domingo, 3 de julho de 2016

" O MEU CRISTO " (Poesia).

O mundo religioso tem se tornado um mundo de engano, em nome Deus muitos estão negociando a fé através da mídia e outros meios e seguimentos religiosos, usando a religião e explorando a fé dos incautos. O nome de Cristo tem sido blasfemado e usado como um show business, há cristos para todos os gostos e épocas. Cristo é comemorado e aplaudido durante todo o ano, através das festas tradicionais, do teatro e do cinema.
Esta poesia vai nos mostrar vários tipos de cristos que são criados pela imaginação humana, porém só existe um Cristo verdadeiro e este é Jesus o Messias, o Ungido, enviado de Deus, o Cristo que é Senhor e Salvador.

                                                 * O MEU CRISTO *

Neste mundo há muitos cristos, de muitas formas, de várias cores e de vários tamanhos,

Cristos inventados.

Cristos moldados.

Cristos tristes.

Cristos desfigurados.

Há cristos para cada gosto, cada objetivo, cada projeto.

Há o cristo das belas artes, um motivo como tantos outros para expressar uma forma ou exibir uma escola, pelo próprio homem criada. É o cristo só para se ver, analisar ou criticar, para exaltar o autor, o seu talento, sua invencionice.

Há o cristo da literatura, da prosa, do verso, da fama, do estilo famoso, do best-seller. É o cristo de pretexto, que serve de texto dentro de um contexto, que ajuda o seu autor a faturar mais, ser mais lido e procurado.

Há o cristo das cantigas, deturpado, maltratado e irreverentemente tratado. Aparece na crista das ondas, estoura nas paradas. É cantado nos salões e circula aos milhões como mercadoria para enriquecer a muitos. É o cristo de algibeira, fabricado como produto de consumo.

Há até o cristo do cinema e do teatro, sucesso absoluto de bilheteria. É a expressão da arte moderna fazendo a caricatura do maior personagem da história. É o cristo musicado, martirizado, encenado. É o cristo para o espetáculo, para os olhos, para os ouvidos, para o lazer, para a higiene mental.

Há o cristo do crucifixo, de pedra, de mármore, de madeira, de metal, de ouro e até mesmo de cristal. É o cristo para a aparência, para o colo da mocinha, para o peito piloso do rapaz excêntrico. É apenas ornamento ou simples decoração, embora, alguns lhe prestem culto, ele não vê, não ouve e não entende.

Há, também, infelizmente, o cristo de certos cristãos que ainda o tem no túmulo, e ainda conservado na tumba dura e fria. É o cristo que não vive porque os seus adoradores ainda estão mortos, sem despertar para a vida nova, a vida do próprio Cristo, da qual, ainda, lamentavelmente, não se apossaram.

O meu Cristo não é nenhum desses! O meu Cristo é o Filho de Deus que nasceu, cresceu e sofreu, foi condenado à morte e sepultado por causa dos meus pecados. O meu Cristo não ficou preso na sepultura escura! Ele ressuscitou, subiu ao céu e reina à direita do Pai!

O meu Cristo é cultuado, admirado e adorado porque está vivo e bem vivo! Meu Cristo vive nas parábolas que proferiu! O meu Cristo vive nos ensinos que deixou! O meu Cristo vive nos atos que realizou! O meu Cristo vive nas almas que salvou!

O meu Cristo vive, não tenho dúvidas, porque o meu Cristo vive em mim!

Autor da poesia: Jonathas Braga. 

sábado, 2 de julho de 2016

JESUS VERSOS ALEXANDRE

Jesus Cristo, é incomparável, nenhum dos mortais podem ser comparados com Jesus, Ele é ímpar, único e insubstituível. Ele é o mais sublime, o mais exaltado e o mais excelente de todos. Após a sua humilhação, morte e ressurreição, Ele foi exaltado por Deus Pai e recebeu um nome que está acima de todo o nome. Há porém um nome entre os mortais que muitos consideram um grande personagem que marcou a história da humanidade com seus feitos e proezas, chamado Alexandre Magno, intitulado "o grande". Traçando um paralelo entre Alexandre e Jesus iremos perceber que Alexandre fica totalmente eliminado diante da grandeza de Jesus.

Quem foi Alexandre, o Grande?


Ele foi um importante rei da Macedônia, que viveu no século 4 a.C. Em apenas 33 anos de vida, Alexandre, o Grande - também conhecido como Alexandre Magno ou Alexandre III -, formou um enorme império, que ia do sudeste da Europa até a Índia. Por isso, ele é considerado o maior líder militar da Antiguidade. "Com apenas 20 anos, Alexandre iniciou sua triunfante carreira de vitórias, boa parte delas sobre o grande Império Persa". Quando assumiu o trono da Macedônia, em 336 a.C., Alexandre tratou de manter e ampliar um poderoso exército deixado por seu pai, rei Filipe II. Mas para isso precisou ir atrás das riquezas de outros povos, principalmente dos persas, iniciando uma vitoriosa campanha militar na qual contou com o apoio de algumas cidades-estados da Grécia.
Por ter sido educado pelo filósofo grego Aristóteles dos 13 aos 16 anos, Alexandre tinha uma grande admiração pela cultura helênica. "Era preocupação de Alexandre difundir a cultura grega (helênica) por cada lugar que passava. A união de todo o Mediterrâneo oriental sob o seu comando propiciou a criação de uma cultura única em que traços gregos foram misturados a traços regionais. Além disso, favoreceu o contato e o comércio entre os povos e a difusão de conhecimentos". Um bom exemplo dessa difusão foi o uso de moedas, cunhadas pela primeira vez pelos gregos no final do século 7 a.C., mas que só se tornou uma prática comum após Alexandre levar a novidade para os territórios conquistados. Ele também fundou mais de 70 novas cidades e, graças às suas expedições militares e ao seu próprio interesse por investigações científicas, o mundo antigo conseguiu diversos avanços em áreas como geografia e história natural.

Em treze anos, ele expandiu as fronteiras de um pequeno reino europeu até a Índia.

1. Alexandre nasce em 356 a.C. em Pella, capital do reino da Macedônia. Quando chega aos 18 anos, seu pai, Filipe II, parte para campanhas militares e deixa nas mãos do filho a defesa do país. Com a morte do pai, em 336 a.C., aos 20 anos Alexandre herda um império que mal ultrapassa as fronteiras da atual Macedônia.

2. Em 334 a.C., ele lidera um exército com 14 mil macedônios e 7 mil aliados gregos na invasão da Frígia (na atual Turquia). Em Gordium, capital da região, Alexandre teria sido desafiado a desatar o "nó górdio", que, segundo a tradição local, só seria desfeito pelo homem que governaria a Ásia. Ele teria resolvido a questão cortando o nó com a espada...

3. Um ano depois, Alexandre obtém uma vitória decisiva contra os persas na cidade de Issus. O rei persa Dario III foge às pressas, deixando a família real nas mãos do conquistador. Com a vitória, Alexandre pode avançar pela costa do Mediterrâneo rumo ao sul, invadindo a Síria e a Fenícia.

4. Em 332 a.C., o império se estende até o Egito, que antes estava sob domínio persa. Além de reorganizar a administração da região e fundar a cidade de Alexandria, ele viaja até o oásis de Siwa, onde um oráculo o saúda como faraó, dando-lhe o direito divino de governar o Egito.

5. Após a conquista do Egito, ele volta à região do Oriente Médio e parte para vitórias na Mesopotâmia (atual Iraque) e no próprio território da Pérsia (Irã). Ocupa também a região da Babilônia e escolhe a cidade de Susa, capital desta província, como o local de onde irá governar o império.

6. Alexandre segue conquistando territórios asiáticos, que hoje correspondem a países como Uzbequistão e Paquistão. No ano 326 a.C., já dentro das atuais fronteiras da Índia, os soldados se recusam a avançar e Alexandre permite que parte deles retorne para a Pérsia. O império atingira seu auge. No dia 13 de junho de 323 a.C., aos 33 anos, Alexandre morre em Susa, na Babilônia, vítima de uma forte febre, devido a um grave desarranjo intestinal.

Perto de morrer, Alexandre fez três pedidos aos seus ministros:

1) Que seu caixão fosse carregado pelos melhores médicos da época.
2) Que os tesouros que tinha, fossem espalhados pelo caminho até seu túmulo.
3) Que suas mãos ficassem fora do caixão e a vista de todos.

*Os ministros surpresos perguntaram quais são os motivos?
*Ele respondeu:

1) Eu quero que os melhores médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm poder nenhum sobre a morte.
2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam.
3) Eu quero que minhas mãos fiquem para fora do caixão, de modo que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias, e de mãos vazias voltamos.

Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele ( I Timóteo. 6.7 ).
 
ELES  MARCARAM  A  HISTÓRIA, E  MORRERAM  AOS  33 ANOS  DE IDADE.

                              JESUS  X  ALEXANDRE.

ALEXANDRE. Nasceu em um palácio.
JESUS. Nasceu em uma manjedoura.

ALEXANDRE. Viveu e morreu para si.
JESUS. Viveu e morreu  por todos.

ALEXANDRE. Construiu o seu trono com sangue.
JESUS. Construiu o seu trono com amor.

ALEXANDRE. Derramou o sangue de milhões, para conquistar o mundo.
JESUS. Derramou o seu próprio sangue para salvar o mundo.

ALEXANDRE. Escravizou  todos  os  homens.
JESUS. Libertou todos os homens.

ALEXANDRE. Foi adorado como Deus, mas era homem.
JESUS. Viveu como homem, mas é Deus.

ALEXANDRE. Conquistou o mundo, mas perdeu o céu.
JESUS. Foi rejeitado no mundo, mas vive no céu.

ALEXANDRE. Impactou o mundo com suas conquistas.
JESUS. Mudou o mundo com suas mensagens.

ALEXANDRE. Fez a história.
JESUS. Transformou a história.

ALEXANDRE. Morreu na Babilônia em esplendor.
JESUS. Morreu no Calvário em vergonha.

ALEXANDRE. Morreu  para  sempre.
JESUS. Vive e reina  para sempre.

CONCLUSÃO:
Alexandre impactou o mundo com suas guerras e conquistas; porém, Jesus mudou o mundo com suas obras e mensagens de amor. Alexandre era rei, Jesus foi e sempre será Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Todos os grandes homens que marcaram a história, passaram e deixaram o seu nome na memória. Só Jesus Cristo permanece vivo e atual, porque o seu nome e eterno e a sua grandeza é soberana. Jesus Cristo é nosso Rei, Senhor e Salvador. Amém!
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Filipenses. 2.5-11).

domingo, 26 de junho de 2016

SETE VERDADES SOBRE O INFERNO

Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus (Salmos. 9.17).

Vivemos em um mundo cético e materialista, em que as pessoas não acreditam na possibilidade de existir um lugar denominado inferno. A ideia da existência do inferno vem desde os tempos remotos, este termo "INFERNO" é milenar na história da humanidade. As grandes civilizações como Egito, Mesopotâmia, Babilônia, Roma e Grécia, pregavam conceitos diferentes acerca do inferno. Porém, esta verdade é esclarecida e comprovada de forma verídica através da autenticidade das Escrituras Sagradas. Muitos preferem não acreditar na bíblia e zombam da existência do inferno, porém o inferno é real.
O próprio Jesus falou sobre a existência do inferno.
Ele disse: Havia um certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que despendia todos os dias de sua vida de forma regalada. E havia também um outro homem, chamado Lázaro, que coberto de chagas, vivia a esmolar, e fora abandonado no portão do homem rico. Lázaro ansiava por alimentar-se ao menos das migalhas que porventura viessem a cair da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas feridas. E assim, chegou o dia em que o mendigo morreu e os anjos o levaram para junto de Abraão. Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado. Mas no Hades, onde estava em tormentos, ele olhou para cima e observou Abraão ao longe, com Lázaro ao seu lado. Então, gritou: ‘Pai Abraão! Tem compaixão de mim e manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porquanto estou sofrendo muito em meio a estas chamas!’ No entanto, Abraão lhe replicou: ‘Filho, recorda-te de que recebeste todos os teus bens durante a tua vida, e Lázaro foi afligido por muitos males. Agora, entretanto, aqui ele está sendo consolado, enquanto tu estás padecendo. E, além do mais, foi colocado um grande abismo entre nós e vós, de maneira que os que desejem passar daqui para vós outros não consigam, tampouco passem de lá para o nosso lado’. Diante disso, suplicou: ‘Pai, então eu te imploro que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Permite que ele os avise, a fim de que eles também não venham para este terrível lugar de sofrimento’. Contudo, Abraão lhe afirmou: ‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam!’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão! Se alguém dentre os mortos for ter com eles, certamente se arrependerão’. Abraão, concluindo, lhe afirmou: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se permitirão converter, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos!’(Lucas. 16.19-31).

1. O INFERNO É UM LUGAR DE TORMENTO.

Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado. Mas no Hades, onde estava em tormentos, ele olhou para cima e observou Abraão ao longe, com Lázaro ao seu lado.

2. O INFERNO É UM LUGAR DE FOGO.

Então, gritou: ‘Pai Abraão! Tem compaixão de mim e manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porquanto estou sofrendo muito em meio a estas chamas!’

3. O INFERNO É UM LUGAR SOLITÁRIO, SEM POSSIBILIDADE DE SAÍDA.

No entanto, Abraão lhe replicou: ‘Filho, recorda-te de que recebeste todos os teus bens durante a tua vida, e Lázaro foi afligido por muitos males. Agora, entretanto, aqui ele está sendo consolado, enquanto tu estás padecendo. E, além do mais, foi colocado um grande abismo entre nós e vós, de maneira que os que desejem passar daqui para vós outros não consigam, tampouco passem de lá para o nosso lado’.

4. O INFERNO É UM LUGAR DE SOFRIMENTO.

Diante disso, suplicou: ‘Pai, então eu te imploro que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Permite que ele os avise, a fim de que eles também não venham para este terrível lugar de sofrimento’.

5. O INFERNO É UM LUGAR SEM MISERICÓRDIA.

E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

6. O INFERNO É UM LUGAR ONDE AS PESSOAS ESTARÃO CONSCIENTE.

Diante disso, suplicou: ‘Pai, então eu te imploro que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos.  Permite que ele os avise, a fim de que eles também não venham para este terrível lugar de sofrimento’.
Contudo, Abraão lhe afirmou: ‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam!’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão! Se alguém dentre os mortos for ter com eles, certamente se arrependerão’. Abraão, concluindo, lhe afirmou: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se permitirão converter, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos!’

7. O INFERNO É UM LUGAR PROFUNDO, DEBAIXO DA TERRA.

Ainda que cavem até o inferno, a minha mão os tirará dali; e, se subirem ao céu, dali os farei descer (Amós. 9.2).
Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo (Pv.15.24). 

Nota: Não confundir o inferno com o lago de fogo. Nesta vida os ímpios morrem e vão para o inferno onde ficam aguardando até que sejam trazidos ao Grande Trono Branco para o julgamento final perante Deus e sentenciados ao lago de fogo.

CONCLUSÃO: 
O ensino de Jesus a respeito do inferno confirma a diferença extrema da eternidade para o justo e para o ímpio. Isso não é uma condenação da riqueza; é uma condenação de qualquer pessoa que rejeita Jesus.
O maior problema da humanidade é viver no engano, e pensar que não haverá punição para seus atos ilícitos, pecados e desprezo a Lei de Deus. Entretanto, só há dois caminhos: Céu ou inferno, salvação ou condenação. Temos o direito de decidir. Há uma frase que diz: O homem não tem o direito de saber o dia da sua morte, mas ele tem o direito de decidir onde passará a eternidade.
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente (Dt.30.19).
Tome hoje uma decisão ao lado de JESUS, seja feliz e viva uma eternidade com Deus. Amém! 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

O JUÍZO FINAL

Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno (Daniel. 12.10,2).

O juízo final é uma realidade, e será inevitável, dele ninguém poderá escapar. Há uma regra geral conhecida por todos nós, esta regra implica em dizer: A lei existe para ser cumprida, então se alguém desobedece a lei, será punido. Não havendo lei não há delito, logo não haverá julgamento. A humanidade será julgada por uma simples razão, por desobedecer a Lei de Deus e ignorar o plano da salvação. Em todos os tempos, os homens sempre preferiram ficar longe de Deus, se rebelar e criar as suas próprias regras. O pecado que afasta o homem de Deus, tem se tornado algo comum, a ponto das pessoas até aplaudirem e chamarem do errado certo, e do certo errado. Há quem pense que Deus entregou o mundo a sua própria sorte, e que não vai haver punição, nem julgamento da parte de Deus. Deus, porém, tem reservado um dia em que com justiça há de julgar o mundo. O destino dos ímpios, que não se arrependerem, já está definido. Assim está escrito: Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as gentes que se esquecem de Deus (Sl.9.17). Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus (Sl.10.4). Muitos cientistas, intelectuais, estudiosos, pesquisadores, professores, catedráticos, alunos e aprendizes; dominados pelo orgulho e materialismo, não percebem que a própria ciência revela um planejamento perfeito em toda a criação, e que esse planejamento exige a existência  indispensável de um criador Sobrenatural. Eles vão prosperando em seu caminho de incredulidade. "Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem (Sl.14.1). Além de incrédulos, os ímpios se corrompem e se tornam abomináveis em suas obras. Abortos, crimes hediondos, homossexualismo, e coisas abonáveis ao Senhor são suas práticas pecaminosas. Suas paixões infames, torpezas, atos contra a natureza, imundície e toda sorte de iniquidade serão julgadas por Deus no Juízo Final.

O QUE ACONTECERÁ NO JUÍZO FINAL?

Os livros serão abertos.

Em seguida, observei um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, a terra e o céu fugiram da sua presença e não foi achado lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono e alguns livros foram abertos. Então, abriu-se um outro livro, o Livro da Vida, e os mortos foram julgados pelas observações que estavam registradas nos livros, de acordo com as suas obras realizadas. O mar entregou os mortos que jaziam nele, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e um por um foi julgado, de acordo com o que tinha feito. Então, a morte e o Hades foram atirados no lago de fogo. Esta é a segunda morte: o lago de fogo! E todo aquele cujo nome não foi encontrado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo (Ap.20.11-15).

Após Jesus ter executado o juízo e aniquilado todo o império do mal, Ele entregará o Reino a Deus, ao Pai. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos (1Co.15.24-28).

A morte eterna para os ímpios

Como será terrível o tormento daqueles que forem condenados! Os ímpios serão lançados no lago de fogo e enxofre, onde sofrerão eternamente juntamente com Satanás; a Besta; o falso Profeta e todos os anjos caídos. No inferno, os ímpios estarão conscientes (Lc.16.19-31) e nunca mais sairão de lá (morte eterna); passarão a eternidade longe de Deus e sem Cristo. Está escrito: Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes que se esquecem de Deus (Sl.9.17).
O pior da condenação é nunca mais ver a Deus! Lembre-se de que a morte sempre consiste em separação (morte física é a separação da alma e espírito do corpo; morte eterna é a separação definitiva entre Deus e o homem)!

A eternidade para os salvos

A eternidade dos salvos é algo que não se pode descrever, há uma parte da poesia de uma música clássica que diz: Metade da glória celeste jamais se contou ao mortal. O apóstolo Paulo foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar (2Co.12.1-4). As coisas que olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam (1Co.2.9).
Amados irmãos, grandes coisas o Senhor tem preparado para aqueles que o amam. A eternidade será um estado de Gozo e Paz perfeitos.
Deus criará novos Céus e nova Terra, adaptados para a eternidade (Ap. 21.1). A Nova Jerusalém estará nesta nova Terra e Deus habitará nela (Ap. 21.2,3). Veremos a face do Senhor para sempre e o serviremos (Ap. 22.3,4).
Passaremos a eternidade com o Nosso Senhor! Aleluia!
Após o Juízo Final e a criação do novo Céu e da nova Terra, Deus introduzira os seus filhos na eternidade; tudo estará feito; ou seja, a restauração total dos Céus e da Terra e de todos os que nela habitam. O problema do pecado e da morte jamais retornará! (Ap. 21.5-7).
Na eternidade estaremos na Casa do nosso Pai, teremos muito prazer em servi-lo e viveremos juntos Dele para todo o sempre. Amém!

CONCLUSÃO:
O maior problema da humanidade é viver no engano, e pensar que não haverá punição para seus atos ilícitos, pecados e desprezo a Lei de Deus. Entretanto, só há dois caminhos: Céu ou inferno, salvação ou condenação. Temos o direito de decidir. Há uma frase que diz: O homem não tem o direito de saber o dia da sua morte, mas ele tem o direito de decidir onde passará a eternidade.
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente (Dt.30.19).
Tome hoje uma decisão ao lado de JESUS, seja feliz e viva uma eternidade com Deus. Amém!

terça-feira, 21 de junho de 2016

A COSMOVISÃO MISSIONÁRIA DE PAULO


Que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavras ou por obras; pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até Iliríco, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo. Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos. Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá passando por vós, irei à Espanha (Romanos. 15.16,18,19,25,28).

Paulo, o apóstolo dos gentios, foi um grande desbravador na obra missionária, um vibrante ganhador de almas, apaixonado por missões. Paulo deixa claro aos crentes de Roma que, o seu propósito era visitá-los e seguir para Espanha. Entretanto, ele sente que suas atividades missionárias nas regiões da Grécia, Macedônia e Ásia Menor, foram completadas. Ele dera início a tarefa evangelística conforme ele mesmo menciona: Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até Iliríco, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo (15.19). Ele já podia confiar a obra a outros obreiros, a fim de cumprir o desígnio de seu ministério apostólico. Quando partir para Espanha (15.24). Esta expressão revela a sua cosmovisão missionária. A Espanha agora era sua meta, e, para tal, passaria antes por Roma. Nesta epístola Paulo expressa a sua vontade de visitar a igreja de Roma. Esta visita era algo planejado, o seu alvo era estabelecer um ponto de apoio para seu empreendimento missionário. Para isso, Paulo usa esse espaço de sua epístola para informar aos crentes de Roma das diretrizes tomadas para esta viagem missionária. A igreja de Roma, que não tinha Paulo como seu fundador, teria a oportunidade de apoiar e enviar, aquele que foi, sem dúvidas, o maior missionário da história do cristianismo.

A NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO MISSIONÁRIO.

1. DIREÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.

Paulo deixa transparecer que, o seu ministério é direcionado pelo Espírito Santo. Ele afirma: Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até Iliríco, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo (Rm.15.19). Paulo não era um aventureiro em busca de glória humana. Sua vida foi marcada pela entrega total aos outros, afim de leva-los à Cristo. Hoje, muitos querem usar o título de missionário para atrair a atenção do povo para si e se alto promoverem na obra de Deus e em outros seguimentos. Muitos estão abrindo trabalhos missionários para competir, sem visão do Reino de Deus. Porém, é preciso ter convicção e direção do Espírito, caso contrário, será um fracasso.

2. ESTABELECER BASES.

Um dos princípios básicos da implantação de um projeto evangelístico é feito primeiramente com o estabelecimento de uma base missionária, um ponto de apoio. Paulo sabia que que o seu projeto só teria sucesso se a igreja de Roma se tornasse um ponto de apoio para o seu ministério. "Quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia" (Rm.15.24). Esta expressão, seja encaminhado por vós, significa dizer: Ajuda na jornada, com alimentos, recursos financeiros e meios de viagens. Não se faz missão sem esse tipo de apoio.

3. COBERTURA ESPIRITUAL.

O apóstolo Paulo, ao contrário de muitos que se aventuram na obra missionária, sabia da necessidade de uma "cobertura espiritual". Paulo dizia: "E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus" (Rm.15.30). Paulo via com muita seriedade a obra missionária e por isso rogou que os irmãos lutassem em oração com ele. Missões envolvem muitos conflitos espirituais e muitas lágrimas. Todavia, missões também são marcadas por satisfação espiritual e alegria. Diz o salmo 126. 5,6: Os que semeiam em lágrimas colherão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvidas, com alegria trazendo consigo os seus molhos.

CONCLUSÃO: A igreja de Cristo, precisa ter uma cosmovisão missionária, uma visão do Reino de Deus em sua totalidade. Esta visão deve ser abrangente e amorosa para com todos os povos, tribos, línguas e nações. Amém!

domingo, 19 de junho de 2016

ABRAÃO, UM HOMEM DE ALTAR.

E apareceu o SENHOR a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera. E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR (Gênesis. 12.7,8).

Abraão, cuja origem era de Ur dos caldeus, na Mesopotâmia, no passado era um homem idólatra. Seu pai se chamava Tera, e ele vivia envolvido com o paganismo e adoração aos deuses de sua nação. Porém, quando o Deus vivo e verdadeiro se revelou a ele, a sua vida mudou completamente. Abraão deixou de adorar aos deuses de seu pai, e passou a adorar o único Deus verdadeiro. Ele tornou-se um adorador por excelência; passou a ser um homem de altar. Abraão tinha um costume de erguer altares e prestar culto a Deus, no lugar onde chegava. Ele era um homem de altar, um adorador devotado ao SENHOR.

TRÊS MANIFESTAÇÕES DE DEUS NA VIDA DE ABRAÃO.

1. COMO ESCUDO E GALARDÃO.

Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão (Gn.15.1).
No capítulo 14 ouve uma guerra entre os reis de algumas nações, e Ló sobrinho de Abraão foi levado cativo, ele toda sua família e empregados.
Abraão confiava em Deus, porém estava em grande temor, ele havia enfrentado e vencido alguns reis com seus 318 criados, homens nascido em sua casa; ele conseguiu resgatar a Ló e toda a sua família e seus empregados. Com isso, subentende-se que Abraão estava temeroso, pensando em uma possível revanche, mais um ataque de guerra da parte dos reis que foram vencidos. Por isso, o SENHOR conforta a Abraão, dizendo: "Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão".

2. COMO DEUS TODO-PODEROSO.

Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão e disse: Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito (Gn.17.1).
Abraão estava preocupado porque a sua idade já estava ficando avançada e ele não tinha um filho para ser o seu herdeiro, visto que a sua mulher Sara era estéril. No capítulo 15, Deus aparece à Abraão e lhe faz promessas e firma com ele uma aliança. Porém, mesmo assim, Abraão cai na fraqueza e é vencido pela tentação de querer ajudar a Deus, ele aceita a proposta de Sara em oferecer a sua serva Agar como sua mulher para dela ele gerar filhos. Deste episódio do capítulo 16, que Abraão desobedeceu a Deus e foi em busca de atalho para querer ajudar a Deus cumprir a promessa; passaram-se treze longos anos sem Deus se manifestar e falar a Abraão. Depois de pouco mais de treze anos, Deus aparece a Abraão, e o repreende, dizendo: Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito (Gn.17.1). Deus estava dizendo para a Abraão: Eu posso tudo, não preciso da ajuda de ninguém para realizar o que prometo e quero. Tão somente, obedeça, seja fiel a Mim, e a minha palavra se cumprirá na sua vida. 

3. COMO JEOVÁ JIRÉ (Deus de providência).

E aconteceu, depois destas coisas, que Deus pôs em prova a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 
Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar do seu filho. E chamou Abraão o nome daquele lugar o SENHOR proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá (Gênesis. 22.1,2,13,14).

Abraão, apesar de ser um homem de altar, de fé e um devoto adorador; ele também teve seus momentos de fraquezas, temores e insegurança. Depois de Abraão ter passado por muitas experiências com Deus, estando ele com idade bastante avançada, Deus aparece novamente para ele e lhe submete a uma prova. A prova de Abraão era ele abrir mão daquilo que mais lhe era caro, seu amor maior, aquilo que lhe era absolutamente indispensável, seu filho amado. Entretanto, essa prova, em vez de destruir Abraão, o levou ao topo da vida espiritual e a uma fé inabalável em Deus. Abraão conhecia perfeitamente o seu Deus, e ele foi obediente até o momento crucial de oferecer o seu filho em sacrifício a Deus. Diz o escritor aos hebreus que: Pela fé, Abraão, no tempo em que Deus o expôs à prova, ofereceu-lhe Isaque como sacrifício; aquele que havia recebido as promessas estava mesmo a ponto de sacrificar seu unigênito, ainda que Deus lhe tivesse prometido: “Por intermédio de Isaque, sua descendência será estabelecida”; porquanto, acreditou que Deus era suficientemente poderoso para ressuscitá-lo dentre os mortos e, simbolicamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos (Hebreus, 11.17-19). Abraão acreditava na providência de Deus, ele respondeu a pergunta do seu filho: Deus proverá para si o cordeiro. Jeová Jiré, o Deus da provisão entrou em ação mais uma vez, aprovou e autenticou a fé de Abraão e lhe providenciou o cordeiro substituto para o seu filho Isaque. Aleluia!

sábado, 11 de junho de 2016

O PROFETA DE DEUS

Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos PROFETAS, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho (Hebreus, 1.1).

A Carta aos Hebreus continua mostrando a supremacia de Cristo e a Sua obra redentora. Isso quer dizer que os profetas do Antigo Testamento são antiquados e obsoletos? De jeito nenhum! Mas na prática, se não na teoria, a maioria dos crentes acha que sim! O autor da Carta aos Hebreus ficaria horrorizado com esta ignorância! Muitas vezes ele faz referência aos profetas, para mostrar como suas palavras fortalecem a nossa compreensão da pessoa e obra de Cristo.
O profeta no Antigo Testamento era um homem chamado por Deus para transmitir sua mensagem ao povo. Diferente do sacerdote, que ouvia o povo e intercedia diante de Deus; o profeta ouvia a Deus e falava para o povo.
Apesar de todo o progresso na tecnologia moderna, o mundo dos profetas do Antigo Testamento, não é tão diferente do nosso!
Como antigamente, há grande necessidade hoje de mensagens proféticas, denunciando a corrupção, as injustiças sociais, os abusos de autoridade, o afrouxamento dos padrões de moralidade e a frieza espiritual do povo de Deus. Estas denúncias que eram comum nas mensagens dos profetas, devem está em evidência nos dias atuais pelos profetas de Deus, desta geração.

COMO ERA CONHECIDO O PROFETA?

1. HOMEM PIEDOSO.

Às vezes o termo profeta se refere a pessoas piedosas que gozam de um relacionamento íntimo com Deus.
Fica subentendido o uso desse termo em relação a Abraão, em Gênesis 20. 7.

2. HOMEM DE DEUS.

Muitas vezes os profetas eram chamados “homem de Deus”, como em Deuteronômio 33.1 e 1Reis 13. O uso desse termo enfatiza a diferença de caráter entre o profeta e as demais pessoas. Isso se vê na maneira que a mulher sunamita falou do profeta Eliseu: “Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus” (2Rs 4.9).

3. HOMEM DA PALAVRA.

O profeta era primeiramente um homem da palavra de Deus. Esta era a grande preocupação do profeta, transmitir fielmente a palavra que recebia do SENHOR. Sempre que alguém precisava de uma direção de Deus, procurava o profeta para ouvir a palavra de Deus da sua boca. Disse, porém, Josafá: Não há aqui ainda algum profeta do SENHOR, ao qual possamos consultar? (1Reis. 22.7). O profeta que teve um sonho, que conte o sonho; e aquele em quem está a minha palavra, que fale a minha palavra, com verdade. Que tem a palha com o trigo? Diz o SENHOR (Jr.23.28).

4. VIDENTE.

No início havia uma distinção entre vidente e profeta, mas mais tarde eram termos sinônimos, como o autor do livro histórico de Samuel enfatiza: “Antigamente, em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia: Vinde, vamos ter com o vidente; porque ao profeta de hoje, antigamente, se chamava vidente” (1Sm 9.9).

5. INSTRUMENTO DE DEUS NA COMUNICAÇÃO.

Embora Deus tenha falado “muitas vezes, e de muitas maneiras… pelos profetas”, foi sempre o mesmo Deus que falou. Por causa disso notamos uma unidade no ministério e nas mensagens dos profetas. A grande responsabilidade de qualquer profeta era lutar para viver uma vida digna do seu ofício, com o objetivo de transmitir a mensagem divina para que o povo de Israel pudesse viver um relacionamento correto com seu Deus.
Deve-se observar que no termo profeta não há nada que implique previsão de acontecimentos futuros. Um profeta pode predizer, ou não, o futuro segundo a mensagem que Deus lhe der. Um profeta é aquele que fala da parte de Deus ao homem.
Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte (Ez.3.17).
A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois,ouvirás a palavra da minha boca e lha anunciarás da minha parte (Ez.33.7).

CHAMADA ESPECÍFICA DOS PROFETAS.

O profeta recebia uma chamada específica de Deus, o objetivo da sua chamada era levar a mensagem de Deus ao povo. Ou seja, o profeta era um porta voz de Deus, ele recebia a mensagem de Deus e falava para o povo. Ele estava sempre na presença de Deus. O profeta apresentava-se perante o povo na qualidade de um homem que se apresentara perante Deus (1Rs 17.1; 18.15).
Notamos que a iniciativa da chamada para o ofício de profeta vinha de Deus:

Moisés (Êx.3.1-4).
Isaías (Is.6.1-10).
Jeremias ( Jr.1.4-19).
Ezequiel (Ez.1.1-3; 2.1-5).
Oséias (Os.1.2).
Amós (Am.7.14-15).

CONCLUSÃO:
Nos dias atuais muitos se intitulam profetas, dizem ser profetas do SENHOR, e enganam o povo com palavras fingidas. Nem todos que afirmavam falar em nome de Deus eram reconhecidos no Antigo Testamento como profetas legítimos. Pessoas davam recados que de maneira nenhuma refletiam a vontade de Deus ou a palavra de Deus. A prova de um verdadeiro profeta não são seus milagres, mas sim a sua vida de santidade e a sua palavra que está em acordo com a revelação das Escrituras Sagradas (Mt 7.21-23).
Cuidado com os muitos falsos profetas que pregam mensagens de paz e prosperidade, e fazem do Evangelho negócio.