Quando Deus Diz: BASTA!

Naquela ocasião implorei ao SENHOR: Ó Soberano SENHOR, tu começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua mão poderosa! Que Deus existe no céu ou na terra que possa realizar as tuas obras e os teus feitos poderosos? Deixa-me atravessar, eu te suplico, e ver a boa terra do outro lado do Jordão a bela região montanhosa e o Líbano! Todavia, por causa de vocês, o SENHOR irou-se contra mim e não quis me atender. Basta!, ele disse. Não me fale mais sobre isso (Dt.3.23-26). NVI

Basta! Ordem para interromper uma ação ou mandar alguém se calar.

Basta! Sinônimo de "chega" "ponto final".

É PRECISO CONHECER CORRETAMENTE O "BASTA" DE DEUS.

Deus ficou irredutível com Moisés e lhe disse: Basta! Não me fale mais neste negócio. Ser irredutível significa não se deixar submeter ou não se deixar convencer por opiniões contrárias. Neste caso específico, Moisés insistia com Deus a respeito de algo que ele queria muito, entrar na terra prometida e conhecê-la de perto. Moisés implorou, elogiou Deus, glorificou os seus feitos poderosos, em seguida suplicou dizendo: "Deixa-me atravessar e ver a boa terra do outro lado do Jordão". A resposta de Deus foi curta e direta: "Basta! Não me fale mais neste negócio". A resposta de Deus revela que Moisés já vinha insistindo no assunto, havia um bom tempo. Mesmo assim, a resposta foi negativa: “Basta! Não me fale mais neste negócio”. Pode parecer uma palavra muito dura para alguém que tinha tanto prestígio e gozava de uma intimidade tão grande com Deus. Mas aqui está uma grande lição: Não importa quanto prestígio ou intimidade temos com Deus, isso nunca nos isentará da responsabilidade de honrá-lo diante dos olhos das pessoas. Moisés não glorificou o nome do SENHOR no momento em que deveria, mas desobedeceu e tomou a glória para si. A ordem de Deus para Moisés foi: "Falai à rocha" (Nm.20.7,8). Moisés feriu a rocha duas vezes, contrariando a ordem de Deus (Nm.20.11). Deus reprova Moisés e Arão e lhes diz: "Porquanto não me crestes a mim, para me santificar diante dos filhos de Israel, por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado (Nm.20.12). Esse foi o motivo pelo qual Moisés não teve sua oração respondida. Anos após este acontecimento é relembrado: Porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas da contenção, em Cades, no deserto de Zim, pois me não santificaste no meio dos filhos de Israel. Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel (Dt 32.51,52). A irredutibilidade de Deus tinha uma finalidade pedagógica para Moisés e os que viveram em seus dias. Hoje, ela nos ensina sobre uma hierarquia de valores da qual não podemos esquecer: Honrar a Deus deve ser prioridade, isto é mais importante que a resposta para atender o nosso pedido e satisfazer nosso ego. Portanto, quando Deus diz, Basta! Esta dito, não temos que questionar, devemos simplesmente aceitar a decisão de DEUS. Amém! 

O Que é Blasfêmia Contra o Espírito Santo?

Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via. E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios. Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. E, se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam, então, os vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus. Ou como pode alguém entrar em casa do homem valente e furtar os seus bens, se primeiro não manietar o valente, saqueando, então, sua casa? Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha. Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro (Mt.12.22-32).

Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que blasfemarem. Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do juízo. (Porque diziam: Tem espírito imundo.) (Mc.3.28-30).

O pecado imperdoável é a rejeição deliberada e de forma consciente a obra do Espírito Santo. Parece que os fariseus cruzaram a linha do ceticismo a ponto de não acreditarem numa evidência inegável do poder de Deus.

A blasfêmia contra o Espírito Santo é a rejeição contínua e deliberada do testemunho que o Espírito Santo dá de Cristo, da sua Palavra, da sua obra redentora e de convencer o homem, do pecado, da justiça e do juízo (Jo.16.7-11). Aquele que rejeita ouvir a voz do Espírito Santo e se opõe a Ele com palavras indecorosas, na intenção de insultar e ofender a sua Santidade, afasta de si mesmo o único recurso que pode levá-lo ao perdão. O Espírito Santo é quem convence o homem do pecado, se alguém blasfemar contra o Espírito Santo, não há lugar no seu coração para o Espírito Santo atuar e levá-lo ao errependimento.

Uma pessoa cristã que professa a fé em Cristo ou não cristã pode até:

- Entristecer o Espírito Santo (Ef.4.30).

- Resistir o Espírito Santo (At.7.51).

- Extinguir ou tenta apagar o Espírito Santo (I Ts.5.19).

- Não dá ouvidos a voz do Espírito Santo (Hb.3.7,8). No entanto, todos estes pecados são perdoados. Porém, aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado. 

Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo (Hb.3.12).

No caso da apostasia, um termo que significa apartar, abodono, rebelião, retirada ou afastar-se daquilo a que antes estava ligado. Este afastamento total da fé em Cristo, não significa dizer que tal pessoa blasfemou contra o Espírito Santo. Porém, se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço. Se uma pessoa que teve uma experiência de salvação com Cristo, mas que deliberadamente endurece seu coração para não atender à voz do Espírito Santo, e continua a pecar intencionalmente e se recusa a arrepender-se e voltar para Deus, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação (Hb.4.4-6; Dt.29.18-21). Neste caso esta pessoa também não blasfemou contra o Espírito Santo, mas endureceu o coração e recusa atender a voz do Espírito Santo para o arrependimento e retorno a fé em Cristo.

A maior prova que uma pessoa pode ter de que na verdade ela não blasfemou contra o Espírito Santo, é quando esta pessoa está sentindo tristeza e arrependimento por uma atitude sua que ofendeu a santidade de Deus.

Obs.: Partes deste texto foi extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal.

DEZ EXPRESSÕES EVANGELÍSTICAS NOS SALMOS.

O livro dos Salmos contém mensagens variadas em suas composições poéticas. Neste livro vamos encontrar mensagens de salvação, de perdão, de restauração, de redenção, de santificação, de libertação, de esperança e de vitória. Por tudo que o SENHOR tem feito por nós, o minimo do que temos a fazer em gratidão a Ele, é pregar a sua Palavra e anunciar as sua grandes obras para todos os povos. Porque Ele é o Deus que opera maravilhas.

1- Uma semente o servirá; falará do Senhor de geração a geração. Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto Ele o fez (Sl.22.30,31).

2- Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, SENHOR, tu o sabes (Sl.40.9).

3- Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão (Sl.51.13).

4- O Senhor deu a Palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas-novas (Sl.68.11).

5- Os que estão plantados na Casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes, para anunciarem que o SENHOR é reto... (Sl.92.13-15).

6- Deem graças ao SENHOR, proclamem o seu nome; divulguem os seus feitos entre as nações (Sl.105.1). NVI

7- Não morrerei; mas vivo ficarei para anunciar os feitos do SENHOR (Sl.118.17). NVI

8- Uma geração louvará as tuas obras à outra geração e anunciará as tuas proezas (Sl.145.4).

9- Falarei da magnificência gloriosa da tua majestade e das tuas obras maravilhosas (Sl.145.5).

10- Anunciarão o poder dos teus feitos temíveis, e eu falarei das tuas grandes obras (Sl.145.6). NVI

Se é de falar da ciência dos homens é melhor falar da ciência de Deus.

Se é de pregar filosofia dos homens é melhor pregar a Palavra de Deus.

Se é de propagar a política dos homens é melhor anunciar as virtudes de Deus.

A nossa missão como igreja é anunciar o Evangelho de Cristo para todas as gentes. Amém! 

PRISIONEIROS - Beneficiados Com o Indulto Da Graça.

 

... Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens (Ef.4.8). ARC

... Quando Ele subiu em triunfo às alturas, levou cativo muitos prisioneiros, e deu dons aos homens (Ef.4.8). NVI

Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o SENHOR Deus habitasse entre eles (Sl.68.18). ARC

Quando subiste em triunfo às alturas, ó SENHOR Deus, levaste cativos muitos prisioneiros; recebeste homens como dádivas, até mesmo rebeldes, para estabeleceres morada (Sl.68.18). NVI

* Ou dádivas dentre os homens, até dos que se rebelaram contra a tua habitação.

Estas expressões descrevem a marcha triunfal de Cristo na história da redenção, e também prefigura a sua ascensão para o céu, que culminou com a derrota de Satanás e a libertação de muitos prisioneiros. 

Os despojos conquistado por Cristo nessa guerra contra o império de Satanás, foi as almas dos homens que Ele libertou do império das trevas e transportou para o Reino do seu Amor.

Independente dos seus pecados e delitos antes cometidos, o Libertador Jesus Cristo, concedeu o Indulto da Graça de Deus para todos os prisioneiros. O seu indulto não foi parcial e temporário, mas total e para sempre. Todavia, este indulto não é uma legalidade para alguém continuar na pratica do pecado. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres (Jo.8.36). Pois Ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados (Cl.1.13,14). NVI

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa, e piamente (Tt.2.11,12). 

GRAÇA E INDULTO NA ÓTICA JURÍDICA.

Graça e indulto na linguagem jurídica são mecanismos de clemência que extinguem a punibilidade relativa a um crime comum. Desta forma, alguém que recebe graça ou indulto vê a pena que está cumprindo ser apagada. Este ato é concedido pelo Presidente da República, a não ser que ele delegue esse poder a um outro membro que possa assumir essa responsabilidade. A graça e o indulto podem ser plenos ou parciais, dependendo se a punibilidade é extinta completamente ou se a pena é diminuída ou comutada.

Ações como tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e os crimes considerados hediondos não são passíveis de graça. A diferença entre graça e indulto é que normalmente graça é individual e requisitada, enquanto o indulto é coletivo e espontâneo. 

No Supremo Tribunal de Deus, todos nós estávamos sentados no banco de réu, prestes a sermos condenados, mas chegou o nosso Advogado Jesus Cristo e nos beneficiou com a sua Graça individual e o seu Indulto coletivo, nos justificou e declarou diante do Juiz e de todos, que somos inocentes. Aleluia! Porém, agora, uma vez perdoado, se alguém continuar a praticar delitos é por sua conta e risco. A graça nos é favorável, mas não devemos abusar dela. Eu sou um pecador liberto, graças a Deus! Amém! 

MOISÉS - O Homem Mais Manso Da Terra.

 

E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Nm.12.3).

Esta referência a Moisés como homem mais manso da terra é provavelmente uma explanação complementar escrita por Josué após a morte de Moisés. O termo original aqui, no hebraico é "ãnãw" que significa tanto manso como humilde. A mansidão e humildade de Moisés consistia em sua confiança plena em Deus como seu Senhor. Quando sob afronta ou ameaça, Moisés dependia de Deus e nEle confiava como seu Juiz. 

Este episódio aconteceu, quando Miriã e Arão falaram contra Moisés por ele ter casado com uma mulher etíope (cuxita); o que não era nem moral nem legalmente errado. A queixa de Miriã e Arão era um pretexto fingido para encobrir a inveja que nutriam devido à autoridade de Moisés. Isto fica claro quando questionam dizendo: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR ouviu isso (Nm.12.1,2). Deus saiu em defesa de Moisés e condenou a atitude de Miriã e Arão por terem criticado Moisés por haver casado com uma mulher cuxita. Embora Miriã e Arão fossem líderes de Israel, não tinham o direito de contestar a vida particular de Moisés nem a sua autoridade. O próprio Deus deu testemunho da autoridade de Moisés, mostrando para Miriã e Arão que Moisés era um profeta especial e diferenciado (leia vv.4-8). O pecado de Miriã e Arão ao criticarem Moisés foi falta de temor de Deus e desacato à sua palavra através do seu profeta Moisés. Moisés foi mediador do antigo concerto, assim como Jesus é o mediador do novo (cf Hb.3.2-6). Deus falava diretamente com Moisés (v.8), e daí, a palavra que Moisés transmitia ao povo era a palavra autêntica de Deus. 

Moisés, Manso e Humilde.

Como profeta semelhante a Cristo, Moisés tinha essas virtudes. Jesus disse: Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração (Mt.11.29). Todavia, é bom deixar claro que, mansidão não é covardia. Moisés teve seu momento de ira, quando ele desceu do monte e viu o povo na anarquia adorando um bezerro de ouro, ele lançou as tábuas da Lei, que foram despedaçadas e tomou o bezerro e queimou no fogo (Ex.32.19,20). Com Jesus não foi diferente, quando Ele chegou no Templo, na Casa de Deus e viu os cambistas e vendedores fazendo negócio, Ele irou-se, e com um chicote lançou todos fora com seus animais e virou as suas mesas e cadeiras, e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões (Mt.21.12,13; Jo.2.13-17). O zelo pelas coisas de Deus, pelo que é sagrado, levou tanto Moisés como Jesus a terem esta ira e confrontarem os errados. Ser manso não é ser covarde. Ser humilde não é andar mau vestido, de andar lento e cabeça baixa. Muitos confundem humildade com pobreza, acham que ser humilde é não ter riquezas, não ter casa, não ter carro, nem bastante roupas e calçados. Sabemos que isso não é verdade, pois existem muitas pessoas pobres que são soberbas e orgulhosas, que se pudessem nem pisava no chão, por sua arrogância e falta de humildade. 

Essa declaração a respeito de Moisés, que ele era o homem mais manso da terra, só foi dita depois que ele se converteu, mudou de rumo, de direção, de atitude. Será que Deus não está esperando tomarmos uma posição para Ele declarar algo a nosso respeito? A respeito de Jó ele disse para o diabo: "Tens observado o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, reto, e temente a Deus, que se desvia do mal” (Jó 1:8). O que será que o Senhor teria a dizer a nosso respeito? Será que a nossa falta de humildade não está sendo um impedimento para Deus cumprir os seus propósitos em nossa vida? Nunca esqueça! Ele só conta com os humildes, está escrito: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes" (Tg.4.6). Deus da graça, aprova e abençoa quem deixa o seu eu de lado, e permite que o EU SOU reine plenamente em sua vida. Amém! 

Obs.: Partes do texto desta postagem foi extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal, pg.252 e 253.

DEUS DENTRO DO BARRO.

 

E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente (Gn.2.7).

Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (II Co.4.7).

Tanto o homem quanto a mulher foram criados por Deus, formados do pó da terra, foi uma criação especial de Deus, não foi um produto da evolução como muitos acreditam. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade. Deus soprou nas narinas do homem de barro o fôlego da vida, que até então estava sem vida, estático, inerte, sem ação nem reação, e este passou a ter vida. O homem foi feito de forma especial, diferente de todas as outras criaturas. O homem e a mulher, igualmente, foram criados à "imagem" e "semelhança" de Deus. À base dessa imagem, é que podiam comunicar-se diretamente com Deus, ter comunhão com Ele e viver em amor, santidade e glória. Eles tinham semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria e o poder de decisão para fazer o que era certo. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada, maculada pelo pecado. Adão e Eva também possuiam semelhança natural com Deus no que diz respeito aos seus dotes pessoais tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre arbítrio. Em certo sentido, a constituição física do homem retrata a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal. Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele apareceria visivelmente à humanidade através da forma que seu Filho veio ao mundo (Lc.1.52; Fp.2.7; Hb.10.5). O fato de seres humanos terem sido feitos à imagem de Deus não significa que são divinos. Foram criados segundo uma ordem inferior e dependentes de Deus (Sl.8.4,5). Todavia, dentro do ser humano existe o sopro de Deus, que uma vez tendo Deus soprado o espírito de vida nas narinas de Adão, este passou para todos os homens. 

O TERMO "EMANUEL".

A palavra "Emanuel" aparece apenas três vezes no texto sagrado: (Is.7.14; 8.8; Mt.1.23).

Expressão que significa "Deus conosco", ou seja, Deus no meio do povo. Esta realidade se cumpriu na íntegra com a vinda de Jesus, o Emanuel (Mt.1.23). 

Deus saiu do meio do povo e veio para dentro do seu povo (os crentes da Nova Aliança), através do Espírito Santo que nos foi dado, no qual fomos selados, e este é o Penhor da nossa herança (Ef.1.13,14). O Espírito Santo foi derramado dentro do crente. A palavra profética já dizia: E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito... (Jl.2.28). E porei dentro de vós o meu Espírito... (Ez.36.27). E porei em vós o meu Espírito, e vivereis... (Ez.37.14). Passados alguns séculos, o apóstolo Paulo conclui dizendo: Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (II Co.4.7). Geralmente, na lógica humana coloca-se um tesouro em fortaleza, em algum recipiente forte e seguro. Deus inverte a lógica humana e coloca o seu grande Tesouro, o Espírito Santo, dentro de algo frágil, um vaso de barro, o homem. Para que ninguém se glorie, porque o conteúdo e mais valioso e importante do que o envelope. O homem, vaso de barro, é apenas o envelope. Mas Deus está dentro do barro. Amém!  

BARNABÉ - Um Levita Cheio Do Espírito Santo.

 

Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que traduzido é filho da consolação), levita, natural de Chipre... (At.4.36).

...e enviaram Barnabé até Antioquia, o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor (At.11.22-24).

José, ficou conhecido entre os cristãos do primeiro século como Barnabé, por ser um homem generoso e ter o dom de exortar e consolar os irmãos. Barnabé era da tribo de Levi, natural da ilha de Chipre e morava em Jerusalém. 

Barnabé foi também chamado de apóstolo e tornou-se um líder de destaque na igreja em Jerusalém. O nome Barnabé aparece 29 vezes no livro de Atos e cinco vezes nas cartas de Paulo.

Barnabé foi o primeiro a acreditar na chamada de Paulo, quando muitos dos apóstolos mantinha certa desconfiança nele e não acreditavam totalmente na sua conversão a Cristo (At.11.25).

Barnabé com a certeza da obra que o Senhor fez na vida de Paulo o procurou, e sem medo de perder a liderança, pois sabia das altas aptidões de Paulo, o trouxe para o convívio dos apóstolos. Barnabé foi o instrumento que Deus usou para inserir Paulo no ministério. Se não fosse Barnabé, talvez Paulo não fosse o tal como o conhecemos, através das Escrituras. 

Pela direção do Espírito Santo foi um pioneiro na evangelização entre os gentios estabelecendo igrejas em diversas regiões do império romano, em parceria com o apóstolo Paulo. Barnabé foi o discipulador de Paulo, tempos depois Paulo tornou-se o grande apóstolo dos gentios, e Barnabé sem cobrar ciúme nem inveja, seguiu fazendo a obra do Senhor naquilo que ele foi chamado e vocacionado a fazer. Quanta diferença dos obreiros atuais, onde muitos são egoístas, inseguros e desleais com os companheiros. Diferente de Barnabé que procurava ajudar, consolar e encorajar os irmãos, muitos agem com desprezo e em vez de estimular e encorajar, buscam competir e puxar o tapete dos que tem o chamado de Deus para obra.

Barnabé foi um homem, simplesmente um homem, mas este homem era cheio do Espírito Santo, isso é o que faz a diferença. Não são os títulos, diplomas, formações ou status que fazem a diferença na vida de um homem, porque estas coisas muitos têm; porém, ser cheio do Espírito Santo, que é uma raridade, isso faz a diferença nesta atual geração. Que possamos seguir o exemplo de Barnabé, que entregou a sua vida e dedicou o seu tempo a serviço do Reino de Deus. Hoje os entretenimentos e as redes sociais absorvem nosso tempo e nos deixa desprovidos da oração e leitura da Palavra. Mas ainda há tempo de revermos nossas prioridades e sermos cheios do Espírito Santo. Amém!