PREGANDO A VERDADE: 2025

segunda-feira, 9 de junho de 2025

CINCO CARACTERÍSTICAS DA IGREJA QUE CRESCE.


Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas;  e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo (Atos, 9.31).

A igreja do Senhor Jesus Cristo, não estar na terra para ser raquítica, fraca e sem crescimento. A igreja é dinâmica e está em plena atividade; não estar parada, nem inerte, mas ela avança e cresce a cada dia. Porém, para a igreja do Senhor na atualidade crescer sadia, é preciso observar como a igreja modelo do primeiro século cresceu na graça e conhecimento do Senhor Jesus Cristo, e multiplicou-se os discípulos do Senhor. O texto de Atos, 9.31 diz: Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas;  e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.

1) PAZ.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Jo.14.27).

A igreja cresce, quando a paz de Deus domina os corações dos crentes (Cl.3.15).

A igreja cresce quando há paz e união entre os irmãos (Sl.133).

A igreja cresce quando há paz e comunhão entre os irmãos (At.2.44; 4.32).

2) EDIFICAÇÃO.

Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito (Ef.2.20-22).

A igreja cresce, quando estar edificada em Cristo.

A igreja cresce, quando estar edificada na Palavra.

A igreja cresce, quando estar edificada no Espírito, para ser templo santo do Senhor.

3) MULTIPLICAÇÃO.

E crescia a Palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé (Atos, 6.7).

A igreja cresce na multiplicação dos crentes, quando prega o evangelho de Cristo (At.5.42).

A igreja cresce na multiplicação dos discípulos, quando pratica a obra missionária (At.13.1-3).

A igreja cresce em números de fíéis, quando há evangelistas realizando cruzadas, cultos ao ar livre, para ganhar as almas para Deus (At.8.5-25).

4) TEMOR DO SENHOR.

Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos (Atos, 2.43).

A igreja que anda no temor do Senhor, tem menos problemas e o seu crescimento é manifesto a todos.

A igreja cresce quando anda em temor (I Pe.1.17).

A igreja cresce quando anda em temor e obedece aos seus pastores (Hb.13.17).

5) CONSOLAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre (Jo.14.16).

A igreja cresce, quando prioriza o Espírito Santo como seu Consolador (At.9.31).

A igreja cresce, quando é consolada e guiada pelo Espírito Santo (Jo.16.13).

A igreja cresce, quando é consolada e obedece a voz do Espírito Santo (At.8.29; 13.2; 16.5-8).

sábado, 7 de junho de 2025

DIA DOS NAMORADOS?


12 de Junho, data em que é comemorada o Dia dos Namorados; que bom, que data maravilhosa, que bom lembrar da nossa (o) eterna namorada. Mas, qual a origem do dia dos namorados? Quem foi santo Antônio, conhecido como o santo casamenteiro? É legal um cristão seguir tradições dos homens, quando estas não tem base na Palavra de Deus, nem respaldo bíblico? Muitas vezes, o que é bíblico e tem base na Palavra de Deus é desprezado; mas tudo quanto é tradição contrária a Palavra de Deus é aceita e comemorada. 

QUEM FOI SANTO ANTÔNIO?

Santo Antônio é um dos santos mais populares da Igreja Católica. Mas quando citamos o seu nome, talvez o que venha à mente de muitos, em primeiro lugar, é sua fama de santo casamenteiro. Contudo, Santo Antônio foi um grande taumaturgo e pregador. O Papa Bento XVI, em uma de suas audiências sobre o santo, afirma que Antônio contribuiu significativamente para o desenvolvimento da espiritualidade franciscana. 

Ele tinha incríveis dotes de inteligência e memória, além de zelo apostólico e fervor místico. Aqui, vamos conhecer um pouco da vida e da devoção popular desde grande santo, que é também doutor da Igreja.

Santo Antônio, cujo nome de nascimento era Fernando Martins de Bulhões, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1195. Seu nome de batismo, Fernando, era um nome comum entre os reis da época. Seus pais, Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, eram nobres e valorizavam profundamente a educação. Desse modo, asseguraram que o filho recebesse uma formação sólida e abrangente, que mais tarde influenciaria grandemente seus escritos e sermões.

Desde jovem, Fernando demonstrou uma inclinação espiritual e uma inteligência notável. Aos 15 anos, ingressou no Mosteiro de São Vicente de Fora, iniciando sua jornada religiosa na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Em seguida, transferiu-se para o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou seus estudos teológicos e filosóficos.

Mais tarde, em 1220, inspirado pelo martírio de cinco frades franciscanos no Marrocos, ele decidiu juntar-se à Ordem Franciscana, adotando o nome de Antônio em homenagem a Santo Antônio do Deserto. E, assim, sua vida como franciscano foi marcada por uma dedicação inigualável à pregação e ao ensino.

Conhecido como o “Martelo dos Hereges”, Santo Antônio combateu vigorosamente as heresias dos cátaros e dos albigenses, usando sua oratória e conhecimento para defender a fé católica.

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA OU DE LISBOA?

A dualidade entre “Santo Antônio de Pádua” e “Santo Antônio de Lisboa” reflete a rica história e a vida espiritual deste ilustre santo. Nascido em Lisboa, ele é conhecido tanto por seu local de nascimento quanto pela cidade onde faleceu, Pádua, na Itália.

O título “Santo Antônio de Lisboa” lembra-nos das suas raízes, sua infância e formação inicial na capital portuguesa. Pois foi onde ele recebeu sua educação primorosa e começou a trilhar seu caminho em direção à santidade. Por outro lado, “Santo Antônio de Pádua” evoca sua vida adulta e seu legado na cidade italiana, onde faleceu em 1231. Aliás, foi em Pádua que ele floresceu como um pregador expressivo e um orientador espiritual para muitos. Seu túmulo em Pádua tornou-se um local de peregrinação e devoção, onde os fiéis buscam a sua intercessão.

SANTO ANTÔNIO, MARTELO DOS HEREGES.

Embora seja muito conhecido como santo casamenteiro, Santo Antônio também era chamado de Martelo dos Hereges. Ele recebeu este título devido à sua habilidade extraordinária em combater e converter hereges, desmascarando suas falsas doutrinas com argumentos sólidos e milagres impactantes.

A vida de Santo Antônio era dedicada ao apostolado. Em 1224, ele pregou em Vercelli com tanto fervor que a igreja de São Eusébio estava sempre cheia de fiéis. Sua missão o levou à França, uma região infestada por heresias como a dos Albigenses, que professavam doutrinas errôneas a respeito do bem e do mal e incentivavam práticas destrutivas. Santo Antônio foi eficaz em desmascarar essas crenças e trazer os hereges de volta ao cristianismo.

SANTO ANTÔNIO, DOUTOR DA IGREJA.

Santo Antônio é “Doutor Evangélico” da Igreja, devido à sua profunda dedicação à pregação do Evangelho e ao seu vasto conhecimento das Escrituras. Seus sermões e escritos refletem uma interpretação clara e prática dos ensinamentos bíblicos, voltados para a evangelização e a edificação espiritual dos fiéis.

Seu reconhecimento oficial como Doutor da Igreja aconteceu em 1946 pelo Papa Pio XII. Este título foi concedido em reconhecimento às suas extraordinárias contribuições teológicas e à profundidade de seus ensinamentos.

Os principais escritos de Santo Antônio são seus “Sermões Dominicais” e “Sermões Festivos”. Estas coleções de pregações são altamente valorizadas por sua rica exegese bíblica e profundidade teológica. Nos “Sermões Dominicais”, Santo Antônio interpreta e aplica passagens das Escrituras às celebrações dominicais, oferecendo orientações espirituais e morais. Já os “Sermões Festivos” focam nas grandes festas litúrgicas, demonstrando sua habilidade em conectar a doutrina cristã com a vida prática dos fiéis.

A proclamação de Santo Antônio como Doutor da Igreja em 1946 destacou sua importância duradoura para a teologia cristã e a vida espiritual. O Papa Pio XII reconheceu não apenas sua erudição, mas também seu impacto pastoral e missionário, características que tornaram seus escritos e pregações uma fonte de inspiração por séculos.

O Papa Gregório IX, maravilhado com a sua pregação, referiu-se a ele como a “Arca do Testamento”. Este título surgiu da sua notável habilidade de memorizar e interpretar a Bíblia. Segundo a tradição, Santo Antônio sabia a Bíblia de cor, uma habilidade percebida especialmente nas inúmeras citações bíblicas presentes em seus sermões.

SANTO ANTÔNIO, "SANTO CASAMENTEIRO".

Santo Antônio também é popularmente conhecido como o “Santo Casamenteiro”, especialmente no Brasil e em Portugal. Esta fama surgiu devido aos muitos relatos de pessoas que, após rezarem a Santo Antônio, encontraram um bom casamento. Essa devoção alimenta-se da crença na bondade e no poder de intercessão de Santo Antônio junto a Deus.

No entanto, é importante ressaltar que a prática de fazer simpatias com a imagem do santo na esperança de obter um cônjuge não tem fundamentação na verdadeira fé católica. A Igreja ensina que a devoção aos santos deve ser guiada pela fé, pela oração e pela confiança na vontade divina — e não por práticas supersticiosas ou mágicas. Desse modo, a verdadeira devoção a Santo Antônio envolve confiar em sua intercessão junto a Deus e seguir seu exemplo de vida cristã, especialmente sua caridade para com os necessitados e sua dedicação ao serviço do Evangelho.

Fonte da pesquisa sobre santo Antônio: Minha Biblioteca Católica.
Link: https://bibliotecacatolica.com.br/blog/formacao/santo-antonio/

FESTA DE SANTO ANTONIO EM PORTUGAL.

Em Portugal, se destaca a festa em Lisboa, sua cidade natal. Conceição Lopes descreveu o cenário: A festa de Santo António. De novo a Avenida da Liberdade enche-se e desfila com as marchas dos bairros. A festa cheira a sardinha e a mangericão. Pela noite dentro come-se sardinha, brinda-se ao santo António e aos amigos da casa, com vinho tinto. Saboreia-se a broa de milho, o pão com chouriço e o quente caldo verde e tudo num intervalar de danças, de conversas e outras brincadeiras no arraial do bairro. Fazem-se promessas, acertam-se namoros. O Santo António tem a devoção das noivas, Se o bendito Santo António / este ano me casar / cá voltarei para o ano / pôr flores no seu altar, e celebram-se casamentos na Sé. O manjericão enfeita o trono do Santo existente em cada bairro. Algumas fogueiras ainda se veem, resquícios das velhas festas dos solstícios que celebravam o sol. Cortejos, procissões, quermesses, romarias, bandas de música, teatro, animação de rua, carrossel, gastronomia, barraquinhas do sai sempre, os bairros de Lisboa vestem-se de um imenso colorido a condizer com os comportamentos festivos em honra de Santo António. A iconografia da festa do Santo António ocupa as montras dos comerciantes da cidade e faz aumentar o negócio ao qual o jogo da lotaria de Santo António também rende homenagem e fiéis do jogo. Tudo bate certo, se conjuga e harmoniza até o apadrinhamento do santo que desfila na procissão pela cidade, ou do altar, assiste ao sermão na Igreja, parecendo dar a bênção à respeitabilidade e seriedade da festa que o santo reconhece e as instituições aproveitam".

ORIGEM NO BRASIL.

No Brasil, a origem do Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, é puramente comercial, comemorada em 12 de junho. A ideia foi do publicitário João Dória em 1948, que buscava uma data para impulsionar as vendas no mês de junho, que era tradicionalmente fraco para o comércio. A data foi escolhida por ser véspera do Dia de Santo Antônio, conhecido como o "santo casamenteiro". 

Em outros países, o Dia dos Namorados é comemorado em 14 de fevereiro, em homenagem a São Valentim.

A história de São Valentim remonta à Roma Antiga, com várias lendas e histórias sobre ele, associado ao amor romântico. O Dia dos Namorados brasileiro não tem ligação com a história de São Valentim. 

No sincretismo religioso, Santo António é relacionado no candomblé como Exu, o orixá da comunicação. Também é identificado com Ogum, deus da guerra, também capaz de abrir os caminhos.

Fonte da pesquisa: Wikipédia.

terça-feira, 3 de junho de 2025

A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO.


E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós (Jo.14.16,17).

A promessa do Espírito Santo é tão importante, que o próprio Jesus faz referência a outro Consolador por cinco vezes no evangelho de João (14.16,17; 14.26; 15.26; 16.7; 16.13,14). Não foi por acaso que, ao se aproximar da sua crucificação, Jesus confortou os seus discípulos garantindo-lhes que, após a sua volta para o Pai, eles não ficariam desamparados, mas receberiam o Espírito Santo como Consolador e Guia. 

No evangelho de João, nos capítulos 14,15 e 16 Jesus repete a expressão "Consolador" por quatro vezes. Lemos: (1) E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador... (14.16). (2) Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome... (14.26). (3) Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar... (15.26). (4) ...se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei (Jo.16.7). 

O CONSOLADOR. 
A palavra grega traduzida como "consolador" é paráklêtos, cujo significado refere-se a alguém chamado para ajudar, encorajar, consolar, está ao lado e interceder por outra pessoa. Assim sendo, o "paráklêtos" assemelha-se a um amigo que desempenha o papel de advogado ou consultor especial, ou ainda como um assistente que auxilia em momentos difícies. 

OUTRO CONSOLADOR.
A expressão "outro consolador" (Jo.14.16) designa o Espírito Santo como uma Pessoa que viria (e já veio), para substituir outra (Jesus). O termo grego "állos" significa "outro", indicando a singularidade do Espírito Santo em relação às outras duas Pessoas da trindade, mas também a sua igualdade com elas. Ou seja, o Consolador, o Paráklêtos divino é alguém da mesma essência do Pai e do Filho.
* Quando Jesus se refere a outro, em grego "állos", Ele está dizendo: Outro da mesma espécie e tipo, isto quer dizer que o outro Consolador é igual a Ele em tudo, mas viverá dentro dos crentes para orientá-los, ajudá-los, consolá-los, encorajá-los e defendê-los para sempre.

NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS.
Já próximo a deixar seus discípulos, Jesus diz: Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós (Jo.14.18). A expressão final, "voltarei para vós" significa dizer que Ele voltaria na Pessoa do Consolador, o Espírito Santo. Não foi por acaso que nosso Senhor chamava seus discípulos de "filhinhos" (Jo.13.33). Nesta relação íntima e pessoal entre Jesus e seus discípulos, nosso Senhor garantiu que eles nunca ficariam órfãos, mas seriam amparados, assistidos e consolados pelo Espírito Santo.

DEZ PROMESSAS SOBRE O ESPÍRITO SANTO FEITAS POR JESUS.

1) E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder (Lc.24.49).

2) Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (Jo.7.38,39).

3) E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós (Jo.14.16,17).

4) Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito (Jo.14.26).

5) Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim (Jo.15.26). 

6) Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei (Jo.16.7).

7) Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar (Jo.16.13,14).

8) E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias (At.1.4,5).

9) Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (At.1.6-8).

10) E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas (Mc.16.17; At.2.1-4).

TRÊS NOMES DADOS AO ESPÍRITO, POR JESUS.

1) Consolador.

2) Espírito da verdade.

3) Espírito Santo.

AÇÕES E FUNÇÕES DO ESPÍRITO SANTO.

1) Consolar (14.16).

2) Ensinar (14.26).

3) Testificar de Jesus (15.26).

4) Convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo (16.8-11).

5) Guiar na verdade (16.13).

6) Glorificar a Jesus (16.14).

7) Encher os crentes de poder para testemunhar de Jesus (At.1.8). 

Louvado seja Deus por ter nos enviado o Consolador, o Espírito Santo, que veio para ficar conosco para sempre. Aleluia! 

domingo, 1 de junho de 2025

CURIOSIDADES SOBRE OS DOZE APÓSTOLOS DE JESUS.


“Apóstolo” significa “enviado”. É alguém responsável por levar a mensagem do evangelho de Cristo a todos os povos. A palavra “Apóstolo” é similar do grego apostolos e deriva do verbo apostellein que significa “enviar”, “remeter”, ou num sentido mais específico, enviar com propósito de cumprir uma missão. No cristianismo, eles se tornaram os líderes da igreja primitiva, ensinando o que aprenderam de Jesus Cristo, criando o ambiente necessário para pregar o evangelho a todas as nações.

1) PEDRO.

Você sabia que o nome de Pedro era Simão, e que foi Jesus quem disse que o seu nome seria Cefas (aramaico) que é o mesmo que Pedro (grego) que significam pedra? (Jo.1.42).

Você sabia que Pedro era irmão de André? (Jo.1.40; Mt.10.2).

Pedro (ou Simão Pedro) era filho de Jonas, era um pescador que vivia em Betsaida e Cafarnaum. Pedro é o primeiro dos nomes dos 12 Apóstolos de Jesus. Talvez, Pedro seja um dos nomes dos 12 apóstolos mais conhecidos da Bíblia.

Pedro foi o primeiro pregador, quando pregou seu eficaz sermão no dia de Pentecostes, ganhando quase três mil almas para Cristo (Atos, 2.14-41).

Ele fez trabalho evangelístico e missionário entre os judeus, indo até a Babilônia. Foi autor das duas epístolas do Novo Testamento que levam seu nome. A tradição diz que foi crucificado, de cabeça para baixo, em Roma.

Pedro pediu que ele pudesse ser crucificado de cabeça para baixo, pois ele não era digno de morrer como seu Senhor tinha morrido. Seu símbolo apostólico é uma cruz de cabeça para baixo com chaves cruzadas.

2) TIAGO.

Você sabia que Tiago e João eram irmãos, os quais eram filhos de Zebedeu (Mc.3.17).

Você sabia que Tiago e João foram intitulados por Jesus de Boanerges, que significa filhos do trovão? (Mc.3.17).

Tiago era filho de Zebedeu e Salomé, irmão de João.

Seu ofício era de pescador, ele vivia em Betsaida, Cafarnaum e Jerusalém.

Ele era um homem de coragem e perdão, um homem sem ciúmes. Era um homem de extraordinária fé. Ele foi o primeiro dos doze a se tornar um mártir.

Ele pregou em Jerusalém e na Judéia e foi decapitado por Herodes, ad 44 (Atos 12.1,2).

3) JOÃO.

Você sabia que João é chamado de "o discípulo a quem Jesus amava" pelo fato de ter mais intimidade com Jesus (Jo.13.23; 19.26; 20.2; 21.7). 

Você sabia que João e Tiago pediram autorização a Jesus para fazer descer fogo do céu e consumir os samaritanos? (Lc.9.51-56).

João Boanerges, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago.

Ele era conhecido como o discípulo amado. Um pescador que vivia em Betsaida, Cafarnaum e Jerusalém. Ele escreveu o Evangelho de João, I João, II João, III João e Apocalipse.

4) ANDRÉ.

Você sabia que André era irmão de Pedro e que foi ele quem levou Pedro até Jesus? (Jo.1.40-42).

Você sabia que foi André quem encontrou um rapaz no meio da multidão que tinha cinco pães e dois peixinhos (Jo.6.8,9).

Você sabia que quando alguns gregos queriam ver a Jesus consultaram a Filipe, e este dirigiu-se a André porque ele tinha origem grego? (Jo.12.20-23).

André era o irmão de Pedro, e um filho de Jonas. Ele viveu em Betsaida e Cafarnaum, e foi um pescador antes de Jesus o convidar para ser seu apóstolo. Originalmente, ele era um discípulo de João Batista (Marcos 1:16-18). André trouxe seu irmão, Pedro, a Jesus (João 1:40).

André Significa “másculo”, “viril” ou “masculino”.

5) FILIPE.

Você sabia que Filipe foi procurado por alguns gregos, quando estes queriam ver a Jesus? (Jo.12.20,21).

Você sabia que Jesus fez uma pergunta a Filipe sobre onde comprariam pão, para alimentar a multidão? (Jo.6.5-7).

Você sabia que Filipe foi quem perguntou a Jesus: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta? (Jo.14.8).

Filipe significa: "Amigo dos cavalos".

6) BARTOLOMEU.

Você sabia que Bartolomeu também é chamado de Natanael, que aparece unicamente no evangelho escrito por João? (Jo.1.44-50).

Natanael perguntou a Filipe a respeito do Messias: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? 

Jesus elogiou Natanael, quando disse: "Ai está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade".

Nenhuma narração bíblica trata dele especialmente, e seu nome consta apenas nas listas dos doze. No entanto, segundo a tradição, ele é o Natanael que o evangelho escrito por João faz referência (Jo.1,44-50). Natanael significa "Deus deu"; Bartolomeu tem origem no aramaico, Bar Talmay, que significa filho de Talmay.

O nome de Bartolomeu aparece em todas as listas dos discípulos (Mateus 10:3; Marcos 3:18; Lucas 6:14; Atos 1:13). Este não era um primeiro nome, no entanto, era o seu segundo nome. Seu primeiro nome provavelmente era Natanael.

7) TOMÉ.

Você sabia que Tomé também é chamado de Dídimo, e isto está registrado unicamente no evangelho de João? (Jo.11.16; 14.5; 20.24-29; 21.1,2).

Tomé (aramaico), Dídimo (grego), significam gêmeo.

O nome Tomé, tornou-se sinônimo de incredulidade pelo fato de ele só acreditar se ver e tocar no Senhor ressurreto.

Tomé faz sua maior confissão de fé, quando diz: Senhor meu e meu Deus! (Jo.20.28). As dúvidas de Tomé foram transformadas em fé. Com este fato, a fé de Tomé se tornou grande, intensa e convincente.

Jesus disse a Tomé: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram! (Jo.20.29).

Por causa da incredulidade de Tomé, os crentes atuais que não viram o Senhor, são mais bem-aventurados do que os que viram.

8) MATEUS.

Mateus, ou Levi, era filho de Alfeu (Mc.2.14), era natural de Cafarnaum. 

Sua profissão era funcionário publico, era publicano ou cobrador de impostos. Ele escreveu o evangelho que leva o seu nome.

Em Mateus 9.9, Marcos 2.14 e Lucas 5.27 ele é mencionado por nome de Levi.

Mateus significa "um dom de Deus".

Mateus era diferente dos outros apóstolos, que eram na sua maioria pescadores. Ele poderia usar uma caneta, e por sua caneta ele se tornou o primeiro homem a apresentar ao mundo, na língua hebraica, um relato da vida de Jesus. É claramente impossível estimar a dívida que o cristianismo deve a este que foi um desprezado coletor de impostos.

9) TIAGO.

Este Tiago é conhecido como menor ou mais jovem, filho de Alfeu (At.1.13), viveu na Galileia. Ele era irmão de Levi (Mc.2.14).

Não devemos confundir este Tiago com Tiago irmão de João, este foi morto a espada por ordem do rei Herodes (At.12.1,2). Nem confundir com Tiago, meio-irmão do Senhor e dirigente da igreja em Jerusalém, este é reconhecido como escritor da epístola que tem o seu nome (Tg.1.1).

10) SIMÃO.

Simão, o Zelote, vivia na Galileia.

O Novo Testamento não nos dá praticamente nada sobre ele pessoalmente.

Não há registros nos evangelhos sobre nenhuma ação nem fala de Simão, ele fica praticamente invisível.

Simão era membro do grupo partidário dos Zelotes. 

Os zelotes eram fanáticos nacionalistas judeus que tinham heroico desprezo pelo sofrimento envolvido e a luta pelo que eles consideravam como a pureza de sua fé. Os zelotes estavam loucos de ódio pelos romanos.

Foi este ódio por Roma que destruiu a cidade de Jerusalém. Josefo diz que os zelotes eram pessoas imprudentes, zelosas em boas práticas e extravagantes e imprudentes no pior tipo de ações.

Simão abandonou todo o seu ódio pela fé que mostrou ao seu Mestre e o amor que estava disposto a compartilhar com o resto dos discípulos, especialmente com Mateus, o cobrador de impostos Romano.

11) JUDAS TADEU.

Judas, Tadeu ou Lebeu (Mt.10.3).

Judas, filho de Tiago (Lc.6.16) 

* ou irmão de Tiago.

Judas aparece no evangelho de João fazendo um pergunta a Jesus: Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo? (Jo.14.22).

A última citação do seu nome aparece na lista dos apóstolos em Atos 1.13. No final do versículo diz: e Judas, filho de Tiago. 
* O mais correto seria: e Judas, irmão de Tiago. Isto aparece em outras versões.

12) JUDAS ISCARIOTES.

Judas Iscariotes, era filho de Simão que viveu em Kerioth de Judá.

Seu nome aparece nas três listas dos 12 apóstolos (Mt.10:4; Mc.3:19; Lc.6:19). Judas veio de Judá, região da Judeia, perto de Jericó. Ele foi o único que não era galileu, os demais apóstolos eram todos galileus.

O significado hebraico do nome "Judas" é "louvor" ou "abençoado" (Yehudah, que significa "louvado" ou "abençoado"). Este nome tem suas origens no Antigo Testamento e, através do tempo, foi utilizado em várias culturas. O nome "Judas" é a forma grega (Ioudas) do nome hebraico "Judá". 

O nome "Judas" tem um significado positivo em hebraico, indicando louvor e benção. No entanto, devido à ação de Judas Iscariotes, o nome ficou também associado à traição, o que levou a uma interpretação negativa do nome. 

A última menção ao nome de Judas e os detalhes da sua morte por enforcamento está resgistrado no livro de Atos 1.15-20. 

terça-feira, 27 de maio de 2025

JESUS: O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.


Jesus no seu grande discurso, dando as últimas instruções para os seus discípulos, diz: Não se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que,  onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho,  e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo.14.1-6).

Observe a expressão de Jesus, quando Ele disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Jesus não disse, eu sou um caminho, uma verdade e uma vida. Porque Ele não é simplesmente mais uma opção de escolha, mas é o único caminho que nos leva a Deus, é a única verdade que liberta, e a única fonte de vida que nos livra da morte eterna.

1) JESUS, O Caminho.

Ele não é um caminho, ou seja, mais um caminho como opção de escolha para a vida eterna. Mas, Jesus é o único Caminho que conduz o homem a Deus Pai. 

A expressão usada por Jesus é: "Ninguém vem ao Pai senão por mim".

O sábio Salomão disse: "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte (Pv.14.12; 16.25).

Jesus não uma vereda, Jesus não é mais um caminho; Jesus é O Caminho.

Jesus é o Caminho para a salvação, e fora dEle o resto são atalhos que levam a perdição.

2) JESUS, A Verdade.

Há muitas "verdades" no mundo, porém Jesus é a única Verdade absoluta que liberta o homem e o leva ao Pai.

JESUS É A VERDADE QUE LIBERTA.

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres (Jo.8.32,36).

JESUS É A VERDADE QUE SANTIFICA.

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo.17.17).

JESUS É A VERDADE QUE CONDUZ O HOMEM A DEUS PAI.

Eu sou o caminho,  e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo.14.6).

3) JESUS, A Vida.

Jesus não é vida. Há uma frase que diz: "Cristo é vida". Isto significa dizer: Tudo que tem vida é Cristo, ou seja, Cristo representa a vida. Esta expressão, "Cristo é vida" não está correta; o correto é dizer como está escrito: Jesus não disse eu sou vida, Ele disse: Eu sou a vida. Ou seja, Ele é a fonte de onde emana a própria vida.

Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (Jo.11.25).

SETE DECLARAÇÕES DE JESUS COMO "EU SOU":

1) Eu sou o pão da vida (Jo.6.35).

2) Eu sou a luz do mundo (Jo.8.12).

3) Eu sou a porta (Jo.10.9).

4) Eu sou o bom Pastor (Jo.10.11).

5) Eu sou a ressurreição e a vida (Jo.11.25).

6) Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida (Jo.14.6).

7) Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai e o lavrador (Jo.15.1).

Finalmente, louvado seja o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo por tudo que Ele é pode fazer por nós.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

ELVIS E A MÚSICA GOSPEL.

 

Nascido em 8 de janeiro de 1935, no Mississipi (EUA), pertencia a uma família pobre e cristã que frequentava a igreja. Os Presley eram membros da Assembleia de Deus. O contato de Elvis com o meio religioso começou ainda na infância. 

Nessa época, Elvis então teve contato com os louvores e aprendeu noções básicas de violão com um pastor. Gostava ainda do cantor gospel Jake Hess, que influenciou mais tarde e de forma significativa seu estilo de cantar em baladas. Outra fonte de inspiração sua foi Rosetta Tharpe, cantora e guitarrista negra de música gospel muito popular na década de 1940 e considerada por alguns historiadores a mulher que, antes de Elvis, teria inventado o rock. 

Assim, descobriu que a música era o caminho que gostaria de trilhar e com o tempo se aperfeiçoou e foi coroado astro do rock. Sua carreira estreou em 1954, quando lançou o single “That’s All Right”, que nada tinha a ver com religião. A partir daí começou a conquistar fãs, assinar contratos para gravar discos, participar de programas de TV e de rádio, fazer turnês, atuar no cinema e não parou mais. Manteve-se no topo do sucesso até o final dos anos 1960.

Ao longo de sua trajetória artística, Elvis, mesmo sendo o rei de um estilo de performance sexualmente provocante, também não abandonou seu apego à crença e até usava músicas gospel para ensaiar e se soltar antes dos shows e do início das sessões de gravação. Em 1960, ele lançou “His Hand in Mine”, seu primeiro LP gospel, que dedicou em memória à mãe, falecida em 1958, e o colocou no topo do ranking das músicas mais populares desse período.  

Lançou pouco depois “Crying in the Chapel”. Dizem que Elvis depois de uma longa noite gravando canções gospel só que queria “chorar na capela”. Esse hino tornou-se um dos mais bem sucedidos comercialmente de todos os discos gospel do cantor. Mas a música favorita de Elvis seria “How Great Thou Art”, conhecida no Brasil como “Quão Grande És Tu”. Foi com ela que conquistou seu primeiro Grammy, em 1967, e o último, em 1974, após cantá-la ao vivo. 

Em 1972, recebeu ainda outro Grammy, por seu último LP gospel “He Touched Me”. De acordo com Dave Marsh, crítico da revista americana Rolling Stone e autor de vários livros de música e membro do Hall da Fama do Rock, Elvis foi, em suas palavras: “indiscutivelmente o maior cantor gospel branco de seu tempo e realmente o último artista de rock a tornar o gospel um componente tão vital de sua personalidade musical quanto de suas canções seculares”. Ao longo da carreira Elvis gravou dezenas de canções para louvar a Deus e com elas ganhou todos os seus prêmios Grammy, além de discos de ouro e de platina e entrou para Hall da Fama da Música Gospel em 2001.

No entanto, ser “religioso” não evitou que Elvis tivesse um final trágico e precoce. Após o fim de seu casamento e de travar uma batalha contra o vício e a obesidade, o astro, que também enfrentava complicados problemas de saúde, faleceu de insuficiência cardíaca aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977. Elvis entrou para a História como uma lenda do rock americano e mesmo morto continua a dar o que falar.

Elvis teve fama, fortuna, beleza, carisma, sucesso... Elvis foi um homem religioso que viveu entre dois mundos. Elvis conquistou o mundo com a música, mas será que ele conquistou o céu? Só Deus tem a resposta.

sábado, 24 de maio de 2025

TRÊS CASAS QUE JESUS VISITOU.


A Bíblia relata que Jesus visitou diversas casas durante sua vida pública. É importante notar que os evangelhos não especificam apenas três casas, mas sim várias, com relatos em ocasiões diferentes. Algumas das casas mais mencionadas incluem a casa de Pedro, onde curou a sogra de Pedro. A casa de Marta e Maria em Betânia, onde ensinou sobre a importância da Palavra. A casa de Zaqueu, onde levou libertação e salvação.

1) JESUS NA CASA DE PEDRO.

Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela. 

E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os (Lc.4.38,39).

Na casa de Simão havia tristeza: A sua sogra estava enferma.

As pessoas que estavam na casa de Simão queriam ver a sua sogra curada: e rogaram-lhe por ela.

Jesus atendeu o pedido: E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os (v.39).

Onde havia enfermidade, houve cura.

Onde havia tristeza, houve alegria.

Onde havia inatividade, houve serviço.

É impossível Jesus estar presente é o ambiente não mudar.

2) JESUS NA CASA DE MARTA.

E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.

E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.

Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.

E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada (Lc.10.38-42).

Três fatos ocorreram na casa de Marta:

1- O Mestre Jesus, ensina a Palavra.

2- Maria ouve e aprende a Palavra.

3- Marta estava ocupada nos serviços da casa, preocupada em servir bem a Jesus.

3) JESUS NA CASA DE ZAQUEU.

E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa.

E, apressando-se, desceu e recebeu-o com júbilo.

E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador (Lc.19.5-7).

Três coisas aconteceram com a visita de Jesus na casa de Zaqueu:

1- Alegria.

E, apressando-se, desceu e recebeu-o com júbilo (v.6)

2- Libertação.

E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado (v.8).

3- Salvação.

E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.

Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (v.9,10).

No plano físico Jesus apenas visitou algumas casas durante o seu ministério terreno. Porém, no plano espiritual, Jesus vem para morar no coração do homem arrependido, tornando-o nova criatura e filho de Deus. Jesus disse: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada (Jo.14.23). Amém!

domingo, 18 de maio de 2025

POR QUE JESUS É O PRIMIGÊNITO DENTRE OS MORTOS?


Ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência (Cl.1.18).

... e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra (Ap.1.5).

A expressão "Primogênito dentre os mortos" que se refere a Jesus, não significa dizer que Ele foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos. Tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo, houve vários casos de ressurreição. A grande diferença entre a ressurreição de Jesus e as demais é que, Jesus Cristo foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos com um corpo espiritual e imortal. Enquanto os que morreram e ressuscitaram, tornaram a morrer novamente, Cristo ressuscitou para nunca mais morrer. No dia de sua ressurreição, Jesus se tornou a cabeça da igreja e o primogênito dentre os mortos. O fato de Cristo ser o primogênito dentre os mortos, implica na ressurreição de todos os crentes fiéis que morreram na esperança da promessa do arrebatamento da igreja na sua vinda. Paulo afirma: Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (I Ts.4.16). No capítulo da ressurreição, Paulo reafirma mais uma vez sobre a ressurreição de Cristo, dizendo: Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem (I Co.15.20). 

No original grego, a palavra "primogênito" é "prototokos," que significa "o mais importante" ou "o primeiro em preeminência." Jesus não foi o primeiro a ressuscitar fisicamente, mas Sua ressurreição é a mais significativa. Ele é o primogênito dos mortos porque, através de Sua vitória sobre a morte, Ele abriu o caminho para a nossa própria ressurreição.

A ressurreição de Cristo não é apenas um evento histórico; é a base da nossa esperança eterna. Porque Ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Essa verdade é central para nossa fé e nos dá a certeza da vida eterna. Amém! 

terça-feira, 13 de maio de 2025

VISÃO DE ÁGUIA.

 

As águias são dotadas por uma visão de longo alcance, seus olhos são adaptados para enxergar detalhes a longas distâncias, o que é essencial para caçar presas em grandes altitudes. Elas têm uma visão extremamente aguçada, com mais células sensoriais na retina, permitindo detectar pequenos movimentos a grandes distâncias, como presas em movimento no solo. Essa capacidade as torna predadoras excepcionais no reino animal.

A visão da águia é excepcionalmente aguçada, permitindo-lhe enxergar detalhes minúsculos a grandes distâncias. A sua capacidade de ver é cerca de cinco vezes mais potente do que a visão humana. As águias têm uma visão monocular e binocular, o que lhes permite procurar movimento e ter uma visão nítida do que estão a olhar. 

DETALHES DA VISÃO DA ÁGUIA:

1) Alcance: 

Podem detectar movimentos de um coelho a mais de 2 quilómetros de distância. 

2) Detecção de detalhes: 

Uma águia pode ver um inseto de 2 milímetros a 18 metros. 

3) Visão binocular: 

Permite uma visão nítida do que estão a olhar. 

4) Visão monocular: 

Permite procurar movimento. 

5) Sensibilidade à luz: 

Os olhos grandes e redondos das águias são especializados para a visão noturna. 

6) Cor: 

As águias têm uma visão em cores mais viva e nítida do que os humanos. 

A VISÃO DE ÁGUIA NA CULTURA E NA EXPRESSÃO POPULAR:

A expressão "visão de águia" é usada para descrever a capacidade de ver além do óbvio e tomar decisões estratégicas. 

A visão da águia também é frequentemente usada como metáfora para a percepção e a sabedoria. 

A VISÃO DE ÁGUIA NO SENTIDO ESPIRITUAL:

É ter a percepção de coisas que o olhar natural não tem.

É ver o que ninguém consegue vê com os olhos naturais.

É discernir pela visão do Espírito o que os olhos humanos não consegue.

Na Bíblia, a visão da águia é frequentemente utilizada como símbolo de visão espiritual, discernimento e capacidade de ver além das circunstâncias imediatas. A águia, com sua visão aguçada e habilidade de voar a grandes altitudes, representa a capacidade de enxergar o futuro, as oportunidades e os perigos que se aproximam. 

Visão Espiritual:

A Bíblia utiliza a águia como um símbolo de visão espiritual, sugerindo que aqueles que buscam a Deus e se esforçam para entender Sua vontade têm a capacidade de ver além das aparências e das coisas superficiais. 

Discernimento:

A visão da águia é um exemplo de discernimento, pois ela é capaz de identificar e distinguir a presa de longe, mesmo em condições difíceis. Isso se aplica à vida espiritual, onde o discernimento é fundamental para discernir a verdade do erro, o bem do mal e o que é de Deus daquilo que não é. 

Força e Renovação:

Isaías 40:31 menciona que aqueles que esperam no Senhor renovarão suas forças e voarão como águias. Isso sugere que a fé em Deus, a esperança em Seu poder e a confiança em Seu plano podem dar nova força e capacidade para enfrentar os desafios da vida. 

A ÁGUIA COMO SÍMBOLO DE PODER, PROTEÇÃO E SABEDORIA:

Em alguns textos, a águia é usada para representar a grandeza, o poder e a presença de Deus. Por exemplo, em Deuteronômio 32:11, a águia é comparada à forma como Deus cuida do seu povo, e em Jó 39:27-29, a águia é usada para ilustrar o poder e a sabedoria de Deus. 

Em resumo, a visão da águia na Bíblia é um símbolo rico em significado, que nos encoraja a buscar a visão espiritual, o discernimento, a força renovada e a compreensão mais ampla da vontade de Deus. Amém! 

sábado, 10 de maio de 2025

SÓ JESUS CRISTO SALVA!


E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos, 4.12).

Pedro declarou esta verdade quando foi interrogado pelos líderes religiosos, acerca da cura do paralítico na porta formosa do templo. Pedro e os demais apóstolos pregavam que a salvação não poderia ser operada por nenhum outro, senão por Jesus Cristo. Isto revela a natureza exclusiva do Evangelho de Cristo e descarta outras possiblidades ou meios de salvação. Se houvesse outros meios de salvação, Jesus Cristo seria apenas mais uma opção a ser aceita para salvação. Mas, segundo o próprio Jesus declarou, não há esperança de salvação fora dEle: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo.14.6). Ele é o único Salvador e o único Mediador entre Deus e os homens, isto declara o apóstolo Paulo: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo (I Tm.2.5,6). Portanto, só Jesus Cristo salva.

JESUS SALVA O MAIS VIL PECADOR.

Vinde, então, e argui-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como carmesim, se tornarão como a branca lã (Is.1.18).

Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro (Is.45.22).

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (I Jo.1.7).

O perdão divino está agora à disposição de todos os pecadores, que confessam a Deus os seus pecados, arrependam-se e aceitem a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo.1.9).

Aqueles que rejeitam a graça de Deus por intermédio de Jesus Cristo, e permanecem na sua rebeldia, vivendo nos seus próprios caminhos pecaminosos, se perderão.

Está escrito, que a vontade de Deus é que todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade (I Tm.2.3,4). Mas o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Co.4.4).

Porém, Jesus disse: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres (Jo.8.32,36).

A Ciência informa.

A Religião reforma.

O Pecado deforma.

Mas só Jesus Cristo transforma. Amém! 

quarta-feira, 7 de maio de 2025

DEZ RAZÕES PELAS QUAIS DEVEMOS OLHAR PARA JESUS.


Olhando para Jesus, autor e consumidor da fé... (Hb.12.2).
Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra... (Is.45.22).

O escritor aos hebreus, após citar as grandes proezas realizadas pelos heróis da fé, finaliza dizendo: Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumidor da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hb.12.1,2). Jesus é o nosso alvo, Jesus é o nosso foco e só nEle devemos fixar nossos olhos. Dentre as muitas razões pelas quais devemos olhar para Ele, iremos destacar apenas dez.

1) Olhando para JESUS seremos salvos.

2) Olhando para JESUS teremos nossa fé fortalecida.

3) Olhando para JESUS teremos nossa esperança renovada.

4) Olhando para JESUS veremos nEle a Perfeição.

5) Olhando para JESUS encontraremos a Paz.

6) Olhando para JESUS veremos a sua Glória.

7) Olhando para JESUS receberemos dEle Graça.

8) Olhando para JESUS ficaremos parecidos com Ele.

9) Olhando para JESUS nunca vacilaremos.

10) Olhando para JESUS chegaremos ao Porto Seguro (no céu).

Quando deixamos de olhar para Jesus, e passamos a olhar para os problemas e as más circunstâncias que nos cercam, certamente iremos afundar. Mas vamos continuar olhando para Jesus, só assim prosseguiremos de cabeça erguida e vitorioso. Amém! 

domingo, 4 de maio de 2025

A MORTE SUBIU PELAS JANELAS.


Ouvi, pois, vós, mulheres, a palavra do Senhor, e os vossos ouvidos recebam a palavra da sua boca; e ensinai o pranto a vossas filhas, e cada uma à sua vizinha a lamentação;
Porque a morte subiu pelas nossas janelas, e entrou em nossos palácios, para exterminar as crianças das ruas e os jovens das praças (Jr.9.20,21). 

Este capítulo 9 é um dos capítulos mais triste dos 52 registrado no livro do profeta Jeremias. A casa de Israel estava rebelada contra o SENHOR, o povo estava entregue a idolatria, o orgulho e a prepotência havia tomado o coração dos líderes e o povo se achavam autossuficientes. A nação tornou-se arrogante a ponto de ser rotulada por Deus, como incircuncisa de coração (25,26). Diante de toda a sua aparente glória, Deus usa o profeta e diz: Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: Em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR, que faço beneficiência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR (23,24). 

A nação de Judá era circuncidada, porém agia como se não tivesse conhecimento de Deus e estava listada entre as nações pagãs que também praticavam a circuncisão: Egito, Edom, Amom e Moabe (25,26). 

O povo se vangloriava da sua sabedoria, da sua força e das suas riquezas; mas eles não entendiam que a verdadeira glória consiste em conhecer ao SENHOR e saber que Ele agi com justiça na terra. O povo estava entregue a idolatria e com o coração endurecido contra o SENHOR, por essas e outras o SENHOR anuncia que amaldiçoará sua água e seu alimento e permitirá que eles sejam levados cativos por outras nações (13-16). 
Nesse meio-tempo, o povo deve preparar-se para a lamentação, enviando carpideiras (17,18). Eles estão impressionados com a magnitude da devastação vindoura. As mulheres devem ensinar as filhas a chorar, porque a morte estará em todo lugar, os cadáveres humanos serão espalhados sem que haja ninguém para os recolher (19-22). 

Antes da morte física, o povo já estava morto espiritualmente diante de Deus. A hipocrisia e a insensatez do povo, os levou a destruição. Isolar-se de Deus e passar a confiar na sabedoria humana, na força e nas riquezas é uma grande insensatez. Mas conhecer a Deus é a melhor e mais sábia escolha. O SENHOR é a única Esperança para a humanidade. Para conhecer ao SENHOR, é preciso entender que Ele é gracioso, correto e justo. Está chegando a hora em que Deus julgará todos os que vivem de aparência. 

Se a morte subiu pelas janelas porque o povo não fechou as janelas da impiedade, e deixaram o mal dominar. Deus é vida e quer sempre nos promover a vida. Jesus nos falou: O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância (Jo.10.10). Amém! 

sábado, 3 de maio de 2025

TRÊS EFEITOS DA ORAÇÃO EM ATOS 4.31

 

E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus (Atos, 4.31).

Atos 4.31 se constitui um novo enchimento do Espírito Santo a exemplo do que aconteceu no Dia de Pentecoste. Os cristãos do primeiro século viviam sob constantes ameaças e perseguições por parte dos líderes religiosos. Todavia, a sua convicção de fé na ressurreição de Jesus Cristo e na promessa feita por Ele de que haveria de voltar, levava os cristãos a viverem uma fé perseverante e em constante oração.

1) MOVEU-SE O LUGAR.

Após a cura do paralítico, os principais dos sacerdotes perseguiram e ameaçaram Pedro e João, enquanto isso a igreja reunida, levantaram a voz em oração pedindo o socorro de Deus.

A exemplo do que ocorreu no A.T., quando Moisés subiu ao monte Sinai e o monte tremia e fumegava por causa da presença de Deus (Ex.19.16-19; 20.18-20); Deus fez tremer o lugar onde os discípulos estavam reunidos em oração, como um sinal da sua presença e aprovação. 

Aqui aprendemos que, quando o povo de Deus se uni e busca a Deus em oração, Ele agi e move céus e terra para dá vitória ao seu povo.

2) TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.

O livro de Atos, nunca diz que alguns foram cheios do Espírito Santo, mas sempre diz que todos foram cheios do Espírito Santo:

E todos foram cheios do Espírito Santo... (2.4).

... e todos foram cheios do Espírito Santo (4.31).

Estar cheio do Espírito Santo, significa está tomado pela plenitude do Espírito. Este enchimento deve ser contínuo e por repetidas vezes. 

A igreja do primeiro século venceu as oposições e as perseguições porque os crentes buscavam ser cheios do Espírito Santo. 

Estar cheio do Espírito Santo, deve ser a preocupação da igreja atual que continua enfrentando oposições e perseguições.

3) ANUNCIARAM COM OUSADIA A PALAVRA DE DEUS.

A timidez espiritual e a falta de fé são transformadas pelo poder do Espírito Santo em ousadia, quando oramos. Ter coragem e intrepidez para anunciar a Palavra de Deus é uma virtude daquele que vive na pratica da oração.

É através da oração que recebemos o poder do Espírito para sermos ousados na proclamação da Palavra de Deus e vivermos uma vida de fé vitoriosa em Jesus Cristo.

Um crente ousado, é um crente cheio de fé e coragem para anunciar o Evangelho e combater contra as forças do mal.

Viver em constante temor é algo que não vem de Deus. Paulo diz: Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de poder, e de amor, e de moderação (II Tm.1.7). 

Que sejamos ousados em Deus para realizarmos a obra do Senhor. Amém! 

quinta-feira, 1 de maio de 2025

OS OSSOS DE JOSÉ.


E disse José a seus irmãos: Eu morro, mas Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.

E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente, vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui (Gn.50.24,25).

E tomou Moisés os ossos de José consigo, porquanto havia este estreitamente ajuramentado aos filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitará; fazei, pois, subir daqui os meus ossos convosco (Ex.13.19).

Também enterraram em Siquém os ossos de José, que os filhos de Israel trouxeram do Egito, naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata, porquanto foram em herança para os filhos de José (Js.24.32).

Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel e deu ordem acerca de seus ossos (Hb.11.22).

Segundo a arqueologia, o Túmulo de José se localiza em uma vila árabe chamada Balata, antiga Siquem Bíblica. Por ter população árabe é muito difícil chegar de ônibus as excursões, para visitá-lo, pois os habitantes, apedrejam os ônibus. Uma saída é chegar em Taxi com prefixo árabe. Ainda com dificuldades se pode visitar. Sempre fazem plantão um grupo de judeus ortodoxos, que estão ai em vigília de oração. Mesmo assim o ambiente nunca é tranqüilo, sempre a agressões de ambas as partes. 

O escritor aos hebreus cita o nome de José como um homem de fé, ao escrever: Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel e deu ordem acerca de seus ossos (Hb.11.22). José teve uma fé sonhadora, ele viu um futuro promissor para os filhos de Israel e profetizou pela fé dizendo: Certamente, vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui (Gn.50.25). A fé de José estava firmada na promessa de Deus, de que Canaã seria a pátria do seu povo. Por isso, pediu que seus ossos fossem transportados para a terra da promessa. Quatrocentos anos mais tarde, quando os israelitas deixaram o Egito, e seguiram em direção a Canaã, Moisés tomou os ossos de José e levaram consigo. Cerca de 500 anos depois da morte de José, temos a última informação sobre os ossos de José sendo enterrado na região de Canaã, na cidade de Siquém (Js.24.32). Egito é lugar de mortos que viram múmias, mas Canaã é lugar onde os mortos ressuscitam. 

No evangelho segundo Mateus está escrito, que na morte de Cristo na cruz, após o seu último brado, o véu do templo foi rasgado de alto a baixo, a terra tremeu e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que morreram foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dEle, entraram na cidade santa e apareceram a muitos (Mt.27.50-53). No Egito José prosperou, mas na terra da Promessa mesmo depois de morto, José foi vitorioso. Da mesma forma, todos os salvos em Cristo, têm o seu futuro de vitória garantido, que está reservado na Canaã celeste, onde habitarão para sempre com Deus e desfrutarão eternamente da sua Presença. Amém! 

sábado, 26 de abril de 2025

ABISAI, UM VALENTE A SERVIÇO DO REI.

 

Abisai era o irmão mais velho de Joabe e Asael, os filhos de Zeruia, irmã de Davi (a Bíblia não nos diz quem é o pai deles.). Joabe era comandante do exército de Davi.

Abisai e Asael eram, é claro, homens de grande coragem, tal como o tio e líder, Davi. O rei Saul perseguia Davi, pois queria matá-lo, e os dois exércitos estavam acampados para passar a noite. Davi e Abisai esgueiraram-se até o local onde ele dormia. Abisai queria matá-lo, e disse a Davi que poderia fazer isso com um só golpe de lança.

No entanto, Davi, na esperança de convencer Saul que não queria fazer nenhum mal ao rei, proibiu Abisai de atentar contra a vida do rei. Para mostrar que estiveram ali, eles roubaram a lança e o jarro com água de Saul (1Sm 26.6-12). Quando descobriu o que acontecera, Saul admitiu que estava errado e convidou Davi a voltar ao palácio. No entanto, por não ignorar a paranóia de Saul e por saber que o rei tentaria matá-lo, Davi fugiu para a terra dos filisteus.

Em uma batalha posterior, o general Abner matou Asael, o irmão mais moço de Abisai e Joabe, gerando uma rivalidade mortal que, por fim, terminaria com o assassinato de Abner. Depois da morte de Saul, Abner desiludiu-se com Is-Bosete, o herdeiro de Saul, por ele passar para o lado de Davi. Abisai e Joabe, no entanto, assassinaram Abner por não tolerarem sua presença (2Sm.3.30).

Abisai era um grande guerreiro. Na batalha com um dos gigantes filisteus, Davi quase foi derrotado, mas Abisai veio em sua ajuda e matou o gigante (2Sm.21.17). Essa foi a razão por ter sido escolhido para comandar o batalhão dos "Trinta", um comando de elite. Em outro incidente, ele, sozinho, matou trezentos filisteus só com uma lança (2Sm.23.18).

Abisai era um sujeito de temperamento esquentado, e é possível observar esse detalhe não só no incidente no acampamento de Saul e no assassinato de Abner, mas também quando a revolta de Absalão forçou Davi a fugir de Jerusalém. Enquanto Davi fugia, foi insultado e apedrejado por Simei, parente de Saul. Abisai queria cortar a cabeça daquele "cão morto", mas Davi não permitiu que fizesse isso (2Sm 16.9).

Quando Davi, vitorioso, retornou para Jerusalém, Simei, junto com mil homens que o apoiavam, encontrou-se com Davi e pediu-lhe perdão. Abisai queria matar todos eles e, mais uma vez, Davi o proibiu de fazê-lo (embora, em seu leito de more, ele aconselhe Salomão a matar Simei, o que Salomão acaba fazendo).

Abisai permaneceu leal a Davi durante todos os momentos, os bons e os maus. Após a vitória de Davi e o seu retorno a Jerusalém, Abisai é citado pela última vez como chefe dos três valentes de Davi e dos trinta e sete guerreiros (2Sm.23.18,39), depois Abisai sai de cena e não há registro de sua morte. 

ABISAI - Resumo Histórico.

Filho de Zeruia, irmã de Davi, Davi era seu tio (1Cr.2.16).

Irmão de Joabe, comandante e chefe do exército de Davi (2Sm.2:18).

Irmão de Asael, o homem mais veloz entre os valentes de Davi (2Sm.2.18).

Davi não o deixou atravessar o rei Saul com a sua lança (1Sm.26:5-9). 

Seguiu junto com Joabe de encontro a Abner o qual havia assassinado seu irmão Asael (2Sm.2:18-24).

Ajudou Joabe no cruel e injusto assassínio de Abner, para se vingar da morte de seu irmão, Asael (2Sm.3:30).

Abisai tentou, por duas vezes, matar Simei, que amaldiçoava o rei, tendo sido as duas vezes, impedido por Davi (2Sm.16.5-10; 19.16-23). 

Como comandante do exército, venceu na batalha contra os amonitas (2Sm.10:10-14).

Matou o gigante Isbi-Benobe, quando Davi cansou na batalha e este intentou ferir Davi (2Sm.21.15-17).

Era chefe e foi o mais ilustre dos três homens valorosos do exército de Davi (1Cr.11.20,21).

Fez uma grande proeza, matando trezentos homens com a sua lança (2Sm.23:18).

Duas Qualidades de Abisai:

1) Valente. Um guerreiro valente em quem Davi confiava.

2) Fiel. Nunca se desviou da sua fidelidade ao seu tio, o rei Davi.

Dois Defeitos de Abisai:

1) Precipitado. Era um homem que agia por impulso, sem controle.

2) Sanguinário. Era um homem que tinha sede em derrama sangue.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

AS ÚLTIMAS PALAVRAS DO APÓSTOLO DOS GENTIOS.

Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. 

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

Procura vir ter comigo depressa.

Porque Demas me desamparou amando o presente século, e foi para Tessalônica;

Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.

Só Lucas está comigo.

Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.

Também enviei Tíquico a Éfeso.

Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.

Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.

Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.

Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.

Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.

E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém! 

Saúda a Prisca, e a Áquila, e à casa de Onesíforo.

Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.

Procura vir antes do inverno.

Êubulo, e Pudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam.

O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito.

A graça seja convosco. Amém! (II Tm.4.6-22).

Estas são as últimas palavras de Paulo registradas nas Escrituras, as quais ele escreveu quando estava preso e aguardava o martírio num cárcere romano. Do ponto de vista do mundo, a vida do apóstolo estava terminando num trágico fracasso.

Durante trinta longos anos de ministério, o apóstolo dos gentios trabalhou exaustivamente por amor a Cristo; pouca coisa ganhara com isso, a não ser muitas perseguições, sofrimentos e inimizades dos seus próprios patrícios. Sua missão e sua pregação aos gentios resultara no estabelecimento de um bom número de igrejas, mas muitas dessas igrejas estavam decaindo em lealdade a ele e à fé apostólica. Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes (1.15). Este é um dos períodos mais triste da vida de Paulo. Ele está encarcerado em Roma, sem nenhuma esperança de livramento. Ele sofre perseguição por causa do evangelho, pelo qual brevemente ele dará sua vida. Além disso, ele está sofrendo um terrível abandono pessoal pelos irmãos da Ásia, que o leva a declarar: "Todos que estão na Ásia se apartaram de mim".

E agora, no cárcere, depois de todos os seus leais amigos o deixarem, menos alguns companheiros, e o médico amado, Lucas; ele aguarda o julgamento final do malvado imperador Nero, o qual manda decapitar sua cabeça. Estas circunstâncias parecem dizer que foi um fracasso a sua missão aos gentios. Contudo, o apóstolo dos gentios, o mensageiro da cruz de Cristo, exibindo as cicatrizes das batalhas, de nada se queixa, antes declara: Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (At.20.24). Paulo derrama a sua vida como oferta ao Senhor, isto é o que lhe importa.

Passados cerca de 2.000 anos, a influência de Paulo e o legado deixado por ele, excede a de todos os servos de Deus no seu Reino. Os seus escritos são parte essencial das Sagradas Escrituras, e têm levado um número incontável de pessoas à fé em Cristo. 

Paulo entendeu que ministério não era para ele ser visto, não era para ele ser destaque entre os demais apóstolos; mas era um desafio constante, era um combate da fé, era prestar um grande serviço ao Reino de Deus. Hoje muitos estão vendo o ministério como algo lucrativo, como fonte de renda, como status, como destaque, para ser visto e notado, para ser o centro das atenções através de pregações sensacionalistas, que nada tem a ver com a mensagem da cruz de Cristo. Muitos não estão preocupados em ganhar almas para Cristo, e sim em extrair as lãs das ovelhas (bens, dinheiro, etc.) para engordar a sua conta bancária. Todavia, ainda há um remanescente de obreiros fiéis que estão realizando a obra por amor a Cristo. Amém! 

segunda-feira, 21 de abril de 2025

O QUE ESCREVI, ESCREVI.


E, levando Ele às costa a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota, onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no centro. E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. E muitos dos judeus leram este título, porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim. Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse: Sou Rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi (João, 19.17-22).

Após Jesus ter sido julgado pelo sumo sacerdote Caifás, que representava o poder religioso, sendo o Sinédrio o Supremo Concilio judaico que julgava questões religiosas, foi também julgado pelo poder político, representado por Herodes e Pilatos, que o julgou e o sentenciou a morte. Estando Jesus já crucificado Pilatos mandou colocar uma placa que estava escrita por ele em letras garrafais uma frase irônica, que dizia: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. 

POR QUE PILATOS ESCREVEU O QUE ESCREVEU?

Qual teria sido a intenção deste governador ao colocar a tabuinha com a frase: "JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS"?

Era costume escrever numa placa o crime do qual o condenado fora culpado e afixá-la sobre a cabeça ou prendê-la ao redor do pescoço. Pilatos pensou em uma frase que irritasse os sacerdotes, os escribas e fariseus e ordenou a confecção da placa de Jesus nas principais línguas do mundo da época: O hebraico, língua comum dos judeus da Palestina, o latim, língua do poder militar romano, e o grego, língua de comunicação cultural das províncias do império romano e o restante do mundo. 

Ao que parece, Pilatos reconheceu que Jesus era especial. Até sua esposa teve um sonho profético com Ele: "E estando assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele" (Mt. 27.19).

Não dá para dizer que Pilatos tenha exercido a fé salvadora em Cristo. Entretanto, ele demonstrou mais respeito por Jesus do que os sacerdotes. Pilatos teria assim a dignidade de reconhecer que Jesus era de fato um Rei.

João ressalta o caráter simbólico da inscrição na placa. É pela cruz que Jesus se torna o Rei Messiânico, e esse fato deve ser anunciado ao mundo. Os líderes religiosos e os judeus não conseguiram compreender o que estava ocorrendo, e Pilatos transformou-se em "profeta inconsciente", ao reafirmar majestosamente: "O que escrevi, escrevi" (o que disse, está dito para sempre). "JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS".

Concluimos que, Jesus Cristo, não é apenas Rei dos judeus, como escreveu Pilatos, mas Ele é Rei de toda terra e o seu reinado nunca terá fim. Amém! 

sexta-feira, 18 de abril de 2025

O TÚMULO VAZIO.

 

E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscai o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou! (Lc.24.5,6).

Os discípulos de Jesus estavam atemorizados e sem esperança. A morte de Jesus havia sepultado todas as esperanças e expectativas e trazido o medo de tudo o que viria após a sua morte.

Quando as mulheres foram ao sepulcro, levando especiarias aromáticas, e chegando não acharam o corpo do Senhor Jesus, elas ficaram perplexas a esse respeito. O túmulo vazio causou espanto e admiração, a constatação de que Ele havia ressuscitado causou um sentimento de grande alegria nos discípulos de Jesus. Dois dias antes haviam depositado ali um homem totalmente desfigurado e massacrado pela dor e sofrimento anterior à sua morte; no entanto, agora o túmulo está vazio.

O TÚMULO VAZIO.

O túmulo vazio justifica nossa fé.

O túmulo vazio garante nossa salvação.

O túmulo vazio renova nossa esperança.

O túmulo vazio atesta nossa vitória.

O túmulo vazio vislumbra um novo amanhã.

O túmulo vazio confirma a ressurreição de Cristo.

O túmulo vazio comprova a derrota de Satanás.

O túmulo vazio afirma que Ele vive e reina para sempre.

A Ressurreição De Cristo é Confirmada Pelo Túmulo Vazio. 
Se os inimigos de Jesus tivessem furtado o seu corpo, eles o teriam mostrado, para confirmar que Ele não ressuscitara. Se os discípulos tivessem furtado o seu corpo, nunca teriam sacrificado suas vidas e posses em prol daquilo que saberiam ser mentira e engano. O túmulo vazio autentica e revela que Jesus realmente ressuscitou e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus.
Se Jesus não tivesse ressuscitado e aparecido aos seus discípulos, estes nunca teriam coragem de testemunharem acerca dEle, com fé e esperança indizíveis. Amém! 

quinta-feira, 17 de abril de 2025

ELE É SINGULAR.


Jesus na sua humanidade, como homem ele é incomparável. No decorrer dos tempos e épocas, a história registra vários nomes de homens que se destacaram e deixaram um legado para as futuras gerações. Porém, apesar dos seus feitos, fama, nome e renome, eles jamais serão igualados ou comparados com Jesus Cristo. Jesus Cristo, não é mais um, Ele é único e incomparável.

15 RAZÕES QUE COMPROVAM A SINGULARIDADE DE JESUS:

1) Ele é o único que dividiu a História, a.C. d.C.

2) Ele é o único que já nasceu Rei.

3) Ele é o único que nasceu sem pecado.

4) Ele é o único que viveu sem pecar.

5) Ele é o único que pode nos salvar.

6) Ele é o único que pode nos perdoar.

7) Ele é o único que morreu na cruz pelos nossos pecados.

8) Ele é o único que pode garantir nossa entrada no céu.

9) Ele é o único que tem as chaves da morte e do infeno.

10) Ele é o único que morreu e ressuscitou ao terceiro dia.

11) Ele é o único que venceu a morte.

12) Ele é o único que venceu o inferno.

13) Ele é o único que venceu Satanás.

14) Ele é o único que venceu o mundo e vive e reina para sempre.

15) Ele é o único Juiz que virá julgar todos os povos, tribos, línguas e nações. 

Nunca compare JESUS com ninguém, Ele é incomparável.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

A VERDADEIRA ADORAÇÃO.

 

Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.

Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.

Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.

Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo.4.19-24).

Entre os judeus e os samaritanos havia não apenas um preconceito racial, mas também um preconceito religioso. Os judeus defendiam que o lugar da adoração era em Jerusalém, enquanto os samaritanos afirmavam que o monte Gerizim, dentro de seu território, era o único local correto de adoração a Deus. 

Na meio do diálogo com a mulher samaritana, quando Jesus revelou uma particularidade da vida da mulher, aquela mulher samaritana percebeu que Jesus era mais do que um simples homem, ela disse: "Senhor, vejo que és profeta. Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar". Jesus respondeu: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (19-21,23,24).

A resposta de Jesus lançou uma profunda e radical alteração no entendimento do que é a verdadeira adoração. 

A adoração é algo inerente ao ser humano, desde de Adão até os dias atuais, o homem sempre sentiu a necessidade de adorar; isto porque o homem é um ser tricótomo, composto de corpo, alma e espírito. No decorrer das épocas o homem tem buscado formas de adoração variadas, direcionando a adoração as coisas materiais e a pessoas, transformando-as em objeto de culto, e deixando de adorar o Deus vivo e verdadeiro para adorar a deuses de pau, de pedra, de metal, feito pelas mãos dos homens. O único que digno de toda honra, toda a glória, todo o louvor e toda a adoração é o SENHOR DEUS JEOVÁ. Adorar a Deus significa reverenciar, presta-lhe culto, venerar e ama-lo acima de todas as coisas. Na adoração existem várias maneiras de adorar a Deus; encontramos na bíblia pessoas que adoraram prostradas com o rosto em terra, outras com as mãos levantadas, outras em pé e até mesmo deitadas. Jesus falando para a mulher samaritana, disse: Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. A verdadeira adoração parte do coração, não importa a posição corporal ou local para se adorar a Deus em espírito; não é preciso esperar chegar o domingo para ir ao templo de uma igreja adorar a Deus, adorar a Deus não se resumi a um, dois ou três dias na semana; Deus está disponível todos os dias e em qualquer hora.

Adorar a Deus não é simplesmente ir à igreja, orar, cantar, pregar, gesticular, ofertar, lê a bíblia, prestar atenção na pregação e gritar em voz alta glorificando a Deus. Tudo isto faz parte da adoração, mas adorar a Deus é muito mais que isto. A  verdadeira adoração parte do coração do adorador que tem uma devoção sincera com Deus e está ligado a Ele em espírito e em verdade. Adoração não é só emoção, mas envolve temor, reverência, obediência, santidade e serviço; se torna  impraticável adorar a Deus sem estes requisitos, é possível adorar sem tê-los, porém Deus não recebe o adorador, nem a sua adoração. No livro do profeta Isaías está escrito: Disse o Senhor: Pois que este povo se aproxima de mim, com a boca e com só lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído (Isaías, 29.13).

Existem pessoas nas igrejas que praticam um tipo de adoração de aparência exterior, umas para demonstrar uma falsa espiritualidade e outras até para querer agradar e ser simpáticas para o seu líder ou o seu pastor e pregador preferido; quando o seu líder ou pastor estar ensinando ou pregando, ela diz amém, glória Deus, aleluia, grita, gesticula e concorda com tudo que ele diz, mesmo estando errado, isto é pura hipocrisia, falsa santidade e falsa adoração. 

Jesus censurou os escribas e fariseus da sua época chamando-os de hipócritas, porque eles viviam uma falsa pureza de santidade, eram cheios de regras humanas, vivendo só de aparências, mas no seu interior eram impuros, verdadeiros sepulcros caiados. No evangelho de Mateus está escrito: Então, chegando ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe. E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens (Mateus, 15.1-9). Jesus condenou os religiosos da sua época por sua falsa adoração a Deus.

TRÊS CLASSES DE PESSOAS QUE DEUS PROCURA:

1) Os Fiéis (Sl.101.6).

2) Os Intercessores (Ez.22.30).

3) Os Verdadeiros Adoradores (Jo.4.23).

A verdadeira adoração vem de um coração sincero e obediente diante de Deus, que o adora em espírito e em verdade. Amém! 

segunda-feira, 14 de abril de 2025

OS CEGOS DE JERICÓ OU O CEGO DE JERICÓ?


Na narrativa de Mateus, ele cita dois cegos, enquanto os demais evangelhos sinóticos de Marcos e Lucas, citam apenas um (Mc.10.46-52; Lc.18.35-43). Na verdade, eram dois cegos, ocorre que Bartimeu, nome de origem aramaico, que significa, filho de Timeu; é citado apenas por Marcos, devido à sua personalidade ele ganhou proeminência. 

Fato curioso sobre a cidade de Jericó: Havia duas cidades com o nome de Jericó: A Jericó velha (construída pelos cananeus), e a Nova Jericó (construída por Herodes, onde ficava o seu palácio de veraneio). É possível que a cura de Bartimeu (Mc.10.46), tenha ocorreu durante a saída da velha Jericó para a Nova Jericó. Enquanto o evangelista Mateus em sua narrativa, cita dois cegos e Lucas cita um, e em ambas as narrativas os cegos são anônimos, Marcos destaca apenas um pelo nome de Bartimeu, ou seja, uma expressão que significa filho de Timeu. 

Outra problemática para os leitores é que, enquanto Mateus e Marcos relatam que Jesus ia entrando na cidade de Jericó, Lucas diz que Ele ia saindo. 

A explicação mais precisa é que, como existiam duas cidades com o mesmo nome, a Jericó antiga (dos cananeus) e a nova Jericó (construida por Herodes), Mateus e Marcos têm uma visão conjuntas de que Jesus e a multidão estavam entrando na nova Jericó, tendo saido da antiga; enquanto Lucas vê Jesus e a multidão saindo da antiga Jericó e entrando na Nova.

RELATO DE MATEUS.

E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão.

E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamavam, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.

E a multidão os repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.

E Jesus, parando, chamou-os e disse: Que quereis que vos faça? Disseram-lhe eles: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos.

Então, Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram (Mt.20.29-34).

RELATO DE MARCOS.

Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto ao caminho, mendigando.

E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar e a dizer: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!

E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama. E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se e foi ter com Jesus.

E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista.

E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho (Mc.10.46-52).

RELATO DE LUCAS.

E aconteu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando. E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava. Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! 

E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus (Lc.18.35-43).

Um fato curioso é que em todos os relatos dos evangelistas, os cegos gritam usando a expressão: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Esta expressão "Filho de Davi" é um reconhecimento da realeza de Jesus, em cumprimento a profecia do Rei que viria e reinaria com justiça (Is.32.1,2; 55.3,4).

AS QUATRO VISÕES DO CEGO BARTIMEU:

1) A VISÃO DE SI MESMO (ele reconhece que é cego e mendigo).

2) A VISÃO DO CLAMOR (ele clamou, com persistência).

3) A VISÃO DA REALEZA DE JESUS (Jesus, Filho de Davi).

4) A VISÃO DO PODER DE JESUS (tem misericórdia de mim).

O cego viu o que muitas pessoas não viram; o pior cego é aquele que enxerga, mas não vê.

sábado, 12 de abril de 2025

O ADVOGADO DE JÓ.

Eis que também, agora, está a minha testemunha no céu, e o meu fiador, nas alturas (Jó.16.19). ARC

Neste exato momento, lá no céu, está a minha testemunha, e lá nas alturas está o meu fiador (Jó.16.19). BKJ

Saibam que agora mesmo a minha testemunha está nos céus; nas alturas está o meu advogado (Jó.16.19). NVI 

Jó estava sofrendo desprezo e acusações por parte dos seus "amigos". Mas mesmo em meio as tribulações, ele não perde sua fé e devoção no Deus Todo-Poderoso. 

De repente, Jó se levanta com um brado de esperança que aponta para o Messias (cerca de 2.000 anos antes de Cristo), e declara: Saibam que agora mesmo a minha testemunha está nos céus; nas alturas está o meu advogado (Jó.16.19). A testemunha, aqui, no caso, é uma expressão com origem no termo aramaico: Sãhedh, que significa "advogado, intercessor, defensor, testemunha, fiador", comunicando o sentido de alguém que toma em suas mãos a nossa causa, e garante uma solução satisfatória, plena e duradoura. 

Jó não acreditava mais que viveria tempo suficiente para contemplar a sua vindicação (defesa, vingança) diante dos amigos e daquela situação horrível e inexplicável para ele. Sua única esperança é aquela que ainda guarda no coração acerca de contar com um Advogado no céu. Jó acreditava em um ser celestial, mais sábio e poderoso, que pode compreender o que está ocorrendo, confirmar a sua inocência e defende-lo como verdadeira testemunha e leal advogado intercedento junto a Yahweh em seu favor.

Donald Stamps, o comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal, diz: Jó, pela fé, sobrepôs-se às suas dúvidas a respeito da bondade de Deus, pois declarou que o próprio Deus daria testemunho da sua inocência. Ansiava que Deus intercedesse por ele no tribunal celestial de justiça. O anseio por um mediador perante Deus, em nossa defesa, realizou-se em Jesus Cristo, através de quem Deus "nos reconciliou consigo mesmo" (II Co.5.18); e temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (I Jo.2.1). Amém!