O Antigo Testamento contém uma história delineada numa larga estrutura cronológica. Gênesis começa com a narração dos primórdios da humanidade. Seu autor não demonstrou nenhum interesse em citar acontecimentos seculares, mas apresenta as linhas genealógicas e uma informação cuidadosa sobre nascimentos e mortes. Cada personagem, de Adão a José, é rigorosamente relacionado com seu pai a fim de assegurar a sequência exata do tempo.
Há uma variedade de divergências de datas no sistema bíblico cronológico. Essa variedade origina-se de diversas questões exegéticas. A maior delas é Êxodo 12.40, que assinala o período da permanência de Israel no Egito de 430 anos. O Pentateuco Samaritano e a Bíblia Grega dos Setenta (Septuaginta) também afirmam que os filhos de Israel estiveram no Egito por um período de 430 anos. O período de José a Moisés é também descrito em Êxodo 12.41 com exatidão, quando diz: "Exatamente no dia em que se completaram os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do SENHOR abandonaram o Egito".
Há uma aparente contradição quando os textos de Gênesis 15.13,16 e Atos 7.6 afirmam que a nação de Israel seria peregrina em terra alheia, e a sujeitariam à escravidão e a maltratariam por quatrocentos anos. Enquanto os textos de Êxodo 12.40,41 e Gálatas 3.17 afirmam que este período de tempo foi de quatrocentos e trinta anos. Para entendermos esta aparente contradição precisamos ler Êxodo 1.1-12, mais precisamente o versículo 8 que diz: Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José... O livro de Êxodo é a continuação da história, iniciada em Gênesis, de como Deus lidou com os filhos de Israel. O espaço de tempo entre a morte de José (Gn.50.26) e o início da perseguição de Israel pelos egípcios (Ex.1.11) foi de, aproximadamente, 30 anos. Segundo o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, o Faraó "que não conhecera a José" é provavelmente Tutmose I, enquanto o Faraó da época de José seria Amenotepe II. Israel viveu 30 anos de crescimento e prosperidade no Egito, na época do Faraó que conhecia José. Com o novo Faraó, Israel foi perseguido, oprimido e escravisado por 400 anos. Portanto, o tempo total dos israelitas no Egito foi de 430 anos (Ex.12.40).
ResponderExcluirQuerido Pr. Geraldo Barbosa, Parabenizo-o com alegria pela profunda reflexão bíblica "Por Quantos Anos Israel Viveu no Egito: 400 ou 430 Anos?"! Sua mensagem tocou meu coração, revelando verdades transformadoras que fortalecem nossa fé. Destaco três lições marcantes:
1. A Soberania de Deus no Tempo⏰
Como um maestro rege cada nota com precisão, Deus orquestra nossa história, transformando espera em vitória. Sua exegese mostrou como os 400 e 430 anos se harmonizam no plano divino!🎶
2. A Fidelidade de Deus no Sofrimento😔
Em crises, como as que Israel enfrentou, Deus permanece fiel, moldando-nos para Suas promessas. Sua reflexão me inspirou a confiar que Deus usa tribulações para nosso crescimento.🛡️
3. A Unidade da Escritura📖
A harmonia entre Gênesis, Êxodo e Gálatas prova a coerência da Palavra. Sua clareza me motivou a estudar a Bíblia com mais fé, confiando em sua inspiração divina.🌟
Essas verdades nos chamam a viver com esperança e obediência, confiando no plano soberano de Deus. Que o Senhor continue usando sua vida, Pr. Geraldo, para iluminar a Igreja!🙏
🤝 Nos laços do Calvário que nos unem,
✝️ Pr. João Nunes Machado
Amém.
ResponderExcluirObrigado pastor João Nunes pelo seu edificante comentário.