sábado, 24 de agosto de 2019

ONÉSIMO, O ESCRAVO FUGITIVO.

Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões, o qual, noutro tempo, te foi inútil, mas, agora, a ti e a mim, muito útil; eu to tornei a enviar. E tu torna a recebe-lo como ao meu coração. Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. E, se te fez algum dano ou te deve alguma coisa, põe isso na minha conta (Fm.1.10-12,17,18).

Este pequeno livro é uma obra-prima da manifestação da graça e uma profunda demonstração do poder libertador de Cristo. Nele nós vamos encontrar a verdadeira fraternidade cristã em ação.
Paulo escreveu esta carta de Roma, por volta do ano 60 d.C., quando estava sob prisão domiciliar.
A carta foi endereçada a Filemom, um grego, proprietário de terras, que morava em Colossos. Ele se converteu a Cristo pelo ministério de Paulo, e a igreja colossense se reunia em sua casa.
Onésimo era um escravo domestico que pertencia a Filemom. Onésimo havia fugido de Filemom e ido para Roma, onde conheceu Paulo, que o conduziu a Cristo (1.10). Paulo convenceu Onésimo a não mais fugir de seus problemas, pois isso não resolveria; e o persuadiu a retornar a seu senhor. Paulo escreveu esta carta a Filemom para pedir-lhe que recebesse o seu escravo fugitivo e lhe perdoasse.

A GRAÇA DE DEUS NOS ALCANÇOU E PAGOU A NOSSA DÍVIDA.

A mensagem deste livro, ilustra a graça de Deus alcançando o pecador, perdoando-o e pagando toda a sua dívida. A intercessão de Paulo por Onésimo, ilustra o que Cristo fez por nós. Assim como Paulo intercedeu por um escravo, Cristo intercede por nós, que fomos escravos do pecado. Da mesma forma que Onésimo foi reconciliado com Filemom, nós fomos reconciliados com Deus através de Cristo. Assim como Paulo se ofereceu para pagar as dívidas de um escravo, Cristo também se ofereceu e pagou as nossas dívidas do pecado. Como Onésimo, devemos ser gratos a Deus pelo grande benefício alcançado, e servir ao nosso Senhor e Mestre por toda a nossa vida.
Paulo pediu a Filemom, que não o recebesse mais como escravo, e sim como irmão amado (15,16). Assim, também Cristo nos trata como amigos e não como servos: Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (João,15.15).
Que possamos nos alegrar por termos sido alcançados pela graça de Deus. A nossa dívida foi paga. Aleluia!