terça-feira, 11 de dezembro de 2018

O VÉU DO TEMPLO FOI RASGADO.

E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (Marcos, 15.37,38).
Um fato extraordinário aconteceu quando Jesus clamou em alta voz e entregou o espírito a Deus Pai e expirou. O véu do templo se rasgou em duas partes, de cima para baixo. A cortina ou véu, que separava o lugar santo do santíssimo, era grossa e pesadíssima. Humanamente era impossível rasgar aquele tecido de linho retorcido, entrançado, com doze centímetros de espessura. Mas por uma ação Divina, o véu do templo foi rasgado, querendo dizer para todos, que o caminho do santuário para comunicação direta com Deus, estava aberto.
Mediante a Morte e Ressurreição de Jesus, Temos Acesso ao Trono da Graça.
Na antiga aliança o cerimonial do culto bem como a liturgia e adoração, estavam restritas aos sacerdotes e ao sumo sacerdote. No tabernáculo, que era uma tenda móvel consagrada para adoração, havia dois compartimentos e uma cortina (véu), que separava o lugar santo do lugar santíssimo ou santo dos santos; no lugar santo havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; no lugar santíssimo estava o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, e dentro dela estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto (lei); e na tampa da arca, os querubins da glória, que representavam a presença de Deus. Os sacerdotes ofereciam diariamente sacrifícios a Deus pelo povo e o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no lugar santíssimo para oferecer sacrifícios por ele e por toda a nação de Israel, que era o dia da expiação. Os filhos de Israel ficavam na parte externa, de fora do pátio, esperando o sacrifício ser aceito por Deus, só ouvindo o barulho das campainhas que estavam nas vestes do sumo sacerdote, se as campainhas parassem de tocar era sinal que Deus não havia recebido o sacrifício e o sumo sacerdote estaria morto, fulminado por Deus, por estar em pecado. Quando o sacrifício era aceito o povo se alegrava e fazia festa. Jesus o nosso sumo sacerdote eterno, ofereceu um único sacrifício à Deus e nos abriu um novo e vivo caminho, nos dando acesso direto a Deus. Mediante a sua morte o véu do templo foi rasgado de alto a baixo (Mt.27.50,51), dando a entender que o acesso ao lugar santo e santíssimo estava aberto pra todos, e que uma nova aliança no seu sangue, estava sendo estabelecida. O escritor aos hebreus nos diz: Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne (Hb.10.19,20). Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno (Hb.4.16). Jesus, pela a sua morte e ressurreição, mediante o seu sangue, nos deu esse grande benefício de entrarmos no santuário e falar diretamente com Deus, sendo ele mesmo o nosso mediador (1Tm.2.5). Louvado seja Deus por isso. Aleluia!

domingo, 9 de dezembro de 2018

UM PUBLICANO É SALVO POR JESUS.

E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico. E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali. E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje, me convém pousar em tua casa.
E, apressando-se, desceu e recebeu-o com júbilo. E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. Disse-lhe Jesus: Hoje, veio salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas, 19.1-10).

Jericó era uma belíssima e rica cidade próxima do rio Jordão e do mar Morto. Jericó era uma cidade adornada de muitas palmeiras e muitas fontes de águas quentes. Era a cidade de inverno dos reis e a residência predileta dos sacerdotes. Seu nome significa “lugar de fragrância”.
Jesus estava passando por Jericó. Aquela era a última vez que Jesus passava por Jericó. Naquela semana ele seria crucificado e morto. Aquele era o dia da oportunidade do povo de Jericó, e Zaqueu não perdeu aquela oportunidade ímpar na sua vida.
CINCO OBSTÁCULOS ENFRENTADOS POR ZAQUEU:
* Zaqueu venceu o obstáculo da sua profissão.

Zaqueu era chefe dos publicanos. Um publicano era um cobrador de impostos. Era um empregado da Receita Federal de Roma. Ele tinha autorização para cobrar os impostos do povo e repassar esse dinheiro para os cofres de Roma. Mas os publicanos não só cobravam impostos pesados do povo, mas também extorquia o povo. Um publicano tinha pouco patriotismo e nenhuma religião. Preocupava-se mais com o lucro do que com o próximo. Os publicanos eram considerados ladrões e classificados entre as prostitutas. Era visto como inimigos e eram odiados pelo povo. Por causa da sua profissão ele corria o risco de ser hostilizado pela multidão e reprovado por Jesus. 

* Zaqueu venceu o obstáculo do seu status social.
Zaqueu era rico, mas ele não deixou o dinheiro se colocar entre ele e Jesus. Ele venceu o obstáculo da riqueza, pois sabia que o seu dinheiro não preenchia o vazio do seu coração. Ele sabia que sua alma estava sedenta de algo que o dinheiro não podia comprar.

* Zaqueu venceu o obstáculo da multidão.

Geralmente onde Jesus estava havia uma grande multidão de pessoas. A multidão sempre foi um obstáculo para quem quisesse ir até Jesus. A multidão apertava Zaqueu e não o deixava passar para ver Jesus. Mas Zaqueu insistiu e não se deu por vencido, ele correu adiante e subiu em uma árvore para esperar Jesus passar. Não deixe que a multidão sufoque o seu grito de socorro, nem impeça você de ter um encontro pessoal com Jesus.

* Zaqueu venceu o obstáculo da sua estatura.
Zaqueu era um homem de pequena estatura. Para ver o rosto das pessoas, tinha que olhar para cima. No meio da multidão, ele não tinha nenhuma chance de ver a Jesus. Certamente sofreu quando era jovem. As pessoas riam dele. As pessoas faziam chacota da sua condição física. Mas, Zaqueu não deixou que um problema físico impedisse de ele ver a Jesus. Ele subiu em uma árvore e venceu o obstáculo da sua estatura.

* Zaqueu venceu o obstáculo dos murmuradores.
Quem são os murmuradores? São os impiedosos! São os condenadores! São aqueles que chegaram aos ouvidos de Jesus para dizer: Esse Zaqueu é ladrão, ele é sujo, ele é indigno que o Senhor entre em sua casa. Os murmuradores são aqueles que acham que são melhores do que os outros e que se depender deles você vai ficar para sempre fora do Reino de Deus.
Feche os seus ouvidos à voz dos murmuradores.
Não deixe que os fariseus modernos mantenham você longe de Jesus.

QUATRO ATITUDES DE ZAQUEU EM RELAÇÃO A JESUS:

* Procurou ver quem era Jesus.
* Atendeu o chamado de Jesus.
* Recebeu Jesus com alegria.
* Confessou seus pecados a Jesus.
QUATRO ATITUDES DE JESUS EM RELAÇÃO A ZAQUEU:

* Voltou a sua atenção para Zaqueu.
* Pediu para Zaqueu descer.
* Entrou na casa de Zaqueu.
* Trouxe salvação para Zaqueu e declarou ser ele filho de Abraão.
CONCLUSÃO:
Jesus está pronto para salvar os perdidos, independente de raça, cor, classe social. Ele veio para salvar a todos. Aos olhos daquela multidão que seguia a Jesus, Zaqueu era um pecador indigno da atenção de Jesus, muito menos de salvação. Mas o próprio Jesus declarou, que veio buscar o pecador perdido. Zaqueu teve que descer para receber Jesus, assim também nós temos muitas vezes que descermos do nosso pedestal do orgulho, da nossa justiça própria e recebermos Jesus como nosso Senhor e Salvador.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

JONAS EM QUATRO DIMENSÕES.

E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim (Jonas, 1.1,2).

Jonas que em hebraico significa pombo, ele é considerado um dos profetas menores pelo fato dos seus escritos serem de forma reduzida. Seu livro contém apenas quatro capítulos e quarenta e oito versículos. Jonas é mencionado em 2 Reis 14.25. Ele profetizou durante o reinado de Jeroboão 2, que foi o rei de Israel de 793 a 753 a.C. e provavelmente pertenceu ao grupo de profetas que fazia parte do ministério do profeta Elias. Deus ordenou a Jonas que fosse pregar em Nínive, a cidade mais importante da Assíria, que posteriormente tornou-se a capital do império Assírio. Nínive era uma cidade poderosa e perversa; ela estava situada a cerca de 800 quilômetros a nordeste de Israel, o livro do profeta Naum fornece informações detalhadas acerca dos pecados praticados pelos moradores de Nínive. Jonas foi comissionado por Deus a pregar uma mensagem de juízo aos moradores de Nínive; caso eles se arrependessem receberiam a misericórdia e o perdão de Deus. O mundo hoje é o retrato de Nínive, assim como os habitantes de Nínive precisavam dar ouvidos e obedecer a palavra de Deus, para alcançar o perdão e a misericórdia; assim também o mundo hoje precisa voltasse para Deus e obedecer a sua palavra, para receber o perdão e a misericórdia de Deus Pai, através do seu filho Jesus Cristo. 
AS QUATRO DIMENSÕES DE JONAS: 

1- JONAS FUGINDO.
E Jonas se levantou para fugir de diante da face do SENHOR para Társis ... (1.3).
A partir do momento em que Jonas decidiu desobedecer a ordem de Deus, ele começou a descer.

Jonas Descendo:

Descendo para Jope (1.3a).

Descendo para dentro do navio (1.3b).

Descendo para o porão do navio (1.5).

Descendo para o fundo do mar (1.15).

Descendo para o ventre do peixa (1.17).

A descida por desobediência nunca é boa; quem desce diante de Deus se humilhando será por Deus exaltado. Mas quem desce por desobediência será punido por Deus.

2- JONAS CLAMANDO.
E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz (2.1,2).

3- JONAS OBEDECENDO.
E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a pregação que eu te disse. E levantou-se Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do SENHOR; era pois, Nínive uma grande cidade de três dias de caminho (3.1-3).

4- JONAS APRENDENDO.
O capítulo quatro nos fala sobre o descontentamento de Jonas e a resposta do SENHOR. Jonas é o tipo de crente que reclama de tudo e questiona Deus para não obedecer. Mas Jonas precisava aprender algumas lições.

Jonas precisava aprender que a ordem do SENHOR é para ser cumprida e não questionada.
Jonas precisava aprender que é melhor obedecer do que querer entender Deus.

Jonas precisava aprender que as misericórdias do SENHOR, não tem fim.

Jonas precisava aprender que o perdão de Deus é universal e alcança todos os povos.

* Curiosidade: O livro de Jonas começa com uma ordem e termina com uma interrogação.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

ARMAGEDOM. O Confronto Final.

E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom (Apocalipse, 16.16).
A batalha do Armagedom é um evento escatológico que vai acontecer no final da Grande Tribulação. Nesta ocasião se reunirá no vale do Armagedom, os exércitos das nações, que estarão aliadas ao governo do Anticristo e do Falso profeta. Segundo a profecia bíblica, o Anticristo e os reis da terra, e os seus exércitos se reunirão, para fazerem guerra ao Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus Cristo; que na ocasião virá em glória, assentado sobre um cavalo e junto com Ele o seu exército (Ap.19.19).
A expressão hebraica Har Meggido, corresponde a "colina de Megido", é traduzida no livro de Apocalipse, 16.16, pelo nome "Armagedom". Esta colina se ergue na planície de Esdralom, que é também conhecida como o vale de Jazreel (Jz.6.33; Os.1.5). O profeta Joel chama de vale de Josafá ou vale da decisão (Joel, 3.2,14). Esse é um local histórico de grande orgulho nacional para a nação de Israel. Armagedom foi palco de grandes vitórias para Israel. A expressão Armagedom é mais que uma localização geográfica, é símbolo mundial da derradeira batalha do povo de Deus contra as forças de Satanás.
A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA PARA LIVRAR A ISRAEL.
A vinda de Jesus em glória, é um evento escatológico que acontecerá na batalha do armagedom e culminará com a derrota do Anticristo e do falso profeta. No final da grande da grande tribulação as nações aliadas ao Anticristo arregimentarão seus exércitos e virão de encontro a nação de Israel para fazerem um total extermínio ao povo judeu. Todavia, a profecia bíblica terá o seu real cumprimento para a nação de Israel. No momento de angústia e aperto para Israel, quando eles se virem cercados, em um beco sem saídas, de repente, Jesus aparecerá em glória, acompanhado com seu grande exército (a igreja). Enoque teve esta visão e profetizou: E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele (Judas, 14,15). No livro do profeta Zacarias, nos capítulos 12-14, o profeta fala com muita clareza a respeito desde grande evento que acontecerá no vale do Armagedom.
Vitória de Cristo Sobre o Dragão, a Besta e o Falso Profeta. 
E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom (Ap.16.13,14,16).
Então, olhei e eis que vi os céus abertos, e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele é responsável por julgar e guerrear com justiça. Seus olhos são como chamas vivas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um Nome escrito que somente Ele conhece. Estava vestido com um manto salpicado de sangue, e seu Nome é Palavra de Deus. Os exércitos dos céus o seguiam, vestidos de linho fino, alvo e puro, montados em cavalos brancos. Uma espada afiada saía-lhe da boca para ferir com ela as nações. Ele as regerá com cetro de ferro; e Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho da justa ira de Deus Todo-Poderoso. Em seu manto, sobre a coxa, traz escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Avistei um outro anjo que se colocou em pé no sol, e que clamava em alta voz a todas as aves que estavam em pleno vôo pelo meio do céu: “Vinde, ajuntai-vos para a grande ceia provida por Deus, a fim de comerdes a carne de reis, de comandantes, de poderosos, de cavalos e de seus cavaleiros, pequenos e grandes.
Nesse momento, vi a Besta, os reis da terra e os seus exércitos reunidos para guerrearem contra Aquele que está montado no cavalo e contra o seu exército.
No entanto, a Besta foi presa, e com ela o Falso profeta que havia realizado grandes sinais miraculosos em nome dela, por intermédio dos quais ele havia enganado todos os que receberam a marca da Besta e adoraram a sua imagem. Os dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. Todos os demais foram mortos com a espada que saía da boca daquele que está montado no cavalo. E todas as aves se fartaram com a carne deles (Ap.19.11-21).

E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo (Ap.20.1-3). 
Após Jesus derrotar o dragão, o anticristo, o falso profeta e todos os exércitos das nações, Ele julgará as nações e estabelecerá o Milênio, onde o mundo gozará uma paz universal durante mil anos e Jesus será o Rei universal.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A MARCA DA BESTA.

E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis (Apocalipse 13.15-18).
A identidade do ANTICRISTO, só será revelada após o arrebatamento da igreja. O apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos de Tessalônica, diz: Caros Irmãos, quanto ao retorno do nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele, vos suplicamos que não permitais que vosso modo de crer seja influenciado, nem fiqueis amedrontados por causa de profecia, palavra ou carta atribuídos indevidamente à nossa autoria, como se o Dia do Senhor já tivesse chegado. Não vos deixes enganar de forma alguma, por ninguém. Porquanto, antes daquele Dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição. Aquele que se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, a ponto de se assentar no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. Não vos lembrais de que eu costumava compartilhar convosco acerca desses acontecimentos? No entanto, vós sabeis o que o está detendo nesse momento, para que ele seja manifestado no seu devido tempo. Na realidade, o mistério da iniquidade já está em ação, restando tão somente que seja afastado aquele que agora o detém. Então, será plenamente revelado o perverso, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá pela gloriosa manifestação da sua vinda. Ora, o aparecimento desse anticristo é de acordo com a ação de Satanás, com todo o poder, com sinais e com maravilhas ilusórias, e com todas as artimanhas e engano provenientes da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. É por este motivo que Deus lhes envia uma espécie de poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas decidiram usufruir dos prazeres da injustiça (IITs.2.1-12).

Em segunda Tessalonicenses Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria". Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". 
Há um consenso entre os estudiosos das profecias bíblicas, de que a Besta ou o Anticristo, surgirá da Europa e será um jovem príncipe que será ovacionado e aplaudido pela população mundial por sua inteligência e habilidades políticas e ideias arrojadas, que aparentemente solucionarão os problemas da humanidade.
Já o falso profeta será um líder religioso que instituirá o ecumenismo através da nova religião mundial. Atualmente o papa é a principal pessoa que promove abertamente o ecumenismo, com objetivo de trazer a "paz mundial". Recentemente o papa declarou que o mundo precisa urgentemente de um líder mundial. 
Os adeptos da Nova Era esperam pela manifestação do "Cristo Cósmico", chamado Maitreyia ; que será como o Cristo dos cristãos, o Messias dos judeus, o Buda dos budistas, todos num mesmo homem. Essas duas figuras relatadas no livro de apocalipse capítulo 13, como a Besta que subiu da terra e a Besta que subiu do mar, serão comandadas e inspiradas por Satanás, que é descrito como o Dragão. 
O Anticristo e o Falso profeta, estão aguardando o momento em que aparecerão ao público para inaugurar o Novo Império Mundial.
SOBRE A MARCA DA BESTA.
Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação. 
Frequentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação.
Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjecturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz. A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria.
O fato da sociedade do futuro não utilizar o dinheiro vivo, que será uma inovação utilizada pelo governo do Anticristo. Isto não significa dizer que isto será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. 

A marca da besta será uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
Finalmente, o mundo está sendo preparado para receber o Anticristo, mas a igreja está preparada para a volta de Cristo. Maranata!  

domingo, 2 de dezembro de 2018

A BOA MÃO DE DEUS.

E o rei me disse: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus e disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique. Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me dêem passagem até que chegue a Judá; como também uma carta para Asafe, guarda do jardim do rei, para que  me dê madeira para cobrir as portas do paço da casa, e para o muro da cidade, e para a casa em que eu houver de entrar. E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim (Neemias, 2.4,5,7,8).

Neemias foi um patriota, um líder de caráter, um homem de ação. Ele foi muito mais que um homem de ação, foi também um homem de oração. Antes de qualquer decisão, empreendimento ou realização, Neemias orava a Deus lhe pedindo direção e proteção. Neemias acreditava no poder da oração. Além disso, ele tinha confiança absoluta no Deus dos seus pais. Ele não via nenhuma contradição entre a ação Divina e a iniciativa humana. Ele pediu cartas ao rei para ser aceito pelo governador, e uma escolta para proteger a sua caravana na viagem. Porém, ele sabia como ficar na dependência de Deus e via a ação Divina, quando declarou: "E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim". Então, vim aos governadores dalém do rio e dei-lhes as cartas do rei; e o rei tinha enviado comigo uma escolta com chefes do exército e cavaleiros (Ne.2.8,9).

SETE MANIFESTAÇÕES DA MÃO DE DEUS.

1- Sobre Neemias. * Para proteger e prosperar.

E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim (Ne.2.8b).
Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável ... (Ne.2.18a).

2- Sobre Esdras. * Para provisão de tudo.

Este Esdras subiu de Babilônia; e era escriba hábil na Lei de Moisés, dada pelo SENHOR, Deus de Israel; e, segundo a mão do SENHOR, seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira (Esdras, 7.6).

3- Sobre Elias. * Para operar milagres.

E a mão do SENHOR estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jezreel (I Reis, 18.46).

4- Sobre Davi. * Para efetuar juízo.

Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou um sequidão de estio (Salmos, 32.4).

5- Sobre Ezequiel. * Para revelação e profetizar ao povo.

Veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR (Ezequiel, 1.3).

6- Sobre os moradores de Asdode. * Para os ferir com hemorroidas.

Porém a mão do SENHOR se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu com hemorroidas, a Asdode e aos seus termos (I Samuel, 5.6).

7- Sobre os discípulos. * Para operar salvação.

E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor (At.11.21).

SETE OPERAÇÕES DA MÃO DE DEUS.

* Mão que fere.
* Mão que sara.
* Mão que mata.
* Mão que ressuscita.
* Mão que abate.
* Mão que exalta.
* Mão que domina sobre tudo.

Conclusão:
Quando a boa mão de Deus está sobre nós, a nossa vida é dirigida e protegida por Ele. Quando a boa mão de Deus está sobre nós, há provisão, prosperidade e tudo nos é favorável. Para termos a boa mão de Deus sobre nós, precisamos orar, confiar, esperar e depender inteiramente do SENHOR.
O crente nas mãos de Deus é abençoado. O ímpio nas mãos de Deus é punido.
A bíblia diz: Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hebreus, 10.31).

sábado, 1 de dezembro de 2018

JOSUÉ E CALEBE, DOIS HOMENS DE FÉ.

E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes. E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e nos dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo desta terra, porquanto são eles o nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais (Números, 14.6-9).
A MISSÃO DOS DOZE ESPIAS.
Uma vez que o povo se encontrava acampado na fronteira do deserto de Parã como sul de Canaã, só lhe restava tomar posse da terra prometida. Porém, Deus ordenou que Moisés enviasse doze homens, um de cada tribo, para espiar a terra durante quarenta dias. O objetivo dessa missão era conhecer a força do povo, a fertilidade da terra e a fortificação das cidades. Os espias também deveriam trazer amostras do fruto da terra. Os homens foram enviados e passaram quarenta dias espiando a terra (Nm.13.1-25). Quando os espias regressaram ao acampamento dos israelitas em Cades, relataram o que haviam visto e apresentaram os frutos que haviam colhido (13.26). Seu relatório inicial foi positivo quanto à produtividade da região, a qual descreveram como uma terra que mana leite e mel (13.27). No entanto, foram menos animadores ao falar dos habitantes da terra e de suas cidades fortificadas. De acordo com os espias, o povo era forte e, em seu meio, havia os filhos de Anaque (13.28,29). Os filhos de Anaque eram um povo de alta estatura e força extraordinária (Dt.9.1,2). O que explica as palavras dos espias: Também vimos ali gigantes, e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos (13.33). Espalharam assim um relatório pessimista, afirmando: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores. Dando a entender que eles viram um grande número de funerais durante sua jornada pela terra (13.32).
Ao perceber que esta parte do relatório assustou o povo, Calebe, um dos espias, tomou a palavra e falou animosamente para encorajar o povo a conquistarem a terra (13.30). Posteriormente, Josué também procurou encorajar seus compatriotas a se apossarem da terra (14.6-9). Contudo, os outros espias insistiram: Não podemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós (13.31). Ao ouvir o relatório pessimista dos dez espias, toda a congregação chorou e protestou contra Moisés e Arão, dizendo: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos á espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? Eles rejeitaram a liderança de Moisés e Arão e combinaram com o povo para levantar um capitão e voltarem ao Egito (14.1-4). Moisés e Arão se prostraram com rosto em terra, como sinal de intercessão diante de Deus pelos Israelita (14.5). Josué e Calebe continuaram a encorajar o povo a confiar em Deus e rasgaram as suas vestes em sinal de protesto e tristeza (14.6). Eles falaram ao povo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e nos dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo desta terra, porquanto são eles o nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais (Nm.14.6-9).
Por essa atitude de fé, Josué e Calebe foram os únicos dos israelitas daquela geração, que foram salvos e tiveram o privilégio de entrar na terra prometida. 
Cinco Demonstrações de Fé nas Ações de Josué e Calebe:
* Creram no SENHOR (Deut.1.32,36,38).
* Falaram com Fé e convicção ao povo (Nm.14.6-9).
* Perseveram em Seguir ao SENHOR (Nm.32.10-12).
* Calebe transmitiu uma mensagem de fé ao povo (Nm.13.30).
* Calebe declarou: Ainda estou forte para guerra, e para sair, e para entrar (Js.14.11).
Conclusão:
Josué e Calebe foram homens de fé que fizeram a diferença em sua geração. Eles foram aprovados por Deus e serviram de exemplos para as gerações futuras. Que possamos imitar a fé, o otimismo e a coragem destes dois baluartes da fé. O mesmo Deus de Josué e Calebe, continua contando com homens e mulheres de fé, para fazerem a diferença nesta geração atual. Amém!