sábado, 21 de julho de 2018

A FALSA RELIGIOSIDADE E A PRATICA DO AMOR.

Certa vez, um advogado da Lei levantou-se com o propósito de submeter Jesus à prova e lhe indagou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” Ao que Jesus lhe propôs: “O que está escrito na Lei? Como tu a interpretas?” E ele replicou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual’ e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”. Então, Jesus lhe afirmou: “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”. Ele, no entanto, insistindo em justificar-se, questionou a Jesus: “Mas, quem é o meu próximo?” 
Diante do que Jesus lhe responde assim: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando veio a cair nas mãos de alguns assaltantes, os quais, depois de lhe roubarem tudo e o espancarem, fugiram, abandonando-o quase morto. Coincidentemente, descia um sacerdote pela mesma estrada. Assim que viu o homem, passou pelo outro lado. Do mesmo modo agiu um levita; quando chegou ao lugar, observando aquele homem, passou de largo. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, assim que o viu, teve misericórdia dele. Então, aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Em seguida, colocou-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe recomendou: ‘Cuida deste homem, e, se alguma despesa tiverdes a mais, eu reembolsarei a ti quando voltar’. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Declarou-lhe o advogado da Lei: “O que teve misericórdia para com ele!” Ao que Jesus lhe exortou: “Vai e procede tu de maneira semelhante” (Lucas, 10.25-37).

Nesta parábola vamos encontrar quatro personagens com atitudes diferentes. Esta parábola retrata a falsa religiosidade por parte daqueles que priorizam a religião através do conhecimento teológico, litúrgico e dogmático. Jesus deixou claro nesta parábola para o doutor da lei, que o seu conhecimento da torá (lei de Moisés), e a religiosidade do sacerdote e do levita de nada adiantaria sem a verdadeira pratica do amor. 
Na atualidade não é diferente, semelhante ao doutor da lei que interrogou Jesus, temos muitos teólogos que ostentam os seus conhecimentos e se acham acima da média. Religiosos semelhantes ao sacerdote e levita da parábola, temos muitos. Muitos estão vivendo uma falsa religião, buscando seus próprios interesses e em busca de posição eclesiástica e status social; deixando de viver a verdadeira religião na pratica do amor. 

Um Teólogo Querendo Justifica-se.

O advogado da lei ou doutor da lei, era um homem de grande conhecimento da torá (lei de Deus). Ele fez duas perguntas a Jesus: A primeira com a intenção de submeter Jesus à prova, e a segunda para querer justifica-se. O texto diz: Certa vez, um advogado da Lei levantou-se com o propósito de submeter Jesus à prova e lhe indagou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” Ao que Jesus lhe propôs: “O que está escrito na Lei? Como tu a interpretas?” E ele replicou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual’ e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”. Então, Jesus lhe afirmou: “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”. Ele, no entanto, insistindo em justificar-se, questionou a Jesus: “Mas, quem é o meu próximo?” 
Porém, ele se esqueceu que ninguém consegue pegar Jesus em contradição, porque Ele é a verdade e nele não há engano. Nem tão pouco justifica-se diante dele, pois Ele é quem nos justifica, porque Ele é Deus. O doutor da lei, era um teólogo frio, e a sua fé era teórica. Hoje não é diferente, muitos tem uma boa cultura bíblica, mas a sua religião é teórica e não tem nada de Deus. 

Dois Religiosos Sem Amor.

Jesus cita na parábola dois personagens religiosos: Um sacerdote e um levita.
O sacerdote era um ministro do culto, responsável por conduzir o povo a adoração e pela ministração da palavra. 
O levita exercia um ministério diaconal, ele era encarregado de cuidar das coisas sagradas na organização da Casa de Deus. Havia também uma classe de levitas que eram responsáveis pela música, na celebração do culto. 
Eles tiveram atitudes semelhantes ao ver um homem ferido a beira do caminho, precisando de socorro. O texto diz: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando veio a cair nas mãos de alguns assaltantes, os quais, depois de lhe roubarem tudo e o espancarem, fugiram, abandonando-o quase morto. Coincidentemente, descia um sacerdote pela mesma estrada. Assim que viu o homem, passou pelo outro lado. Do mesmo modo agiu um levita; quando chegou ao lugar, observando aquele homem, passou de largo. 
Nesta parábola Jesus nos ensina que a nossa religião é vã, quando não usamos de misericórdia e praticamos o amor. 

Um Samaritano Misericordioso.

Os samaritanos eram considerados pelos judeus uma raça mista, e por motivos históricos eram rival dos judeus, além de serem julgados como falsos praticantes do culto na adoração a JEOVÁ.
Mas, foi exatamente um samaritano que socorreu o homem ferido, que estava quase morto a beira do caminho. Este homem da parábola que foi assaltado e espancado, provavelmente era judeu. Mas o amor vai além das rivalidades, quem usa de misericórdia, não olha raça, cor, classe social, nem religião. O amor está acima de tudo. O texto diz: Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, assim que o viu, teve misericórdia dele. Então, aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Em seguida, colocou-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe recomendou: ‘Cuida deste homem, e, se alguma despesa tiverdes a mais, eu reembolsarei a ti quando voltar’. 
Diante deste fato, Jesus perguntou ao doutor da lei: Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Declarou-lhe o advogado da Lei: “O que teve misericórdia para com ele!” Ao que Jesus lhe exortou: “Vai e procede tu de maneira semelhante”.
Pela lógica, quem deveria socorre o homem ferido com uma atitude nobre, seriam os religiosos (o sacerdote e o levita) e não o samaritano, que era rival dos judeus. Mas a religião não resolve, não adianta ser religioso, ter cargo relevante na Casa de Deus, e não praticar a verdadeira religião, que é o amor. 
Jesus nos ensina nesta parábola que o nosso próximo é todo aquele que precisa da nossa ajuda, independente de raça, cor, religião ou qualquer preconceito. 
Que possamos viver a verdadeira religião, através da pratica do amor. Amém!