O VERBO.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam (Jo.1.1-5).

João começa seu Evangelho denominando Jesus de "o Verbo" (gr. Logos). Mediante este título, João o apresenta como a Palavra de Deus personificada e viva. João também faz referência a Jesus na sua primeira carta, e declara: O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram na Palavra da vida (I Jo.1.1). O texto sagrado revela claramente que Jesus é a Palavra, e a Palavra é Jesus (Sl.119.89; Jo.1.1,2; Ap.19.13). 

TRÊS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE JESUS COMO "O VERBO".

1- O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O PAI.

Cristo preexistia com Deus Pai antes da criação do mundo (Cl.1.15,19). Ele era uma pessoa existente desde a eternidade, distinto de Deus Pai, mas em eterna comunhão com Ele. Jesus Cristo é Divino e tem a mesma natureza do Pai (Cl.2.9).

2- O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O MUNDO.

Foi por intermédio de Cristo que Deus Pai criou o mundo e o sustenta (Cl.1.7; Hb.1.2; I Co.8.6). Paulo diz: Porque dEle, e por Ele, e para Ele são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém! (Rm.11.36).

3- O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E A HUMANIDADE.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo.1.14). Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas sem pecado. Este é o postulado básico da encarnação: Cristo deixou o céu e experimentou a condição da vida e do ambiente humano ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano. Sobre a humanidade de Cristo e sua missão, Paulo diz: Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gl.4.4,5).

* Texto extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal, adaptado com alguns acréscimos do autor deste Blog. 

DEZ AÇÕES DO VERBO.

1- A Palavra Santifica (Jo.17.17).

2- A Palavra Liberta (Jo.8.32,36).

3- A Palavra Regenera (Tg.1.18; I Pe.1.23).

4- A Palavra Salva (Tg.1.21).

5- A Palavra Purifica (Sl.119.9).

6- A Palavra Cura (Sl.107.20).

7- A Palavra Ilumina (Sl.119.105).

8- A Palavra Dá Entendimento (Sl.119.130).

9- A Palavra Produz Fé (Rm.10.17).

10- A Palavra Revela Pensamentos e Intenções do Coração (Hb.4.12). 

Bendito seja o Verbo Divino que entra em ação e nos restaura completamente, perdoando todos os nossos pecados, e nos tornando novas criaturas para glória de Deus Pai. Amém! 

O Que Significa Hissopo No Salmo 51.

Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve (Sl.51.7).

O hissopo era um pequeno arbusto usado na tradicional cerimônia de purificação. O hissopo é uma planta aromática da família da menta, esta planta apresenta uma haste reta e flores brancas. A superfície pilosa de suas folhas e galhos libera um líquido agradável, esta planta era perfeita para aspersões em purificações rituais (Ex.12.21,22; Lv.14.4-6,49-52; Nm.19.6,18; Hb.9.19-22). 

O hissopo foi usado para esfregar o sangue do cordeiro nas vergas e batentes das portas das casas dos israelitas, na ocasião da saída do Egito e da primeira Páscoa (Ex.12.21,22).

Em Levítico 14 o hissopo é usado para ritual de purificação, quando uma pessoa tinha doença de pele.

Em Números 19.1-10 o hissopo era utilizado nos rituais de purificação com a novilha vermelha. O hissopo também era utilizado para purificar utensílios e pessoas que haviam tocado em cadáver (Nm.19.11-22).

Davi conhecendo os rituais de purificação através do hissopo, conclui que o seu pecado havia manchado a sua alma, e que ele precisava urgentemente ser purificado. Seu maior desejo era reconquistar a santidade por meio da purificação que vem do Senhor. Diante do Senhor, ele clama: Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve (Sl.51.7). Os rituais externos não são capazes de produzir a verdadeira purificação. Só depois de passar pelo processo de purificação interior, mediante o perdão de Deus, é que estamos verdadeiramente purificados. Na Nova Aliança, a purificação só é possível mediante o poder do sangue de Jesus. O apóstolo João nos diz: Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (I Jo.1.7). 

SETE PEDIDOS DE DAVI NA SUA ORAÇÃO CONFESSIONAL:

1- Tem misericórdia de mim, ó Deus (1).

2- Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado (2).

3- Purifica-me com hissopo, e ficarei puro (7).

4- Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades (9).

5- Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto (10).

6- Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo (11).

7- Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário (12).

Entendemos que, a purificação com hissopo só tinha a devida eficácia se houvesse sangue. O escritor aos hebreus nos afirma, dizendo: Havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã vermelha e hissopo, e aspergiu tanto o livro como todo o povo, dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão (Hb.9.19-22). Amém! 

CINCO VERDADES DA CRUZ DE CRISTO.

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co.1.18).

O Novo Testamento enfatiza várias verdades no tocante à morte de Cristo na cruz em prol da humanidade. A mensagem da cruz é a mais revolucionária de todos os tempos. A cruz de Cristo para os judeus é escândalo, para os gregos é loucura, para os incrédulos a cruz não tem significado algum, mas para os crentes é salvação, sabedoria, redenção e poder de Deus. A mensagem da cruz é o poder ativo de Deus, para salvar, perdoar, curar, libertar, expulsar demônios e resgatar as almas do poder de Satanás.

1- VICÁRIA.

A cruz não era de Cristo, e sim de toda humanidade, mas Ele tomou a nossa cruz e foi o nosso substituto. A morte de Cristo foi vicária porque foi substituinte, isto é, Cristo padeceu a morte na cruz como penalidade dos nossos pecados, como nosso substituto. A cruz era nossa, mas Ele levou-a em nosso lugar, pagando um alto preço pelos nossos pecados.

2- PROPICIATÓRIA.

A cruz de Cristo foi propiciatória, porque Deus aceitou o sacrifício perfeito de Cristo e desviou a sua ira, tornando-se propício e favorável a toda humanidade. O apóstolo João afirma: E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo (I Jo.2.2). Jesus como nossa "propiciação" significa que Ele tomou sobre si o castigo dos nossos pecados e satisfez o justo juízo de Deus contra o pecado. O perdão agora é oferecido a todos que vem a Cristo, com arrependimento e fé. 

Falando sobre PROPICIAÇÃO, Paulo diz: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus (Rm.3.23-26). A morte de Cristo foi propiciatória e removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido.

No Antigo Testamento, o propiciatório era a tampa da arca da Aliança. Nesta tampa havia dois querubins um a frente do outro, inclinados fazendo reverência a presença de Deus. O sangue era derramado sobre o propiciatório, para aplacar a ira de Deus, mas isto se repetia todos os anos. Cristo veio e fez a propiciação perfeita, que não tem data de validade, mas foi para sempre. 

3- EXPIATÓRIA.

A cruz de Cristo foi expiatória, isto significa dizer que Cristo foi o sacrifício perfeito para fazer expiação ou reparação pelos nossos pecados. Como expiação, o sacrifício tem como objetivo remir a nossa culpa. Pela morte expiatória de Cristo na cruz, foram anulados os nossos pecados e a culpa do pecado foi removida. Ou seja, Cristo assumiu o nosso lugar na Cruz, pagou a nossa dívida e nos declarou inocentes. Aleluia! 

4- REDENTORA.

A cruz é redentora, porque foi nela que Cristo garantiu a nossa redenção. Assim sendo, a morte de Cristo é redentora, porque Ele deu a sua própria vida como resgate. Pedro afirma: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pe.1.18,19).

Redenção significa resgatar mediante o pagamento de um preço. O preço para nos libertar da escravidão do pecado e do domínio de Satanás, foi o precioso sangue de Cristo derramado na cruz.

5- VITORIOSA.

A cruz que era símbolo de maldição, tornou-se sinônimo de Vitória. Foi na cruz que o nosso Campeão Jesus Cristo, triunfou na sua luta contra o poder do pecado, contra Satanás e suas hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro. A morte de Cristo foi a vitória inicial sobre o inferno, sobre a morte, sobre o pecado e sobre Satanás. Assim sendo, podemos declarar em alto e bom som: "A vitória é nossa, pelo sangue de Jesus!" Amém! 

A Mensagem da Cruz Não é Atrativa Porque Quebra o Nosso Ego e Exalta a Cristo.

ALVOROÇANDO O MUNDO COM A PALAVRA DE DEUS.

Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui (At.17.6b). ARC

Esses homens, que têm causado alvoroço por todo o mundo, agora chegaram aqui (At.17.6b). NVI 

Estes que têm causado alvoroço em todo o mundo, agora chegaram também aqui (At.17.6b). BKJ

Em pouco mais de 60 anos a igreja do primeiro século revolucionou o mundo com a mensagem do Evangelho de Cristo. Como diz o ditado, "viraram o mundo de ponta a cabeça" com a pregação da Palavra de Deus, em uma época que não havia o desenvolvimento tecnológico que existe hoje, onde tudo era mais difícil, mas no poder do Espírito eles arrebanhavam multidões e as levavam a Cristo. Havia muitas curas, milagres, libertações e salvação de almas, tudo para glória do nome de Jesus. 

Paulo e Silas chegaram a cidade de Tessalônica e pregaram com poder a Palavra de Deus por três sábados seguidos numa Sinagoga judaica. Como resultado, o texto diz que alguns judeus creram e se uniram a Paulo e Silas, bem como uma multidão de gregos piedosos e diversas mulheres da alta sociedade local. * Tessalônica foi a primeira cidade onde o Evangelho foi aceito por pessoas de alta classe social.

O escritor Lucas nos informa que, os líderes judeus vendo que muitos se convertiam a Cristo pela pregação de Paulo e Silas, sentiram forte inveja e reuniram alguns homens perversos que agitaram a população, e iniciaram um tumulto na cidade (v.5). 

Fica subtendido no texto, que Paulo e Silas quando ficaram sabendo deste tumulto  esconderam-se na casa de Jasom, onde estavam hospedados. Quando eles souberam que Paulo se encontrava em casa de Jasom, que tinha ligações de parentesco com Paulo (Rm.16.21), invadiram a casa de Jasom, em busca de Paulo e Silas, com o objetivo de arrastá-los para o meio da multidão. 

Lucas termina a narrativa deste episódio dizendo: Todavia, não os encontrando, agarraram Jasom e alguns outros irmãos e os entregaram aos governantes da cidade, exclamando: "Estes homens que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui". Todos eles estão agindo contra os decretos de César, proclamando que existe um outro rei, chamado Jesus! Ao ouvir tal denúncia, toda a multidão e os governantes da cidade ficaram agitados. Apesar disso, libertaram Jasom e os irmãos, após o pagamento da fiança estipulada (v.6-9).

Este episódio nos mostra que quando a Palavra de Deus é proclamada há um mover no mundo espiritual e o reino das trevas se levanta para tentar parar o progresso do Reino de Deus. Todavia, não podemos deixar de proclamar a Palavra de Deus, porque onde a Palavra de Deus não é pregada Satanás toma conta do território. Tal como Paulo e Silas que foram rotulados pelos inimigos da obra como homens que causaram alvoroço em todo o mundo (por causa da pregação da Palavra de Deus), que sejam também os pregadores da atualidade. A pergunta é: Onde estão os verdadeiros pregadores da Palavra que estão incendiando e revolucionando o mundo com o poder da pregação do Evangelho? Que o mesmo entusiasmo, poder e ousadia do Espírito Santo, esteja sobre a igreja do Senhor e sobre os pregadores deste presente século. 

Vamos ALVOROÇAR o mundo com o poder da Palavra de Deus! Amém! 

A VIÚVA DE SAREPTA.

Sarepta era uma cidade litorânea localizada na costa do mar Mediterrâneo, entre Tiro e Sidom, território governado por Etbaal, pai de Jezabel (I Rs.16.31). Elias estava em Querite sendo alimentado pelos corvos que lhe traziam pão e carne; ele bebia água do ribeiro, mas passados dias, o ribeiro se secou (17.2-7). Elias recebe a segunda ordem de Deus para ir morar em Sarepta, bem no meio da terra da idolatria, onde se cultuava a Baal. A ordem de Deus a Elias para habitar em Sarepta na casa de uma viúva pagã deve ter-lhe parecido muito estranha. O profeta seria sustentado por uma pobre viúva que não conhecia o Deus de Israel e não fazia parte do grupo religioso do povo de Deus. Esta viúva pertencia a uma nação pagã que na sua época era um dos locais de adoração a Baal. Esta viúva anônima é lembrada por Jesus quando ensinava na sinagoga em Nazaré, cerca de 830 anos depois, Ele disse: Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três e seis meses, de sorte que em toda a terra houve uma grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva (Lc.4.25,26). Deus trabalha na contramão da lógica, Ele usa uma pobre viúva anônima para alimentar o profeta e testemunhar milagres.

CURIOSIDADES SOBRE A CIDADE DE SAREPTA:

Sarepta é mencionada em registros neoassírios do século VII a.C. (quando foi conquistada pelo rei assírio Senaqueribe). No período romano, na cidade de Sarepta construiu um altar para a deusa Tanit, para a qual, acredita-se eram oferecidos sacrifícios de crianças. Por volta do século IV d.C., os peregrinos caminhavam até Sarepta para celebrar os milagres de Elias, e uma torre foi erguida para marcar o lugar do "quarto de cima", em que ele viveu (I Rs.17.19). Embora nunca tenha sido considerada uma cidade importante, Sarepta tornou-se conhecida pelo fato de ter sido escolhida por Deus para abrigar o seu profeta. (Bíblia de Estudo Arqueológica, pg.514).

Sarepta no hebraico significa "Lugar de Fundição". 

Sarepta é citada por três vezes no texto sagrado: I Reis, 17.9; Obadias, 1.20; Lucas, 4.25,26

Sarepta foi palco de dois grandes milagres de Deus através do profeta Elias: (1) A multiplicação da farinha e do azeite por um longo período de tempo. (2) A ressurreição do filho da viúva (I Rs.17.8-24).

TRÊS ATITUDES LOUVÁVEIS DA VIÚVA:

- A viúva recebeu bem o profeta, dando-lhe assistência necessária.

- A viúva confiou no profeta e lhe deu prioridade, lhe servindo um pequeno bolo.

- A viúva reconheceu que Elias era um homem de Deus e que a Palavra do SENHOR, vinda da sua boca, era verdade. 

TRÊS PRIVILÉGIOS RECEBIDOS PELA VIÚVA:

- A viúva foi privilegiada por ter hospedado um profeta de Deus em sua casa.

- A viúva foi privilegiada por ter sido escolhida por Deus para alimentar o seu profeta.

- A viúva foi privilegiada por ter sido abençoada com os milagres da multiplicação da farinha e do azeite e pela ressurreição do seu filho.

Nunca subestime nem duvide da maneira como Deus trabalha. Os planos de Deus são melhores que os nossos e muitas vezes nós não entendemos como Deus trabalha. Só nos resta crer e obedecer. Amém!  

QUATRO LIÇÕES QUE ELIAS APRENDEU NA CAVERNA.

Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos (Tg.5.17,18). NVI

O apóstolo Tiago termina a sua carta falando sobre a oração. Ele dá ênfase a oração feita com fé e cita o profeta Elias, que mesmo tendo as mesmas fraquezas e fragilidades que nós, orou fervorosamente e cerrou os céus para que não chovesse por três anos e seis meses. Orou pela segunda vez pedindo chuva, e os céus se abriram e a chuva desceu e a terra produziu frutos. Mas, apesar de todas as grandes proezas sobrenaturais operadas por Elias, ele oscilou na fé e fugiu com medo de ser morto por Jezabel e escondeu-se em uma caverna. Na caverna Elias aprendeu quatro lições. 

1- APRENDEU QUE CAVERNA NÃO É LUGAR DE PROFETA.

Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? (I Rs.19.9).

Em Querite Elias estava seguindo a direção de Deus e dentro da sua vontade (I Rs.17.2-7). Em Sarepta Elias estava sob os cuidados do SENHOR e dentro da sua vontade (17.8,9). Mas na caverna, Elias estava tentando se esconder de Deus e fugir da sua missão. Caverna não é lugar de profeta, profeta na caverna está fora da vontade de Deus. A pergunta de Deus para Elias, foi: Que fazes aqui, Elias? Como quem diz: Você está tentando se esconder? Você está querendo fugir da sua missão de profeta? Foi para isso que te chamei, para você ficar dentro de uma caverna? Se o profeta de Deus ficar na caverna, Satanás vai tomar conta do território. Sai da caverna profeta! 

Caverna é um lugar escuro.

Caverna é um lugar solitário.

Caverna é um lugar esquecido.

Caverna é um lugar isolado.

Caverna é um lugar de refúgio.

Caverna é um lugar de esconderijo.

Caverna é um lugar de descanso. Mas não é lugar de Profeta.

2- APRENDEU QUE ELE NÃO ERA O SUPER PROFETA.

E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para me tirarem (I Rs.19.10).

Elias pensava que só ele tinha zelo pelo SENHOR e que todos haviam deixado o SENHOR e rompido a sua Aliança. Ele pensava que ele era o único profeta que havia permanecido vivo e fiel a Deus. Mas o SENHOR lhe mostrou que ele estava equivocado, e lhe disse: Eu fiz ficar em Israel sete mil; todos os joelhos que se não dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou (19.18). 

Elias ficou sabendo que havia sete mil fiéis remanescentes que não se dobraram perante Baal e não aderiram o sistema da idolatria implantado por Acabe e Jezabel. 

Elias disse: "Mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só". Ele pensava que era o único. Elias aprendeu que ele não era o profeta, além dele havia outros que estavam na brecha, a disposição do SENHOR.

3- APRENDEU QUE A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DE DEUS É MULTIFORME.

O SENHOR lhe disse: "Saia e fique no monte, na presença do SENHOR, pois o SENHOR vai passar". 

Então veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do SENHOR, mas o SENHOR não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto. Depois do terremoto houve um fogo, mas o SENHOR não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave. Quando Elias ouviu, puxou a capa para cobrir o rosto, saiu e ficou à entrada da caverna. E uma voz lhe perguntou: "O que você está fazendo aqui, Elias?" (19.11-13).

Elias precisava aprender que o SENHOR o qual ele servia, não se manifestava apenas através do fogo, do vento e do terremoto; mas também através da calmaria, de uma brisa suave, e lhe fala com uma voz mansa e delicada e lhe pergunta: "O que você está fazendo aqui, Elias?" Aqui nós também aprendemos que, no momento mais difícil e desesperador da nossa vida, Deus é capaz de nos surpreender e se manifestar de forma inesperada ou nunca vista e nos falar com suavidade diante da nossa tribulação. Após Elias ouvir a voz de Deus, ele recobra ânimo e sai da caverna para continuar o seu ministério de profeta.

4- APRENDEU QUE O SEU MINISTÉRIO NÃO HAVIA TERMINADO.

E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais (I Rs.19.4).

E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para me tirarem. E o SENHOR lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco, vem e unge a Hazael rei sobre a Síria. Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar (19.14-16).

Vemos aqui um Elias diferente em comparação de quando ele começou o seu ministério. Um Elias ousado, dinâmico, corajoso e poderoso nas palavras, agora estava desanimado, desolado e com medo, escondido numa caverna, se sentindo solitário e desejando a morte. O maior engano de Elias foi ele pensar que estava só e de que o seu ministério de profeta havia terminado. Deus fala com o profeta, ele recobra ânimo e sai da caverna para continuar o seu ministério. Elias aprendeu que quem chama e determina o tempo de parar é Deus, e que o tempo de Deus é totalmente diferente do nosso. 

Aqui também aprendemos que, a obra de Deus não feita pela metade, mas é completa e perfeita. Elias ainda teve a missão de ungir dois reis e um profeta como seu sucessor. 

Deus tem coisas novas para nossa vida, o tempo de renovação é chegado e a obra continua. Portanto, levante-se, saia da caverna, ouça a voz de Deus e siga fazendo a vontade de Deus. Amém! 

OS TRÊS ÚLTIMOS PEDIDOS DE ALEXANDRE "O GRANDE".

 

Alexandre Magno se destaca como o maior conquistador na história. Ele derrotou o exército medo-persa em 333 a.C., tornando a Macedônia na maior potência de seu tempo. Ele estendeu seus domínios até o Egito, Ásia Menor, Babilônia e Pérsia, alcançando inclusive o Norte da Índia. À semelhança dos persas, tratou com tolerância aos judeus. Promoveu o florescimento do idioma e da cultura gregos, e fundou diversas cidades, entre as quais Alexandria, no Egito. Alexandre morreu com a idade de 33 anos, em 323 a.C. Com ele, morreu também o seu império. Perto de morrer, Alexandre fez três pedidos aos seus ministros:

1) Que seu caixão fosse carregado pelos melhores médicos da época.

2) Que os tesouros que tinha, fossem espalhados pelo caminho até seu túmulo.

3) Que suas mãos ficassem fora do caixão e a vista de todos.

*Os ministros surpresos perguntaram quais são os motivos?

*Ele respondeu:

1) Eu quero que os melhores médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm poder nenhum sobre a morte.

2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam.

3) Eu quero que minhas mãos fiquem para fora do caixão, de modo que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias, e de mãos vazias voltamos.

Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele (ITm.6.7).

Deus deu ao ser humano o livre arbítrio, nesta vida nós temos muitas opções de escolhas, podemos escolher quase tudo. Há duas coisas que Deus não deu ao homem o direito de escolher: O dia do seu nascimento e o dia da sua morte.

"Não escolhemos vir ao mundo, mas temos o direito de escolher onde viver a eternidade" (Bispo Edir Macedo).

As nossas decisões e escolhas, determinarão o nosso futuro. Tome uma decisão feliz, escolhendo JESUS, como seu único e suficiente Senhor e Salvador. Amém!