sábado, 9 de setembro de 2023

JESUS LIBERTA UM EPILÉTICO.

Este acontecimento é relatado nos três evangelhos sinóticos: Mateus 17.14-21, Marcos 9.14-29, Lucas 9.37-42. Sobre este episódio, o evangelista Marcos narra com mais riquezas de detalhes. 

Após a transfiguração gloriosa de Jesus no monte, Ele desce e encontra nove dos seus discípulos que ficaram ao pé do monte, discutindo com os mestres da lei. Quando Jesus chega causa uma grande agitação na multidão. Quando a multidão viu a Jesus ficou espantada e correu para para saudá-lo. Imediatamente Jesus pergunta: O que vocês estão discutindo? Um homem, no meio da multidão, respondeu: "Mestre, eu trouxe o meu filho, que está com um espírito que o impede de falar. Onde quer que o apanhe, joga-o no chão. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram (Mc.9.14-18). O prognóstico relatado pelo homem era terrível. Havia evidência de epilepsia (traduzido do grego por lunático). O pai desejava que Jesus curasse seu filho, mas em sua ausência, ele procurou os discípulos. Expulsar demônios não era novidade para os discípulos, eles já haviam expulsado em outra ocasião (Mc.6.7,13), no entanto, nessa ocasião, não puderam fazê-lo. 
Jesus ficou revoltado com aquela situação, e disse: "Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e até quando vos sofrerei? Tragam-me o menino" (19). 

O fracasso dos discípulos se deu em parte, por causa da falta de fé, embora houvesse também outra razão (Mc.9.29). 
O menino não sofria de um tipo comum de epilepsia. A resposta do pai à pergunta de Jesus sobre o histórico do caso mostrou que havia uma manifestação destrutiva para o matar. O pai também demonstrou que fazia parte da "geração incrédula" quando pediu a Jesus que o curasse, se assim pudesse. Jesus prontamente o corrigiu: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. A resposta do homem foi imediata, e clamando com lágrimas nos olhos, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade (9.20-24). Enquanto a descrença só vê impossibilidades, a fé enxerga possibilidades, pois a fé recorre aos recursos ilimitados do céu.

Trouxeram o menino a Jesus, quando ele viu a Jesus o espírito o agitou com violência; e, caindo por terra começou a rolar, espumando pela boca (9.20). Jesus deu ao espírito mudo e surdo uma ordem de comando para que saísse e nunca mais voltasse (25). O espírito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, ao ponto de muitos dizerem: "Ele morreu". Mas Jesus tomo-o pela mão e  
o levantou, e ele ficou em pé (26). O espírito mau não queria sair sem lutar. O pobre menino sofreu com sua ira, quando foi atirado numa violenta convulsão que o deixou como morto. É característica de Satanás provocar estragos, destruir e matar. Em contraste, o caráter de Jesus é libertar, salvar e dar vida. Portanto, Jesus libertou o menino, este foi curado completamente de todos os malefícios.  

LUNÁTICO: Provavelmente uma pessoa que sofre de epilepsia, uma doença nervosa que tem origem no celebro que ataca em intervalos de tempos, podendo parecer que a pessoa está possuído por demônios. Isso não significa que todos ataques epiléticos são causados por demônios.

Lunático é um termo antiquado que se refere a uma pessoa que é vista como mentalmente doente, perigosa, tola, ou louca.

JESUS ENCONTROU QUATRO PROBLEMAS:

1- Os discípulos discutindo com os escribas (mestres da lei).

2- Os discípulos não tiveram fé para libertar o rapaz.

3- O pai do menino incrédulo, desacreditando do poder de Jesus. 

4- O menino desfigurado sob domínio do demônio.

O LIBERTADOR CHEGOU!

Jesus chegou e libertou o rapaz que vinha sofrendo desde a sua infância. Quando o libertador chega as cadeias da escravidão são quebradas, os demônios são expulsos, os enfermos são curados e o povo glorifica a Deus pela vitória. 

O rapaz estava desfigurado e sob domínio dos demônios, este representa o mundo sem Deus que está desfigurado pelo pecado e sob o domínio de Satanás e seus demônios. Esta geração incrédula e perversa que não agrada a Deus por sua falta de fé, por viver uma vida pervertida, escravizada no pecado e sob o domínio de Satanás precisa de libertação. Estamos vendo na atualidade uma geração de escravos que estão sob o domínios dos demônios, está geração precisa urgentemente de libertação. Amém! 

sábado, 22 de julho de 2023

O ESPÍRITO E AS IGREJAS.


A verdadeira igreja do Senhor deve viver sob a direção do Espírito Santo. Uma igreja que despreza a direção do Espírito e deixa de ouvir a sua voz, está fadada ao fracasso. No livro de Apocalipse a expressão, "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" se repete por sete vezes (2.7,11,17,29; 3.6,13,22). É melhor dar ouvidos a voz do Espírito, do que dar ouvidos a voz do homem.

O ESPÍRITO... ÀS IGREJAS.

Devemos sempre ter em mente a distinção entre as igrejas locais e o Espírito Santo. As igrejas estão subordinadas ao Espírito de Deus e à sua Palavra inspirada (II Tm.3.15,16; I Pe.1.24,25; II Pe.1.20,21). Essa distinção entre o Espírito e as igrejas locais pode ser expressa através das seguintes verdades bíblicas: 

(1) O Espírito não é propriedade das igrejas, nem de qualquer instituição humana. Ele é o Espírito de Deus e de Cristo, e não o Espírito das igrejas. O Espírito é livre para operar onde quiser, de conformidade com os padrões justos de Deus (Jo.1.33; 4.24; 7.39; 14.17).

(2) O Espírito Santo representa o senhorio atual de Cristo sobre as igrejas. O Espírito e a sua Palavra são a autoridade final. As igrejas devem constantemente julgar suas normas de fé e conduta pelo Espírito. Uma igreja não deve depositar fé noutra igreja; nem obedecer ou seguir outra igreja. O Espírito e a Palavra inspirada são maiores do que as igrejas históricas.

(3) O Espírito Santo permanecerá em qualquer igreja, somente à medida que esta permanecer fiel a Cristo e a sua Palavra e observar o que o Espírito disser às igrejas (2.5,16,22,23; 3.3,15,16).

3.22 O ESPÍRITO... ÀS IGREJAS. (Comentário Bíblia de Estudo Pentencostal, pg.1988).

SETE CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO.

A igreja primitiva era totalmente guiada pelo Espírito Santo. Havia menos ideias e estratégias humanas, a última palavra era sempre a voz do Espírito. No primeiro Concílio da igreja em Jerusalém, após várias opiniões e ponto de vista diferentes dos apóstolos, eles chegaram a um consenso e disseram: "Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: ... (At.15.28). Diferentemente de muitas igrejas na atualidade, onde as ideias, os dogmas e as tradições falam mais alto do que a voz do Espírito. Na atualidade, muito se fala sobre o Espírito Santo, mas poucos seguem a sua direção e obedecem a sua voz.

1- ANDA NO TEMOR DO SENHOR (At.9.31).

2- VIVE CHEIA DE ALEGRIA E DO ESPÍRITO SANTO (At.13.52).

3- ORA E JEJUA ANTES DE TOMAR DECISÕES (At.13.1-3).

4- CRESCE EM NÚMERO (At.2.47; 16.5).

5- EVANGELIZA ANUNCIANDO A JESUS CRISTO (At.5.42).

6- PERSEVERA NA DOUTRINA (At.2.42).

7- AGUARDA  A  IMINENTE VOLTA DO SENHOR JESUS (At.1.9-14).

A conferência de Jerusalém foi dirigida pelo Espírito Santo, Jesus prometera que o Espírito Santo guiaria os fiéis em toda a verdade (Jo.16.13). As decisões da igreja não devem ser tomadas pelo homem apenas; este deve buscar a direção do Espírito, mediante oração e jejum e a fidelidade à Palavra de Deus até que a vontade divina seja claramente discernida (At.13.1-4). A igreja, para ser realmente a igreja de Cristo, deve ouvir o que o Espírito diz às igrejas locais. 

15.28 PARECEU BEM AO ESPÍRITO SANTO. (Comentário Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1665).

sexta-feira, 21 de julho de 2023

DEUS INCOMPARÁVEL.

 

Deus é incomparável em poder, em amor, em fidelidade, em sabedoria, em glória, em verdade, em santidade, em justiça, em bondade, em misericórdia, em graça... Enfim, nada nem ninguém poderá ser comparável a Deus. O texto Sagrado é enfático e desafiador quando pergunta e demonstra o grande poder de Deus em ação.

Com quem vocês vão me comparar?

Quem se assemelha a mim?, pergunta o Santo.

Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso?

Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome.

Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer! (Is.40.25,26).

Ele realiza maravilhas insondáveis, milagres que não se pode contar (Jó.5.9).

Sua sabedoria é profunda, seu poder é imenso.

Quem tentou resistir-lhe e saiu ileso?

Ele transporta montanhas sem que elas o saibam, e em sua ira as põe de cabeça para baixo.

Sacode a terra e a tira do lugar, e faz suas colunas tremerem.

Fala com o sol, e ele não brilha; Ele veda e esconde a luz das estrelas.

Só Ele estende os céus e anda sobre as ondas do mar.

Ele é o Criador da Ursa e do Orion, das Plêiades e das constelações do sul.

Realiza maravilhas que não se pode perscrutar, milagres incontáveis (Jó.9.4-10).

Quem primeiro me deu alguma coisa, que eu lhe deva pagar? 

Tudo o que há debaixo dos céus me pertence (Jó.41.11).

Quem mediu as águas na concha da mão, ou com o palmo definiu os limites dos céus?

Quem jamais calculou o peso da terra, ou pesou os montes na balança e as colinas nos seus pratos?

Quem definiu limites para o Espírito do SENHOR, ou o instruiu como seu conselheiro?

A quem o SENHOR consultou que pudesse esclarecê-lo, e que lhe ensinasse a julgar com justiça?

Quem lhe ensinou o conhecimento ou lhe apontou o caminho da sabedoria?

Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde; para Ele são como o pó que resta na balança; para Ele as ilhas não passam de um grão de areia.

Nem as florestas do Líbano seriam suficientes para o fogo do altar, nem os animais de lá bastariam para o holocausto.

Diante dEle todas as nações são como nada; para Ele são sem valor e menos que nada.

Com quem vocês compararão Deus? Como poderão representá-lo (Is.40.12-18).

Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus!

Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!

Quem conheceu a mente do Senhor?

Ou quem foi o seu conselheiro?

Quem primeiro lhe deu, para que Ele o recompense?

Pois dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.

A Ele seja a glória para sempre! Amém. (Rm.11.33-36).

quinta-feira, 20 de julho de 2023

A Criatura Acima Do Criador.


Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! (Rm.1.25).

VERDADE PRÁTICA.

A exaltação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade humana.

A leitura bíblica do texto da carta aos Romanos 1.18-32 é um retrato da sociedade atual, ainda mais degenerada pelo pecado. Neste texto vamos identificar ações da criatura e reações do Criador.

(1) ANULARAM O CONHECIMENTO DE DEUS.

Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos (21,22).

REAÇÃO DE DEUS.

E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de Deus, que são dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem (28-32).

(2) MUDARAM A GLÓRIA DE DEUS.

E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis (23).

REAÇÃO DE DEUS.

Pelo que também Deus os entregou concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si (24).

(3) MUDARAM A VERDADE DE DEUS.

Pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! (25).

REAÇÃO DE DEUS.

Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro (26,27).

ANTROPOCENTRISMO.

O antropocentrismo é o conjunto de ações e de doutrinas filosóficas que colocam o ser humano no centro de todas as coisas. Também chamado de humanismo, essa herança cultural do movimento histórico, político e social conhecido como Renascença, vem se desdobrando desde o século XIV. Contudo, como sabemos, a verdadeira identidade humana não se encontra no antropocentrismo, mas nos ensinos das Escrituras Sagradas, cujo Criador Todo-Poderoso é soberano sobre todas as coisas.

RENASCENTISMO.

A Renascença é um movimento intelectual que surge na Europa Ocidental, entre os séculos XIV e XVI. A característica desse movimento foi o seu profundo racionalismo, ou seja, tudo devia ter uma explicação racional. Os renascentista recusavam-se acreditar em qualquer coisa que não pudesse ser comprovada racionalmente. Durante esse período, que coincide com o início da Idade Moderna, que os historiadores marcam a partir da tomada dos otomanos pelos turcos em 1453 até 1789 (Revolução Francesa). 

A visão teocêntrica (em que Deus era a medida de todas as coisas) foi mudada por uma concepção antropocêntrica (em que o homem se tornava a única medida de todas as coisas). No lugar de ver o mundo a partir das lentes do Criador, os homens passaram a enxergá-lo a partir das lentes da criatura. Assim surgiram os primeiros efeitos do processo de secularização da cultura, quando a vida social passou a ceder o espaço para o racionalismo e o ceticismo. Nesse sentido, a revolução científica e literária, que se deu a partir do Renascimento, contribuiu para o surgimento do Humanismo.

HUMANISMO.

A Itália foi o principal centro humanista nos fins do século XV. Para o movimento humanista, a ética e a moral dependem do homem. Assim, a criatura passou a ser a base de todos os valores, e não o Criador. Os humanistas aprofundaram seus estudos na história antiga a fim de desconstruir os livros sagrados. De positivo, destaca-se a valorização dos direitos do indivíduo. Porém, esta é uma bandeira própria do humanismo. A Bíblia possue um arcabouço de concepções de liberdade e de igualdade (Dt.6.1-9) que antecedem muitos direitos que apareceram nos tempos modernos. Destaca-se, ainda, que a Escritura ensina a igualdade entre raças, classe social e de gênero (Gl.3.28).

ILUMINISMO E A PÓS-MODERNIDADE.

O Iluminismo surgiu na Europa, entre os séculos XVII e XVIII. Seus adeptos rejeitavam a tradição, buscavam respostas na razão, entendiam que o homem era o senhor do seu próprio destino e que a igreja era uma instituição dispensável. Já a Pós-modernidade, ou Modernidade Líquida, surge a partir da metade do século XX. Sociólogos observam que a sociedade deixou de ser "sólida" e passou a ser "líquida". Isso quer dizer que os valores que eram "absolutos" tornaram-se "relativos". Nesse aspecto, a coletividade foi substituída pelo egocentrismo em que os relacionamentos se tornaram superficiais. Nesse contexto, os dois grandes imperativos que marcaram esse movimento foram hedonismo e narcisismo. Na busca do bem-estar humano tudo se torna válido, tais como: O uso das pessoas, o abuso do corpo, a depravação e o consumismo desenfreado.

NARCISISMO.

O Narcisismo é um conceito de autoidolatria, ou seja, idolatria da autoimagem. A idolatria é tudo o que se coloca no lugar da adoração a Deus (Êx.20.3-5). Nesse caso, podemos dizer que o culto à autoimagem é uma forma de idolatria. Enquanto o verdadeiro cristão deve refletir a imagem de Cristo, o narcisismo humano reflete a natureza do pecado. O apóstolo Paulo retrata o homem caído como uma pessoa egoísta; amante de si mesmo; amante do dinheiro; sem amor para com o próximo; rebelde, sem amor para com Deus e hedonista (amante dos deleites) II Tm.3.2-4. Desse modo, o homem sem Deus passa a se autopromover-se desenvolvendo uma opinião elevada de si mesmo, a ponto de desprezar Deus como seu Criador. No entanto, a Bíblia ensina que a primazia é de Cristo, não do homem. 

HEDONISMO.

Hedonismo é a entrega ou dedicação aos prazeres dos sentidos, o prazer como estilo de vida. Isto envolve idolatria sexual e todos os tipos de perversão sexual, é o prazer pelo prazer e nada mais importa. A falta de controle dos impulsos sexuais leva a imoralidade, a libertinagem e consequentemente a escravidão da pornografia. Então, a adoração a Deus é trocada pelo culto ao corpo a fim de satisfazer o ídolo da perversão e da lascívia por meio de abomináveis idolatrias (I Pe.4.3).

CONCLUSÃO:

A corrupção da raça humana é o desfecho de sua rebelião à verdade divina. A impiedade e a ausência de retidão resultaram em teorias de autossuficiência em que a criatura se ergue acima de seu Criador. A criatura, ao se colocar como medida única de todas as coisas, o homem eleva o seu interesse acima da vontade divina. As consequências são a autoidolatria, a depravação moral, a decadência social e espiritual. Não obstante, a Escritura alerta que a ira divina permanece sobre os que são desobedientes à verdade divina (Rm.2.8). 

quarta-feira, 19 de julho de 2023

SÁBADO OU DOMINGO, QUAL DIA DO DESCANSO?


E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas. E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem na sábado o que não é lícito? Mas ele disse-lhes: Nunca leste o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem até do sábado é Senhor (Mc.2.23-28).

O sábado, instituído por Deus, traz implícita a idéia de descanso, uma bênção para o ser humano. O propósito é que todos se abstanham um dia na semana do trabalho diário, a fim de adorar a Deus. Com o advento do Cristianismo, o dia do SENHOR passou a preencher este objetivo.

SÁBADO. O sábado semanal (gr. sabbaton, que significa "repouso", "cessação") era o sétimo dia da semana, separado pela lei de Moisés como dia de descanso do trabalho normal, para repouso pessoal e adoração ao Senhor (Êx.20.10; Dt.5.14). Para o cristão, o sábado judaico já não é obrigatório. As exigências cerimoniais da lei foram canceladas na morte de Cristo (Cl.2.14,16; Rm.14.5,6; Gl.4.9-11). Além disso, o sábado como dia fixo semanal de descanso foi parte do pacto entre Deus e os filhos de Israel (Êx.31.12-17; Ez.20.12,20). 

Os cristãos observam o domingo como dia de repouso pessoal e adoração ao Senhor. É o dia em que Jesus ressurgiu dentre os mortos, sendo chamado no NT de "o Dia do Senhor". Uma vez que o cristão não é mais obrigado a observar o sábado judaico, ele tem fortes razões bíblicas para dedicar um dia, em sete, para seu repouso e adoração a Deus.

O princípio de um dia sagrado de repouso foi instituído antes da lei judaica. "E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou" (Gn.2.3). Isto indica que o propósito divino é que um dia, em sete, fosse uma fonte de bênção para toda a humanidade e não apenas para a raça judaica. 

O propósito espiritual de um dia de descanso em sete é benéfico ao cristão. No AT esse dia era visto como uma cessação do labor e ao mesmo tempo um dia dedicado a Deus; um período para se conhecer melhor a Deus e adorá-lo; uma oportunidade para dedicar-se em casa e em público às coisas de Deus (Nm.28.9; Lv.24.8). 

Assim como o sábado era um sinal do concerto de Israel como povo de Deus (Êx.31.16,17), o dia de adoração do cristão (o domingo) é um sinal de que este pertence a Cristo.

Jesus nunca negou o princípio de um dia de descanso para o homem. O que Ele reprovou foi o abuso dos líderes judaicos quanto à guarda do sábado (Lc.13.10-17; 14.1-6). Jesus indica que o dia de descanso semanal foi dado por Deus para o bem-estar espiritual e físico do homem (Mc.2.27).

Nos tempos do NT os cristãos dedicavam um dia especial, o primeiro dia da semana, para adorar a Deus e comemorar a ressurreição de Cristo (At.20.7; I Co.16.2; Ap.1.10). 

(comentário Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.1409-1410). 

Portanto, para o cristão é mais apropriado o repouso do domingo, mas não sendo possível, nada há de errado em repousar no sábado ou outro dia semanal. 

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Elvis - Rock - Gospel


Nascido em 8 de janeiro de 1935, no Mississipi (EUA), pertencia a uma família pobre e cristã que frequentava a igreja. Os Presley eram membros da Assembleia de Deus. O contato de Elvis com o meio religioso começou ainda na infância. 

Nessa época, Elvis então teve contato com os louvores e aprendeu noções básicas de violão com um pastor. Gostava ainda do cantor gospel Jake Hess, que influenciou mais tarde e de forma significativa seu estilo de cantar em baladas. Outra fonte de inspiração sua foi Rosetta Tharpe, cantora e guitarrista negra de música gospel muito popular na década de 1940 e considerada por alguns historiadores a mulher que, antes de Elvis, teria inventado o rock. 

Assim, descobriu que a música era o caminho que gostaria de trilhar e com o tempo se aperfeiçoou e foi coroado astro do rock. Sua carreira estreou em 1954, quando lançou o single “That’s All Right”, que nada tinha a ver com religião. A partir daí começou a conquistar fãs, assinar contratos para gravar discos, participar de programas de TV e de rádio, fazer turnês, atuar no cinema e não parou mais. Manteve-se no topo do sucesso até o final dos anos 1960.

ELVIS E A MÚSICA GOSPEL.

Ao longo de sua trajetória artística, Elvis, mesmo sendo o rei de um estilo de performance sexualmente provocante, também não abandonou seu apego à crença e até usava músicas gospel para ensaiar e se soltar antes dos shows e do início das sessões de gravação. Em 1960, ele lançou “His Hand in Mine”, seu primeiro LP gospel, que dedicou em memória à mãe, falecida em 1958, e o colocou no topo do ranking das músicas mais populares desse período.  

Lançou pouco depois “Crying in the Chapel”. Dizem que Elvis depois de uma longa noite gravando canções gospel só que queria “chorar na capela”. Esse hino tornou-se um dos mais bem sucedidos comercialmente de todos os discos gospel do cantor. Mas a música favorita de Elvis seria “How Great Thou Art”, conhecida no Brasil como “Quão Grande És Tu”. Foi com ela que conquistou seu primeiro Grammy, em 1967, e o último, em 1974, após cantá-la ao vivo. 

Em 1972, recebeu ainda outro Grammy, por seu último LP gospel “He Touched Me”. De acordo com Dave Marsh, crítico da revista americana Rolling Stone e autor de vários livros de música e membro do Hall da Fama do Rock, Elvis foi, em suas palavras: “indiscutivelmente o maior cantor gospel branco de seu tempo e realmente o último artista de rock a tornar o gospel um componente tão vital de sua personalidade musical quanto de suas canções seculares”. Ao longo da carreira Elvis gravou dezenas de canções para louvar a Deus e com elas ganhou todos os seus prêmios Grammy, além de discos de ouro e de platina e entrou para Hall da Fama da Música Gospel em 2001.

No entanto, ser “religioso” não evitou que Elvis tivesse um final trágico e precoce. Após o fim de seu casamento e de travar uma batalha contra o vício e a obesidade, o astro, que também enfrentava complicados problemas de saúde, faleceu de insuficiência cardíaca aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977. Elvis entrou para a História como uma lenda do rock americano e mesmo morto continua a dar o que falar.

Elvis teve fama, fortuna, beleza, carisma, sucesso... Elvis foi um homem religioso que viveu entre dois mundos. Elvis conquistou o mundo com a música, mas será que ele conquistou o céu? Só Deus tem a resposta.

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Cuidado Com Outro Evangelho.


Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema (Gl.1.6-9).

Falsos mestres estavam infiltrados entre os gálatas, causando dúvidas, trazendo inquietação e procurando persuadi-los a rejeitar os ensinos de Paulo e aceitar "outro evangelho". Este falso evangelho ensinado pelos falsos mestres, consistia não somente em crer em Cristo, mas também ligar-se à fé judaica mediante a circuncisão (5.2), praticar as obras da lei (3.5) e a guardar os dias santos judaicos (4.10). A Bíblia afirma claramente que há um só evangelho, "o Evangelho de Cristo". Este evangelho nos veio pela revelação de Jesus Cristo.

Quaisquer ensinos, doutrinas, dogmas, idéias ou modismos que, originados em pessoas, igrejas ou tradições, e que não estejam de acordo com a Palavra de Deus, não podem ser incluídos no Evangelho de Cristo. Misturar falsas doutrinas, heresias e modismos com o conteúdo original do Evangelho é transtornar o Evangelho de Cristo e atrair maldição para si e para quem aceita e concorda.

Paulo diz: "Outro evangelho, seja anátema". A palavra "anátema" (gr.anath-ema) significa alguém que está sob maldição divina, condenado à destruição e que será alvo da ira divina e da condenação eterna. 

Na atualidade, estamos percebendo e vendo claramente um evangelho transtornado, misturando o santo com o profano, mais voltado para o material do que o espiritual. A mensagem da cruz é posta de lado, preferindo antes as mensagens de auto-ajuda, mensagens que o povo gosta de ouvir, com a finalidade de agradar as pessoas e massagear o ego. Muitas igrejas não priorizam a Palavra de Deus, para muitos esta já não satisfaz, por isso buscam para si doutores para falarem conforme os seus próprios desejos, sobre isso Paulo já previa (II Tm.4.3,4). Muitos pregam e ensinam um evangelho sem cruz, sem arrependimento, sem renúncia e sem santidade. Onde o verdadeiro evangelho é aquele que nos constrange diante do pecado, que nos confronta e nos leva ao arrependimento em direção a cruz de Cristo. 

Infelizmente, estamos vivendo essa época em que muitos estão vivendo um outro evangelho; mas os verdadeiros cristãos ortodoxos, que valorizam a Palavra de Deus, não aceitam nem concordam com esse pseudo evangelho que vem sendo propagado por muitos falsos mestres, pastores e pregadores. Enquanto muitos estão sob anátema (debaixo de maldição) por abraçar "outro evangelho", a verdadeira igreja do Senhor está debaixo da bênção do verdadeiro Evangelho. Maranata!