PREGANDO A VERDADE

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Despenseiros Dos Mistérios De Deus.


Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel (I Co.4.1,2).

Falando sobre os ministros de Deus, Paulo diz que todas as pessoas devem os considerar servos de Cristo e despenseiros ou encarregados dos mistérios de Deus. Mais do que nunca, estamos precisando dos verdadeiros ministros da Palavra. Há uma grande escasseis de homens de Deus comprometidos de fato e de verdade com a Palavra, como fiel ministro (servo) de Cristo.

DESPENSEIROS.

Despenseiros no grego é Oikonomos, o mesmo que "encarregados", da idéia de administradores dos bens de Deus, ou seja, da sua Palavra e mistérios. O trabalho do despenseiro é arduo, é comparado a alguém que se desdobra em sacrifício. 

MISTÉRIOS.

Mistérios, são as verdadeiras doutrinas da Bíblia, fala da defesa da sã doutrina e como os despenseiros têm a difícil tarefa de ensinar, proclamar, sustentar e defender as verdades mais íntimas de Deus que é Sua sã doutrina. Doutrina é um conjunto de idéias fundamentais contidas nas Escrituras a serem transmitidas e ensinadas.

A GRANDE RESPONSABILIDADE DO DESPENSEIRO.

O despenseiro é responsável por ir até a despensa e da de comer aos famintos. Despenseiro é aquele que fica com a chave da despensa, o encarregado da despensa. Requer-se dele fidelidade, fiel a data de validade dos alimentos. Há falsos pregadores e ensinadores da Palavra, trazendo comida podre para igreja, comida com prazo de validade vencida; comida requentada, pão dormido, sermão pronto via Google. Mas o despenseiro fiel, tem a grande responsabilidade de trazer o Pão quente de Deus (a Palavra viva) para alimentar o povo com alimento sólido e saudável.

O DESPENSEIRO FIEL.

O despenseiro fiel, “maneja bem a Palavra da Verdade” (2 Tm. 2.15). Manejar bem a Palavra da Verdade é “fazer um corte reto”. Manejar bem envolve ter habilidade na exposição bíblica e boa interpretação textual. Hoje a maior crise dos púlpitos é justamente a falta de uma boa exposição da Palavra que sirva de alimento para igreja. As pregações resumem-se a gritos, emoções, falta de reflexão e falta de conteúdo bíblico. Os pentecostais infelizmente não cultivam o hábito da pregação temática, textual e expositiva, que toma o máximo de cuidado com o texto bíblico antes da pregação. Muitos pregadores estão mais preocupados em mandar o povo gritar, gesticular e falar algo para outro irmão, do que pregar fielmente o texto sagrado. Mas o despenseiro fiel prega e ensina a Palavra de forma ordeira, na intenção da mensagem de Deus atingir o coração do povo e alimentar a alma faminta dos ouvintes da Palavra. 

Finalmente, seja um despenseiro fiel dando comida nutritiva ao povo de Deus. A igreja que se alimenta apenas de fast foods (comida rápida) não terá boa saúde. Ensine o povo a amar e refletir a Palavra de Deus. Uma mensagem é composta de três elementos: (1) Ler o texto. (2) Explicar o texto. (3) Aplicar o texto. Sejamos fiéis despenseiros da Palavra e Deus nos confirmará com os seus sinais. Amém! 

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

O PERDÃO É NECESSÁRIO.

 

Em um mundo de pessoas ingratas, orgulhosas, céticas, frias... perdoar ainda é necessário.

Apesar de todas as verdades bíblicas sobre o perdão é comum encontrarmos pessoas que ainda assim decidem não perdoar. 

Muitos acham muito difícil cumprir as exigências Deus em relação ao perdão. O grande problema é que muitos pensam que perdoar é uma atitude de fraqueza, por isso preferem não liberar o perdão. Quando na verdade perdoar é para os fortes, perdoar é uma atitude nobre que revelar em nós a identidade de filho de Deus.

Sobre o perdão, Jesus ensinou: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mt.6.14,15). 

Sim, Deus não perdoa pessoas que não perdoam. Mas o que isso traz de implicações para nossa vida? Pecados não perdoados em nossa vida nos separam de Deus e prejudicam a nossa comunicação com Ele, trazendo uma grande brecha para atuação do mal em nossa vida. Está escrito: "Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá" (Sl.66.18). “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is.59.2). A falta de perdão poderá desencadear uma série de problemas.

Esse é um dos motivos de termos tantas pessoas com doenças emocionais e até físicas, por causa da falta de perdão e distanciamento de Deus. A falta de perdão causa uma ferida espiritual muito grande na vida da pessoa, que tende a piorar com o tempo.

Não perdoar, nos coloca numa situação terrível diante de Deus. Perdoar é o melhor caminho a seguir, ainda que seja um caminho difícil. Perdoar é saudável para nosso corpo, mente e espírito. Não perdoar traz doenças físicas, emocionais e espirituais. Perdoar nos mantém mais próximos de Deus e em paz com nosso semelhante. Portanto, a escolha é sua, é minha, é individual. Reflita sobre isso.

A música " A Força Do Perdão" do cantor e compositor Sergio Lopes nos leva a refletir sobre o perdão:

♫Perdoar é muito mais que estender a mão

E dizer: Eu te perdoo meu irmão.

Usar a voz é fácil, apertar a mão também

O difícil é revelar o coração.

♫Mas se o coração perdoar, é fácil perceber

Pois o coração é cúmplice do olhar.

Perdão que sai do coração é joia rara de encontrar.

E está na sinceridade de um olhar.

♫Se eu te machuquei, reconheço que errei.

Eu agora percebi quanto mal eu te causei.

Como vou falar de amor, se eu não souber amar?

Eu preciso de você para me ensinar.

♫Eu me arrependi e revelei meu coração.

Agora é sua vez de me ensinar uma lição.

Preciso de você pra conhecer a dor.

Ou conhecer a força do perdão.

♫Se eu te machuquei, reconheço que errei.

Só agora percebi quanto mal eu te causei.

Como vou falar de amor, se eu não souber amar?

Eu preciso de você para me ensinar.

♫Eu me arrependi e revelei meu coração.

Agora é sua vez de me ensinar uma lição.

Preciso de você pra conhecer a dor.

Ou conhecer a força do perdão.

sábado, 16 de agosto de 2025

A CRUZ - UMA MENSAGEM DE PODER.


E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus; não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.

E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus (I Co.2.1-5).

A mensagem de Paulo como pregador não dependia da sua capacidade intelectual e retórica, como ocorria com os grandes oradores e filósofos gregos. O conteúdo da pregação de Paulo não foi segundo a sabedoria humana, mas no poder do Espírito. Paulo afirma para os crentes em Corinto: "A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus". Paulo não queria que a fé dos cristãos se apoiasse na sabedoria dos homens, por isso ele diz: "E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus; não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado". O Cristo crucificado, a mensagem da cruz é suficiente para perdoar e salvar o mais vil pecador.

UMA MENSAGEM EM DEMONSTRAÇÃO DO PODER DO ESPÍRITO.

Como demonstração do poder do Espírito Santo, a pregação de Paulo causava os seguintes efeitos: (1) Ação do Espírito Santo, que convence o pecador da justiça e do juízo. (2) Poder de transformar vidas mediante a mensagem da cruz. (3) Poder de levar os crentes a viver em santidade. (4) Poder manifesto por sinais e maravilhas. 

Todos os pregadores e mestres do Evangelho de Jesus devem dar especial atenção ao conteúdo da mensagem da cruz. A oratória, a eloquência e as técnicas de pregação são secundárias, o foco principal da pregação deve ser Cristo, e uma mensagem pregada em demonstração de poder do Espírito. 

"Cristo Crucificado" é uma síntese da pregação de Paulo e deve ser pregada por todos os pregadores em todo o mundo e a todos os povos. Paulo não está negligenciando o estudo sistemático e dedicado das Escrituras, nem a busca do aperfeiçoamento na arte de pregar, mas que a mensagem seja pregada sob a unção e poder do Espírito Santo. O que acontece, infelizmente, é que à medida que os pregadores se desenvolvem no conhecimento teológico, tende a esfriar e menos observa demonstrações de piedade e dependência do Espírito em suas vidas. 

Paulo concentrava sua atenção na verdade central do Evangelho (a cruz de Cristo). Ele tinha plena consciência das suas limitações humanas, da sua insuficiência pessoal e dos seus temores e tremores interiores. Daí ele não dependia de si mesmo, mas sua mensagem era pregada sob o poder do Espírito. Como resultado houve uma maior demonstração da obra e do poder do Espírito. Que todos nós, pregadores do Evangelho, possamos repetir juntamente com Paulo: "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos (I Co.1.23). Amém! 

♫ Sim, eu amo a mensagem da cruz até morrer eu a vou proclamar... 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

DÍVIDA TOTALMENTE PAGA!

Imagine que você tenha uma dívida altíssima, digamos que ela seja impagável. Nem trabalhando a vida inteira, economizando muito, imagine que nem assim você consiga pagá-la. Mas, sem você esperar, aparece uma pessoa que paga essa dívida para você. Seu nome que estava sujo, fica limpo e o crédito que você não tinha agora passa a ter.

Pois é, o texto de Colossenses 2:14,15 nos faz pensar justamente sobre esse tipo de situação. E a grande questão é que tínhamos uma dívida com Deus e que nunca conseguiríamos pagá-la. Nossa dívida era impagável. Não tínhamos nada para oferecer e nem para fazer para saldar isso. Foi o próprio Deus quem providenciou o pagamento da nossa dívida para com Ele. O Seu único Filho pagou a nossa dívida com a sua morte na cruz.

Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo (fez deles um espetáculo público), triunfando sobre eles na cruz” (Cl.2.14,15). 

ARA - Almeida Revisada Atualizada   

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.  E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl.2.14,15).

ARC - Almeida Revisada Corrigida  

"Apagando a escrita de ordenanças que era contra nós, a qual nos era contrária, e tirou-a do meio de nós, cravando-a na sua cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs abertamente, triunfando sobre eles em si mesmo (Cl.2.14,15).

BKJ - Bíblia King James

"E cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Cl.2.14,15).

NVI - Nova Versão Internacional

Nas versões citadas aparece estas expressões:

Tendo cancelado o escrito de dívida (Termo comercial).

Havendo riscado a cédula (Termo Jurídico).

Fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Termo militar).

1) DÍVIDA CANCELADA.

Tendo cancelado o escrito de dívida (Termo comercial).

O texto diz que Cristo “cancelou a escrita de dívida”. Essa expressão se refere a um documento de natureza comercial, um tipo de nota promissória, que resumia a dívida que alguém tinha obrigação de pagar. A ideia óbvia presente em Colossenses 2.14, é de Deus como credor do homem que, diante dele, se apresenta sempre como devedor inadimplente.

Escrito de Dívida, não é uma lista de pecados que Deus tem contra nós. Escrito de dívida consta de ordenanças da Lei moral.  O problema não é a lei, não são os dez mandamentos. A Lei é santa, justa e boa, por que reflete o caráter desse Deus Santo, Justo e Bom. Detalhe: a Lei não foi dada para a nossa salvação, a lei foi dada para fazer esse efeito de mostrar que nós somos pecadores, endividados diante de Deus, inadimplentes, incapazes de pagar a nossa dívida. Os religiosos ensinavam para os colossenses que deveriam guardar a lei para serem salvos.

A dívida do homem para com Deus “consistia em ordenanças”. Evidentemente, Paulo faz alusão aqui à Lei Mosaica com seus rigorosos preceitos morais e cerimoniais. É claro que um montante tão alto não podia ser pago pelo ser humano (At 15.10). Daí a afirmação de Paulo de que essa escrita de dívida “nos era contrária”.

No início do v. 14 é dito que essa dívida foi cancelada, apagada e eliminada. Em seguida, Paulo diz que o título de dívida foi removido. “O que são as ordenanças? Aqui a expressão grega é dogmasin e significa “opinião, ” “decreto”, “estatuto. ” A Bíblia de Jerusalém traduz o texto da seguinte forma: “apagou, em detrimento das ordens legais, o título de dívida que existia contra nós; e o suprimiu, pregando-o na cruz”

2) DÍVIDA PAGA.

Havendo riscado a cédula (Termo Jurídico).

"... havendo riscado o escrito de dívida, que era contra nós nas suas ordenanças, que de alguma maneira nos era contrário, e o tirou do meio de nós, cravando-o na cruz..."Cl 2:14

"TETELESTAI" é uma expressão grega que é traduzida como: "está consumado", "totalmente pago". 

No século I, quando um criminoso era preso, seus delitos eram registrados em um papiro conhecido como "cédula de dívida" ou "escrito de dívida". Ao cumprir a pena e chegando a ocasião de sua liberdade, o juiz responsável pela soltura do condenado, riscava a cédula, especialmente na parte onde os crimes estavam apontados, e, no rodapé, escrevia TETELESTAI. Pronto! O indivíduo não devia mais nada à justiça. Estava livre da condenação e, agora, poderia desfrutar da paz e da liberdade.

O apóstolo Paulo se apropria desta figura jurídica para nos transmitir a profundidade do alcance da obra redentora de Cristo, contra nós também havia uma “cédula de dívida”, a saber, uma série de transgressões cometidas ao longo da vida. Esta cédula constituía-se em um poderoso instrumento de acusação. Ela nos silenciava, nos humilhava, pois não havia como contradizê-la, não há como negá-la. Nela se registrava todos os nossos pecados. Entretanto, o apóstolo Paulo declara que Cristo “riscou o escrito de dívida, tirando-o do meio de nós, cravando-o na cruz”. Ou seja, Jesus Cristo com sua morte vicária (substitutiva), pagou a dívida que tínhamos para com Deus. Vale a pena lembrar que na cruz do Calvário, segundo o Evangelho de João (19:30), Cristo declarou “Está consumado! ” Tetelestai!

3) DESFILE DE VITÓRIA.

Fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Termo militar).

Era costume dos generais após serem vitoriosos na guerra, expor o exército derrotado levando-os prisioneiros no seu desfile de vitória.

Colossenses 2.15. “Despojando os principados e as potestade”

Despojar é o mesmo que privar da posse, tirar à força.

Quando uma nação vencia uma guerra, seus soldados traziam os despojos da nação que fora vencida. Jesus venceu uma grande batalha, travada na cruz, e, então, Ele tendo sido vencedor, despojou o Diabo com todas as suas potestades. Dessa forma o Diabo foi despojado do poder que tinha. Ele tinha em mãos um instrumento de condenação – A lei.

As palavras usadas pelo Apóstolo evocam o costume militar romano que consistia de conceder a um general vitorioso a glória de desfilar na capital do Império, conduzindo em correntes seus prisioneiros de batalha. A humilhação dos inimigos é o aspecto específico do costume romano que Paulo tem em vista aqui. É como se a cruz fosse o carro de batalha sobre o qual, Cristo desfilou triunfantemente à frente dos poderes demoníacos expostos ao vexame. Cristo não removeu Satanás do mundo, mas o desarmou até o ponto de remover a arma da condenação de sua mão.

FINALMENTE.

O triunfo decisivo de Cristo em Colossenses 2.14,15 deve-se ao fato de que “o escrito de dívida", que era contra nós foi pregado na cruz. O diabo havia feito desse escrito de dívida sua principal acusação contra nós. Ele é impotente para fazer a única coisa que mais deseja: condenar-nos, ele não pode fazê-lo. Cristo levou sobre si nossa condenação.

Qual a arma que o diabo usava para exigir a nossa condenação? A Lei. “Olha aí teus servos quebrando os dez mandamentos…o Senhor vai deixar isso assim? Tu não és Santo? Ele é o acusador dos irmãos. Diante de Deus ele pede a sua condenação todos os dias. “Olha ali aquele por quem seu filho foi crucificado, veja o que ele está fazendo” a força da acusação estava na lei. A anulação da acusação da lei representou tirar de satanás a sua arma principal. Por isto que Paulo fala em Colossenses 2.15: "E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo". Cristo triunfou sobre Satanás quando desarmou o inimigo e despojou-o de suas armas. O crente, estando em Cristo, participa desse triunfo. Sendo assim, podemos declarar: O diabo está desarmado! Aleluia! 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

O PREGADOR ORGULHOSO.


Certa vez, um dos alunos da escola de pregadores de Charles Spurgeon subiu ao púlpito para pregar um sermão com uma forte expressão e postura de confiança orgulhosa.

Infelizmente, as coisas não correram como ele esperava, tornando aquele momento uma experiência extremamente difícil para o jovem pregador. 

Ele desceu do púlpito angustiado, com o coração quase partido, e foi direto até Spurgeon. As palavras do seu professor foram as seguintes: “Se você tivesse subido ao púlpito do mesmo modo como desceu, então você teria descido dele do mesmo modo como subiu”.

Richard Baxter disse que o orgulho desvirtua a pregação e destrói o pregador: “Quando o orgulho escreve o sermão, ele segue conosco até o púlpito, dá o tom da pregação, tonifica nossa elocução, nos afasta daquilo que possa ser útil às pessoas. 

Ele nos coloca em busca dos vãos aplausos de nossos ouvintes. Faz os homens procurarem apenas seu próprio bem e sua própria glória”.

O orgulho é um pecado terrível. Ele se alimenta de quase tudo ao nosso redor: uma boa medida de capacidade e sabedoria, um único elogio, uma temporada de extraordinária prosperidade, um chamado para servir a Deus numa posição de prestígio – até mesmo a honra de sofrer pela verdade.

Por essa razão, Richard Mayo escreveu: “É difícil matar de fome este pecado, quando ele pode sobreviver de quase qualquer tipo de alimento”. 

✒️ Autor desconhecido.

CINCO CARACTERÍSTICAS DO PREGADOR ORGULHOSO:

1) EXIBICIONISMO.

O pregador que se preocupa em mostrar sua inteligência, seus conhecimentos e habilidades de oratória, em vez de concentrar-se na mensagem da Cruz. 

2) ARROGÂNCIA.

Ele trata os outros com desprezo, se acha acima da média e superior aos demais, especialmente aqueles que não compartilham de suas ideias, visão e nível de conhecimento. 

3) FALTA DE HUMILDADE.

O pregador orgulhoso é o oposto do pregador humilde. O pregador orgulhoso costuma utilizar por repetidas vezes a expressão: "Eu". Ele tem dificuldade em reconhecer seus próprios erros e limitações, e não estar aberto a receber críticas ou sugestões. 

4) MENSAGEM EGOCENTRICA.

Ele não tem mensagem cristocentrica, o foco principal da sua pregação não é Cristo.

A mensagem é egocentrica quando se tornar centrada no pregador, em vez de ser centrada em Cristo e em sua Palavra. Ele fala mais de suas experiências pessoal do que da Palavra de Deus.

5) DESVALORIZA A BÍBLIA.

Este tipo de pregador usa o texto da Bíblia apenas para apoiar suas ideias e seus achismos teológicos. Em suas pregações, cita mais fontes extrabíblicas do que a própria Bíblia.

Há casos extremos, em que o pregador negligencia a importância da Bíblia, usando-a apenas como um trampolim para sua própria promoção. 

O orgulho pode levar o pregador a interpretar a Bíblia de forma tendenciosa, buscando validar suas próprias ideias e convicções.

COMO VENCER O ORGULHO?

1) Vencemos o orgulho quando cultivamos todos os dias um espírito de servo. O ato de servir é inerente a humildade. (Mc.10.45).

2) Vencemos o orgulho quando subjugamos nosso ego debaixo da graça de Deus (Tg.4.6).

3) Vencemos o orgulho quando ponderamos o que o sábio Salomão escreveu: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv. 16.18).

COMO EVITAR SER UM PREGADOR ORGULHOSO?

SENDO HUMILDE

O pregador deve ser humilde e reconhecer sua dependência de Deus e buscar a orientação do Espírito Santo em sua pregação e ministério.

PREGAR A CRISTO.

A mensagem de Cristo deve ser o centro da pregação, o pregador deve se esforçar para transmitir com clareza e precisãoa mensagem da cruz.

TER COMO OBJETIVO EDIFICAR A IGREJA

O pregador deve buscar o bem-estar espiritual da congregação, ajudando-a a crescer na fé, na graça e conhecimento de Deus.

ESTAR ABERTO A APRENDER.

O pregador deve estar disposto a aprender com os outros e a reconhecer seus próprios erros, buscando constantemente o aperfeiçoamento. 

FINALMENTE: Todo pregador orgulhoso está fadado ao fracasso; mas todo pregador humilde e submisso ao Espírito Santo, será bem-sucedido. Amém! 

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

QUEM É DEUS?


Porque, quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus? (Sl.18.31).

A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis? (Is.40.18).

A quem pois me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo (Is.40.25).

A quem me fareis semelhante, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes? (Is.46.5).

Deus é um Ser Supremo incomparável, independente e inexplicável; não existe uma definição precisa para a Divindade. As Escrituras nos fornece várias informações antropomorficas sobre Deus, isto para facilitar a nossa compreenção, todavia o Eterno é indefinido, incomparável e inexplicável em toda sua plenitude, poder e glória. 

NAS RELIGIÕES, HÁ VÁRIAS CONCEPÇÕES SOBRE DEUS:

Cristianismo:

Deus é o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo, um ser único em três pessoas. Ele é o criador do universo e a fonte de amor e salvação. 

Islamismo:

Allah é o único Deus, onipotente e onisciente, criador e mantenedor do universo. A ênfase é na unicidade de Deus (Tawhid). 

Judaísmo:

Deus é o único, eterno e transcendente criador, que estabeleceu uma relação especial com o povo judeu. 

Hinduísmo:

O conceito de Deus pode variar, mas frequentemente envolve a crença em um único Brahman que se manifesta em diversas formas e nomes. 

Outras crenças:

Diversas outras tradições religiosas e sistemas filosóficos oferecem suas próprias perspectivas sobre a natureza e o papel de Deus ou forças divinas. 

Em Geral, Deus é:

Criador: Aquele que deu origem ao universo e a toda a vida.

Onipotente: Que tem todo o poder.

Onisciente: Que sabe tudo.

Onipresente: Que está presente em todos os lugares.

Eterno: Que não tem começo nem fim.

Misericordioso: Que demonstra compaixão e perdão.

Justo: Aquele que julga com equidade.

Amor: Que ama incondicionalmente e cuida de todas as suas criaturas. 

TRÊS INFORMAÇÕES SOBRE DEUS:

1) Deus é Amor (I Jo.4.8,16).

2) Deus é Luz (I Jo.1.5).

3) Deus é Espírito (Jo.4.24).

Sobre Deus, o apóstolo Paulo declara: "Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade"(II Co.3.17).

"Aquele que tem, Ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém (I Tm.6.16).

Finalmente, Deus é a Fonte de onde emana a vida. É impossível entender e definir quem é Deus em toda sua plenitude. Amém!

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

O SAPATO DE DEUS.


Deus disse na sua santidade: Eu me regozijarei, repartirei a Siquém e medirei o vale de Sucote.

Meu é Gileade e meu é Manasés; Efraim é a força da minha cabeça; Judá é o meu legislador.

Moabe é a minha bacia de lavar; sobre Edom lançarei o meu sapato; sobre a Filístia jubilarei.

Quem me conduzirá à cidade forte? Quem me guiará até Edom? Não serás tu, ó Deus, que nos tinha rejeitado? Tu, ó Deus, que não saíste com os nossos exércitos?

Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem.

Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos (Salmos, 60.6-12).

É lógico que Deus não tem pés para usar sapatos, todavia a Bíblia utiliza uma linguagem antropomórfica para nós entendermos em parte sobre Deus e suas ações. A frase "Sobre Edom lançarei o meu sapato" é uma expressão idiomática que aparece no Salmo 60.8 e Salmo 108.9 da Bíblia, esta expressão poética utilizada por Davi, significa uma declaração de vitória e domínio sobre o povo de Edom. Esta expressão é uma metáfora que remete à prática antiga de jogar o sapato sobre um território conquistado, como um ato de posse e desprezo. 

Atirar o sapato sobre alguém ou algo era um ato simbólico de desprezo e conquista na antiguidade, indicando que a pessoa ou lugar estava sob o controle do autor da ação, segundo a Bíblia. No contexto bíblico, Edom é frequentemente associado a um povo inimigo de Israel, e a declaração do salmista expressa a confiança na vitória divina sobre seus adversários. 

É interessante notar que esta expressão, "Sobre Edom lançarei o meu sapato" se repete por duas vezes no livro dos salmos: (60.8; 108.9). A frase faz parte de um cântico de vitória, onde o salmista Davi declara o domínio sobre várias nações, incluindo Moabe, Edom e Filístia.

Portanto, a expressão "sobre Edom lançarei o meu sapato" não deve ser interpretada literalmente como um ato de agressão física, mas sim como uma declaração poética de vitória e domínio sobre o povo de Edom, segundo a Bíblia. 

No final do seu cântico, o salmista pede o socorro de Deus: Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem. Em seguida declara: Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos (11,12).

Em dias de angústias, dias sombrios e incertos, quando as coisas tende a dá erradas e nos falta esperança, Deus vem ao nosso socorro e peleja as nossas guerras, derrotando os nossos inimigos e lançando o seu domínio sobre eles. Confiando no Senhor, podemos declarar juntamente com o salmista: "Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará os nossos inimigos". Só assim podemos erguer a bandeira da vitória e falar em alto e bom som: DIAS MELHORES VIRÃO! Amém!