sábado, 24 de junho de 2017

JESUS CRISTO, O MODELO SUPREMO DE CARÁTER.

Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano (I Pedro, 2.21,22).
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também (Jo.13.15).

Jesus é o maior e mais excelente personagem da história. Não é fácil descreve-lo, não por falta de informações, mas por causa de sua grandeza, de sua personalidade singular e de seu caráter inigualável. Jesus, o homem de caráter perfeito, foi o único que não cometeu pecado e na sua boca não se achou engano (I Pedro, 2.22). Seu caráter singular é modelo e referência para todos os homens em todos os tempos e lugares. A grandeza do seu caráter tem incomodado o inferno, e muitas  especulações acerca da sua pessoa, surgiram ao longo dos séculos e na atualidade, para tentar macular o seu caráter. Mas nada pode contradizer a sua personalidade, Ele é inigualável.

JESUS, O FILHO DO HOMEM.

Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gálatas, 4.4,5).
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas, 19.10).

De todos os seus títulos, Filho do Homem é o que Jesus mais preferia usar a respeito de si mesmo. Esta expressão, é bastante explorada pelos escritores dos evangelhos sinóticos, e aparece 69 vezes.
O termo Filho do homem tem haver com a humanidade de Jesus, e indica simplesmente um membro da humanidade. Tal significado era conhecido no tempo de Jesus e remonta aos tempos dos livros de Ezequiel e Daniel, onde é empregada esta expressão de forma repetitiva.
Jesus como Filho do homem, demonstrou ter um caráter perfeito, suportando as fraquezas humanas, sem dar lugar ao pecado.

O CARÁTER EXEMPLAR DE JESUS.

O caráter de Jesus é revelado através do seu amor, da sua misericórdia e compaixão, da sua humildade e mansidão, e de seu espírito pacificador.

1. HUMILDADE E MANSIDÃO.

Para iniciar o seu ministério, Jesus foi até o rio Jordão para ser batizado por João Batista. Este sentiu-se constrangido, dizendo que Jesus é que deveria batizá-lo. Mas Jesus insistiu com João para que o batizasse, a fim de cumprir toda justiça (Mateus, 3.13-15).

Jesus implantou a escola de mansidão e de humildade, convidando a todos para aprenderem com Ele (Mateus, 11.28-31).
Ele sendo Deus, Criador e Senhor, despojou-se de seus atributos divinos, tornando-se homem e servo, humilhando-se até à morte, e morte de cruz (Fp.2.6-8).
Com seu exemplo de humildade Jesus surpreendeu os seus discípulos quando fez um trabalho escravo, lavando os pés de todos eles (João, 13.3-5).
Mansidão e humildade são requisitos indispensáveis para quem quer seguir o modelo de caráter de Jesus.

2. MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO.

Ele teve compaixão das multidões que andavam desgarradas como ovelhas sem pastor (Mt.9.36).
Curou muitos que sofriam com várias enfermidades (Mateus, 14.14).
Ele se compadeceu das pessoas famintas (Mateus, 15.32).
Na parábola do bom samaritano, Jesus pôs em evidência a insensibilidade dos religiosos que não tinham compaixão pelos menos favorecidos, caídos à beira do caminho (Lucas, 10.30-37).
Hoje, não é diferente, infelizmente, muitos que se dizem cristãos tem tido mais preocupação com riquezas, posições, status e prestígio pessoal, do que com as almas que estão sendo escravizadas pelo Maligno e sendo levadas para o inferno.

3. PAZ E AMOR.

Jesus também demonstrou um caráter pacificador. Ele conhecia bem a natureza humana, sujeita a desavenças e desentendimentos, mesmo entre os irmãos. Por isso exortou: Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta (Mt.5.23,24).

Na prática, Jesus demonstrou o seu imenso amor pelos pecadores. Os fariseus queriam matar a mulher adúltera. Mas Jesus a perdoou e ordemou que não pecasse mais (João,8.11).
Aos seus discípulos Ele ensinou: Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor (João, 15.9).
Ele declarou ao doutor da lei que o maior dos mandamentos é amar a Deus acima de tudo, e o segundo, é amar o próximo como a si mesmo (Mt.22.34-39).
O amor é a marca que identifica o cristão (João, 13.34,35).
A morte de Jesus é o maior exemplo do seu supremo amor. O significado de sua morte pode ser resumido no que Ele próprio disse a Nicodemos: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16). Através da sua morte, Jesus, propiciou a reconciliação do homem com Deus (Hebreus, 2.17).
Na cruz, Ele revelou o auge de seu caráter amoroso e perdoador. Antes do último suspiro, clamou a Deus, dizendo: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lucas, 23.34).

CONCLUSÃO:
Jesus é o nosso paradigma, o nosso modelo a ser seguido. Que as pessoas possam olhar para nós e nos confundir com Jesus, por causa das nossas atitudes virtuosas. De nada adianta ser cristão e não se esforçar para ter o caráter de Cristo.
Está escrito: Aquele que diz que está Nele também deve andar como Ele andou (I João, 2.6). Amém!

quinta-feira, 22 de junho de 2017

BALAÃO, UM PROFETA QUE AMOU O PRÊMIO DA INJUSTIÇA.

Ai deles! Porquanto trilharam o caminho de Caim, ávidos pelo lucro se jogaram no erro de Balaão, e foram tragados pela morte na rebelião de Corá (Judas, 11).
Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impedindo a loucura do profeta (II Pedro, 2.15,16).

Encontramos o registro da história de Balaão em Números 22-24. Israel, estando no deserto a caminho da terra prometida, acampou nas campinas de Moabe, para além do Jordão, perto de Jericó (Números 22:1). Isto fez Balaque, rei de Moabe, ficar com muito medo e ele enviou mensageiros a Petor, um lugar na Mesopotâmia, várias centenas de quilômetros de distância para trazer Balaão a sua presença, para que ele amaldiçoasse a nação de Israel. Balaque temeu quando viu a numerosa nação de Israel acampada próximo as suas terras. Ele diz: “Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra e se estabeleceu perto de mim. Venha agora lançar uma maldição contra ele, pois é forte demais para mim. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo da terra. Pois sei que quem você abençoa é abençoado, e quem você amaldiçoa é amaldiçoado”(Números, 22.5,6).

A Fama de Balaão foi que "aquele a quem ele abençoou foi abençoado e a quem aquele amaldiçoou foi amaldiçoado" (Números 22:06). Se você lê todo o registro de Números 22-24 vai descobrir que Balaão tinha inicialmente uma atitude piedosa. Quando os servos de Balaque se aproximaram dele, ele só prometeu-lhes que iria depois de verificar o seu pedido com Deus. Quando Deus lhe disse para não ir com eles, ele obedientemente os mandou embora. Isto é o que um homem que anda no caminho certo faria e foi isso que Balaão também fez. Ele ia, obviamente, andar nesse caminho. Porém, Balaque prosseguiu ainda em enviar mais príncipes, e mais honrados do que os que já tinha enviado. O quais vieram a Balaão, e chegaram em sua casa prometendo-lhe grande honra e riquezas se ele amaldiçoasse esse povo. Um homem cujo coração seguia a Deus 100% não iria vacilar; ele mandaria embora novamente os príncipes, como Deus já havia deixado claro que era para ele não ir com eles. Mas Balaão não fez isso. Em vez disso, ele disse que iria verificar com Deus novamente. Embora isso ainda sendo bom e certamente não tão ruim, quanto ir com eles sem verificar com Deus primeiro, na verdade mostra um tipo de quebra, uma instabilidade, uma intenção de não mandar embora os representantes de Balaque e este ficar insatisfeito.

Balaão queria ir com eles, os presentes foram muitos e a honra foi demais para ele negar. Por outro lado, ele não queria desobedecer a Deus! Ele ficaria feliz se ele fosse lá, amaldiçoar Israel, obter as recompensas e também ficar bem com Deus. Quase a mesma coisa, acontece conosco; às vezes nós queremos fazer a nossa vontade, pensando assim que Deus irá mudar a sua. Deus vendo Balaão nesta fase, disse-lhe para ir, mas somente fazer o que Ele orientar (Números, 22.20). Na manhã seguinte Balaão levantou-se, preparou o jumento e foi com os príncipes de Moabe, todavia a sua intenção era desobedecer a Deus. Como resultado, a ira de Deus foi despertada e Ele enviou o Seu anjo para ficar contra ele. Deus sabia que Balaão não estava buscando sinceramente a sua vontade. Balaão teve sua vida salva, por sua jumenta, pois quando ela viu o anjo tentou evitá-lo. O anjo disse a Balaão para ir, mas para apenas dizer a palavra que Deus iria falar com ele. Por que Deus disse a ele "somente a palavra que eu vou falar para você, é a que você vai falar" (Números 22:35)? Este foi um aviso a Balaão para não desviar da Sua palavra. Como veremos, ele não prestou atenção a isso totalmente. Balaão, portanto, foi e encontrou com Balaque. Apesar disso Balaque o levou a vários lugares que tornaria mais fácil para ele amaldiçoar Israel, Balaão se mantinha preso ao que Deus lhe havia dito e falou apenas a Sua palavra que foram apenas bênçãos para Israel. Balaque ficou muito chateado! Aqui está o que ele disse a Balaão depois, que pela 3ª vez, que ele abençoou Israel: "Eu te chamei para amaldiçoar os meus inimigos, e olha, você tem fartura e os abençoou três vezes! Agora, pois, fuja para o seu lugar. Eu disse que seria de grande honra para você, mas na verdade, o Senhor te privou desta honra.” (Números 24:10-11).

BALAÃO, UM EXEMPLO A SER EVITADO.

Ai deles! Porquanto trilharam o caminho de Caim, ávidos pelo lucro se jogaram no erro de Balaão, e foram tragados pela morte na rebelião de Corá (Judas, 11).
Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impedindo a loucura do profeta (II Pedro, 2.15,16).

Ao que parece, Balaão tomou a posição de Deus. Ele apenas falou Sua palavra e quando ele foi com os príncipes de Balaque ele só disse o que Deus queria que ele dissesse. Ele não se afastou Dele. Pode-se até perguntar por que II Pedro 2:15, bem como outras passagens que veremos depois irão apresentá-lo como um exemplo a ser evitado. Claro que ele queria ir para Balaque e talvez ele tinha seus olhos sobre os presentes. No entanto, parece que ele não diverge do que Deus disse a ele e, finalmente, ele deixou o local de mãos vazias. Ele obedeceu a Deus, apesar do fato de que isso significava a perda dos presentes e recompensas prometidas a ele. 
Balaão é mencionado como um exemplo a ser evitado em II Pedro, Judas e Apocalipse. Isto pode parecer injustificado pelos relatos que temos visto até agora, mas continuando, vamos descobrir o motivo.

“Agora, Israel permaneceu em Sitim, e o povo começara a cometer prostituição com mulheres moabitas. Elas [as mulheres de Moabe] convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses. Assim Israel se juntou a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel. Então o Senhor disse a Moisés: "Toma todos os cabeças do povo e enforca os infratores perante o Senhor, diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel. Então Moisés disse aos juízes de Israel, "Cada um de vocês matem os seus homens que se juntaram a Baal-Peor...... E aqueles que morreram daquela praga foram 24.000." (Números, 25.1-9).

Como é que isto aconteceu, como que as mulheres de Moabe sabiam como seduzir os israelitas? Como é que aconteceu, para que viessem e os fizessem cometer prostituição com elas, convidou-os para os seus sacrifícios e os fez se curvar aos seus falsos deuses? Deus estava descontente, a sua ira foi despertada e 24,000 israelitas perderam a vida na praga que se seguiram. Quem realmente concebeu estes planos perversos que trouxe tanta destruição para Israel? Números 31:15-16 e Apocalipse 2:14 nos dá a resposta.
"E Moisés disse-lhes:" Deixaste viver todas as mulheres? Olha o que essas mulheres causaram aos filhos de Israel, por conselho de Balaão, a transgressão contra o Senhor no incidente de Peor, e houve a praga entre a congregação do Senhor "(Números, 31.15,16). 

Em Apocalipse 2:14, o Senhor Jesus está falando com o anjo da Igreja em Pérgamo.
"Mas eu tenho algumas coisas contra você, porque você tem lá os que seguem a doutrina de Balaão, que ensinou Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e se prostituírem."

CONCLUSÃO:
O professor que ensinou Moabe como fazer Israel tropeçar foi Balaão. Nós já vimos como ele estava inclinado para presentes e honra. 
Até o momento de Números 24 Balaão era um profeta de Deus, um porta-voz de Deus. Ele estava caminhando no caminho certo, mas não se manteve até o fim. Ele eventualmente deixou-o e extraviou-se, porque "ele amou o prêmio da injustiça". Ele começou bem, mas teve um fim terrível. O importante não é só começar no caminho certo, mas é manter-se nele até o fim. Balaão começou bem, mas não continuou assim. Ele finalmente foi morto pelos israelitas quando assumiu Midiã. No relato de sua morte (Josué 13:22), ele não é mais chamado de "profeta", mas "adivinho". Ele começou como um profeta, um porta-voz de Deus, mas terminou como adivinho, inimigo de Deus. 
Que os "profetas" da atualidade não sigam o mal exemplo de Balaaõ, que preferiu os presentes e honrarias do rei Balaque em detrimento da sua obediência a Deus. 
O verdadeiro profeta não aceita ser comprado por presentes e honrarias, porque ele tem um compromisso com Deus e com a sua palavra. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

VALORIZANDO A CASA DE DEUS.

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR! (Salmos, 122.1).
SENHOR, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória (Salmos, 26.8).

A expressão, Casa do SENHOR, Casa de Deus, átrios do SENHOR, Tabernáculo, Santuário e outras similares, aparecem repetidas vezes no texto sagrado, principalmente no livro dos salmos.
Nestes salmos Davi revela a sua alegria e o seu amor pela Casa do SENHOR.
Davi era um homem que tinha poder, glórias, riquezas, sucesso e fama; mas o seu maior prazer estava no SENHOR. Ele podia frequentar os ambientes mais belos, conhecer os lugares mais exóticos e atraentes, mas o seu prazer era estar na Casa de Deus, na presença do SENHOR.
Davi tinha sede de Deus, ele amava Casa do SENHOR. Davi não amava uma visita passageira na Casa de Deus, mas amava a habitação da Casa de Deus. Ele desejava estar na Casa de Deus, mais do que qualquer outro lugar ou deleite da vida. Ele buscava isso com todas as forças de sua alma. A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo (Salmos, 84.2). Davi era um adorador por excelência, a sua vida era um retiro espiritual, ele tinha zelo pelas coisas de Deus, ele amava mais as coisas sagradas do que as seculares.

SETE IMPORTANTES VIRTUDES ENCONTRADAS NA CASA DE DEUS.

1. UM APRENDIZADO SEM IGUAL.

Uma coisa pedi ao SENHOR e a buscarei; que possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR e aprender no seu templo (Salmos, 27.4).

2. UM CRESCIMENTO SEM LIMITE.

Os justos florescerão como a palmeira, crescerão altaneiros como o cedro do Líbano; plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice, cheios de seiva e viço produzirão muitos frutos, para proclamar que o SENHOR é justo. Ele é a minha Rocha; nele não há injustiça! (Salmos, 92.12-15).

3. UM DIA INCOMPARÁVEL.

Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade (Salmos, 84.10).

4. UMA ALEGRIA IMENSURÁVEL.

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR! (Salmos, 122.1).
Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à Casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava (Sl.42.4). 
 
5. UMA FELICIDADE SEM IGUAL.

Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos! A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo. Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para sua prole, junto dos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu. Felizes os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente (Salmos, 84.1-4).

6. UMA ADORAÇÃO VERDADEIRA.

Quanto a mim, graças à tua grande misericórdia, poderei entrar em tua casa; e me prostrarei em direção ao teu sagrado templo, com reverência e adoração (Sl.5.7).

7. UMA REVELAÇÃO SOBRENATURAL.

Todavia, quando busquei compreender tudo isso, reconheci que estava diante de uma tarefa muito acima das minhas forças; até que entrei na Casa de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios (Salmos, 73.16,17).

CONCLUSÃO:
Algumas pessoas vão à Casa de Deus (à igreja), em busca de bênçãos. Outras vão por um mero costume; outras vão para encontrar e rever os amigos; e outras vão porque se sentem bem.
Tudo isso pode ser bom e aceitável, todavia a verdadeira motivação e prioridade de irmos à Casa de Deus, deve ser a nossa devoção sincera e um coração totalmente entregue a adoração. A Casa de Deus não deve ser usada como comercio, nem esconderijo de ladrões e hipócritas; a Casa do SENHOR, é lugar de reverência, temor (respeito), e adoração. 
Não despreze a Casa de Deus, nem abandone a sua congregação. O escritor aos hebreus nos exorta dizendo: Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hebreus, 10.25).  

domingo, 18 de junho de 2017

DESCENDO PARA JERICÓ OU SUBINDO PARA JERUSALÉM?


“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando veio a cair nas mãos de alguns assaltantes, os quais, depois de lhe roubarem tudo e o espancarem, fugiram, abandonando-o quase morto”. Coincidentemente, descia um sacerdote pela mesma estrada. Assim que viu o homem, passou pelo outro lado. Do mesmo modo agiu um levita; quando chegou ao lugar, observando aquele homem, passou de largo. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, assim que o viu, teve misericórdia dele. Então, aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Em seguida, colocou-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe recomendou: ‘Cuida deste homem, e, se alguma despesa tiver a mais, eu reembolsarei a ti quando voltar’ (Lucas, 10.30-35).

Segundo a geografia bíblica a distância entre as duas cidades, Jerusalém e Jericó, era de 27 quilômetros. Esta estrada era bastante perigosa e deveria ser percorrida num só dia, de preferência em caravana, antes do anoitecer.  
Enquanto Jerusalém era a cidade da bênção, Jericó era a cidade da maldição. Descer de Jerusalém para Jericó significa sair do lugar da bênção e ir para o lugar da maldição. Dizer que o homem descia de Jerusalém significa dizer que ele deixava os interesses espirituais para cuidar das coisas do mundo, dos interesses materiais. Diz o mestre que um homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado no meio do caminho. Jesus se refere a um homem, ele não diz se era nobre ou plebeu, se era rico ou pobre, diz somente que era um homem. Jesus poderia ter dito que um homem ia, se dirigia, rumava de Jerusalém para Jericó, mas ele usa o verbo descer, a fim de passar um ensinamento. Outro detalhe importante está nas cidades a que Jesus se refere: Jerusalém e Jericó. Ele poderia ter dito que um homem transitava pela estrada, ia de uma cidade a outra, caminhava entre duas cidades, mas ele cita o nome dessas cidades. E aqui vale uma rápida consideração sobre as duas cidades. A cidade de Jerusalém era a sede da adoração onde estava o templo de Salomão, e representa as coisas espirituais, as coisas de Deus. Jericó era um grande polo comercial da época, a cidade das trocas de mercadorias, do ouro, da prata, das riquezas materiais. Esta representa o mundo perdido, mergulhado no pecado e suas maldições. Quando abandonamos a posição de Jerusalém para viver a posição de Jericó, estamos sujeitos a assaltos, quedas, ferimentos, dores e morte espiritual. 

CIDADES NA BÍBLIA QUE TEM UM SIGNIFICADO ESPIRITUAL.

Jerusalém.
Lugar de paz, centro da adoração, do culto e da bênção.
Representa as coisas espirituais.

Jericó.
Lugar de maldição, miséria e destruição.
Representa o mundo perdido mergulhado no pecado e suas maldições.

Egito.
Lugar de escravidão, opressão e dor.
Representa o mundo governado por Faraó (o Diabo), preso e escravizado pelo pecado.

Babilônia.
Lugar de confusão.
Representa o mundo ilusório e sedutor, perdido na confusão do pecado.

APLICANDO O SENTIDO ESPIRITUAL DA PARÁBOLA.

Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto (v.30).
Esse homem representa a humanidade que se afastou de Deus e está descendo espiritualmente as profundezas do pecado.

E caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o se retiraram, deixando-o meio morto.
Os salteadores representa a ação do Diabo e seus demônios, que vem para roubar, matar e destruir.

Espancando-o se retiraram, deixando-o meio morto.
O homem ficou meio morto.
O homem sem Deus ele está morto em seus delitos e pecados.
E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados (Efésios, 2.1).

E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o passou de largo. E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo (versos, 31,32).

O sacerdote era um ministro do templo, responsável pelo culto.
O levita era responsável pela organização litúrgica do culto e pelos cânticos. 
Ambos representam a religião, isto significa dizer que, religiosidade não resolve, o que resolve é o amor, a Deus e ao próximo. 

Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. 
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura (sobre o seu animal), levou-o para uma hospedaria e cuidou dele (versos, 33,34).

Os samaritanos por uma questão antiga e cultural, eram inimigos dos judeus, havia uma rivalidade irreconciliável entre os dois grupos; e dar-se a entender que o homem aqui citado por Jesus, era judeu. Mas, o samaritano olhou para o homem com amor, com solidariedade, como seu próximo, como alguém que precisava de socorro.

Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. 
O samaritano nesta parábola representa Jesus, que veio a este mundo de passagem para socorrer a humanidade decadente, pobre e desvalida.

E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho.
Azeite é símbolo do Espírito Santo. O homem só é convencido do seu pecado pela ação do Espírito Santo (João, 16.7-11).
Vinho simboliza o sangue de Jesus que foi derramado para salvar a humanidade que estar enferma pelo pecado.

CONCLUSÃO: 
Nunca desça de Jerusalém para Jericó. Em Jericó está a maldição, o pecado, a miséria e a pobreza espiritual. Jesus disse: Ficai na cidade de Jerusalém (Lc.24.49). Em Jerusalém há paz, há alegria, há prosperidade e riquezas espirituais. Amém! 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

DEZ VERDADES BÍBLICAS QUE TODOS PRECISAM SABER

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João, 8.32).

O homem é escravo até conhecer a Verdade. Existem muitas verdades, porém, a única verdade absoluta que liberta o homem é Jesus. A falta do conhecimento de Deus tem levado as pessoas a um caos espiritual. Quem ignora as verdades bíblicas e não busca conhecê-las, torna-se um cego espiritual e está fadado ao fracasso. Conhecer a verdade é algo tão importante e valioso, que o sábio Salomão vem a dizer: Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência (Provérbios, 23.23). Portanto, busque a verdade e o conhecimento de Deus, está escrito: Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR ... (Oséias, 6.3). O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento ... (Oséias, 4.6).

1. QUE JESUS É O ÚNICO SALVADOR.

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João,  14.6).
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos, 4.12).

2. QUE HÁ UM SÓ MEDIADOR.

Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (I Timóteo, 2.5).
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (Hebreus, 7.25).

3. QUE APÓS A MORTE VEM O JUÍZO.

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso o juízo (Hebreus, 9.27).

4. QUE A ALMA É IMORTAL.

No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás (Gênesis, 3.19).
E o pó volte à terra, como o era,  e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec.12.7). 

5. QUE TODOS SERÃO JULGADOS POR DEUS.

Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal (II Co. 5.10).

Em seguida, observei um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, a terra e o céu fugiram da sua presença e não foi achado lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono e alguns livros foram abertos. Então, abriu-se um outro livro, o Livro da Vida, e os mortos foram julgados pelas observações que estavam registradas nos livros, de acordo com as suas obras realizadas. O mar entregou os mortos que jaziam nele, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e um por um foi julgado, de acordo com o que tinha feito. Então, a morte e o Hades foram atirados no lago de fogo. Esta é a segunda morte: o lago de fogo! E todo aquele cujo nome não foi encontrado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo (Apocalipse, 20.11-15).

6. QUE O INFERNO EXISTE E É REAL.

Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes que se esquecem de Deus (Salmos, 9.17).

Havia um certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que despendia todos os dias de sua vida de forma regalada. E havia também um outro homem, chamado Lázaro, que coberto de chagas, vivia a esmolar, e fora abandonado no portão do homem rico. Lázaro ansiava por alimentar-se ao menos das migalhas que porventura viessem a cair da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas feridas. E assim, chegou o dia em que o mendigo morreu e os anjos o levaram para junto de Abraão. Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado. Mas no Hades, onde estava em tormentos, ele olhou para cima e observou Abraão ao longe, com Lázaro ao seu lado. Então, gritou: ‘Pai Abraão! Tem compaixão de mim e manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porquanto estou sofrendo muito em meio a estas chamas!’ (Lucas, 16. 19-24).  

7. QUE O PARAÍSO, O CÉU DE DEUS É REAL.

Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso (Lc.23,43).

Considerando, pois, ser necessário que vos exponha minhas glórias, embora não me seja vantajoso orgulhar-me, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não entendo exatamente, Deus o sabe. Mas sei que esse homem, se isso ocorreu no corpo ou fora do corpo, não sei, mas certamente Deus o sabe, foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inexprimíveis, as quais não é concedido ao homem comentar (II Coríntios, 12.1-4).

8. QUE A SALVAÇÃO NÃO É UMA UTOPIA.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16).

Em verdade, em verdade vos asseguro: quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida (João, 5.24).

As minhas ovelhas ouvem a minha voz; Eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas nunca perecerão; e ninguém as poderá arrancar da minha mão (João, 10.27,28).

9. QUE A PALAVRA DE DEUS É A VERDADE.

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (João,17.17).
A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre (Salmos, 119.160).

10. QUE JESUS VAI VOLTAR.

Não permitais que o vosso coração se preocupe. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, Eu o teria dito a vós. Portanto, vou para preparar-vos lugar. E, quando Eu me for e vos tiver preparado um lugar, virei de novo e vos levarei para mim, a fim de que, onde Eu estiver, estejais vós também (João, 14.1-3).

Tendo dito estas palavras, foi Jesus elevado às alturas enquanto eles o contemplavam, até que uma nuvem o encobriu da vista deles. E aconteceu que estando eles com os olhos fixos no céu, enquanto Ele subia, surgiram junto deles dois homens vestidos de branco, que lhes comunicaram: “Homens galileus, por que estais contemplando as alturas? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado ao céu, retornará do mesmo modo como o viste subir”(Atos, 1.9-11).

Não desejamos, no entanto, irmãos, que sejais ignorantes em relação aos que já dormem no Senhor, para que não vos entristeçais como os outros que não possuem a esperança. Porquanto, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, da mesma maneira devemos crer que Deus, por intermédio de Jesus, trará juntamente com Ele os que nele faleceram. Afirmamos a todos vós, pela Palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos quando se der o retorno do Senhor, certamente não precederemos os que dormem nele. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Logo em seguida, nós, os que estivermos vivos sobre a terra, seremos arrebatados como eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E, assim, estaremos com Cristo para sempre! (I Tessalonicenses, 4.13-17).

MARANATA! Ora vem Senhor Jesus!  

domingo, 11 de junho de 2017

AS DEZ PIORES MENTIRAS DO DIABO.


Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira (João, 8.44). 

Quem declarou que o Diabo é o pai da mentira foi o próprio Jesus. Nenhuma mentira prevalece diante da verdade, enquanto o Diabo é a mentira, Jesus é a verdade. O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios diz: Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (II Coríntios, 13.8). O Diabo é especialista em distorcer as verdades de Deus e camufla-las com mentiras supostamente verdadeiras. 
Por falta de conhecimento muitos passam a acreditar nas mentiras do Diabo e ficam presos nas suas teias do engano. É preciso buscarmos o conhecimento das verdades de Deus para não sermos enganados e destruídos. Está escrito: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento... (Oséias, 4.6). Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR... (Oséias, 6.3). 

1. Que todos somos filhos de Deus.

2. Que depois da morte tudo acaba.

3. Que o inferno não existe.

4. Que o purgatório existe.

5. Que todos os caminhos levam a Deus.

6. Que uma vez salvo, salvo para sempre.

7. Que haverá uma segunda oportunidade através da reencarnação.

8. Que Jesus não é Deus, o nosso Salvador.

9. Que o Espírito Santo é uma força ativa.

10. Que Deus está morto (não existe).

REFUTAÇÃO A LUZ DA BÍBLIA.

1. Todos somos filhos de Deus?

Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que crêem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (João, 1.11-13).

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus (Rm.8.14).

2. Depois da morte tudo acaba?

E assim, chegou o dia em que o mendigo morreu e os anjos o levaram para junto de Abraão. Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado. Mas no Hades, onde estava em tormentos, ele olhou para cima e observou Abraão ao longe, com Lázaro ao seu lado. Então, gritou: Pai Abraão! Tem compaixão de mim e manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porquanto estou sofrendo muito em meio a estas chamas! (Lucas, 16.22-24).

3. O inferno não existe?

A pessoa sábia escolhe o Caminho da vida, que conduz para cima, e assim evita as trilhas que descem para o inferno (Provérbios, 15.24).

Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes que se esquecem de Deus (Salmos, 9.17).

4. O purgatório existe?

Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (I João, 1.7).

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hebreus 9.27).

5. Todos os caminhos levam a Deus?

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João, 14.6). Jesus é o único caminho, o resto são veredas sem saída.

6. Uma vez salvo, salvo para sempre?

E, por se multiplica a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo (Mateus, 24.13,14).

Preservando a fé e a boa consciência; porquanto algumas pessoas, vindo a rejeitá-la, naufragaram na fé. Entre esses estão Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar (I Timóteo, 1.19,20).

7. Haverá uma segunda chance depois da morte?

Mas será possível que alguém que morra volte a essa vida depois de ter morrido? Quanto a mim, esperarei por dias melhores, até que seja liberado das minhas lutas e do meu árduo labor (Jó, 14.14).

Todavia, quando um ser humano morre, tudo se encerra; morremos e nosso corpo se desfaz; logo depois do último suspiro nessa terra, para onde vai o nosso espírito? (Jó, 14.10).

O pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o concedeu (Eclesiastes, 12.7).

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hebreus 9.27).

8. Jesus não é Deus?

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João, 1.1,14).

9. O Espírito Santo é uma força ativa?

Disse, então, Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus (Atos, 5.3,4).

10. Deus está morto? Ele não existe?

Eu Sou o que vive; estive morto, mas eis que estou vivo por toda a eternidade! E possuo as chaves da morte e do inferno (Apocalipse, 1.18).

Vede, agora, que Eu Sou o único, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim. Faço morrer e faço viver, faço adoecer e faço sarar, e ninguém há que seja capaz de livrar-se da minha mão. Levanto minha mão para os céus e proclamo: Eu vivo para sempre! (Deuteronômio, 32. 39,40).

sábado, 10 de junho de 2017

A MULHER DO FLUXO DE SANGUE

E retornando Jesus de barco para a outra margem, numerosa multidão, uma vez mais, se formou ao seu redor, enquanto estava na praia.  
Foi quando chegou ali um dos dirigentes da sinagoga local, chamado Jairo. Ao ver Jesus, prostrou-se aos seus pés. E lhe pediu aos prantos e com insistência: “Minha filha pequena está à beira da morte! Vem, impõe tuas mãos sobre ela, para que seja curada e viva”. Então Jesus foi com ele. E uma enorme multidão o acompanhava, apertando-o de todos os lados.
E estava por ali certa mulher que, havia doze anos, vinha padecendo de hemorragia. Ela já tinha sofrido demasiado sob os cuidados de vários médicos e gastara tudo o que possuía; porém, em vez de melhorar, ia de mal a pior. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, passou pelo aglomerado de pessoas e conseguiu tocar em seu manto. Pois dizia consigo mesma: “Se eu puder ao menos tocar as suas vestes, ficarei curada”. E, naquele instante, se lhe estancou a hemorragia, e a mulher sentiu em seu corpo que estava liberta do seu sofrimento. No mesmo momento, ao sentir que do seu interior fora liberado poder, Jesus virando-se em meio à multidão, inquiriu: “Quem tocou em meu manto?” Ao que os discípulos alegaram-lhe: “Vês a multidão que te comprime de todos os lados e perguntas: ‘Quem me tocou?’”. No entanto, Jesus continuou olhando ao seu redor, esperando ver quem havia feito aquilo. Então, a mulher, assustada e trêmula, sabendo o que lhe tinha sucedido, aproximou-se e prostrando-se aos seus pés declarou-lhe toda a verdade. E Jesus afirmou-lhe: “Minha filha, a tua fé te salvou! Vai-te em paz e estejas liberta do teu sofrimento”(Marcos, 5.21-34).

Jesus curava as pessoas de modo integral: Corpo, alma e espírito. A mulher neste episódio estava com sua vida inteiramente afetada por um sangramento crônico que já duravam doze anos. Seus problemas eram físicos, sociais e espirituais. Mas esta mulher ouvindo falar de Jesus teve fé e se esforçou para ir ao encontro Dele. A sua fé era tão grande em Jesus, que ela pensou: Se eu ao menos tocar nas suas vestes ficarei curada. Porém, esta mulher teve que enfrentar alguns obstáculos até chegar a Jesus.

TRÊS OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELA MULHER:

O OBSTÁCULO DO PRECONCEITO.

Havia um problema social, pois ela era considerada imunda (Lv.15.19-30). Tudo e todos que a tocavam tornavam-se impuros. Esta mulher vivia isolada do seu convívio social, era discriminada e desprezada pela sociedade. Este preconceito social a impedia de aparecer em público, pois também corria o risco de ser apedrejada, todavia ela rompeu este obstáculo e enfrentou os preconceituosos.  
Neste mundo sempre haverá os preconceituosos, mas o que importa é acreditar no poder de Deus, vencer os preconceitos e abraçar a vitória.

O OBSTÁCULO DA MULTIDÃO.

Quando ouviu falar de Jesus, a mulher decidiu procurá-lo. Jesus era a sua única esperança de ser curada e ter novamente o seu lugar na sociedade. Com grande coragem e determinação, a mulher enfrentou a multidão e conseguiu alcançar e tocar Jesus. A sua fé foi persistente, ela não olhou para dificuldade de ter que enfrentar a multidão, mas se levantou e partiu ao encontro de Jesus. 
Este exemplo de fé persistente, nos leva a acreditar que nenhum obstáculo será grande quando decidimos romper a multidão de problemas que nos cercam. 

O OBSTÁCULO DAS CRITICAS.

Apesar dos evangelhos não relatarem que a mulher do fluxo de sangue foi criticada por sua atitude, todavia fica subentendido que sim. Os evangelistas também não dizem que ela saiu gritando ao encontro de Jesus. Mas, ela foi disfarçadamente em silêncio para não ser percebida pelas pessoas. É bem provável que alguns a perceberam e reprovaram a sua atitude, mas mesmo debaixo de oposições e criticas, ela não desistiu, venceu os críticos e conseguiu chegar até Jesus.
É sempre assim, para nos ajudar e nos levar pra frente, ninguém aparece, mas para nos criticar, nos dar palavras de desânimo e nos fazer desistir, tem muitos. 
A mulher do fluxo de sangue, não desanimou diante das criticas dos seus opositores, mas insistiu no seu propósito e conseguiu tocar nas vestes de Jesus. 
Quando ela tocou as vestes de Jesus, imediatamente foi curada. Ela querendo ocultasse sem que fosse percebida, Jesus questionou insistentemente, dizendo: Quem me tocou? Jesus era comprimido pela multidão e era impossível alguém não ter lhe tocado. Todavia, aquela mulher tocou em Jesus de forma especial. Ela temendo e tremendo, confessou a Jesus. O terror encheu o coração daquela mulher, que pensou que Jesus iria condená-la. Cheia de medo, ela contou a história e esperou pela palavra de condenação. Mas, em lugar disso, o que ela ouviu a curou completamente. Ela ouviu Jesus dizer: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal (Marcos, 5.34). Com os próprios ouvidos, essa mulher ouviu Jesus chamá-la de sua filha! Em outras palavras, ela ouvia Jesus dizer: "Venha para minha família, você está limpa, sadia e curada". 

Concluímos que, por maiores que sejam os obstáculos que estejam a nossa frente, devemos ter fé e acreditar que vamos superar e vencê-los. Assim como a fé da mulher do fluxo de sangue, lhe conduziu a vitória, que assim seja a sua fé, rompendo os obstáculos e alcançando a vitória em nome de Jesus. Amém!

quarta-feira, 7 de junho de 2017

A DÍVIDA FOI PAGA.

E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne; vos deu vida juntamente com Ele, perdoando todos os nossos pecados; e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu completamente, pregando-a na cruz; e, despojando as autoridades e poderes malignos, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre todos eles na cruz (Colossenses, 2.13-15).

Paulo faz uma síntese da doutrina de Cristo e compara as ordenanças da lei como instrumento de acusação. Essa doutrina está centralizada na cruz, lugar onde o perdão foi conquistado e onde o acusador foi calado. Paulo descreve a obra da cruz em termos de cancelamento de um débito ou obrigação jurídica. Havia um documento legal, um escrito de dívida que constava de ordenanças, o qual nos tornava culpados e sem possibilidade de escapar. É como se tivéssemos acumulado um débito tão grande a ponto de não ser mais possível pagá-lo. Esse documento era uma prova contra nós, e não havia como argumentar em contrário. Todos nós estávamos claramente culpados. Porém, quando Cristo foi pendurado na cruz, era como se Deus estivesse pregando aquele documento juntamente com Cristo. Ou seja, Deus estava cancelando nossa dívida ou débito para que pudéssemos ser libertos para sempre da condenação e acusação de Satanás.
Ele a removeu completamente, pregando-a na cruz; e, despojando as autoridades e poderes malignos, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre todos eles na cruz (Colossenses, 2.14,15).  
Nesse momento, Paulo altera a metáfora do tribunal para um desfile militar de vitória. 
Naquela época, quando uma cidade ou nação era conquistada, os vitoriosos organizavam um desfile onde exibiam o inimigo conquistado e todos os bens que capturaram. 
As autoridades e poderes espirituais, especialmente Satanás, são os inimigos derrotados que foram expostos publicamente e arrastados no desfile triunfal de Cristo sobre Satanás, o pecado e a morte. 

CONCLUSÃO: 
A nossa dívida foi paga por Jesus na cruz, não devemos nada para Satanás, o nosso estado de condenação foi abolido e agora estamos livres e libertos para servir ao Deus vivo e Verdadeiro.
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Romanos, 8.1). Aleluia!
 

segunda-feira, 5 de junho de 2017

CRISE DE IDENTIDADE.

Então, Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei e disse a Daniel: És tu aquele Daniel dos cativos de Judá, o que o rei, meu pai, trouxe de Judá?
Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti e que a luz, e o entendimento, e a excelente sabedoria se acham em ti (Daniel, 5.13,14).

Daniel, cujo nome significa, Deus é meu juiz; é um exemplo de fidelidade, perseverança e amor a Deus. Mesmo estando cativo em babilônia, um império idolatra, mergulhado nas trevas do paganismo e da sensualidade, ele não se deixou levar pela influência do pecado; antes, manteve sua identidade de crente fiel, e brilhou como astro no meio de uma sociedade pecadora e corrompida pelo sistema mundano que dominava o império babilônico. Ele é uma prova cabal para os crentes neotestamentário, que é possível se manter fiel a Deus. Mesmo estando no cativeiro em meio as adversidades e assumindo cargos de alto nível na política, ele se manteve fiel. 
 
PRESERVANDO A IDENTIDADE ESPIRITUAL.

A convicção de fé de Daniel e todas as suas qualidades, lhe conduziram rumo a vitória. Em momento algum a sua fé foi abalada, mas ele manteve firme o propósito de servir e adorar somente a Deus. Hoje a grande problemática das pessoas é a falta de convicção. Muitos, por não terem firmeza e convicção de fé, estão se vendendo e se rendendo ao sistema; estão sofrendo uma crise de identidade e já perderam o equilíbrio e o controle da situação. Mas, Deus tem levantado um grupo de remanescentes fieis que estão fazendo a diferença no meio desta geração corrompida e perversa. 

Há uma crise de identidade na sociedade secular e também na sociedade cristã. 
A "geração Z" (zumbis), assim chamada por sociólogos, está praticamente definindo uma nova filosofia de vida e até mesmo um novo conceito gramatical. Estamos presenciando mudanças perigosas. A juventude perde gradativamente os valores morais frente ao relativismo e a neutralidade determinada por uma sociedade pervertida, doentia e pragmática. Entretanto, a preocupação torna-se ainda maior quando vemos estes valores ideológicos sendo introduzidos de maneira sutil na própria comunidade cristã.

A crise de identidade é uma distorção de personalidade na vida das pessoas, e isto está acontecendo em todos os seguimentos da sociedade, seja ela secular ou sagrada.  
Preservar a identidade espiritual em pleno século XXI, é algo que vem sendo cada vez mais escasso por parte dos cristãos. Muitos se perderam e se deixaram dominar pelo sistema mundano. Estamos Percebendo que as pessoas estão ficando cada vez mais secularizadas e mundanas, e menos sagradas e espirituais. A grande problemática é que as pessoas estão usando mascaras e não conseguem se definirem verdadeiramente quem são.
Nós os cristãos, fomos chamados para influenciar, não para sermos influenciados. Tem pessoas que entraram no evangelho, mas o evangelho não entrou nelas. É dito que, o povo saiu do Egito, mas o Egito não saiu do povo. Muitos começam a sua caminhada espiritual muito bem, porém, não conseguem se manter com a mesma identidade até o fim. O rei Belsazar perguntou a Daniel: "És tu aquele Daniel". Como que dizendo: És tu o mesmo Daniel, ou mudaste?
Daniel manteve firme sua identidade como servo de Deus, em meio ao império pagão da Babilônia, em meio a idolatria, as riquezas e sensualidade das mulheres do palácio real.
Preservar a identidade espiritual em pleno século XXI é algo que se faz necessário, pois o verdadeiro cristão tem que fazer a diferença.

CONCLUSÃO:
A pergunta que o rei fez a Daniel é persistente, e pode ser aplicada aos crentes dos dias atuais: Falou o rei e disse a Daniel: É tu aquele Daniel dos cativos de Judá, o que o rei meu pai, trouxe de Judá? Esta pergunta para os dias atuais implica em dizer: És tu o mesmo crente de algum tempo atrás ou mudaste? És tu o mesmo crente fiel e fervoroso, cheio do Espírito Santo, que orava e lia a Bíblia com frequência? És tu o mesmo homem de Deus de caráter libado que servia de referencial? Ou mudaste completamente tua identidade?
Se for pra mudar, que mude pra melhor.