domingo, 12 de outubro de 2014

OS TRÊS FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO.

Texto básico: Sendo assim, permanecem até o momento estes três: A fé, a esperança e o amor. Contudo, o maior deles é o amor! (I Coríntios, 13.13).

O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaismo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica. Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média, a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia. Depois da era das descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para as Américas e pelo resto do mundo.
O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. No início do século XXI o cristianismo conta com, entre 2,3 bilhões de fiéis, representando cerca de um quarto a um terço da população mundial, e é uma das maiores religiões do mundo. O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países. (Informações extraídas da Wikipédia).

O cristianismo não é mais uma religião criada ou inventada por nenhum dos grandes líderes religioso. O cristianismo tem a sua origem em Cristo (o Messias, o Ungido de Deus), as doutrinas do cristianismo verdadeiro estão fundamentadas nos ensinamentos de Jesus Cristo. Jesus Cristo, é a rocha, a pedra angular onde todos os cristãos verdadeiros estão firmados. Amém!

1. A FÉ.

Ora, a fé é firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se ver (Hb.11.1).
Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam (Hb.11.6).
Para ser seguidor de Cristo, é preciso ter fé. Jesus disse a Tomé: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram! (Jo.20.29).
Está escrito: O justo viverá da fé (Hb.10.38).
Tudo é possível ao que crer (Mc.9.23).
Aquele que crer não se apresse (Is.28. 16).
Se creres verás a glória de Deus (Jo.11.40).

2. A ESPERANÇA.

Toda esperança do cristianismo está fundamentada em Jesus Cristo, mediante a sua morte e ressurreição. O apóstolo Pedro escrevendo a sua primeira epístola universal, diz: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1Pe.1.3). O apóstolo Paulo, escrevendo ao jovem pastor Timóteo, diz: Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa (1Tm.1.1).
Essa esperança é para nós como âncora da alma, firme e segura, a qual tem pleno acesso ao santuário interior, por trás do véu, onde Jesus adentrou por nós, como precursor, tornando-se sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb.6.19,20).
O escritor de Hebreus enfatiza que a nossa esperança deve ser firme e segura. Pois essa âncora  é indispensável para que o navio (nossa vida) não  fique à deriva no mundo.
A bíblia é bem clara, temos que ter essa Esperança como Âncora para nossa alma; pois é ela que nos sustentará firme em qualquer situação, é ela que nos leva a crer no Deus invisível mas real, a qual faz com que entremos e sejamos aceitos na sala do Trono.
A esperança é como uma âncora que firma e dá segurança as grandes embarcações. O escritor aos hebreus nos diz, que temos uma esperança proposta, a qual é como âncora da alma segura e firme (Hb.6.18,19). Esqueça tudo aquilo que não pode te dá esperança, e ponha a sua esperança em Deus. A única esperança para este mundo sofrido e perturbado, é Jesus Cristo.

3. O AMOR.

O amor é a virtude principal, tudo se resume no amor. A bíblia diz: A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei (Rm.13.8).

A SUPREMA EXCELÊNCIA DO AMOR.

Ainda que falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria (1Co.13.1-3).

AS QUALIDADES DO AMOR.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que é em  parte será aniquilado. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estas três; mas a maior destas é o AMOR. (1Co.13.4-10,13).

DEUS É AMOR.

Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor (1Jo.4.8).
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo.3.16).

sábado, 11 de outubro de 2014

GERAÇÃO JACÓ

E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha. Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. E, vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa; e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares. E disse-lhe: Qual o teu nome? E ele disse: Jacó. Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Gn.32.22-28.

Jacó, que em hebraico significa, suplantador; teve o seu nome mudado para Israel. A origem e significado do seu nome denunciam o seu caráter. O nome Jacó, em Hebraico Yaakhov, vem do verbo hebraico akhav “tomar pelo calcanhar” ou “pisando os calcanhares”. Foi assim que nasceu Jacó: “No ventre, pegou no
 calcanhar de seu irmão” (Gn 25.26).
A palavra suplantar, que é aludido ao nome Jacó, vem do verbo hebraico akhav, suplantar, dar rasteira. O dicionário Aurélio, define assim a palavra suplantar: v.t. Meter debaixo dos pés; derrubar, prostrar, calcar. / Levar vantagem, vencer: suplantar um rival. / Fig. Humilhar, dominar.
Jacó enganou e foi enganado, o nome Jacó veio a ser sinônimo de enganador. Assim disse o seu irmão Esaú:
Não foi o seu nome justamente chamado Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me tomou e eis que agora me tomou a minha bênção” (Gênesis 27:36). Porém, Deus quando escolhe e separa alguém para cumprir os seus propósitos, Ele transforma e mudar o seu caráter. Jacó por está dentro dos planos de Deus, ele não poderia continuar vivendo uma vida de engano, longe da vontade de Deus. Deus decidiu ter um encontro com Jacó, quando ele atravessava o rio Jaboque. Jacó, que já havia fugido do seu sogro Labão, agora estava fugindo do seu irmão Esaú, pois ele temia a fúria do seu irmão, e para apaziguar a sua ira, enviou-lhe presentes, mandando-lhe dizer que estava tudo em paz. Já era noite, quando Jacó mandou que todos passassem o rio, com tudo que lhe pertencia; porém ele ficou só. Era exatamente isso que Jacó estava precisando, ter um encontro a sóis com Deus. Jacó estava atribulado, preocupado e cheio de temores. Ele estava desesperado, pensando que era o seu fim. Mas, Deus é aquele que chega na hora certa para transformar o ponto final em uma vírgula, e começar a escrever uma nova história. Deus decidiu encontra-se com Jacó e mudar a sua história. É impossível alguém se encontrar com Deus e não ter a sua vida transformada. Deus mudou a identidade de Jacó, quando ele confessou quem ele era. De suplantador, enganador; foi mudado para Israel, aquele que luta com Deus (a favor, junto) e prevalece contra os homens. Deus mudou o caráter de Jacó para sempre; Jacó, nunca mais. Agora é Israel.

Infelizmente, estamos vivendo a época de Jacó. Muitos estão vivendo uma vida de engano e trapaças, como vivia Jacó. Vivemos uma época de pessoas enganadoras e desleais, muitos estão mostrando aparência de piedosos, mas são lobos devoradores. É lamentável se ver dentro das igrejas, aqueles que se dizem ministros de Deus, fazendo do povo negócio, enganando o povo e tirando proveito do rebanho de Deus. A pergunta é: Estamos servindo a igreja ou estamos nos servindo da igreja? É lamentável informar que estamos vivendo uma época de muitas traições, muitos estão removendo os marcos antigos, quebrando os bons princípios e desprezando os paradigmas. É triste saber que muitos ainda continuam como Jacó, mas a boa notícia é que Jacó vai virar Israel. Amém! 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A OBRA E OS OBREIROS.

E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco? (Ne. 6.3).

Fazer a obra de Deus nunca foi tarefa fácil, todos os que se dispuseram em fazê-la enfrentaram dificuldades e sofreram oposições. Quando começamos a fazer alguma obra para Deus, logo se levantam os inimigos para tentar nos fazer desanimar, desistir e parar. Os inimigos da obra sempre vêm para querer nos intimidar. Se ficarmos de braços cruzados e acomodados, seremos aplaudidos pelo inimigo. Mas, quando nos levantamos e começamos a fazer a obra, logo os inimigos se levantam, e começamos a enfrentar oposições interna e externa. Muitos estão fazendo a obra por conveniência, visando obter lucros e serem aplaudidos pela maioria. Outros estão fazendo a obra do SENHOR de forma relaxada e desonesta. Porém está escrito: Desgraçado o que faz com negligência o trabalho do SENHOR! (Jr.48.10).
Neemias foi um líder autêntico e exemplar para aqueles que fazem a obra de Deus. Neemias era copeiro do rei, estava em Susã, na capital do império persa; ele estava em uma posição privilegiada, não tinha aparentemente porque se preocupar. Mas, ao saber da notícia, que a cidade estava destruída e o povo em grande miséria, ele pediu autorização ao rei para ir visitar seus irmãos e restaurar a cidade dos seus pais. Neemias era um homem patriota (que amava a sua pátria), um líder corajoso e dedicado, ele iniciou a reconstrução dos muros da cidade sem interesse ou troca de favores. Ele tinha como objetivo o bem-estar do seu povo. Com extrema urgência, a obra de Deus estar precisando de obreiros que sejam dedicados e façam a diferença como Neemias.

QUATRO TIPOS DE OBREIROS.

CIUMENTO.

O obreiro ciumento é um problema, ele sempre quer ser o melhor e gosta de ser notado por todos, quando ele não se ver nesta situação, ele passa a ter inveja e ciúme daqueles que se encontram em posição de destaque diante de Deus e na sua obra. Quando Deus encheu do seu Espírito setenta homens para ajudarem a Moisés, dois deles, Eldade e Medade permaneceram profetizando no arraial. Josué servidor de Moisés, pediu a Moisés que lhes proibisse de continuar. Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito! (Nm.11.24-29).

Um obreiro quando tem convicção da sua chamada, não tem ciúme nem inveja dos seus companheiros, muito pelo contrário, ele passar a admirar o dom de Deus na vida dos seus companheiros e procura aprender ainda mais. 

COMPLEXADO.

O obreiro complexado ele nunca estar satisfeito, se ele é muito requisitado para fazer a obra ele reclama e diz que o seu líder estar lhe explorando. Porém, quando ele não é chamado para participar ou assumir alguma função, ele se sente diminuído e começa a reclamar e a dizer que ninguém lhe ver e nem lhe considera. 
Há na bíblia uma história interessante relacionada a isto: Então os guerreiros de Efraim foram convocados, atravessaram o Jordão em direção a Zafom e questionaram a Jeftér: "Por que foste combater os amonitas sem nos convidar a pelejar contigo? Por este ato de desprezo queimaremos tua casa e a ti com ela!" Diante desta ameaça jeftér replicou: "Eu e meu povo estivemos envolvidos numa grande guerra com os amonitas, e, apesar de eu vos ter mandado chamar em nosso auxílio, vosso socorro jamais chegou para nos livrar das mãos do inimigo. Quando cheguei à conclusão de que ninguém de vós viria nos ajudar, arrisquei a minha própria vida e marchei contra os amonitas e o SENHOR os entregou nas minhas mãos. Então em verdade, por qual motivo vos levantais hoje contra mim para me atacardes?" Jeftér reuniu então todos os homens de Gileade e lutou contra Efraim. Os gileaditas feriram os efraemitas porque estes tinham declarado: "Sois fugitivos de Efraim, vós gileaditas, que viveis no meio de Efraim e no meio de Manassés!"  Depois os homens de Gileade tomaram de Efraim as passagens do Jordão, de maneira que, quando um fugitivo de Efraim solicitava: "Deixa-me passar!" Os gileaditas lhe indagavam: "És efraemita?" Se declarava: "Não", lhe ordenavam: "Então dize Shibolet". Se a pessoa dissesse "Sibolet", sem conseguir pronunciar corretamente a palavra, prendiam essa pessoa e a matavam no lugar de passagem do Jordão. Quarenta e dois mil efraemitas foram mortos naquela época (Jz.12.1-6). Essa derrota eliminou por completo as esperanças de Efraim poder conquistar a liderança das tribos.

TÍMIDO.

A timidez implica em falta de fé. Um obreiro tímido não consegue fazer grandes coisas para Deus. Na obra de Deus não há lugar para timidez, é preciso que os obreiros do SENHOR sejam homens e mulheres de fé. Todos os homens e mulheres de fé foram honrados por Deus. É impossível realizar a obra de Deus sem fé. Todos os homens e mulheres de Deus, que fazem a obra de Deus pela fé e por fé, estão fadados ao sucesso. Se o obreiro é tímido, ele precisa orar e lê a palavra, a palavra gera fé, e a oração fortalece e encoraja. Diz a bíblia: E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus (At.4.31). Deus conta com homens e mulheres destemidos para realizarem a sua obra.   

DINÂMICO.

O obreiro dinâmico é o obreiro ideal para a obra de Deus; um obreiro dinâmico é um obreiro ativo, cheio de ânimo, cheio de coragem, ousadia e fé para realizar a obra de Deus. A palavra dinâmico, no grego é "dunamis", de onde se derivam as palavras: Dínamo, dinâmico, dinamite.
Um obreiro dinâmico é como uma dinamite na mão de Deus, todas as vezes que Deus se utiliza dele, ele causa um estrago na seara de Satanás, e traz edificação para o Reino de Deus. Infelizmente, este tipo de obreiro está escasso nestes últimos dias, precisamos orar a Deus para que ele levante mais homens e mulheres cheios do Espírito Santo e de fé para fazerem a sua obra com grande poder e intrepidez.
Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto (Tg.5.17,18).

Que sejamos homens e mulheres dinâmicos na obra de Deus, agindo com ousadia e intrepidez. 

O Senhor da seara continua convocando obreiros para trabalhar. A obra é do SENHOR, e os obreiros estão a serviço da obra. O líder não pode pensar que é o dono da obra ou do rebanho que dirige, ele é apenas servo e nada mais. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

OS QUATRO MUNDOS QUE JESUS VENCEU.

Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João, 16.33).

Jesus, o Cristo, não veio a este mundo para ter o seu nome gravado na história da humanidade. Ele veio para travar uma luta ferrenha contra Satanás e todos os seus demônios. Ele não veio para ser um derrotado, Ele veio para vencer e abater todas as oposições dos mundos que se levantaram contra Ele. Nenhum rei, nenhum governante, nenhum filósofo, nenhum líder religioso, puderam resistir o poder e a sabedoria de Jesus. Jesus Cristo, é o maior vencedor de todos os tempos. Aleluia!

1. JESUS VENCEU O MUNDO RELIGIOSO.

E os que prenderam Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás,, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte (Mt.26.57,59).
Uma das maiores oposição que Jesus enfrentou durante o seu ministério foi o poder do mundo religioso. Os escribas, os fariseus, os sacerdotes e os anciãos do povo, se opunham constantemente contra Jesus. Jesus sempre foi criticado pelos religiosos de sua época, sempre que ele curava, perdoava, e se declarava filho de Deus, eles não aceitavam; queriam pega-lo em contradição com a lei de Moisés. Mas Jesus nunca se intimidou com com os escribas e fariseus, Ele os enfrentava com sabedoria e prudência, e os vencia.

2. JESUS VENCEU O MUNDO POLÍTICO.

E foi Jesus apresentado ao governador, e o governador o interrogou dizendo: És tu o Rei dos judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes. E logo os soldados do governador, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a corte (Mt.27.11,27).
Os políticos e governantes da época de Jesus, viam Jesus como uma ameaça para o império romano. Os judeus aguardavam um Cristo político e guerreiro, que viesse para os livrar do jugo romano. Por Jesus ter se tornado muito popular, a sua fama causava inquietação para os governantes. Os ensinos, pregações e milagres que Jesus operava, impactava as multidões e abalava as estruturas do império romano. Por causa disso Ele era perseguido e confrontado pelos súditos do império de Cesar. Jesus não só foi julgado pela corte do Sinédrio (poder religioso), mas também pelo poder político. Porém, Ele venceu o mundo político.

3. JESUS VENCEU O MUNDO INTELECTUAL.

E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele (Jo.3.1,2).
Nicodemos era um dos intelectuais em Israel, ele era mestre, conhecedor profundo da torá (a lei de Moisés), era membro do sinédrio e príncipe dos judeus.
Jesus chamou a atenção dos mestres e intelectuais da sua época, pelo fato dele realizar milagres e ensinar de forma diferente em relação aos grandes filósofos e catedráticos. Os ensinos de Jesus era um contra-senso para os intelectuais da sua época, porque Jesus ilustrava as atividades e culturas do povo, para mostra a realidade do mundo espiritual. Eles não aceitavam Jesus como mestre, por isso Jesus era perseguido e questionado. Eles queriam pega-lo em contradição, mas Jesus nunca foi pego em contradição, porque Ele é a própria sabedoria. Ele venceu o mundo dos intelectuais.

4. JESUS VENCEU O MUNDO ESPIRITUAL.

E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.. E, quando desceu para a terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros. E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes. Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos. E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios. E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo (Lc.8.26-31).
Jesus foi perseguido no mundo espiritual desde o seu nascimento, durante o seu ministério e até prestes a morrer, estando ele na cruz. Jesus nunca se intimidou com Satanás e seus demônios, pelo contrario, ele os enfrentou e os venceu. Jesus veio para desfazer as obras do Diabo. A palavra de Deus nos diz: Para isto o filho de Deus se manifestou: Para destruir as obras do diabo (1Jo.3.8b). Um dos destaques principais do evangelho de Marcos, é o propósito firme de Jesus: Derrotar satanás e suas hostes demôniacas. Em Marcos, 3.27, isto é descrito como "manietar o valente". Segundo o dicionário Aurélio, manietar, significa: Amarrar, conter os movimentos, deter, imobilizar, prender, obstruir, subjugar. Quando Jesus veio cumprir sua missão; ele encontrou muitas pessoas sofrendo, por possessão, opressão e influência maligna, devido a espíritos malignos que nelas habitavam. Jesus entra em conflito contra "o valente"(satanás), e liberta as almas. O poder de Jesus sobre "o valente", fica claramente demonstrado na expulsão dos demônios. Jesus nunca perdeu para Satanás, Ele também é vencedor no mundo espiritual. Aleluia!