Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler (Lc.4.14-16). 

Imaginemos, como seria hoje a aceitação das pregações de Jesus nas igrejas denominadas apostólicas, evangélicas ou cristãs. Será que suas pregações e ensinos seriam aceitos pelos lideres religiosos e pelo povo em geral? Jesus não era um pregador pentecostal, também não era um pregador neopentecostal, nem era um pregador tradicional, nem liberal. Jesus era simplesmente, um pregador ungido por Deus. Acerca da unção de Jesus como pregador, assim está escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc.4.18,19). Pedro em seu discurso na casa do centurião Cornélio, disse: Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele (At.10.38). Jesus não pregava para agradar, ou para massagear o ego das pessoas, mas Ele pregava verdades com autoridade. As suas mensagens eram consoladoras, edificadoras e exortadoras. Muitas vezes os seus ensinos chocavam os mestres da Lei, os escribas e fariseus. Muitas vezes os lideres religiosos não suportavam ouvi-lo e tentavam apedrejá-lo. Jesus não era um pregador de autoajuda, nem pregava o que o povo gostava de ouvir, mas o que o povo precisava ouvir. Jesus não usava técnicas de dinâmicas em suas pregações para prender a atenção dos seus ouvintes, nem fazia uso de jargões para mexer com as emoções do povo. As suas pregações e ensinos eram simples, mas de grande conteúdo e impacto espiritual. 

Ouvir o Mestre, Jesus Cristo, é necessário um espírito de submissão e obediência as suas palavras. Se faz necessário que estejamos totalmente desarmados e desprovidos das nossas ideias, conceitos e preconceitos. O melhor que temos a fazer ao ouvir Jesus, é obedecer e praticar os seus ensinos. Ao concluir o seu sermão, Ele disse: Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt.7.24). Ou seja, quem pratica na integra os ensinos de Jesus, está seguro e não será abalado. 

Se nas igrejas há mais praticantes do farisaísmo e poucos cristãos verdadeiros, muitos pecados encobertos e muitos lobos em pele de cordeiro e lideres avarentos, orgulhosos e gananciosos; fica difícil para Jesus receber um convite para pregar. Muitos não irão aceitar a sua pregação de exortação, correção e juízo. 

SÓ PRA REFLETIR: Será que Jesus Cristo como pregador, teria uma agenda para pregar nas igrejas da atualidade? Os lideres e o povo em geral iriam suportar e aceitar os seus ensinos e pregações?