sábado, 29 de abril de 2023

Conhecimento Com Equilíbrio.


O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica. Quem pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria. Mas quem ama a Deus, este é conhecido por Deus (I Co.8.1-3). NVI

Falando acerca dos alimentos oferecidos as ídolos, Paulo diz: No que se refere aos alimentos sacrificados aos ídolos, reconheço, como dizeis, que "todos nós temos pleno conhecimento". Porém, esse tipo de conhecimento produz orgulho, mas o amor nos faz crescer na fé. A pessoa que imagina conhecer alguma coisa, ainda não tem a sabedoria que necessita. Todavia, quem ama a Deus, este é conhecido por Deus (I Co.8.1-3). BKJ.

Os irmãos de coríntios tinham dúvidas acerca dos alimentos oferecidos aos ídolos. Esse problema surgiu porque, naquela época, praticamente toda a carne vendida no mercado vinha de sacrifícios pagãos. Paulo afirma: "No que se refere aos alimentos sacrificados aos ídolos, sabemos que todos nós temos conhecimento"(8.1). Na sequência, Paulo faz uma critica aos crentes de coríntios, quando diz que eles não deveriam ficar orgulhosos pelo fato de terem conhecimento. Ele os alerta de que o conhecimento sem equilíbrio tende a produzir em alguns uma opinião exagerada a respeito de si mesmos. Em contraste, o amor edifica. Enquanto o conhecimento é vazio, o amor é sólido. 

Os coríntios se orgulhavam muito de sua sabedoria. Paulo contesta tal atitude, argumentando que o verdadeiro conhecimento conduz à humildade, porque reconhecemos quão pouco sabemos, e além disso ninguém possui o monopólio do conhecimento.

Paulo exalta o amor e o põe acima do conhecimento, quando diz: "O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica" (8.1). Em contraste, Paulo diz: "Quem ama a Deus, este é conhecido por Deus" (8.3). Quando o conhecimento tem como base o amor de Deus ou amar a Deus, este é o tipo certo de conhecimento. Aqui emerge um grande princípio cristão: As coisas não devem ser julgadas somente do ponto de vista do conhecimento, mas do ponto de vista do amor. 

UMA CRÍTICA  AOS TEÓLOGOS.

Há alguns teólogos que se acham acima da média, por terem uma boa formação acadêmica e muitos títulos acumulados em sua formação teológica. Muitos destes "teólogos" desprezam os leigos e não tem a humildade de sentar para ouvir aqueles que ele julga não ter o conhecimento similar ao seu. Alguns teólogos sobem no seu pedestal de conhecimento e se julgam melhores do que os outros. O conhecimento os faz orgulhosos e lhes falta a humildade e o equilíbrio para entender que ninguém possui o conhecimento pleno, sempre nos falta alguma coisa. A teologia é considerada a rainha das ciências, estudar teologia é bom, é salutar buscar conhecer melhor ao SENHOR, isto é bíblico, está escrito: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR (Os.6.3). E mais: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento (Os.4.6). Todavia, este conhecimento deve ser com temperança e equilíbrio, sempre buscando glorificar a Deus e nunca exaltar o nosso próprio ego. 

O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica. Quem pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria. Mas quem ama a Deus, este é conhecido por Deus (I Co.8.1-3 NVI) Paulo diz: Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu (Rm.12.3-NVI). Ou seja, o conhecimento é útil, o conceito deve existir, mas tudo conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um de nós. Amém! 

sexta-feira, 28 de abril de 2023

ONDE ESTÁ A ARCA DA ALIANÇA?


Quando vocês aumentarem e se multiplicarem na sua terra naqueles dias, declara o SENHOR, não dirão mais: "A arca da aliança do SENHOR". Não pensarão mais nisso nem se lembrarão dela; não sentirão sua falta nem se fará outra arca (Jr.3.16).  

A arca da aliança, nada mais era do que uma caixa feita de madeira de acácia, revestida de ouro por dentro e por fora, com argolas de ambos os lados por onde passava duas varas. Dentro da arca continha alguns objetos sagrados: Um vaso de ouro, que continha o maná, a vara de Arão, que tinha florescido, e as duas tábuas da lei de Moisés. Sobre a arca havia dois querubins que faziam sombra no propiciatório (a tampa da arca). Isto é relatado no livro de Êxodo 25.10-22 e também pelo escritor aos hebreus (Hb.9.4,5). A arca da aliança é o maior mistério da Bíblia não desvendado.

A LENDA SOBRE A SUPOSTA ARCA DA ALIANÇA.

A Arca da Aliança é um dos maiores mistérios da humanidade, uma vez que nunca foram encontrados indícios da sua verdadeira localização. Este Baú Sagrado já foi retratado no cinema, como no filme Os Caçadores da Arca Perdida (1981), em que o arqueólogo Indiana Jones, vivido pelo ator Harrison Ford, precisa impedir que os nazistas adquiram o poder supostamente oculto no interior do baú sagrado.

A lenda envolvendo a arca e a igreja Nossa Senhora de Sião na Etiópia data dos anos 1400, final da Idade Média. A lenda dá conta de que a Arca da Aliança foi levada para a Etiópia há mais de três mil anos, após um homem chamado Menelik, que seria filho da rainha de Sabá e do rei Salomão, tê-la  roubado de Israel.

Existem diversas especulações, incluindo a que dá conta de que a igreja etíope abrigaria o baú sagrado. Será que há alguma veracidade nessa lenda?

De acordo com o portal americano Live Science, especializado em notícias científicas, existe, de fato, uma arca dentro da igreja Nossa Senhora de Sião. Guardada "a sete chaves", a sala onde se encontra o objeto não pode ser visitada. Somente algumas pessoas, que seriam as guardiãs do baú, têm acesso.

Com tanto mistério, poderia até se tratar, de fato, da Arca da Aliança citada pelo livro sagrado dos cristãos e dos judeus, mas, ainda segundo o Live Science, o que se encontra no interior da igreja etíope é apenas uma réplica do lendário e suposto receptáculo da tábua dos Dez Mandamentos.

O Live Science destaca que a "farsa" foi desvendada no período da Segunda Guerra Mundial. Tudor Partiff, professor da Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos, contou ao site que conheceu o oficial do exército britânico chamado Edward Ullendorff, que teria visto a arca dentro da igreja etíope durante a invasão do país africano pela Inglaterra, no início dos anos 1940.

O militar revelou ao acadêmico que os guardiões da arca tentaram impedi-lo de acessar o objeto sagrado, mas ele utilizou seus homens para intimidá-los e, deste modo, conseguir entrar na câmara proibida. "Ullendorff me disse que a arca da igreja não era muito diferente de outras que ele já havia visto. Não era um objeto antigo, como se tivesse sido construído há mais de três mil anos, e passava a impressão de ter sido fabricada no período da Idade Média", revela Tudor Partiff ao Live Science.

Ainda segundo o professor britânico, o oficial do exército não quis expor que se tratava de uma réplica "para não ferir os sentimentos dos etíopes". Entretanto, a história acabou vindo à tona em 1992, quando o jornal americano Los Angeles Times publicou uma entrevista com Ullendorff. Na ocasião, ele abordou sua visita à falsa Arca da Aliança da igreja Nossa Senhora de Sião.

Informações extraidas do portal Encontro.

Site: https://www.revistaencontro.com.br/canal/internacional/2019/01/a-arca-da-alianca-esta-mesmo-na-etiopia.html

O Último Relato Sobre a Arca da Aliança na Bíblia

A última referência à Arca da Aliança na Bíblia foi no reinado de Josias, descendente de Davi, que realizou uma reforma religiosa e restaurou o templo.
Josias mandou que os levitas parassem de levar a Arca de um lado para outro e a devolvessem ao templo de Salomão, onde pertencia (II Crônicas 35:3).

Cerca de 22 anos depois da morte do rei Josias, em 586 a.C. Jerusalém foi invadida por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Ele destruiu o templo e levou seus utensílios para a Babilônia (II Crônicas 36:17-19). No entanto, a Bíblia não diz o que aconteceu com a Arca da Aliança.

A Arca foi levada para o Céu?

O texto de Apocalipse 11:19 afirma que o apóstolo João teve uma visão da Arca da Aliança nos céus: E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo...

Deus teria levado a Arca para o céu, para confirmar o fim da "antiga" Aliança? 

A visão de João da Arca no céu também seria uma confirmação da Nova Aliança estabelecida por Jesus?

É possível, também, que Deus tenha realizado isso para evitar alguma superstição ou idolatria relacionada com a Arca da Aliança.

Independentemente de qualquer coisa, o fato de João ter visto a Arca da Aliança no céu, representa a origem divina do pacto estabelecido por Deus com seu povo. Seja na "Nova" ou na "Velha" Aliança.

Talvez, algum dia, alguém possa encontrá-la.
Existem muitas teorias sobre o que aconteceu com a Arca da Aliança, mas todas sem fundamento. A verdade é que atualmente ninguém sabe onde está a Arca da Aliança.
Entretanto, hoje a Arca não é mais necessária (Jeremias 3:16). 
Antigamente, Deus manifestava a Sua presença junto da Arca, mas hoje Ele se manifesta por Jesus.
A Arca da Aliança era apenas um símbolo daquilo que viria depois. Agora Deus está presente no coração de cada crente pelo Espírito Santo. Amém! 

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Deus Está Velando Sua Palavra.

 

Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o SENHOR: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir (Jr.1.11,12).

Jeremias não viu uma árvore de amendoeira, também não viu as amêndoas, ele viu uma vara de amendoeira. Isto foi o bastante para Deus lhe garantir o cumprimento fiel da sua palavra.

Amendoeira é uma árvore nativa da Síria e da Palestina. Em forma, flores e frutas, lembra o pessegueiro. Suas flores são de uma cor rosa muito pálida e aparecem antes de suas folhas. Seu nome hebraico “shaked“, significando “acordado, apressando-se”, é dado a ela por causa de suas flores tão cedo, geralmente em fevereiro, e às vezes até em janeiro. A árvore pode atingir até 5 m de altura, e, quando em flor, fica coberta de lindas flores rosas e às vezes brancas, dispostas em pares. A amendoeira é uma das primeiras árvores a florescer, depois do descanso do inverno, antes de findar o inverno, ela vem florescendo e em seguida apresentando seus frutos.

O termo usado para referir-se a amendoeira é a expressão shaqédh. O  nome hebraico, shaqédh, significa literalmente “aquele que desperta, acordado”.
Note o trocadilho onde a palavra hebraica para amendoeira "shaqédh" é seguida pela expressão "shoqédh", do verbo "observar". Em outras palavras, Deus está dizendo: Eu estou alerta, vigiando, observando a minha palavra para a cumprir.

TRÊS LIÇÕES DA AMENDOEIRA:

1- Florece Primeiro.

2- Frutifica Primeiro.

3- Rompe Primeiro no inverno e não deixa de dar frutos.

A vara de Arão floresceu e brotou amêndoas (Nm 17.8). Quando a vara de amendoeira florece e dar frutos de forma sobrenatural, é sinal da aprovação de Deus.
O bastão de Arão também era uma vara de amendoeira e floresceu milagrosamente durante a noite, produzindo amêndoas maduras em prova da aprovação dele, por Deus, como sumo sacerdote ungido. 

TEUS SONHOS VÃO FLORECER.

Amendoeira no hebraico é shaqédh, significa literalmente “aquele que desperta”. Porque ela é a primeira árvore que brota antes mesmo da primavera começar.
Durante o inverno todas as folhas da amendoeira secam e caem. Ela parece morrer, parece estar esquecida, parece inútil. 
Mas, algo interessante acontece com a amendoeira, antes que o inverno acabe, enquanto as demais árvores estão secas e sem frutos, ela floresce. Ela se antecipa à primavera, ela desperta ainda no inverno. No rigor do inverno de Israel ela floresce, por isso é tida para os israelitas como símbolo de esperança e restauração.

Assim também sobre nossas vidas chega o inverno das adversidades, das provações, das pressões produzidas pelas crises, pelos problemas e tribulações que enfrentamos. As vezes a nossa vida fica com uma aparência pálida, de falência, de crise. Ela perde a beleza, o volume, o colorido.
Tudo em sua volta está seco, parece uma árvore seca e sem vida; planos, projetos, sonhos, tudo parece perder a cor, a beleza e a vida ficou sem graça. Tudo parece acabando, mas o renovo do SENHOR está chegando para você, há esperança na Palavra de Deus, Ele está vigiando sobre a sua palavra para a cumprir. Há um sonho de Deus para você, e Ele o fará florecer na sua vida.

A amendoeira é a única árvore que frutifica no inverno, ninguém interrompe o seu ciclo, ela está constantemente se renovando e produzindo. 
Eu não sei o que você está vendo na sua vida, mas veja pela fé uma vara de amendoeira, o inverno das lutas e adversidades vai passar, e todos os teus sonhos vão florecer, porque Deus está velando para cumprir a sua Palavra na sua vida. Amém!  

quarta-feira, 26 de abril de 2023

OS ESPELHOS DAS MULHERES.

Fez a bacia de bronze e a sua base com os espelhos das mulheres que serviam à entrada da tenda do Encontro (Ex.38.8). NVI

Fez também a pia de cobre com a sua base de cobre, dos espelhos das mulheres que se ajuntavam, ajuntando-se à porta da tenda da congregação (Ex.38.8). ARC

Esses espelhos de bronze eram especiais para as mulheres hebréias, elas constumavam leva-los sempre, porque era um objeto que fazia parte da sua vaidade e elevava sua autoestima.

Como cada pessoa recebeu sua tarefa de projetar os utensílios para o tabernáculo, lemos em Êxodo 38:8 sobre um grupo especial de mulheres que serviam como se fossem recepcionistas em frente da tenda do Encontro. O que na verdade, o texto bíblico não especifica qual era a atividade que essas mulheres exerciam em frente da tenda da Congregação.

As mulheres hebréias poderiam estar seguindo o costume das mulheres egípcias que carregavam espelhos com elas quando iam para seus respectivos templos de adoração. Ter a capacidade de olhar para si mesmo a qualquer momento, era um previlégio e costume das mulheres egípcias, que possivelmente foi também aderido pelas mulheres hebréias.

Abandonar seus espelhos poderia ter sido uma oferta voluntária dessas mulheres por devoção ao Senhor para significar desistir de seu desejo de olhar para si mesmas e, em vez disso, agora olhar para seu Libertador. Ou depois de receberem os mandamentos de Deus, perceberam que não precisavam mais imitar as mulheres egípcias. Elas faziam parte do povo de Deus e não mais em uma terra de ídolos. Deixar os costumes do Egito é sempre bom, isto é, renunciar tudo aquilo que alimenta o nosso ego e nos afasta da verdadeira devoção e adoração a Deus.

Não queremos dizer com isso que é errado as mulheres usarem espelhos, isto é normal tanto para as mulheres quanto para os homens, afinal de contas, ai de nós se não existissem espelhos. Você já se olhou no espelho hoje? 

terça-feira, 25 de abril de 2023

É MELHOR NÃO ZOMBAR DO PROFETA!

 

Então, subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns rapazes pequenos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo! sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então, duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois daqueles pequenos. E foi-se dali para o monte Camelo e dali voltou para Samaria (II Rs.2.23-25).

Havendo Eliseu assumido o ministério profético como sucessor de Elias, Deus começou a usa-lo para operar milagres. Todavia, os opositores sempre se levantam com desprezo, irônia e zombarias para tentar desfazer do homem de Deus. 

OS RAPAZES ZOMBAVAM DELE.

O comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal Donald Stamps, comenta sobre este episódio: Alguns supõem que esses rapazes, que zombavam de Eliseu, faziam parte de um bando organizado que se opunha ao seu ministério. Embora a palavra hebraica "naar" seja termo genérico para "rapaz" e seja frequentemente aplicada a jovens maiores (Gn.22.5; 41.12), o texto hebraico aqui é "naarim qatanim"("rapazes pequenos"). Os moços de mais idade estariam, sem dúvida, ocupados nos campos. Mas, como acontece ainda hoje, esse forasteiro entrando na aldeia, atraiu um grupo de meninos, que talvez tinham ouvido seus pais rirem da notícia que Elias subira ao céu, possivelmente dizendo: Se Eliseu afirma isso, que então ele mostre como é feito e que ele, o velho calvo, suba também. Essa zombaria contra o profeta era um desdém pelo seu Senhor. Para desagravar a honra do Senhor, Eliseu pronunciou contra eles um julgamento divino, formulado na lei da bênção e da maldição, segundo o concerto (Lv.26.21,22; Dt.30.19). (Bíblia de Estudo Pentecostal p.575).

Conclusão: O próprio Deus julgou aqueles rapazes zombadores, enviando-lhes duas ursas, que despedaçaram quarenta e dois daqueles rapazes. Fica subtendido no texto que, o bando de rapazes eram muito mais de quarenta e dois, mas apenas quarenta e dois foram mortos. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará (Gl.6.7). 

segunda-feira, 24 de abril de 2023

SETE - O Número Da Plenitude.


O número sete é um número especial na bíblia, por falta de conhecimento bíblico, muitas pessoas acreditam que o sete é o número do engano, da mentira, do mentiroso. Porém, não é verdade, a verdade é que o sete na bíblia significa plenitude, aquilo é pleno, completo e perfeito, representa a perfeição da Divindade. 
No antigo Israel, o número sete representava a perfeição divina. Era considerado um número poderoso e inquebrável porque não podia ser dividido pelos pequenos números comuns que as pessoas costumavam contar com uma única mão. A palavra para sete em hebraico é "sheva" e está ligada a "shevuá", que significa juramento. Quando uma pessoa queria fazer uma promessa muito importante, ela fazia um juramento, como que dizendo: "faça com que o divino número perfeito sete seja minha testemunha".
O número sete predomina em muitas partes das Escrituras, desde o livro de Gênesis até Apocalipse o número sete desempenha um papel central.

SETE COISAS VIVAS NA BÍBLIA.

1- Deus Vivo (I Ts.1.9; Hb.3.12).

2- Cristo Vivo (Ap.1.17,18).

3- Água Viva (Jo.7.38).

4- Palavra Viva (Hb.4.12; I Pe.1.23).

5- Pão Vivo (Jo.6.51).

6- Pedra Viva (I Pe.2.4).

7- Esperança Viva (I Pe.1.3).

SETE COISAS GRANDES NA BÍBLIA.

1- Grande Deus (Tt.2.13).

2- Grande Poder (At.4.33).

3- Grande Fé (Mt.15.28).

4- Grande Salvação (Hb.2.3).

5- Grande Mistério (I Tm.3.16).

6- Grande Pastor (Hb.13.20).

7- Grande Dia (Ap.16.14).

SETE COISAS IMPOSSÍVEIS NA BÍBLIA.

1- Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb.11.6).

2- Sem sacrifício de Cristo é impossível o sangue dos animais tire pecados (Hb.10.4).

3- Sem derramamento de sangue não há remissão (Hb.9.22).

4- Sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb.12.14).

5- Sem disciplina não somos filhos (Hb.12.8).

6- Sem lei não há transgressão (Rm.4.15; 5.13).

7- Sem Jesus nada podemos fazer (Jo.15.5).

SETE COISAS MELHORES NA CARTA AOS HEBREUS.

1- Melhor Esperança (7.19).

2- Melhor Concerto (7.22).

3- Melhores Promessas (8.6).

4- Melhores Sacrifícios (9.23).

5- Melhor Herança (10.34).

6- Melhor Pátria (11.14-16).

7- Melhor Ressurreição (11.35).

SETE COISAS NOVAS NA BÍBLIA.

1- Nova Criatura (II Co.5.17).

2- Novo Homem (Ef.4.24).

3- Novo Coração (Ez.36.26)

4- Novo Espírito (Ez.11.19; 36.26).

5- Novo Cântico (Sl.40.3).

6- Novo Caminho (Hb.10.20).

7- Novo Testamento (I Co.11.25).

SETE AÇÕES DA PALAVRA.

1- A Palavra Purifica (Sl.119.9).

2- A Palavra Santifica (Jo.17.17).

3- A Palavra Regenera ( I Pe.1.23; Tg.1.18).

4- A Palavra Salva (Tg.1.21)

5- A Palavra Gera Fé (Rm.10.17).

6- A Palavra Sara (Sl.107.20).

7- A Palavra Ilumina (Sl.119.105).

SETE TÍTULOS DADOS A CRISTO NA CARTA AOS HEBREUS.

1- Primogênito (1.6).

2- Príncipe da Salvação (2.10).

3- Apóstolo da Nossa Confição (3.1).

4- Sumo Sacerdote (5.10).

5- Autor e Consumador da Nossa Fé (12.2).

6- Mediador da Nova Aliança (12.24). 

7- Grande Pastor das ovelhas (13.20).

SETE DECLARAÇÕES DE JESUS NO EVENGELHO DE JOÃO.

1- Eu sou o pão da vida (6.35).

2- Eu sou a luz do mundo (8.12).

3- Eu sou a porta (10.9).

4- Eu sou o bom pastor (10.11).

5- Eu sou a ressurreição e a vida (11.25).

6- Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida (14.6).

7- Eu sou a videira verdadeira (15.1).

SETE COISAS QUE NÃO FORAM REVELADAS NA BÍBLIA.

1- O Sinal que Deus colocou em Caim (Gn.4.15).

2- Onde está localizado o túmulo de Moisés (Dt.34.5,6; Judas v.9).

3- O Nome da mulher de Jó (Jó 2.9).

4- O Que Jesus escreveu na terra (Jo.8.6).

5- O Que era o espinho na carne de Paulo (II Co.12.7).

6- De Qual nação virá o Anticristo (I Jo.2.18).

7- O Dia da volta de Jesus (Mt.24.36).

SETE HOMENS EXTRAORDINÁRIOS NA BÍBLIA.

1- Matusalém, o homem mais velho (Gn.5.27). 

2- Azael, o homem mais veloz (II Sm.2.18).

3- Sansão, o homem mais forte (Jz.15.14-20).

4- Golias, o homem mais alto (I Sm.17.4).

5- Salomão, o homem mais sábio (I Rs.3.12; 4.29-34).

6- Absalão, o homem mais belo (II Sm.14.25,26).

7- Moisés, o homem mais manso (Nm.12.3).

CONCLUSÃO:

O que há de tão especial no número sete? Concluímos que, a numerologia bíblica tem grande significado e importância nos propósitos de Deus. Todavia não devemos fazer do número sete um amuleto espiritual ou um número de sorte. 

domingo, 23 de abril de 2023

A Ousada Declaração De Lameque.


Então Lameque vangloriou-se diante de suas mulheres: Ada e Zilá, ouvi-me! Vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a declarar-vos: Matei um homem por causa de ferimentos que me causara; e uma criança porque me ofendeu. Ora, se Caim é vingado sete vezes, Lameque pode ser, setenta vezes sete! (Gn.4.23,24).

Lameque foi o sétimo descendente de Adão, na linhagem de Caim foi o autoritário, egocêntrico, arrogante e perverso. Não confundir Lameque caimita, com o Lameque seteíta, homem de Deus, de bom caráter, o pai de Noé (Gn.5.28,29).

Lameque significa: Desesperado, sem esperança. 

Enquanto o Lameque caimita foi mau, violento e sem amor; o Lameque seteíta foi bom, moderado e cheio de amor. O que prova que os nomes das pessoas podem ser iguais mas as personalidades completamente diferentes. Não são os nomes que determinam o caráter, mas as pessoas é que dão sentido aos seus nomes.

Lameque caimita foi o primeiro bígamo, ele entendeu que poderia dar cumprimento aos propósitos expansionistas da raça humana, e do seu povo em particular, à sua maneira, multiplicando esposas. Entretanto, a monogamia foi desde Adão e Eva a única intenção divina para o desenvolvimento saudável e familiar dos seres humanos. 

Os descendentes de Caim, a partir de Lameque foram notáveis no desenvolvimento da cultura secular. Os filhos de Lameque, Jabal foi criador de rebanhos e pai dos que vivem em tendas (4.20). Jubal foi músico, pai de todos que tocam harpa e flauta (4.21). Tubalcaim foi "artífice metalúrgico" de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro (4.22). A raça humana dava vazão à sua ambiguidade moral e ética (o bem e o mal em plena ação); as mesmas mãos artísticas e dedicadas, que se empenhavam na fabricação de ferramentas agrícolas para exploração da terra, eram as mesmas que se esmeravam para produzir armas resistentes, afiadas e mortíferas para promoverem guerras.

LAMEQUE JULGA O SEU PECADO MENOR DO QUE O DE CAIM.

Lameque pensava que estava com tudo, chegando ao ponto de zombar de Deus, quando declarou: "Ora, se Caim é vingado sete vezes, Lameque pode ser, setenta vezes sete!" (4.24). Esta ousada declaração de Lameque foi mau intencionada, querendo desfazer da palavra de Deus dita a Caim. Deus disse a Caim: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado (4.15). Deus limitou o castigo ou a vingança em sete vezes, para amenizar a maldade sobre a terra. No entanto, Lameque se julgava mais justo em suas atitudes do que Caim. Lameque julgava que a violência é sempre justa, quando disse: "Eu matei um homem por me ferir, e uma criança por me ofender"; pois a reação natural do ser humano quando ferido ou mal tratado é retribuir em dobro ao seu agressor. Lameque se julgava digno de executar do seu jeito sua retaliação, ele determinou muito além do número pleno estabelecido por Deus no caso de vingança contra Caim. Lameque se julga e justifica a si mesmo quando diz: "Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete (4.24). Muitos séculos passados, o próprio Deus, por meio de Jesus Cristo, mostra que o tamanho do perdão em retribuição ao ofensor é setenta vezes sete (Mt.18.21,22), esta é a medida perfeita e infindável do perdão. Diante das palavras de Jesus, cai por terra a declaração de Lameque e prevalece a graça de Deus, que diz: "Minha é a vingança" (Dt.32.35; Rm.12.19; Hb.10.30). Amém!