Elias fugindo das ameças de Jezabel, foi para o deserto de Berseba e, sentindo-se desanimado e pedindo a morte, deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro. Foi ali que um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. Elias levantou-se e comeu pão assado nas brasas e bebeu água fresca, que lhe foram providenciados perto da sua cabeça. Elias tornou a deitar-se. E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. Elias levantou-se e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. Uma síntese do que está escrito em I Rs.19.1-8.
O Anjo do Zimbro aparece em duas ocasiões na história sagrada: Primeira no episódio da escrava Agar com seu filho Ismael, quando despedida por Abraão saiu sem destino caminhando pelo deserto de Berseba (Gn.21.1-20). Segunda aparição do Anjo é quando Elias fugindo das ameaças da malvada rainha Jezabel, faz uma longa caminhada pelo deserto de Berseba, cerca de 1.250 anos depois de Agar e seu filho Ismael. Elias cansado e sem ânimo deita-se em baixo de um Zimbro (I Rs.19.1-8).
INFORMAÇÕES SOBRE O ZIMBRO:
O zimbro (Juniperus) é um arbusto ou pequena árvore conífera, perene e de crescimento lento, da família das Cupressaceae, com grande distribuição no Hemisfério Norte. É robusto, tolerante à seca e ao frio, e prefere solos secos e arenosos. Seus frutos, bagas azul-escuras, são usados como condimento na culinária e na produção de bebidas alcoólicas, como o gin, mas também têm usos medicinais tradicionais, embora o seu consumo deva ser moderado e sob orientação profissional devido a potenciais toxicidades.
Uma Providência No Deserto.
Agar colocou o rapaz debaixo do zimbro e ficou a uma distância de um tiro de flecha, desesperada esperando o pior acontecer (o moço estava morrendo por falta de água). Mas, de repente, o Anjo do SENHOR brada em voz alta e diz: Ouvi o choro do rapaz! Abre uma fonte de águas e lhe faz promessas.
Elias, estava desfalecido, desanimado e sem esperança. Fugindo de Jezabel, deitou-se e dormiu debaixo do zimbro. Passado cerca de 1.250 anos do episódio de Agar e Ismael, a cena se repete. O Anjo desce com providência trazendo pão e água para alimentar Elias, que ao comer e beber, recobra ânimo e caminha 40 dias e 40 noites até chegar a Horebe, o monte de Deus.
TRÊS LIÇÕES DO ZIMBRO.
1) Resiliência.
O zimbro cresce e sobrevive em condições adversas, o que pode simbolizar a capacidade do crente prosperar e vencer em meio às dificuldades, resistindo firme na fé que se fortalece em tempos de provação.
2) Refúgio.
O zimbro ofereceu abrigo físico e proteção para Ismael (Gn.21.15) e Elias; mas também serviu como um lugar onde Deus interveio através do Anjo para oferecer sustento e encorajamento a Elias, que estava em desespero; e suprimento, vida e esperança para Agar e seu filho Ismael.
3) Provisão Divina.
O zimbro, apesar de ser um arbusto simples, serviu como abrigo e provisão para Ismael, o filho da escrava Agar que estava prestes a morrer, quando o Anjo apareceu e proveu água em abundancia. A madeira do zimbro também é um excelente combustível para o fogo, e o anjo usou uma brasa para assar o pão de Elias, demonstrando a provisão de Deus através dos meios disponíveis.
Finalmente, a história nos ensina sobre a dependência dos crentes em Deus para força, sustento e renovação; não apenas em momentos de vitória, mas também em tempos de fragilidade, cansaço e desesperança.
🔥Assim como Elias e Agar experimentaram a intervenção de Deus em momentos de exaustão e desespero, também nós somos lembrados de que o Senhor não nos abandona nas nossas limitações.
ResponderExcluir🌌 O deserto não é o fim, mas o lugar onde a mão de Deus se revela com mais clareza.
🍞 Quando faltam forças, Ele nos alimenta; quando os olhos se turvam pelo choro, Ele abre nossa visão para a fonte da vida.
💖 Que possamos confiar, mesmo no limite, que a provisão do céu sempre chega na hora certa.
🤝 Nos laços do Calvário que nos unem,
✝️ Pr. João Nunes Machado
Graça e Paz ao companheiro pastor João Nunes.
ExcluirGrato pelo seu comentário, o qual é como um compremento deste Post.
Forte abraço.