PREGANDO A VERDADE: 2025

sábado, 16 de agosto de 2025

A CRUZ - UMA MENSAGEM DE PODER.


E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus; não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.

E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus (I Co.2.1-5).

A mensagem de Paulo como pregador não dependia da sua capacidade intelectual e retórica, como ocorria com os grandes oradores e filósofos gregos. O conteúdo da pregação de Paulo não foi segundo a sabedoria humana, mas no poder do Espírito. Paulo afirma para os crentes em Corinto: "A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus". Paulo não queria que a fé dos cristãos se apoiasse na sabedoria dos homens, por isso ele diz: "E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus; não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado". O Cristo crucificado, a mensagem da cruz é suficiente para perdoar e salvar o mais vil pecador.

UMA MENSAGEM EM DEMONSTRAÇÃO DO PODER DO ESPÍRITO.

Como demonstração do poder do Espírito Santo, a pregação de Paulo causava os seguintes efeitos: (1) Ação do Espírito Santo, que convence o pecador da justiça e do juízo. (2) Poder de transformar vidas mediante a mensagem da cruz. (3) Poder de levar os crentes a viver em santidade. (4) Poder manifesto por sinais e maravilhas. 

Todos os pregadores e mestres do Evangelho de Jesus devem dar especial atenção ao conteúdo da mensagem da cruz. A oratória, a eloquência e as técnicas de pregação são secundárias, o foco principal da pregação deve ser Cristo, e uma mensagem pregada em demonstração de poder do Espírito. 

"Cristo Crucificado" é uma síntese da pregação de Paulo e deve ser pregada por todos os pregadores em todo o mundo e a todos os povos. Paulo não está negligenciando o estudo sistemático e dedicado das Escrituras, nem a busca do aperfeiçoamento na arte de pregar, mas que a mensagem seja pregada sob a unção e poder do Espírito Santo. O que acontece, infelizmente, é que à medida que os pregadores se desenvolvem no conhecimento teológico, tende a esfriar e menos observa demonstrações de piedade e dependência do Espírito em suas vidas. 

Paulo concentrava sua atenção na verdade central do Evangelho (a cruz de Cristo). Ele tinha plena consciência das suas limitações humanas, da sua insuficiência pessoal e dos seus temores e tremores interiores. Daí ele não dependia de si mesmo, mas sua mensagem era pregada sob o poder do Espírito. Como resultado houve uma maior demonstração da obra e do poder do Espírito. Que todos nós, pregadores do Evangelho, possamos repetir juntamente com Paulo: "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos (I Co.1.23). Amém! 

♫ Sim, eu amo a mensagem da cruz até morrer eu a vou proclamar... 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

DÍVIDA TOTALMENTE PAGA!

Imagine que você tenha uma dívida altíssima, digamos que ela seja impagável. Nem trabalhando a vida inteira, economizando muito, imagine que nem assim você consiga pagá-la. Mas, sem você esperar, aparece uma pessoa que paga essa dívida para você. Seu nome que estava sujo, fica limpo e o crédito que você não tinha agora passa a ter.

Pois é, o texto de Colossenses 2:14,15 nos faz pensar justamente sobre esse tipo de situação. E a grande questão é que tínhamos uma dívida com Deus e que nunca conseguiríamos pagá-la. Nossa dívida era impagável. Não tínhamos nada para oferecer e nem para fazer para saldar isso. Foi o próprio Deus quem providenciou o pagamento da nossa dívida para com Ele. O Seu único Filho pagou a nossa dívida com a sua morte na cruz.

Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo (fez deles um espetáculo público), triunfando sobre eles na cruz” (Cl.2.14,15). 

ARA - Almeida Revisada Atualizada   

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.  E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl.2.14,15).

ARC - Almeida Revisada Corrigida  

"Apagando a escrita de ordenanças que era contra nós, a qual nos era contrária, e tirou-a do meio de nós, cravando-a na sua cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs abertamente, triunfando sobre eles em si mesmo (Cl.2.14,15).

BKJ - Bíblia King James

"E cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Cl.2.14,15).

NVI - Nova Versão Internacional

Nas versões citadas aparece estas expressões:

Tendo cancelado o escrito de dívida (Termo comercial).

Havendo riscado a cédula (Termo Jurídico).

Fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Termo militar).

1) DÍVIDA CANCELADA.

Tendo cancelado o escrito de dívida (Termo comercial).

O texto diz que Cristo “cancelou a escrita de dívida”. Essa expressão se refere a um documento de natureza comercial, um tipo de nota promissória, que resumia a dívida que alguém tinha obrigação de pagar. A ideia óbvia presente em Colossenses 2.14, é de Deus como credor do homem que, diante dele, se apresenta sempre como devedor inadimplente.

Escrito de Dívida, não é uma lista de pecados que Deus tem contra nós. Escrito de dívida consta de ordenanças da Lei moral.  O problema não é a lei, não são os dez mandamentos. A Lei é santa, justa e boa, por que reflete o caráter desse Deus Santo, Justo e Bom. Detalhe: a Lei não foi dada para a nossa salvação, a lei foi dada para fazer esse efeito de mostrar que nós somos pecadores, endividados diante de Deus, inadimplentes, incapazes de pagar a nossa dívida. Os religiosos ensinavam para os colossenses que deveriam guardar a lei para serem salvos.

A dívida do homem para com Deus “consistia em ordenanças”. Evidentemente, Paulo faz alusão aqui à Lei Mosaica com seus rigorosos preceitos morais e cerimoniais. É claro que um montante tão alto não podia ser pago pelo ser humano (At 15.10). Daí a afirmação de Paulo de que essa escrita de dívida “nos era contrária”.

No início do v. 14 é dito que essa dívida foi cancelada, apagada e eliminada. Em seguida, Paulo diz que o título de dívida foi removido. “O que são as ordenanças? Aqui a expressão grega é dogmasin e significa “opinião, ” “decreto”, “estatuto. ” A Bíblia de Jerusalém traduz o texto da seguinte forma: “apagou, em detrimento das ordens legais, o título de dívida que existia contra nós; e o suprimiu, pregando-o na cruz”

2) DÍVIDA PAGA.

Havendo riscado a cédula (Termo Jurídico).

"... havendo riscado o escrito de dívida, que era contra nós nas suas ordenanças, que de alguma maneira nos era contrário, e o tirou do meio de nós, cravando-o na cruz..."Cl 2:14

"TETELESTAI" é uma expressão grega que é traduzida como: "está consumado", "totalmente pago". 

No século I, quando um criminoso era preso, seus delitos eram registrados em um papiro conhecido como "cédula de dívida" ou "escrito de dívida". Ao cumprir a pena e chegando a ocasião de sua liberdade, o juiz responsável pela soltura do condenado, riscava a cédula, especialmente na parte onde os crimes estavam apontados, e, no rodapé, escrevia TETELESTAI. Pronto! O indivíduo não devia mais nada à justiça. Estava livre da condenação e, agora, poderia desfrutar da paz e da liberdade.

O apóstolo Paulo se apropria desta figura jurídica para nos transmitir a profundidade do alcance da obra redentora de Cristo, contra nós também havia uma “cédula de dívida”, a saber, uma série de transgressões cometidas ao longo da vida. Esta cédula constituía-se em um poderoso instrumento de acusação. Ela nos silenciava, nos humilhava, pois não havia como contradizê-la, não há como negá-la. Nela se registrava todos os nossos pecados. Entretanto, o apóstolo Paulo declara que Cristo “riscou o escrito de dívida, tirando-o do meio de nós, cravando-o na cruz”. Ou seja, Jesus Cristo com sua morte vicária (substitutiva), pagou a dívida que tínhamos para com Deus. Vale a pena lembrar que na cruz do Calvário, segundo o Evangelho de João (19:30), Cristo declarou “Está consumado! ” Tetelestai!

3) DESFILE DE VITÓRIA.

Fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Termo militar).

Era costume dos generais após serem vitoriosos na guerra, expor o exército derrotado levando-os prisioneiros no seu desfile de vitória.

Colossenses 2.15. “Despojando os principados e as potestade”

Despojar é o mesmo que privar da posse, tirar à força.

Quando uma nação vencia uma guerra, seus soldados traziam os despojos da nação que fora vencida. Jesus venceu uma grande batalha, travada na cruz, e, então, Ele tendo sido vencedor, despojou o Diabo com todas as suas potestades. Dessa forma o Diabo foi despojado do poder que tinha. Ele tinha em mãos um instrumento de condenação – A lei.

As palavras usadas pelo Apóstolo evocam o costume militar romano que consistia de conceder a um general vitorioso a glória de desfilar na capital do Império, conduzindo em correntes seus prisioneiros de batalha. A humilhação dos inimigos é o aspecto específico do costume romano que Paulo tem em vista aqui. É como se a cruz fosse o carro de batalha sobre o qual, Cristo desfilou triunfantemente à frente dos poderes demoníacos expostos ao vexame. Cristo não removeu Satanás do mundo, mas o desarmou até o ponto de remover a arma da condenação de sua mão.

FINALMENTE.

O triunfo decisivo de Cristo em Colossenses 2.14,15 deve-se ao fato de que “o escrito de dívida", que era contra nós foi pregado na cruz. O diabo havia feito desse escrito de dívida sua principal acusação contra nós. Ele é impotente para fazer a única coisa que mais deseja: condenar-nos, ele não pode fazê-lo. Cristo levou sobre si nossa condenação.

Qual a arma que o diabo usava para exigir a nossa condenação? A Lei. “Olha aí teus servos quebrando os dez mandamentos…o Senhor vai deixar isso assim? Tu não és Santo? Ele é o acusador dos irmãos. Diante de Deus ele pede a sua condenação todos os dias. “Olha ali aquele por quem seu filho foi crucificado, veja o que ele está fazendo” a força da acusação estava na lei. A anulação da acusação da lei representou tirar de satanás a sua arma principal. Por isto que Paulo fala em Colossenses 2.15: "E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo". Cristo triunfou sobre Satanás quando desarmou o inimigo e despojou-o de suas armas. O crente, estando em Cristo, participa desse triunfo. Sendo assim, podemos declarar: O diabo está desarmado! Aleluia! 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

O PREGADOR ORGULHOSO.


Certa vez, um dos alunos da escola de pregadores de Charles Spurgeon subiu ao púlpito para pregar um sermão com uma forte expressão e postura de confiança orgulhosa.

Infelizmente, as coisas não correram como ele esperava, tornando aquele momento uma experiência extremamente difícil para o jovem pregador. 

Ele desceu do púlpito angustiado, com o coração quase partido, e foi direto até Spurgeon. As palavras do seu professor foram as seguintes: “Se você tivesse subido ao púlpito do mesmo modo como desceu, então você teria descido dele do mesmo modo como subiu”.

Richard Baxter disse que o orgulho desvirtua a pregação e destrói o pregador: “Quando o orgulho escreve o sermão, ele segue conosco até o púlpito, dá o tom da pregação, tonifica nossa elocução, nos afasta daquilo que possa ser útil às pessoas. 

Ele nos coloca em busca dos vãos aplausos de nossos ouvintes. Faz os homens procurarem apenas seu próprio bem e sua própria glória”.

O orgulho é um pecado terrível. Ele se alimenta de quase tudo ao nosso redor: uma boa medida de capacidade e sabedoria, um único elogio, uma temporada de extraordinária prosperidade, um chamado para servir a Deus numa posição de prestígio – até mesmo a honra de sofrer pela verdade.

Por essa razão, Richard Mayo escreveu: “É difícil matar de fome este pecado, quando ele pode sobreviver de quase qualquer tipo de alimento”. 

✒️ Autor desconhecido.

CINCO CARACTERÍSTICAS DO PREGADOR ORGULHOSO:

1) EXIBICIONISMO.

O pregador que se preocupa em mostrar sua inteligência, seus conhecimentos e habilidades de oratória, em vez de concentrar-se na mensagem da Cruz. 

2) ARROGÂNCIA.

Ele trata os outros com desprezo, se acha acima da média e superior aos demais, especialmente aqueles que não compartilham de suas ideias, visão e nível de conhecimento. 

3) FALTA DE HUMILDADE.

O pregador orgulhoso é o oposto do pregador humilde. O pregador orgulhoso costuma utilizar por repetidas vezes a expressão: "Eu". Ele tem dificuldade em reconhecer seus próprios erros e limitações, e não estar aberto a receber críticas ou sugestões. 

4) MENSAGEM EGOCENTRICA.

Ele não tem mensagem cristocentrica, o foco principal da sua pregação não é Cristo.

A mensagem é egocentrica quando se tornar centrada no pregador, em vez de ser centrada em Cristo e em sua Palavra. Ele fala mais de suas experiências pessoal do que da Palavra de Deus.

5) DESVALORIZA A BÍBLIA.

Este tipo de pregador usa o texto da Bíblia apenas para apoiar suas ideias e seus achismos teológicos. Em suas pregações, cita mais fontes extrabíblicas do que a própria Bíblia.

Há casos extremos, em que o pregador negligencia a importância da Bíblia, usando-a apenas como um trampolim para sua própria promoção. 

O orgulho pode levar o pregador a interpretar a Bíblia de forma tendenciosa, buscando validar suas próprias ideias e convicções.

COMO VENCER O ORGULHO?

1) Vencemos o orgulho quando cultivamos todos os dias um espírito de servo. O ato de servir é inerente a humildade. (Mc.10.45).

2) Vencemos o orgulho quando subjugamos nosso ego debaixo da graça de Deus (Tg.4.6).

3) Vencemos o orgulho quando ponderamos o que o sábio Salomão escreveu: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv. 16.18).

COMO EVITAR SER UM PREGADOR ORGULHOSO?

SENDO HUMILDE

O pregador deve ser humilde e reconhecer sua dependência de Deus e buscar a orientação do Espírito Santo em sua pregação e ministério.

PREGAR A CRISTO.

A mensagem de Cristo deve ser o centro da pregação, o pregador deve se esforçar para transmitir com clareza e precisãoa mensagem da cruz.

TER COMO OBJETIVO EDIFICAR A IGREJA

O pregador deve buscar o bem-estar espiritual da congregação, ajudando-a a crescer na fé, na graça e conhecimento de Deus.

ESTAR ABERTO A APRENDER.

O pregador deve estar disposto a aprender com os outros e a reconhecer seus próprios erros, buscando constantemente o aperfeiçoamento. 

FINALMENTE: Todo pregador orgulhoso está fadado ao fracasso; mas todo pregador humilde e submisso ao Espírito Santo, será bem-sucedido. Amém! 

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

QUEM É DEUS?


Porque, quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus? (Sl.18.31).

A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis? (Is.40.18).

A quem pois me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo (Is.40.25).

A quem me fareis semelhante, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes? (Is.46.5).

Deus é um Ser Supremo incomparável, independente e inexplicável; não existe uma definição precisa para a Divindade. As Escrituras nos fornece várias informações antropomorficas sobre Deus, isto para facilitar a nossa compreenção, todavia o Eterno é indefinido, incomparável e inexplicável em toda sua plenitude, poder e glória. 

NAS RELIGIÕES, HÁ VÁRIAS CONCEPÇÕES SOBRE DEUS:

Cristianismo:

Deus é o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo, um ser único em três pessoas. Ele é o criador do universo e a fonte de amor e salvação. 

Islamismo:

Allah é o único Deus, onipotente e onisciente, criador e mantenedor do universo. A ênfase é na unicidade de Deus (Tawhid). 

Judaísmo:

Deus é o único, eterno e transcendente criador, que estabeleceu uma relação especial com o povo judeu. 

Hinduísmo:

O conceito de Deus pode variar, mas frequentemente envolve a crença em um único Brahman que se manifesta em diversas formas e nomes. 

Outras crenças:

Diversas outras tradições religiosas e sistemas filosóficos oferecem suas próprias perspectivas sobre a natureza e o papel de Deus ou forças divinas. 

Em Geral, Deus é:

Criador: Aquele que deu origem ao universo e a toda a vida.

Onipotente: Que tem todo o poder.

Onisciente: Que sabe tudo.

Onipresente: Que está presente em todos os lugares.

Eterno: Que não tem começo nem fim.

Misericordioso: Que demonstra compaixão e perdão.

Justo: Aquele que julga com equidade.

Amor: Que ama incondicionalmente e cuida de todas as suas criaturas. 

TRÊS INFORMAÇÕES SOBRE DEUS:

1) Deus é Amor (I Jo.4.8,16).

2) Deus é Luz (I Jo.1.5).

3) Deus é Espírito (Jo.4.24).

Sobre Deus, o apóstolo Paulo declara: "Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade"(II Co.3.17).

"Aquele que tem, Ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém (I Tm.6.16).

Finalmente, Deus é a Fonte de onde emana a vida. É impossível entender e definir quem é Deus em toda sua plenitude. Amém!

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

O SAPATO DE DEUS.


Deus disse na sua santidade: Eu me regozijarei, repartirei a Siquém e medirei o vale de Sucote.

Meu é Gileade e meu é Manasés; Efraim é a força da minha cabeça; Judá é o meu legislador.

Moabe é a minha bacia de lavar; sobre Edom lançarei o meu sapato; sobre a Filístia jubilarei.

Quem me conduzirá à cidade forte? Quem me guiará até Edom? Não serás tu, ó Deus, que nos tinha rejeitado? Tu, ó Deus, que não saíste com os nossos exércitos?

Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem.

Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos (Salmos, 60.6-12).

É lógico que Deus não tem pés para usar sapatos, todavia a Bíblia utiliza uma linguagem antropomórfica para nós entendermos em parte sobre Deus e suas ações. A frase "Sobre Edom lançarei o meu sapato" é uma expressão idiomática que aparece no Salmo 60.8 e Salmo 108.9 da Bíblia, esta expressão poética utilizada por Davi, significa uma declaração de vitória e domínio sobre o povo de Edom. Esta expressão é uma metáfora que remete à prática antiga de jogar o sapato sobre um território conquistado, como um ato de posse e desprezo. 

Atirar o sapato sobre alguém ou algo era um ato simbólico de desprezo e conquista na antiguidade, indicando que a pessoa ou lugar estava sob o controle do autor da ação, segundo a Bíblia. No contexto bíblico, Edom é frequentemente associado a um povo inimigo de Israel, e a declaração do salmista expressa a confiança na vitória divina sobre seus adversários. 

É interessante notar que esta expressão, "Sobre Edom lançarei o meu sapato" se repete por duas vezes no livro dos salmos: (60.8; 108.9). A frase faz parte de um cântico de vitória, onde o salmista Davi declara o domínio sobre várias nações, incluindo Moabe, Edom e Filístia.

Portanto, a expressão "sobre Edom lançarei o meu sapato" não deve ser interpretada literalmente como um ato de agressão física, mas sim como uma declaração poética de vitória e domínio sobre o povo de Edom, segundo a Bíblia. 

No final do seu cântico, o salmista pede o socorro de Deus: Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem. Em seguida declara: Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos (11,12).

Em dias de angústias, dias sombrios e incertos, quando as coisas tende a dá erradas e nos falta esperança, Deus vem ao nosso socorro e peleja as nossas guerras, derrotando os nossos inimigos e lançando o seu domínio sobre eles. Confiando no Senhor, podemos declarar juntamente com o salmista: "Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará os nossos inimigos". Só assim podemos erguer a bandeira da vitória e falar em alto e bom som: DIAS MELHORES VIRÃO! Amém! 

sábado, 2 de agosto de 2025

A BÍBLIA DIZ OU A BÍBLIA VAI DIZER?

 

Não são poucos os pregadores e pregadoras que citam em suas pregações a expressão: "A Bíblia vai dizer." Esta frase tornou-se um modismo entre os pregadores, e soa aos ouvidos de muitos como uma linguagem refinada e até intelectual. No entanto, para outros soa aos ouvidos como uma frase agressiva, fora do contexto teológico e sem fundamento gramatical. 

Em uma breve pesquisa sobre qual é de fato a expressão correta, temos a seguinte explicação: A forma correta de se referir ao que está escrito na Bíblia é: "A Bíblia diz". A expressão "a Bíblia vai dizer" é gramaticalmente incorreta, pois sugere que o conteúdo ainda não está definido ou será revelado no futuro, o que não é o caso de um texto já escrito. 

EXPLICAÇÃO:

"A Bíblia diz":

Esta expressão indica que a informação está presente no Livro Sagrado, já foi escrita e pode ser encontrada lá.

"A Bíblia vai dizer":

Esta expressão indica que a informação é futura. Esta expressão é mais apropriada quando se refere a uma profecia ou mensagem que ainda será revelada ou acontecerá no futuro, ou seja, quando o conteúdo ainda não está disponível para leitura. 

Portanto, ao se referir ao que está escrito na Bíblia, o correto é utilizar "a Bíblia diz", pois a mensagem já foi escrita e está disponível para consulta. 

Jesus na condição de Mestre, ao se referir as Escrituras usava a expressão: "Está escrito". 

Paulo, considerado o mestre da igreja, abaixo de Jesus Cristo, também usa a expressão: "Está escrito".

Portanto, procure se informar sobre as frases de efeitos e jargões citados pelos "pseudos pregadores renomados", para não cair nos mesmos erros e contradições. Não seja como papagaio que repete tudo o que ouve de alguém, mas busque informações de fontes fidedignas.

Apenas uma reflexão, sem conflito.  

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A INVEJA DE ASAFE.


Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.

Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.

Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios (Salmos, 73.1-3).

Este salmo é atribuido historicamente a Asafe, regente de um dos coros levítico na época de Davi (II Cr.35.15). Este salmo trata de um dos mais angustiantes dilemas vivido pelo crente Asafe. Por que os ímpios muitas vezes prosperam, ao passo que os crentes fiéis sofrem tanto? O salmista duvidou e por pouco não caiu de suas convicções quanto ao cuidado e provisão do SENHOR.

Neste salmo, Asafe expressa o seu sentimento de inveja e descreve a prosperidade dos ímpios como aquele que está levando vantagem, enquanto ele sofre apertos e escasseis na vida. Ao observar a saúde que os ímpios demonstram, sua aparente prosperidade e soberba, o salmista se deixa envolver por sentimentos invejosos. Entretanto, quanto a isso, o sábio Salomão nos adverte: Não te aflijas por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios. Porque o maligno não terá galardão algum, e a lâmpada dos ímpios se apagará (Pv.24.19,20). O que importa na vida não é como começamos, mas como vamos terminar nossa jornada na terra. Quando as adversidades, as provações e os reveses vêm para abater a nossa vida, Deus nos fortalece com a sua graça e faz serena as aflições. Deus não garante que teremos aqui na terra uma vida livre de problemas, mas promete sim, que nos sustentará, não importa o que acontecer. Paulo conclui dizendo: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (II Co.4.8,9). 

Preocupado, cheio de dúvidas, dilemas e interrogações; Asafe diz: "Eis que estes são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas. Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido e castigado cada manhã. Se eu dissesse: Também falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos. Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado; até que entrei no santuário de Deus; então, entendi eu o fim deles" (12-17). Asafe só entendeu o Por que de tudo, quando entrou no santuário (Casa de Deus), e buscou de Deus a resposta. Ele conclui que os ímpios estão inseguros e acabam caindo do seu estado de arrogância e desonesta prosperidade; que os ímpios cedo serão ceifados e como um breve conto desaparecerão. Mas os crentes fiéis são promovidos à comunhão plena e eterna com o SENHOR. Ele finaliza seu cântico poético dizendo: "Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti. Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no SENHOR Deus, para anunciar todas as tuas obras (27,28). Estas últimas palavras do salmista leva ao triunfo da fé e ao pódio da Vitória. Não importa que os ímpios prosperem; nossa maior riqueza e tesouro nesta vida é o próprio Deus. Amém! 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

SEIS MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES


 A Deus Seja Glória! 

O Blog Pregando a Verdade chega a seis milhões de visualizações.

Com mais de 1.500 Post.

Com cerca de 2.000 Comentários.

Com mais de 600 Seguidores diretos, o Blog Pregando a Verdade já foi acessado por mais de 200 nações.

A nossa Missão é divulgar a Palavra de Deus nos cinco Continentes, propagando o Evangelho de Jesus Cristo para glória de Deus e crescimento do Reino de Deus na terra.

Obrigado a todos (as) que acessam diariamente nosso Blog.

terça-feira, 29 de julho de 2025

SANSÃO, O NAZIREU QUE PERDEU A PRESENÇA DO SENHOR.


Então, Dalila o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.

E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Mas ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele.

Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere (Jz.16.19-21).

O capítulo 16 do livro de Juízes é um dos capítulos mais triste da Bíblia. Este capítulo narra o epílogo da história de Sansão. Sansão, cujo nome significa "pequeno sol", foi escolhido por Deus como juiz, para julgar a nação de Israel e libertar o seu povo da opressão dos filisteus, mas ele falhou na sua missão. Sansão tinha a Presença de Deus, Sansão tinha a unção do Espírito, Sansão tinha um candelabro sobre a sua cabeça representado pelas sete tranças feitas no cabelo, que derramava azeite sobre ele constantemente. Entretanto, Sansão não valorizou a sua chamada, não respeitou nem obedeceu a lei do nazireado, pelo fato de ele ser nazireu de Deus desde o ventre de sua mãe (Jz.13.2-5). Deus queria que Sansão fosse nazireu, e que seguindo seus elevados padrões, ele fosse um notável exemplo de vida e testemunho para o seu povo. 

A grande força de Sansão não provinha dele mesmo, mas do Espírito do SENHOR que se apossava dele (14.19; 15.14). Sansão julgou a Israel, vinte anos (15.20). Durante os vinte anos em que Sansão foi juiz de Israel, nunca conseguiu libertar seu povo da opressão dos filisteus. Sua história consiste apenas de proezas esporádicas contra a nação pagã dos filisteus. Deus muito teria realizado através de Sansão, se ele tivesse sido fiel à sua chamada, e totalmente dedicado aos propósitos de Deus para a sua vida como libertador do povo de Deus.

Sansão seria um admirável homem de Deus, se ele tivesse honrado o chamado de Deus em sua vida; porém, Sansão foi infeliz quando flertou com o pecado. O problema da concupiscência insaciável de Sansão, levou-o finalmente à queda. Ele preocupava-se mais em satisfazer sua paixão sensual do que em agradar ao seu Deus. Sansão brincou com a tentação e cedeu ao pecado quando atendeu aos caprichos de Dalila. Por descumprir repetidamente as ordens de Deus, ele caiu da graça, perdendo a Presença de Deus. 

Quando Sansão descobriu o segredo de Deus, após várias tentativas de Dalila, retirou-se dele a sua força. Dalila fez Sansão dormir e chamou um homem, e este rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça. Em seguida, ela grita: Sansão os filisteus vêm sobre ti! Ele despertou do sono e disse: "Sairei e me livrarei deles como das outras vezes." Entretanto, ele não tinha notado que o SENHOR já se havia retirado dele. Daqui por diante, a vida de Sansão foi uma tragédia, até o dia da sua morte.

Sansão serve de exemplo para os crentes que acham que Deus estará sempre com eles, mesmo que continuem em suas práticas pecaminosas e imorais. Muitos desses até são pregadores, ensinadores, cantores e até pastores, mas estão vivendo de aparências, sendo respeitados por causa dos títulos que têm; entretanto, infelizmente já perderam a Presença do SENHOR a muito tempo. Mas ainda há tempo para o arrependimento e de clamar como clamou Davi: Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo (Sl.51.11). Amém! 

sábado, 26 de julho de 2025

A PECADORA QUE SURPREENDEU JESUS.

 

E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.

E eis que uma mulher na cidade, que era uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;

E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar seus pés com lágrimas, e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava seus pés, e os ungia com o unguento.

Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe toca, pois é uma pecadora.

E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.

Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta. 

E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?

E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.

E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para meus pés; mas esta regou meus pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.

Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.

Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu meus pés com unguento.

Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.

E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados. 

E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?

E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz (Lucas, 7.36-50).

Esta é a primeira das parábolas de Lucas. Os fatos narrados se passaram na casa de Simão, o fariseu. A narrativa desta história não deve ser confundida com a outra cena semelhante que está registrada nos outros três evangelhos (Mt.26.6-13; Mc.14.3-9; Jo.12.1-8). A repetição do nome Simão nas outras narrativas, nada significa, pois era um dos nomes mais comuns entre os judeus. O incidente que Lucas menciona ocorreu em Naim; enquanto o outro aconteceu em Betânia. 

A atitude desta mulher e a resposta de Jesus a ela, é uma manifestação da graça de Deus, favorecendo a uma mulher pecadora. A atitude desta mulher causou reações nos que estavam na casa, sentados a mesa. Primeiro, Simão, o anfitrião se escandalizou dizendo: "Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora" (39). Após Jesus reprovar os pensamentos e reação de Simão e aprovar a atitude da mulher, Ele diz para a mulher: "Os teus pecados te são perdoados" (48). A o ouvirem isso, os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa  pecados? (49). Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz (50).

ATITUDES DA MULHER DIANTE DE JESUS:

1- Entrou na casa de Simão sem ser convidada.

2- Foi por detrás de Jesus, se sentindo indigna por ser uma pecadora.

3- Chorava bastante banhando os pés de Jesus com lágrimas.

4- Enxugava os pés de Jesus com os cabelos da sua cabeça.

5- Beijava-lhe os pés, reconhecendo-o como Rei.

6- Ungia os pés de Jesus com unguento, que levou no vaso de alabrastro.

7- Humilhou-se aos pés de Jesus e o adorou reconhecendo-o como Rei e Senhor.

ATITUDES DE SIMÃO, O FARISEU, DIANTE DE JESUS E DA MULHER.

1- Não deu a devida honra a Jesus como convidado especial.

2- Censurou Jesus por aceitar ser tocado por uma mulher pecadora.

3- Demonstrou uma religiosidade hipócrita e cheia de protocolos.

4- Não soube dá valor a atitude de uma mulher pecadora, porém arrependida.

5- Não entendeu que a graça de Deus é capaz de perdoar todas as dívidas do mais vil pecador.

Simão ficou bastante chocado com o que a mulher fizera diante dos seus convidados, e também com a atitude de Jesus para com ela. Ele tinha convidado Jesus para um banquete em sua casa; porém, a sua intenção era testar Jesus nos seus conhecimentos e interrogá-lo acerca da Lei. 

JESUS CENSUROU SIMÃO POR SUA NEGLIGÊNCIA COMO ANFITRIÃO.

Ao censurá-lo, Jesus lembrou-lhe sua negligência com relação aos princípios mais corriqueiros da hospitalidade judaica. Jesus disse a Simão: Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés. Não me deste ósculo. Não me ungiste a cabeça com óleo.

Jesus havia entrado na casa de Simão por ter sido convidado; no entanto, Simão não lhe providenciou a água para lavar os pés, como era costume que existia desde os dias de Abraão: "Traga-se agora um pouco de água, e lavai os pés" (Gn.18.4).

Simão não lhe ofereceu óleo para ungir a cabeça, nem beijou Jesus como gesto de saudação, amizade e paz. Esse beijo era um sinal de reverência e sujeição. Todas essas coisas faziam parte do procedimento normal de cortezia de um lar oriental; mas faltava essa cortezia de Simão para com Jesus. Não houve qualquer cordialidade no convite que havia feito a Jesus. Simplesmente lhe tinha pedido para que entrasse e se sentasse, a fim de participar de uma refeição. 

JESUS ELOGIOU A MULHER QUE LHE SURPREENDEU COM SUA ATITUDE.

Lucas com bastante tato, usa a expressão "certa mulher... uma pecadora". Embora fosse uma pessoa de quem muitos se envergonhassem, mas ela ousou em entrar na casa de Simão, porque sabia que ali estava alguém (Jesus) que ela podia confiar e receber dEle algo que ela necessitava.

Na época, se alguém entrasse numa casa sem ser convidado, seria enterrogado e expulso. A mulher pecadora correu o risco de ter sido expulsa daquele banquete. Ela soube que Jesus estava lá, e então veio arrependida e irrompeu por entre os convidados; e, sem falar uma só palavra, com um sentimento de contrição, gratidão e reverência, colocou-se por trás de Jesus, estando ele assentado a mesa. Ela não viera para participar daquele banquete na intenção de saciar a sua fome, mas ela tinha uma fome mais profunda na alma. Ao entrar, logo se lançou aos pés de Jesus e começou a chorar, as suas lágrimas eram de arrependimento, alegria, amor e gratidão. 

Tudo que Simão negou a Jesus como anfitrião, a mulher pecadora ofertou a Jesus. Sobre ela Jesus disse: E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento. Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama (44-47).

Jesus conclui o seu elogio a mulher e lhe favorece dizendo: "Os teus pecados te são perdoados. A tua fé te salvou; vai-te em paz (48,50).

Enquanto o fariseu viu a mulher por fora e a julgou; Jesus a viu por dentro e aprovou a sua atitude sincera diante dEle. 

A religião muitas vezes julga as pessoas pela aparência, mas a graça despreza a aparência e olha para dentro da alma aflita e arrependida. 

Aqui eu aprendo que, é melhor ser um pecador arrependido que necessita do perdão de Deus, do que ser um religioso que se justifica a si mesmo e vive na hipocrisia. 

As lições que aprendemos é que todos nós somos devedores e estamos falidos aos olhos do nosso Credor celestial. Está escrito: "Todos pecaram" (Rm.3.23). Ninguém tem como pagar pelos débitos de seus delitos e pecados diante de Deus. Jesus Cristo, mediante a sua morte na cruz, tornou-se o pagador das nossas dívidas, Ele pagou a nossa dívida, zerou o nosso débito e nos declarou livres e perdoados. Se somos perdoados, então sentiremos amor e devoção por aquele que nos perdoou. Uma vez libertos do grande peso do débito de nossos pecados, a nossa gratidão deve se manifestar através da obediência, serviço e adoração a Ele, Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém! 

sexta-feira, 25 de julho de 2025

OS PÃES DA PROPOSIÇÃO.


Faça uma mesa de madeira de acásia com noventa centímetros de comprimentos, querenta e cinco centímetros de largura e setenta centímetros de altura. Revista-a de ouro puro e faça uma moldura de ouro ao seu redor. 

Faça também ao seu redor uma borda com a largura de quatro dedos e uma moldura de ouro para essa borda. 

Faça quatro argolas de ouro para a mesa e prenda-as nos quatro cantos dela, onde estão os seus quatro pés. As argolas devem ser presas próximas da borda para sustentarem as varas usadas para carregar a mesa. 

Faça as varas de madeira de acásia, revestindo-as de ouro; com elas se carregará a mesa. 

Faça de ouro puro os seus pratos e o recipiente para incenso, as suas tigelas e as bacias nas quais se derramam as ofertas de bebidas. 

Coloque sobre a mesa os pães da Presença, para que estejam sempre diante de mim (Êxodo, 25.23-30).

Apanhe da melhor farinha e asse doze pães, usando dois jarros para cada pão. 

Coloque-os em duas fileiras, com seis pães em cada uma, sobre a mesa de ouro puro perante o SENHOR. 

Junto a cada fileira coloque um pouco de incenso puro como porção memorial para representar o pão e ser uma oferta ao SENHOR preparada no fogo (Lv.24.5-7).

Esses pães eram colocados regularmente perante o SENHOR, cada sábado, em nome dos israelitas, como aliança perpétua. Os doze pães simbolizavam as doze tribos de Israel, demonstrando que o SENHOR é Deus provedor do pão de cada dia do seu povo.

Pertencem a Arão e a seus descendentes, que os comerão num lugar sagrado, porque é parte santíssima de sua porção regular das ofertas dedicadas ao Senhor, preparadas no fogo. É decreto perpétuo (Levítico, 24.5-9).

Em hebraico, o Pão da Proposição é chamado de "Lechem Hapanim", que se traduz literalmente como “pão da face” ou "pão da presença". Segundo um dos maiores Sábios do Talmud, o Rabi Yonatan ben Uziel: Os Pães da Proposição são assim chamados porque se encontravam dentro do Sagrado - o Santuário - tanto o do Tabernáculo, construído no deserto sob a liderança de Moisés, quanto o do primeiro e do segundo Templos de Jerusalém.

Os Pães da Proposição em número de doze, eram postos em duas fileiras, seis de cada lado, essa designação "Proposição" se refere ao fato de que esses pães eram postos perante a face ou presença de Deus (Êxodo 25.30).

Os pães eram assados ​​na sexta-feira, no dia seguinte, no sábado, os pães eram colocados na mesa de ouro, onde permaneciam por uma semana inteira, de um sábado ao outro.

No sábado da semana seguinte, à tarde, os doze pães eram removidos da Mesa, sendo simultaneamente substituídos por um novo lote de pães, este era um ritual realizado semanalmente.

Os pães removidos eram então distribuídos entre os sacerdotes que estavam servindo no Tabernáculo naquele sábado, que os comiam no lugar santo. 

Em uma situação de necessidade, Davi comeu os pães da proposição juntamente com seus homens (1 Samuel 21.1-6). Essa violação da lei cerimonial mais tarde foi usada por Jesus como um argumento contra os fariseus (Mateus 12:4; Marcos 2:26; Lucas 6:4).

Esses pães tinham formato e espessura únicos e deveriam permanecer inteiros e intactos durante e após o assamento. Os pães eram grandes, pesando cada um deles quase cinco quilos.

Os Pães da Proposição eram ázimos, ou seja, sem fermento, simbolizando a pureza de Cristo, o Pão vivo que desceu do céu. O pão também nos fala da provisão cotidiana de Deus, para nos transmitir que devemos sempre nos lembrar de que nossa riqueza e prosperidade advém do SENHOR e, assim, prevenir que caiamos na armadilha de acreditar que somos os únicos responsáveis ​​por nossas realizações pessoais. 

Finalmente, Jesus Cristo é o Pão da Vida (Jo.6.35), que nos conduz a Presença de Deus, a vida eterna. Amém! 

quinta-feira, 24 de julho de 2025

CINCO CARACTERÍSTICAS DA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO.


Uma igreja local cheia do Espírito Santo, não é identificada pelos grandes números de eventos que realiza, nem pelos gritos de glória e aleluia, nem pelos barulhos de "línguas estranhas", e sim pela perseverança dos crentes na fé, pela sede constante pela Palavra de Deus, pelo desejo ardente dos crentes pela oração, e pelas manifestações dos dons e do fruto do Espírito Santo. 

A igreja de Jerusalém, cheia do Espírito Santo, enfrentava desafios com perseverança, oração e ousadia. Diante da perseguição, os primeiros cristãos não recuaram, mas buscaram ainda mais a presença de Deus, fortalecendo-se na comunhão e na oração. O Espírito Santo capacitou a igreja a suportar aflições, permanecer firme na fé e proclamar o Evangelho com coragem. Assim, aprendemos que uma igreja cheia do Espírito Santo não se intimida diante das dificuldades, mas avança em sua missão com poder e autoridade. 

1) UMA IGREJA DE ORAÇÃO.

Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas... (At.1.14).

A igreja em Jerusalém vivia na pratica da oração. A oração é o combustível necessário para o Espírito Santo agir por intermédio da igreja e realizar grandes obras para glória do nome de Jesus e crescimento do Reino de Deus. 

Observamos na oração do capítulo 4.24-30 de Atos que os crentes oram para que Deus seja glorificado por meio de curas e milagres. Eles oram com um propósito. Não foi uma oração vaga, sem fé e sem foco. O objetivo principal da oração, foi para que o Senhor os livrasse das ameaças dos líderes religiosos, e concedesse aos seus servos ousadia para falarem a Palavra de Deus. 

Sem oração, não há poder, sem oração não ousadia para proclamar o Evangelho, sem oração a igreja fica vazia, desprovida da graça e sem poder do Espírito.

2) UMA IGREJA UNIDA.

Uma igreja cheia do Espírito Santo é unida.

"E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus"... (At.4.24). 

A concordância de Strong explica que a palavra "unânimes" vem do termo grego "homothymadon", que significa um grupo de pessoas agindo com o mesmo propósito e em total harmonia. Isso mostra que havia unidade e concordância na oração e nas ações entre os crentes. 

Uma igreja cheia do Espírito Santo, além de unida, sabe respeita as diferenças e entende que unidade não significa que todos são iguais. No meio da igreja, há crentes mais experientes e outros que ainda estão aprendendo; há aqueles que são maduros na fé e há os que ainda estão amadurecendo. Mas isso não impede que a igreja se una e busque servir a Deus com o mesmo propósito.

A igreja cheia do Espírito Santo, vive em união na comunhão fraternal entre irmãos. A igreja cheia do Espírito, não vive em competição entre irmãos, mas procura se unir e vencer juntos.

O Espírito Santo atua na igreja unida para convencer e converter os corações para Deus.

3) UMA IGREJA SINGELA.

E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração (At.2.46).

Havia comunhão entre os irmãos, no grego "Koinonia". Eles partiam o pão da comunhão do Senhor, e havia alegria por estarem juntos e todos se julgavam iguais diante de Deus. 

A singeleza de coração era e continua sendo, a marca da uma igreja cheia do Espírito Santo.

Algumas palavras sinônimas para SINGELEZA.

SIMPLES.

Refere-se a algo sem adornos ou complicações, algo direto e descomplicado. 

NATURAL.

Alguém que agi naturalmente, Indica ausência de artificialidade, algo espontâneo e genuíno. 

DESCOMPLICADA.

Sugere algo que não é complexo ou difícil de entender. 

MODESTA.

Simples, pequeno, sem mania de grandeza, falta de ostentação ou vaidade, que tem uma atitude humilde. 

INGÊNUA.

Transmite a ideia de pureza e falta de malícia, alguém simples, sem maldade.

DESPRETENCIOSA.

Indica algo que não busca chamar atenção, é modesta e sem grandes ambições. 

4) UMA IGREJA PERSEVERANTE.

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (At.2.42).

A igreja cheia do Espírito Santo está alicerçada e persevera nos quatro pilares da igreja: 1) Doutrina. 2) Comunhão. 3) Partir do pão. 4) Orações. É impossível uma igreja ser cheia do Espírito sem a pratica da perseverança nos quatro pilares da igreja. 

A igreja que persevera suporta os sofrimentos.

A igreja que persevera está convicta da sua fé.

A igreja que persevera não negocia seus valores.

5) UMA IGREJA OUSADA NA PREGAÇÃO DA PALAVRA. 

E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus (At.4.31).

Uma igreja cheia do Espírito Santo é uma igreja que tem a ousadia do Espírito para proclamar a verdade de Deus. O poder interior na vida do crente que vem do Espírito, lhe dá coragem e ousadia para falar a Palavra de Deus aos que precisam de salvação, libertação e cura.

A igreja cheia do Espírito Santo é ousada:

1) Para enfrentar os opositores do Evangelho.

2) Para exercer os dons espirituais.

3) Para expor a Palavra de Deus com poder.

A primeira igreja não foi perfeita, como o livro de Atos deixa bem claro. Contudo, suas limitações eram superadas por um viver diário sob a dependência e capacitação do Espírito Santo.

Se queremos, de fato, ser uma igreja cheia do Espírito Santo, devemos nos esvaziar de tudo que desagrada a Deus e nos deixar encher do Espírito Santo. Amém! 

segunda-feira, 21 de julho de 2025

20 CURIOSIDADES NO EVANGELHO DE LUCAS.


O Evangelho de Lucas é o primeiro dos dois livros endereçados a um certo Teófilo (Lc.1.3; At.1.1). Embora o autor não se identifique pelo nome em nenhum dos dois livros, o testemunho unânime do cristianismo primitivo e as evidências escriturísticas indicam a autoria de Lucas nos dois livros.

Pelas epístolas de Paulo sabemos que Lucas era um "médico amado" (Cl.4.14) e um leal cooperador do apóstolo (II Tm.4.11; Fm.24). Pelos escritos de Lucas, percebemos que ele era um escritor culto e hábil, um historiador e teólogo inspirado. 

O Evangelho de Jesus foi escrito com propósitos diferentes, mas com o mesmo objetivo. Mateus escreveu para os judeus, Marcos escreveu para os romanos, Lucas escreveu aos gentios para proporcionar-lhes um registro completo e exato de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até o dia em que foi recebido em cima (At.1.1,2). 

O mundo gentio de língua grega dispunha de relatos orais de Jesus, dados por testemunhas oculares, bem como breves tratados escritos, mas nenhum Evangelho completo com os fatos na devida ordem, como Lucas assim escreveu (1.1-4). Lucas se propôs a investigar tudo cuidadosamente, e, provavelmente, fez pesquisa na Palestina enquanto Paulo esteve na prisão em Cesaréia (At.21.17; 23.23; 26.32) e terminou o seu Evangelho perto do fim daquele período, ou pouco depois de chegar a Roma com Paulo (At.28.16), entre os anos de 60 a 63 d.C.

No Evangelho segundo escreveu o evangelista Lucas, vamos identificar algumas particularidades curiosas, unicamente registradas no Evangelho de Lucas.

1) O Evangelho de Lucas é o único escrito por um gentio, não judeu (o próprio Lucas).

2) O Evangelho de Lucas é o mais detalhado e minuncioso dos quatro Evangelhos (1.1-4).

3) O Evangelho de Lucas é o único endereçado diretamente a uma pessoa, a qual ele chama de excelente Teófilo (1.3).

4) O Evangelho de Lucas apresenta o maior número de parábolas (35 parábolas), demonstrando ser este o assunto exclusivo de Lucas, mesmo tendo registro de 21 milagres operados por Jesus.

5) No Evangelho de Lucas a expressão "Filho do Homem" aparece 26 vezes: Lc 5.24; Lc 6.5; Lc 6.22; Lc 7.34; Lc 9.22; Lc 9.26; Lc 9.44; Lc 9.56; Lc 9.58; Lc 11.30; Lc 12.8 Lc 12.10; Lc 12.40; Lc 17.22; Lc 17.24; Lc 17.26; Lc 17.30; Lc 18.8; Lc 18.31; Lc 19.10; Lc 21.27; Lc 21.36; Lc 22.22; Lc 22.48; Lc 22.69; Lc 24.7. 

6) O Evangelho de Lucas é o único que fala sobre a infância de Jesus (2.41-52).

7) O Evangelho de Lucas é o único que informa sobre o nascimento de João Batista (1.5-25,57-66).

8) O Evangelho de Lucas é o único a dizer que Jesus tinha 30 anos quando iniciou seu ministério (3.23).

9) O Evangelho de Lucas começa em seu relato citando o rei Herodes, e termina citando os discípulos louvando e adorando o Senhor Jesus no templo (1.5; 24.52,53).

10) O Evangelho de Lucas apresenta a natureza humana de Jesus e descreve a sua genealogia a partir de José e termina em Adão (3.23-38).

11) O Evangelho de Lucas é o único que faz referência a sete pessoas cheias do Espírito Santo: (1) João Batista (1.15). (2) Maria (1.35) (3) Isabel (1.41). (4) Zacarias (1.67). (5) Simeão (2.25) (6) Ana, a profetiza (2.36,37). (7) Jesus (4.1).

12) O Evangelho de Lucas registra o maior número de curas e milagres operados por Jesus, no total de 21. 

13) Dos sete milagres de curas realizados no sábado por Jesus, o Evangelho de Lucas registra cinco: (1) Libertação de um endemoninhado (4.31-37). (2) Cura da sogra de Pedro (4.38,39). (3) Cura do homem da mão mirrada (6.6-10). (4) Cura da mulher encurvada (13.10-17). (5) Cura de um homem hidrópico (14.1-7).

14) O Evangelho de Lucas é exclusivo por ele salientar a solicitude de Jesus para com os necessecitados, inclusive mulheres, crianças, os pobres e os socialmente marginalizados.

15) O versículo determinante do Evangelho de Lucas é 9.51, e o versículo-chave é 19.10.

16) O notável título de Jesus neste Evangelho, a saber: "Filho do Homem", aparece 26 vezes.

17) Só o Evangelho de Lucas registra o episódio dos samaritanos não receberem Jesus e lhe negarem pousada (9.51-56).

18) Só o Evangelho de Lucas dá maior ênfase e importância ao Espírito Santo (1.15; 1.35; 1.41; 1.67; 2.25; 4.1,14,18; 10.21; 12.12; 24.49).

19) O Evangelho de Lucas é o único que registra a fala de Jesus ordenando seus discípulos ficarem na cidade de Jerusalém até que fossem revestidos de poder (24.49).

20) O Evangelho de Lucas é o único que registra o momento da ascensão do Senhor (24.50,51).

Finalmente, Lucas agiu como repórter investigador, entrevistando e conversando com as pessoas de todas as classes sociais, buscando informações detalhadas e minunciosas acerca dos atos de Jesus Cristo.

Lucas, o grego.

Lucas, o escritor.

Lucas, o historiador.

Lucas, o teólogo.

Lucas, o médico.

Lucas, o companheiro de Paulo.

Lucas, o missionário.

Lucas, o cristão.

sexta-feira, 18 de julho de 2025

SETE CURAS REALIZADAS POR JESUS NO SÁBADO.


Durante os séculos, os líderes religiosos judeus acrescentaram várias regras à lei de Deus. Por exemplo, a lei de Deus diz que o sábado é um dia de descanso (Ex.20.10,11). Mas os líderes religiosos fizeram acréscimos à lei, criando uma regra que afirmava que não se devia curar no sábado, porque isso seria considerado "trabalho". Sete vezes, Jesus curou pessoas no sábado. Ao fazer isso, Ele estava desafiando esses líderes religiosos, para que olhassem além de suas regras e vissem seu verdadeiro propósito, honrar a Deus, ajudando os necessitados. Deus teria ficado satisfeito se Jesus tivesse ignorado essas pessoas?  (Bíblia de Estudo Cronológica - Aplicação Pessoal).

1) CURA DE UM HOMEM ENDEMONINHADO (na sinagoga).

Jesus cura um homem possesso de um espírito maligno na sinagoga em Cafarnaum no sábado (Lc. 4.31-37).

2) CURA DA SOGRA DE PEDRO.

Após sair da Sinagoga, Jesus entra na casa de Pedro e cura a sua sogra, que estava com febre, também no sábado (Lc.4.38,39).

3) CURA DO HOMEM DA MÃO MIRRADA (na sinagoga).

Jesus cura um homem que tinha a mão atrofiada na sinagoga, no sábado (Lc.6.6-11).

4) CURA DA MULHER ENCURVADA (na sinagoga).

Jesus cura uma mulher que estava encurvada há dezoito anos, no sábado (Lc.13.10-17).

5) CURA DO HOMEM COM HIDROPISIA.

Jesus cura um homem com hidropisia (inchaço causado por acúmulo de líquidos) na casa de um líder fariseu no sábado (Lc.14.1-6).

Lucas chama a doença que o homem apresentava pelo nome médico em grego hidropisia, que se refere ao acúmulo de líquidos e fluídos; afetava outras partes do corpo e provocava inchaço generalizado.

A hidropisia é causada por distúrbios na circulação do sangue.

A hidropisia pode ter uma distribuição generalizada, ocorrendo em quase todas as partes do corpo, ou pode ser local, isto é, apresentar-se em uma parte apenas do corpo.

6) CURA DO PARALÍTICO DO TANQUE DE BETESDA (Jo.5.1-15).

Jesus cura um homem paralítico no tanque de Betesda no sábado, que há 38 anos estava enfermo.

7) CURA DE UM CEGO DE NASCENÇA.

Jesus cura um cego de nascença, Ele cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo (Jo.9.1-14).

Os escribas e fariseus, e os líderes religiosos da época de Jesus, não aceitavam o fato de Jesus realizar curas no sábado. Para eles, Jesus estava violando a Lei e levando o povo a desobedecer os ditames da Lei de Moisés. Mas Jesus tinha plena convicção que estava usando de misericórdia para com os necessitados. 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

ALIANÇA DE SAL ENTRE DEUS E DAVI.


E pôs-se Abias empé em cima do monte Zemaraim, que está nas montanhas de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel!

Porventura, não vos convém saber que o SENHOR, Deus de Israel, deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um concerto da sal? (II Cr.13.4,5).

Porém o SENHOR não quis destruir a casa de Davi, em atenção ao concerto que tinha feito com Davi, e porque também tinha dito que lhe daria por todos os dias uma lâmpada, a ele e a seus filhos (II Cr.21.7).

Crônicas registra a vitória de Abias como resultado de ele e Judá confiarem em Deus (v.16-18). O escritor de Reis não registra o incidente, antes declara que Abias "andou em todos os pecados que seu pai tinha cometido" (I Rs.15.3). 

A diferença entre Crônicas e Reis decorre do propósito dos diferentes escritores quando escreveram. O escritor de Reis tinha por alvo aviliar o quadro geral do reinado de cada rei. Já o escritor de Crônicas destaca os grandes momentos de fé e obediência da nação, para demonstrar que Deus ajudaria os israelitas, se confiassem em Deus e lhe obedecessem.

(Comentário Bíblia de Estudo Pentecostal)  

O Pacto de Sal com Davi refere-se à Aliança que Deus estabeleceu com Davi e seus descendentes, prometendo-lhes o reino de Israel para sempre. Essa aliança, descrita em 2 Crônicas 13:5, é chamada de "aliança de sal" devido ao simbolismo do sal como algo duradouro e fiel, similar à preservação que o sal oferece. O sal também era usado em ofertas e sacrifícios, simbolizando pureza e a natureza indestrutível da aliança. 

A referência mais clara à Aliança de Sal com Davi é encontrada em 2 Crônicas 13:5, onde o rei de Judá, Abias, diz que Deus de Israel, estabeleceu para sempre o reino para Davi e sua descendência,  por um concerto de sal.

No Salmo 89, está escrito: Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi; com ele, a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá. 

A minha benignidade lhe guardarei para sempre, e o meu concerto lhe será firme. E conservarei para sempre a sua descendência; e, o seu trono como os dias do céu.

Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade (não mentirei a Davi). 

A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim; será estabelecido para sempre como a lua; e a testemunha no céu é fiel (Sl.89.20,21,28,29,34-37).

Em Números 18:19, a Aliança de Sal também é mencionada em relação às ofertas a Deus, indicando a importância da fidelidade e da natureza duradoura do pacto entre Deus e o seu povo.

O sal era um elemento comum em rituais religiosos e simbolizava a aliança eterna entre Deus e o povo de Israel (Lv.2.13).

ALIANÇA DE SAL, SIGNIFICA:

1) Aliança Duradoura.

O Pacto de Sal com Davi é uma poderosa metáfora da fidelidade de Deus e da natureza duradoura de sua promessa.

O sal, com suas propriedades de conservação, representa a natureza permanente da promessa de Deus a Davi, um reino que duraria para sempre. 

2) Fidelidade de Deus.

O pacto de sal também simboliza a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, mesmo diante das falhas humanas. 

3) Fidelidade a Deus.

A aliança de sal envolve um compromisso de fidelidade entre ambas as partes. A aliança nos desafia a sermos fiéis a Deus, e em nossos relacionamentos e compromissos, refletindo a fidelidade de Deus. 

4) Conservação e Pureza.

O sal, como símbolo de conservação e pureza, reforça a ideia de um relacionamento eterno e indestrutível entre Deus e a linhagem de Davi. 

Esta pureza, implica em viver uma vida de santidade diante de Deus e conservar a Aliança com Ele firmada.

CONTRASTE ENTRE ABIAS E DAVI.

E, no décimo-oitavo ano do rei Jeroboão, filho de Nebate, Abias começou a reinar sobre Judá. E três anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Maaca, filha de Absalão.

E andou em todos os pecados que seu pai tinha cometido antes dele; e seu coração não foi perfeito para com o SENHOR, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai.

Mas, por amor de Davi, o SENHOR lhe deu uma lâmpada em Jerusalém, levantando seu filho depois dele e confirmando Jerusalém.

Porquanto Davi tinha feito o que era reto aos olhos do SENHOR e não se tinha desviado de tudo o que lhe ordenara em todos os dias da sua vida, senão só no caso de Urias, o heteu (1 Rs.15.1-5).

SEU CORAÇÃO NÃO FOI PERFEITO PARA COM O SENHOR.

Esta expressão normalmente refere-se a idólatras. Está escrito que o coração de Davi era perfeito, porque ele nunca se desviou para seguir a outros deuses; ter um "coração perfeito", não significava perfeição moral. 

UMA LÂMPADA PARA DAVI.

Este termo empregado para Davi, significa que Deus resolvera nunca extinguir a linhagem e o concerto davídico. Essa "lâmpada" veio a ser por fim "a luz do mundo", na pessoa de Jesus Cristo (Jo.8.12).

(Comentário Bíblia de Estudo Pentecostal)

No Antigo Testamento, Deus firmou uma Aliança de Sal com o seu povo. Na atual dispensação da Graça, temos uma Aliança de Sangue firmada em Jesus Cristo, para sempre. Amém! 

quarta-feira, 9 de julho de 2025

SINAIS, MARAVILHAS E CURAS DIVINA.


E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! (Mc.16.18,20).

Sinais, maravilhas e curas divinas são manifestações do poder de Deus, frequentemente associadas a eventos milagrosos e sobrenaturais. Estes podem ser interpretados como demonstrações do poder e da presença de Deus, bem como evidências da Sua graça manifestada na vida das pessoas. 

Sinais, maravilhas e curas são manifestações que se enquadram na categoria de milagres. Milagre é um evento sobrenatural, que entervém nas leis da natureza. 

Maravilhas e prodígios, geralmente está se referindo a milagres. A palavra "milagre" transmite a ideia de algo que é tremendo e estonteante. 

DOIS TERMOS NO HEBRAICO PARA DESCREVER MILAGRE.

1) OTH.

Oth, termo hebraico para "sinais" (Êx.3.12; 4.1-9,30,31; Nm.14.11,22; Dt.6.22; 26.8; Js.24.17; Sl.105.27; Jr.32.20,21).

2) MOPHETH.

Mopheth, termo hebraico para "maravilhas", que descreve os mesmos eventos que são, em algumas partes das Escrituras, chamados de "sinais" (Êx.7.9; Dt.29.5; Sl.78.43; I Rs.13.3,5).

TRÊS TERMOS NO GREGO PARA DESCREVER MILAGRE.

1) TERAS.

Teras, termo grego para "maravilha" e "prodígios", geralmente se referindo a milagres (Mt.24.24; Mc.13.22; Jo.4.48; At.2.19,22,43; 4.30; 14.3; 15.12; Rm.15.19; Hb.2.3,4).

2) DYNAMIS.

Dynamis, termo grego para "poder", é utilizado para se referir aos milagres operados por Jesus (Mt.15.38), aos dons espirituais (I Co.12.10), ao derramamento do Espírito Santo (At.1.8), e ao poder do Evangelho para salvar os pecadores (Rm.1.16). 

3) SEMEION.

Semeion, termo grego para descrever milagre, sinal, marca, prova (Lc.23.8; At.4.16,22). 

QUAL O PROPÓSITO DOS MILAGRES.

Os milagres na Bíblia são sempre manifestos para um propósito bem definido, e nunca para promoção pessoal. Nos relatos bíblicos da realização de milagres, algum problema foi resolvido, algum ato de misericórdia foi estendido, algum ensino foi enfatizado, alguma coisa útil foi realizada, credenciais de certas pessoas na posição de porta-vozes de Deus foram confirmadas, a fé em Deus foi propiciada, a glória de Deus foi promovida. 

MILAGRES AINDA SÃO OPERADOS NA ATUALIDADE?

O Que Pensam Os Cristãos Hoje?

Primeiro, há a teologia continuista. Esta se refere à visão de que os dons espirituais mencionados em 1Coríntios 12–14 ainda estão disponíveis e operantes, em alguma medida, nos dias de hoje. Isso é “continuismo”.

Segundo, há a teologia cessacionista. Esta defende que os dons sobrenaturais extraordinários, como falar em línguas, profecia, cura, discernimento de espíritos, entre outros, não são mais concedidos pelo Espírito e não devem ser buscados atualmente. Isso é o cessacionismo.

Infelizmente, entre os cristãos, há aqueles que afirmam que os milagres foram necessários apenas para os tempos bíblicos, e que hoje eles são desnecessários, e não mais acontecem. Entre estes estão os liberais em sua teologia e os cessacionistas. Alguns chegam a afirmar que os milagres serviu apenas de base para expansão do Evangelho e confirmação da fé dos primeiros cristãos. 

Todavia, o escritor aos hebreus falando sobre salvação e milagres, diz: Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser  anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? (Hb.2.1-4).

* O Espírito Santo, através do escritor de hebreus, reafirma que Deus confirmou e aprovou a mensagem do evangelho com sinais, prodígios, milagres, e dons do Espírito Santo (At.2.22). Depois da ressurreição, Cristo prometeu que a confirmação milagrosa da mensagem do evangelho acompanharia todos aqueles que cressem. Deus deseja que o testemunho dos crentes seja mais do que simples palavras (Mc.16.18,20; Jo.10.25; At.2.22,43; I Co.2.4,5; Gl.3.5; I Ts.1.5; I Pe.1.12). 

* (Comentário Bíblia de Estudo Pentecostal).

EXISTEM FALSOS MILAGRES.

As Escrituras reconhecem a existência dos falsos milagres e os chamam de "prodígios de mentira" (II Ts.2.9). São eventos operados pelos espíritos maus, ou por homens, através do uso de meios que às vezes estão além do nosso conhecimento. A realidade destes milagres sobrenaturais devem ser analizados com um cuidadoso exame à luz da Bíblia, antes de aceitá-los como Divino (Dt.13.1-4). Caminhando junto aos falsos milagres estão os obreiros milagreiros, que praticam iniquidades usando o nome de Jesus (Mt.7.21-23). Estes estão se multiplicando nos dias atuais.

Tais falsos obreiros possuem algumas características peculiares. Entres elas, podemos citar: 

(1) Ênfase na promoção de si mesmo, em vez de buscar promover a glória de Deus. 

(2) Dá mais importância ao milagre, em vez de priorizar a pregação da Palavra de Deus. 

(3) Criatividades dos milagres nas mais diversas maneiras, como uso de técnicas de hipinose, sugestão mental e indução de pensamento positivo; utilizam todo uso de invenções e fórmulas para enganar com falsos milagres. 

(4) Agendamento de milagres com culto, dia e hora marcados, provocando a fé dos incautos, causando em muitas pessoas decepções e frustrações. 

(5) Uso de milagres como meio de barganha para arrecadação de grandes quantias em dinheiro, ofertas para sustento de ministérios, igrejas, impérios pessoais, etc. 

Todavia, diante dos falsos milagres, não há como negar os genuinos milagres na atualidade. Porém, a realização de milagres não se relaciona com nenhum poder humano ou próprio do homem. É o poder de Deus que opera milagres. Os milagres são uma realidade bíblica e atual, e devem ser cridos, pregados e buscados, sempre com o objetivo de promover a glória de Deus e o bem do próximo. 

TEM OURO E PRATA, MAS NÃO TEM UNÇÃO.

Conta-se que, no século XIII, Tomás de Aquino foi visitar o papa Inocêncio II, que o recebeu numa sala suntuosa, onde havia muitos adornos de ouro e prata. Ao ver toda aquela riqueza, Tomás de Aquino ficou impressionado. O papa lhe disse: Hoje não precisamos dizer como disse Pedro: "Não tenho prata nem ouro". Ao que Tomás de Aquino lhe respondeu: " É verdade, mas também, não se diz mais, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levante-se e ande!". A igreja primitiva da época dos apóstolos, tinha poucos recursos materiais, mas muitas riquezas espirituais e muita unção do Espírito Santo.

Hoje, os "homens e mulheres de Deus" têm muitas riquezas, mas faltam-lhes a unção do Espírito Santo.

A CURA DIVINA.

E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o Evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os para líticos, e ele os curava (Mt.4.23,24).

E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente na alpendre de Salomão. Quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais, de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados (Atos, 5.12-16).

E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias, de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam (Atos, 19.11,12).

Aconteceu estar de cama enfermo de febres e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele e o curou. Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades e sararam (Atos, 28.8,9).

Entre as muitas manifestações do poder de Deus que realiza milagres, destacamos, aqui, a "Cura Divina". A cura divina pode ser compreendida como o restabelecimento sobrenatural do enfermo, através da imposição de mãos e pela oração da fé, em nome do Senhor Jesus (Mc.16.18; Tg.5.14,15). Nesse processo, pode haver, ou não, a ocorrência dos dons de curar (I Co.12.9). Porém, o fator primordial é a invocação do nome poderoso de Jesus Cristo (Mc.16.18; At.3.6).

O problema das enfermidades e das mais variadas doenças, estão vinculadas às consequências do pecado, isto é, da Queda. Na Antiga Aliança, Deus revelou a Sua vontade em curar. No capítulo 15 de Êxodo lemos: E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR, que te sara (Ex.15.26).

E servireis ao SENHOR, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água;  e eu tirarei do meio de ti as enfermidades (Ex.23.25).

Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro,  e entre as suas tribos não houve um só enfermo (Sl.105.37).

É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades (Sl.103.3).

Concluimos que, a cura divina é a libertação das enfermidades. A cura do corpo e da alma, foi provida na expiação de Cristo na cruz, e é um privilégio de todos os crentes (Isaías, 53.5; Mateus, 8.16,17). 

Os sinais, prodígios, maravilhas, e curas divinas continuam sendo operados por Deus, na manifestação dos dons, no poder do Espírito Santo em todo o mundo, para a glória de Deus. Amém! 

(Partes deste estudo foi extraído do livro, A SÃ DOUTRINA de autoria do pastor Altair Germano).

sexta-feira, 4 de julho de 2025

33 HOMENS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.


E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef.5.18).

Nunca foi fácil ser cheio do Espírito Santo e se manter cheio contidianamente. "Enchei-vos" (imperativo passivo presente) temos o significado, em grego, de "ser enchido repetidas vezes". A vida espiritual do crente deve experimentar a renovação constante do Espírito Santo, mediante uma vida de oração e leitura da Palavra de Deus.

Ser cheio do Espírito Santo não significa falar em línguas estranhas, mas implica em manifestar o fruto do Espírito Santo conforme Paulo faz mensão em Galátas 5.22. O crente cheio do Espírito Santo é capaz de realizar obras especiais para o Reino de Deus e desenvolver habilidade em coisas nunca aprendidas, e fazê-las a ponto de causar espanto e admiração. 

1) JOSÉ (GN.41.37,38).

2) MOISÉS (Nm.11.17).

3) JOSUÉ (Dt.34.9).

4) BEZALEL (Ex.31.1-3; 35.30,31).

5) ELDADE (Nm.11.26-29).

6) MEDADE (Nm.11.26-29).

7) DAVI (I Sm.16.13; Sl.51.11).

8) SAUL (I Sm.10.10; 11.6; 19.23).

9) SANSÃO (Jz.14.6,19; 15.14).

10) GIDEÃO (Jz.6.34).

11) OTONIEL (Jz.3.10).

12) JEFTÉ (Jz.11.29).

13) BALAÃO (Nm.24.1,2).

14) AMASAI (I Cr.12.18).

15) AZARIAS (II Cr.15.1,2).

16) JAAZIEL (II Cr.20.14,15).

17) ZACARIAS (II Cr.24.20).

18) MIQUEIAS (Mq.3.8).

19) EZEQUIEL (Ez.3.24; 11.5).

20) ELIAS (I Rs.18.46).

21) JOÃO BATISTA (Lc.1.13-15).

22) PAULO (At.13.9).

23) PEDRO (At.4.8).

24) BARNABÉ (At.11.21-24).

25) APOLO (At.18.24,25).

26) ESTEVÃO (At.6.5,8,55).

27) FILIPE (At.6.5; 8.5-8).

28) PRÓCORO (At.6.3-5).

29) NICANOR (At.6.3-5).

30) TIMÃO (At.6.3-5).

31) PÁRMENAS (At.6.3-5).

32) NICOLAU (At.6.3-5). 

33) JESUS CRISTO.

Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele (At.10.38).

quarta-feira, 2 de julho de 2025

A LOUCURA DE UM LEVITA - Uma História Terrível.


Os levitas eram descendentes de Levi, um dos doze filhos de Jacó. Eram a única tribo de Israel que não tinha terra em Canaã. Ao invés de trabalharem a terra, eles tinha que viver e trabalhar para o tabernáculo e na adoração a Deus, eles eram sustentados com dízimos e ofertas do resto do povo (Nm 18:20-24). Os sacerdotes eram levitas que descendiam de Arão (Nm.3.10), enquanto que o resto dos levitas assistiam aos sacerdotes no serviço do tabernáculo. Os levitas eram considerados por Deus como consagrados para este serviço e ministério (Nm.3.5-13) e tinha uma responsabilidade especial de servirem a Deus juntos com os sacerdotes e o sumo sacerdote. 

Os últimos três capítulos do livro de juízes registram acontecimentos relacionados a um levita e sua concubina. O que começou como um conflito doméstico terminou em tragédia nacional. 

O que seria uma concubina? Um segunda esposa adquirida por compra ou como cativa de guerra, e era permitido numa sociedade poligâmica. Uma concubina era essencialmente uma escrava que não era uma prostituta, mas também não era uma esposa no sentido completo do termo. Era uma esposa de segunda classe. É por isto que nesta passagem o levita é chamado de senhor de sua concubina (Jz 19:27), mas também de seu marido (19:3). O que vemos aqui em Juízes é que um levita, que deveria permanecer santo, foi moldado pela cultura pagã em torno, comprando uma concubina e tratando-a como uma peça de sua propriedade. 

O LEVITA E SUA CONCUBINA.

O fato de um levita ter uma concubina reflete um rebaixamento do padrão estabelecido por Deus para a vida conjugal dos levitas (Lv.21.7,13-15; Ez.44.22). Para piorar a situação, a mulher aborrecendo-se dele, o deixou e tornou a casa de seu pai (Jz.19.2). A expressão "aborrecendo-se dele" também pode ser traduzida por "lhe foi infiel" (NVI). Em vez de tomar a medida prescrita na Lei, a saber, o divórcio (Dt.24.1), o levita a seguiu até a casa do pai dela em Belém, no território de Judá, e conseguiu persuadi-la a voltar com ele (Jz.19.3,4). O levita e seu sogro desenvolveram um relacionamento cordial, e o casal só partiu no quinto dia (Jz.19.5-10). A decisão de sair de Belém tão tarde foi imprudente, pois obrigou os viajantes a pernoitar em algum lugar antes de chegar ao destino final.

A CONCUBINA DO LEVITA É ESTUPRADA E MORTA.

Quando o levita, a concubina e o servo com seus dois jumentos se aproximaram de Jebus (Jerusalém), a cerca de dez quilômetros de Belém, o servo sugeriu: Caminhai, agora, e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus e passemos ali a noite (19.10,11). * Isto confirma que Jerusalém ainda estava nas mãos dos jebuseus quando este incidente ocorreu (1.21). Influenciado pelo medo de estrangeiros desconhecidos, o levita resistiu ao conselho do servo e viajou mais sete quilômetros até Gibeá (19.12), cidade benjamita. Infelizmente, seus compatriotas israelitas se mostraram descorteses e pouco hospitaleiros.

Em circunstâncias normais, era perigoso para qualquer viajante passar a noite na praça da cidade, mas o levita parecia não ter outra opção, pois ninguém se havia oferecido para hospedá-lo (19.15). Porém, um israelita que não era da tribo de Benjamim, um homem velho, da região montanhosa de Efraim, parou na praça e conversou com o levita (19.16,17). Ao descobrir de onde os viajantes eram e para onde estavam indo, ele os recebeu em sua casa. Apesar de o levita e seus acompanhantes estarem preparados para passar a noite na praça (de coisa nenhuma há falta... 19.19), o velho não permitiu que lhe negassem o privilégio de acolhê-los em seu lar. É provável que soubesse do comportamento de alguns habitantes da cidade, pois advertiu: Tão somente não passes a noite na praça (19.20). O levita aceitou o convite, e todos tiveram uma noite agradável, comendo, bebendo e, provavelmente, conversando, pois o levita era da mesma região de Efraim que o velho (19.21,18). 

Infelizmente, os momentos agradáveis duraram pouco, pois alguns homens perversos da cidade cercaram a casa e exigiram manter relações sexuais com o levita. Ao que parece, a homossexualidade era comum entre os cananeus, mas Deus proibiu essa prática expressamente: "Com homem não te deitarás, como se fosse uma mulher; é abominação" (Lv.18.22). Esse pecado é chamado de "sodomia" devido a práticas semelhantes comuns na cidade de Sodoma que, juntamente com Gomorra, foi destruída por causa de sua perversidade, exemplificada pelo episódio descrito em Gênesis 19.1-8.

A atrocidade moral dessa época fica ainda mais evidente quando, na tentativa de proteger o hóspede, o velho oferece sua filha virgem e a concubina do levita para serem usadas pelos homens perversos, como lhes aprouvesse (19.23,24). Por sua vez, o velho e o levita, em vez de agirem como homens honrados defendendo as mulheres dentro de casa, deixaram que a concubina fosse estuprada. O texto não especifica quantos homens atacaram a concubina, mas diz que eles a forçaram e abusaram dela toda a noite (19.25), e, consequentemente, pela manhã ela estava morta (19.26-28).

A CONCUBINA É DESMEMBRADA PELO LEVITA EM DOZE PARTES.

Essa história repulsiva apresenta vários elementos chocantes, a começar pela falta de hospitalidade para com um compatriota israelita (19.15), seguida de uma tentativa de sodomia (19.22). Também causa espanto a atitude do velho ao oferecer sua filha virgem para ser abusada (19.24); apesar de, no fim das contas, ela ter sido poupada e, obviamente, o estupro e a morte da concubina (19.25). Porém, o que provocou mais repulguinação foi o gesto do levita ao desmembrar sua concubina morta em doze partes, uma para cada tribo israelita, e destribuí-las pelas regiões de Israel como uma convocação (19.29), caso este que lembra uma atitude do rei Saul quando partiu um boi em doze partes enviando para as doze tribos de Israel, convocando-os para uma guerra (I Sm.11.6,7).

É possível que, diante da falta de um governo central e de juízes, o levita tenha considerado que esse ato repulsivo seria a única forma de obrigar as outras tribos a tomar uma providência. Sua tática funcionou, pois chamou a atenção de todos (19.30) e levou a nação inteira a reagir: "Todo o povo se levantou como um só homem" (20.1,8,11). Somente os benjamitas não se manifestaram (20.3). Talvez a tribo a qual pertenciam os criminosos não tenha recebido nenhuma parte do corpo da concubina e duas partes tenham sido enviadas à tribo de Manassés, uma para os habitantes a leste do Jordão e outra para os habitantes a oeste do rio. 

Na conclusão dos fatos, esta história termina com uma guerra entre os israelitas e os benjamitas (20.1-48). O capítulo 21, o final do livro de Juízes, narra a história da restauração da tribo de Benjamim (21.1-25). O escritor termina o livro dizendo:"Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo". 

Apesar de o período de juízes ter sido marcado por apostasia religiosa, atrocidade moral e anarquia política, ainda havia uma noção geral de justiça e unidade nacional, e os israelitas mantiveram sua identidade como povo resgatado da terra do Egito (19.30).

(Texto extraido do Comentário Bíblico Aflicano).

* Obs.: Com alguns acréscimos articulados por Geraldo Barbosa, autor do Blog.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

POR QUE DAVI COMEU DOS PÃES DA PROPOSIÇÃO?


Para entendermos porque Davi comeu os pães da proposição, é essencial compreender o que esses pães representavam dentro do contexto bíblico. Os pães da proposição, também conhecidos como pães da presença, eram uma parte importante do ritual de adoração no tabernáculo de Deus, conforme descrito em Levítico 24:5-9. Esses pães eram preparados para serem colocados diante de Deus como uma oferta simbólica, representando a comunhão entre Deus e Seu povo. Eles eram feitos de farinha pura e estavam dispostos na mesa do Tabernáculo, na presença de Deus, sendo trocados a cada sábado, conforme a tradição.

Em uma situação de necessidade, Davi comeu os pães da proposição juntamente com seus homens (1 Samuel 21.1-6). Essa violação da lei cerimonial mais tarde foi usada por Jesus como um argumento de misericórdia contra os fariseus (Mateus 12.1-4; Marcos 2:26; Lucas 6:4).

A história registrada em 1 Samuel 21.1-6 revela que, diante de uma perseguição iminente e da falta de recursos, Davi se viu em uma situação de extrema necessidade. Não era apenas a fome física que o motivava a buscar ajuda, mas também o seu desespero por proteção Divina.

Quando Davi chegou à cidade de Nobe, ele estava fugindo de Saul, que havia se tornado seu inimigo mortal. Desesperado e sem recursos, a necessidade de sustento tornou-se urgente. Foi nesse contexto que ele procurou o sacerdote Aimeleque, pedindo algo para saciar sua fome e dos homens que com ele estavam. Em resposta, não tendo pão comum, Aimeleque ofereceu-lhe os pães da proposição, que estavam reservados exclusivamente para uso sagrado, e só os sacerdotes podiam comer.

Este episódio nos mostra que Davi comeu os pães da proposição não por desrespeito à lei, mas por uma necessidade urgente. A ação de Aimeleque, ao fornecer esses pães, foi uma demonstração da misericórdia de Deus em situações de necessidade extrema. Embora os pães fossem considerados sagrados e reservados para um uso específico, a compaixão e o cuidado de Deus com o ser humano prevaleceram, mostrando que a necessidade de Davi era mais urgente do que a observância rigorosa da lei.

A atitude de Aimeleque não deve ser vista como uma quebra da lei, mas sim como uma aplicação prática do princípio da misericórdia de Deus. Este ato é uma demonstração de que a misericórdia é maior do que os sacrifícios e rituais da Lei. Jesus, em Mateus 12.3-4, fez referência a esse evento para ensinar aos fariseus que a misericórdia deve ser mais importante do que as cerimônias e rituais da Lei de Moisés. das leis. Disse Jesus aos fariseus: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não lhes era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? (Mt.12.3,4).

Portanto, por que Davi comeu os pães da proposição? A razão é clara: A necessidade de sobrevivência e a misericórdia de Deus, que é sempre maior do que as normas, os rituais e cerimônias da Lei. Este episódio revela que, em momentos de carência, Deus providencia o que precisamos e mostra a sua compaixão. Deus é compassivo ao priorizar a vida humana, mesmo quando as circunstâncias parecem demandar o cumprimento rigoroso de regras e protocolos da Lei. Isto revela mais uma vez, o favor de Deus manifesto pela sua graça.

Finalmente, a história de Davi nos ensina que, muitas vezes, Deus se revela de maneira especial através das nossas necessidades. Quando Davi estava em um momento de grande vulnerabilidade, a provisão de Deus não só atendeu à sua necessidade física, mas também fortaleceu sua fé e confiança Nele. A nossa caminhada espiritual é frequentemente marcada por momentos de dificuldades, mas é nesses momentos que podemos experimentar mais intensamente o cuidado de Deus e Sua intervenção em nossas vidas. 

Que o Pão da Graça de Deus nunca nos falte, e que nenhum protocolo da Lei seja impedimento para desviar a misericórdia e a bondade de Deus em nossas vidas. Amém!

segunda-feira, 23 de junho de 2025

O PRINCÍPIO DAS DORES.

 

E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.

Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digoque não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.

E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino,e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

Mas todas essas coisas são o princípio das dores (Mateus 24:1-8).

O PRINCÍPIO DAS DORES, é uma expressão que foi utilizada pelo Senhor Jesus, quando Ele pronunciou o seu sermão escatológico sobre o fim dos tempos. 

O PRINCÍPIO DAS DORES, são os acontecimentos que sinalizam a volta de Jesus e o fim dos tempos. Os sinais que precedem a volta de Jesus é comparado as dores de parto de uma mulher que está gravida. Quando a mulher gravida começa a sentir as contrações e em seguida as dores de parto, é sinal evidente de que ela está prestes a dá a luz, ou seja, a criança que está no seu ventre a nove meses, vai nascer para ver a luz de um mundo desconhecido. 

No aspecto escatológico, o princípio das dores já teve o seu início e terá o seu fim com o retorno do Senhor Jesus em glória. Estamos vivendo e sentido as dores da tribulação, estas dores serão intensificadas no período da grande tribulação, e cuminará com volta de Jesus em glória para livrar a nação de Israel na guerra do Armagedom, destruir o Anticristo e estabelecer o seu Reino milenar.

No sermão escatológico pronunciado por Jesus, em resposta a pergunta feita pelo seus discípulos, Ele afirma e enumera pelo menos 12 acontecimentos que serão sinais para a sua volta e o fim dos tempos, os quais estamos vendo acontecerem e se repetirem cada vez mais nos dias atuais.

SINAIS QUE PRECEDEM A VOLTA DE CRISTO E O TEMPO DO FIM:

1) Falsos Cristos.

2) Falsos profetas.

3) Guerras.

4) Nação contra nação.

5) Reino contra reino.

6) Fomes.

7) Pestes (Epidemias).

8) Terremotos.

9) Ódio.

10) Traição.

11) Multiplicação da iniquidade (maldades, violência, blasfêmias).

12) Falta de amor (esfriamento do amor a Deus, a família, ao próximo e a sociedade em geral)

Mas, todas estas coisas são o princípio das dores, disse Jesus. Ou seja, estamos na iminência de que as dores ainda irão aumentar até se tornar insuportável. 

Haverá uma falsa paz e segurança para as nações, e muitos serão enganados. Está escrito: Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão (1 Tessalonicenses 5:3).

Sobre o governante mundial que há de vir, o profeta Daniel profetizou dizendo: ²⁴ Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.

Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais.

A cidade e o lugar santo serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim virá como uma inundação; guerras continuarão até o fim, e desolações foram decretadas. Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana (sete anos). No meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrifício terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado (Dn.9.24-27).

Quem ler entenda, o fim está próximo.

O mundo está se preparando para a vinda do Anticristo (o governo mundial), mas a verdadeira igreja está preparada, aguardando a vinda de Cristo. Amém! 

Maranata!