PREGANDO A VERDADE

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

O PREGADOR ORGULHOSO.


Certa vez, um dos alunos da escola de pregadores de Charles Spurgeon subiu ao púlpito para pregar um sermão com uma forte expressão e postura de confiança orgulhosa.

Infelizmente, as coisas não correram como ele esperava, tornando aquele momento uma experiência extremamente difícil para o jovem pregador. 

Ele desceu do púlpito angustiado, com o coração quase partido, e foi direto até Spurgeon. As palavras do seu professor foram as seguintes: “Se você tivesse subido ao púlpito do mesmo modo como desceu, então você teria descido dele do mesmo modo como subiu”.

Richard Baxter disse que o orgulho desvirtua a pregação e destrói o pregador: “Quando o orgulho escreve o sermão, ele segue conosco até o púlpito, dá o tom da pregação, tonifica nossa elocução, nos afasta daquilo que possa ser útil às pessoas. 

Ele nos coloca em busca dos vãos aplausos de nossos ouvintes. Faz os homens procurarem apenas seu próprio bem e sua própria glória”.

O orgulho é um pecado terrível. Ele se alimenta de quase tudo ao nosso redor: uma boa medida de capacidade e sabedoria, um único elogio, uma temporada de extraordinária prosperidade, um chamado para servir a Deus numa posição de prestígio – até mesmo a honra de sofrer pela verdade.

Por essa razão, Richard Mayo escreveu: “É difícil matar de fome este pecado, quando ele pode sobreviver de quase qualquer tipo de alimento”. 

✒️ Autor desconhecido.

CINCO CARACTERÍSTICAS DO PREGADOR ORGULHOSO:

1) EXIBICIONISMO.

O pregador que se preocupa em mostrar sua inteligência, seus conhecimentos e habilidades de oratória, em vez de concentrar-se na mensagem da Cruz. 

2) ARROGÂNCIA.

Ele trata os outros com desprezo, se acha acima da média e superior aos demais, especialmente aqueles que não compartilham de suas ideias, visão e nível de conhecimento. 

3) FALTA DE HUMILDADE.

O pregador orgulhoso é o oposto do pregador humilde. O pregador orgulhoso costuma utilizar por repetidas vezes a expressão: "Eu". Ele tem dificuldade em reconhecer seus próprios erros e limitações, e não estar aberto a receber críticas ou sugestões. 

4) MENSAGEM EGOCENTRICA.

Ele não tem mensagem cristocentrica, o foco principal da sua pregação não é Cristo.

A mensagem é egocentrica quando se tornar centrada no pregador, em vez de ser centrada em Cristo e em sua Palavra. Ele fala mais de suas experiências pessoal do que da Palavra de Deus.

5) DESVALORIZA A BÍBLIA.

Este tipo de pregador usa o texto da Bíblia apenas para apoiar suas ideias e seus achismos teológicos. Em suas pregações, cita mais fontes extrabíblicas do que a própria Bíblia.

Há casos extremos, em que o pregador negligencia a importância da Bíblia, usando-a apenas como um trampolim para sua própria promoção. 

O orgulho pode levar o pregador a interpretar a Bíblia de forma tendenciosa, buscando validar suas próprias ideias e convicções.

COMO VENCER O ORGULHO?

1) Vencemos o orgulho quando cultivamos todos os dias um espírito de servo. O ato de servir é inerente a humildade. (Mc.10.45).

2) Vencemos o orgulho quando subjugamos nosso ego debaixo da graça de Deus (Tg.4.6).

3) Vencemos o orgulho quando ponderamos o que o sábio Salomão escreveu: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv. 16.18).

COMO EVITAR SER UM PREGADOR ORGULHOSO?

SENDO HUMILDE

O pregador deve ser humilde e reconhecer sua dependência de Deus e buscar a orientação do Espírito Santo em sua pregação e ministério.

PREGAR A CRISTO.

A mensagem de Cristo deve ser o centro da pregação, o pregador deve se esforçar para transmitir com clareza e precisãoa mensagem da cruz.

TER COMO OBJETIVO EDIFICAR A IGREJA

O pregador deve buscar o bem-estar espiritual da congregação, ajudando-a a crescer na fé, na graça e conhecimento de Deus.

ESTAR ABERTO A APRENDER.

O pregador deve estar disposto a aprender com os outros e a reconhecer seus próprios erros, buscando constantemente o aperfeiçoamento. 

FINALMENTE: Todo pregador orgulhoso está fadado ao fracasso; mas todo pregador humilde e submisso ao Espírito Santo, será bem-sucedido. Amém! 

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

QUEM É DEUS?


Porque, quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus? (Sl.18.31).

A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis? (Is.40.18).

A quem pois me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo (Is.40.25).

A quem me fareis semelhante, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes? (Is.46.5).

Deus é um Ser Supremo incomparável, independente e inexplicável; não existe uma definição precisa para a Divindade. As Escrituras nos fornece várias informações antropomorficas sobre Deus, isto para facilitar a nossa compreenção, todavia o Eterno é indefinido, incomparável e inexplicável em toda sua plenitude, poder e glória. 

NAS RELIGIÕES, HÁ VÁRIAS CONCEPÇÕES SOBRE DEUS:

Cristianismo:

Deus é o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo, um ser único em três pessoas. Ele é o criador do universo e a fonte de amor e salvação. 

Islamismo:

Allah é o único Deus, onipotente e onisciente, criador e mantenedor do universo. A ênfase é na unicidade de Deus (Tawhid). 

Judaísmo:

Deus é o único, eterno e transcendente criador, que estabeleceu uma relação especial com o povo judeu. 

Hinduísmo:

O conceito de Deus pode variar, mas frequentemente envolve a crença em um único Brahman que se manifesta em diversas formas e nomes. 

Outras crenças:

Diversas outras tradições religiosas e sistemas filosóficos oferecem suas próprias perspectivas sobre a natureza e o papel de Deus ou forças divinas. 

Em Geral, Deus é:

Criador: Aquele que deu origem ao universo e a toda a vida.

Onipotente: Que tem todo o poder.

Onisciente: Que sabe tudo.

Onipresente: Que está presente em todos os lugares.

Eterno: Que não tem começo nem fim.

Misericordioso: Que demonstra compaixão e perdão.

Justo: Aquele que julga com equidade.

Amor: Que ama incondicionalmente e cuida de todas as suas criaturas. 

TRÊS INFORMAÇÕES SOBRE DEUS:

1) Deus é Amor (I Jo.4.8,16).

2) Deus é Luz (I Jo.1.5).

3) Deus é Espírito (Jo.4.24).

Sobre Deus, o apóstolo Paulo declara: "Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade"(II Co.3.17).

"Aquele que tem, Ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém (I Tm.6.16).

Finalmente, Deus é a Fonte de onde emana a vida. É impossível entender e definir quem é Deus em toda sua plenitude. Amém!

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

O SAPATO DE DEUS.


Deus disse na sua santidade: Eu me regozijarei, repartirei a Siquém e medirei o vale de Sucote.

Meu é Gileade e meu é Manasés; Efraim é a força da minha cabeça; Judá é o meu legislador.

Moabe é a minha bacia de lavar; sobre Edom lançarei o meu sapato; sobre a Filístia jubilarei.

Quem me conduzirá à cidade forte? Quem me guiará até Edom? Não serás tu, ó Deus, que nos tinha rejeitado? Tu, ó Deus, que não saíste com os nossos exércitos?

Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem.

Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos (Salmos, 60.6-12).

É lógico que Deus não tem pés para usar sapatos, todavia a Bíblia utiliza uma linguagem antropomórfica para nós entendermos em parte sobre Deus e suas ações. A frase "Sobre Edom lançarei o meu sapato" é uma expressão idiomática que aparece no Salmo 60.8 e Salmo 108.9 da Bíblia, esta expressão poética utilizada por Davi, significa uma declaração de vitória e domínio sobre o povo de Edom. Esta expressão é uma metáfora que remete à prática antiga de jogar o sapato sobre um território conquistado, como um ato de posse e desprezo. 

Atirar o sapato sobre alguém ou algo era um ato simbólico de desprezo e conquista na antiguidade, indicando que a pessoa ou lugar estava sob o controle do autor da ação, segundo a Bíblia. No contexto bíblico, Edom é frequentemente associado a um povo inimigo de Israel, e a declaração do salmista expressa a confiança na vitória divina sobre seus adversários. 

É interessante notar que esta expressão, "Sobre Edom lançarei o meu sapato" se repete por duas vezes no livro dos salmos: (60.8; 108.9). A frase faz parte de um cântico de vitória, onde o salmista Davi declara o domínio sobre várias nações, incluindo Moabe, Edom e Filístia.

Portanto, a expressão "sobre Edom lançarei o meu sapato" não deve ser interpretada literalmente como um ato de agressão física, mas sim como uma declaração poética de vitória e domínio sobre o povo de Edom, segundo a Bíblia. 

No final do seu cântico, o salmista pede o socorro de Deus: Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem. Em seguida declara: Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos (11,12).

Em dias de angústias, dias sombrios e incertos, quando as coisas tende a dá erradas e nos falta esperança, Deus vem ao nosso socorro e peleja as nossas guerras, derrotando os nossos inimigos e lançando o seu domínio sobre eles. Confiando no Senhor, podemos declarar juntamente com o salmista: "Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará os nossos inimigos". Só assim podemos erguer a bandeira da vitória e falar em alto e bom som: DIAS MELHORES VIRÃO! Amém! 

sábado, 2 de agosto de 2025

A BÍBLIA DIZ OU A BÍBLIA VAI DIZER?

 

Não são poucos os pregadores e pregadoras que citam em suas pregações a expressão: "A Bíblia vai dizer." Esta frase tornou-se um modismo entre os pregadores, e soa aos ouvidos de muitos como uma linguagem refinada e até intelectual. No entanto, para outros soa aos ouvidos como uma frase agressiva, fora do contexto teológico e sem fundamento gramatical. 

Em uma breve pesquisa sobre qual é de fato a expressão correta, temos a seguinte explicação: A forma correta de se referir ao que está escrito na Bíblia é: "A Bíblia diz". A expressão "a Bíblia vai dizer" é gramaticalmente incorreta, pois sugere que o conteúdo ainda não está definido ou será revelado no futuro, o que não é o caso de um texto já escrito. 

EXPLICAÇÃO:

"A Bíblia diz":

Esta expressão indica que a informação está presente no Livro Sagrado, já foi escrita e pode ser encontrada lá.

"A Bíblia vai dizer":

Esta expressão indica que a informação é futura. Esta expressão é mais apropriada quando se refere a uma profecia ou mensagem que ainda será revelada ou acontecerá no futuro, ou seja, quando o conteúdo ainda não está disponível para leitura. 

Portanto, ao se referir ao que está escrito na Bíblia, o correto é utilizar "a Bíblia diz", pois a mensagem já foi escrita e está disponível para consulta. 

Jesus na condição de Mestre, ao se referir as Escrituras usava a expressão: "Está escrito". 

Paulo, considerado o mestre da igreja, abaixo de Jesus Cristo, também usa a expressão: "Está escrito".

Portanto, procure se informar sobre as frases de efeitos e jargões citados pelos "pseudos pregadores renomados", para não cair nos mesmos erros e contradições. Não seja como papagaio que repete tudo o que ouve de alguém, mas busque informações de fontes fidedignas.

Apenas uma reflexão, sem conflito.  

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A INVEJA DE ASAFE.


Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.

Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.

Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios (Salmos, 73.1-3).

Este salmo é atribuido historicamente a Asafe, regente de um dos coros levítico na época de Davi (II Cr.35.15). Este salmo trata de um dos mais angustiantes dilemas vivido pelo crente Asafe. Por que os ímpios muitas vezes prosperam, ao passo que os crentes fiéis sofrem tanto? O salmista duvidou e por pouco não caiu de suas convicções quanto ao cuidado e provisão do SENHOR.

Neste salmo, Asafe expressa o seu sentimento de inveja e descreve a prosperidade dos ímpios como aquele que está levando vantagem, enquanto ele sofre apertos e escasseis na vida. Ao observar a saúde que os ímpios demonstram, sua aparente prosperidade e soberba, o salmista se deixa envolver por sentimentos invejosos. Entretanto, quanto a isso, o sábio Salomão nos adverte: Não te aflijas por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios. Porque o maligno não terá galardão algum, e a lâmpada dos ímpios se apagará (Pv.24.19,20). O que importa na vida não é como começamos, mas como vamos terminar nossa jornada na terra. Quando as adversidades, as provações e os reveses vêm para abater a nossa vida, Deus nos fortalece com a sua graça e faz serena as aflições. Deus não garante que teremos aqui na terra uma vida livre de problemas, mas promete sim, que nos sustentará, não importa o que acontecer. Paulo conclui dizendo: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (II Co.4.8,9). 

Preocupado, cheio de dúvidas, dilemas e interrogações; Asafe diz: "Eis que estes são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas. Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido e castigado cada manhã. Se eu dissesse: Também falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos. Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado; até que entrei no santuário de Deus; então, entendi eu o fim deles" (12-17). Asafe só entendeu o Por que de tudo, quando entrou no santuário (Casa de Deus), e buscou de Deus a resposta. Ele conclui que os ímpios estão inseguros e acabam caindo do seu estado de arrogância e desonesta prosperidade; que os ímpios cedo serão ceifados e como um breve conto desaparecerão. Mas os crentes fiéis são promovidos à comunhão plena e eterna com o SENHOR. Ele finaliza seu cântico poético dizendo: "Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti. Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no SENHOR Deus, para anunciar todas as tuas obras (27,28). Estas últimas palavras do salmista leva ao triunfo da fé e ao pódio da Vitória. Não importa que os ímpios prosperem; nossa maior riqueza e tesouro nesta vida é o próprio Deus. Amém! 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

SEIS MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES


 A Deus Seja Glória! 

O Blog Pregando a Verdade chega a seis milhões de visualizações.

Com mais de 1.500 Post.

Com cerca de 2.000 Comentários.

Com mais de 600 Seguidores diretos, o Blog Pregando a Verdade já foi acessado por mais de 200 nações.

A nossa Missão é divulgar a Palavra de Deus nos cinco Continentes, propagando o Evangelho de Jesus Cristo para glória de Deus e crescimento do Reino de Deus na terra.

Obrigado a todos (as) que acessam diariamente nosso Blog.

terça-feira, 29 de julho de 2025

SANSÃO, O NAZIREU QUE PERDEU A PRESENÇA DO SENHOR.


Então, Dalila o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.

E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Mas ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele.

Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere (Jz.16.19-21).

O capítulo 16 do livro de Juízes é um dos capítulos mais triste da Bíblia. Este capítulo narra o epílogo da história de Sansão. Sansão, cujo nome significa "pequeno sol", foi escolhido por Deus como juiz, para julgar a nação de Israel e libertar o seu povo da opressão dos filisteus, mas ele falhou na sua missão. Sansão tinha a Presença de Deus, Sansão tinha a unção do Espírito, Sansão tinha um candelabro sobre a sua cabeça representado pelas sete tranças feitas no cabelo, que derramava azeite sobre ele constantemente. Entretanto, Sansão não valorizou a sua chamada, não respeitou nem obedeceu a lei do nazireado, pelo fato de ele ser nazireu de Deus desde o ventre de sua mãe (Jz.13.2-5). Deus queria que Sansão fosse nazireu, e que seguindo seus elevados padrões, ele fosse um notável exemplo de vida e testemunho para o seu povo. 

A grande força de Sansão não provinha dele mesmo, mas do Espírito do SENHOR que se apossava dele (14.19; 15.14). Sansão julgou a Israel, vinte anos (15.20). Durante os vinte anos em que Sansão foi juiz de Israel, nunca conseguiu libertar seu povo da opressão dos filisteus. Sua história consiste apenas de proezas esporádicas contra a nação pagã dos filisteus. Deus muito teria realizado através de Sansão, se ele tivesse sido fiel à sua chamada, e totalmente dedicado aos propósitos de Deus para a sua vida como libertador do povo de Deus.

Sansão seria um admirável homem de Deus, se ele tivesse honrado o chamado de Deus em sua vida; porém, Sansão foi infeliz quando flertou com o pecado. O problema da concupiscência insaciável de Sansão, levou-o finalmente à queda. Ele preocupava-se mais em satisfazer sua paixão sensual do que em agradar ao seu Deus. Sansão brincou com a tentação e cedeu ao pecado quando atendeu aos caprichos de Dalila. Por descumprir repetidamente as ordens de Deus, ele caiu da graça, perdendo a Presença de Deus. 

Quando Sansão descobriu o segredo de Deus, após várias tentativas de Dalila, retirou-se dele a sua força. Dalila fez Sansão dormir e chamou um homem, e este rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça. Em seguida, ela grita: Sansão os filisteus vêm sobre ti! Ele despertou do sono e disse: "Sairei e me livrarei deles como das outras vezes." Entretanto, ele não tinha notado que o SENHOR já se havia retirado dele. Daqui por diante, a vida de Sansão foi uma tragédia, até o dia da sua morte.

Sansão serve de exemplo para os crentes que acham que Deus estará sempre com eles, mesmo que continuem em suas práticas pecaminosas e imorais. Muitos desses até são pregadores, ensinadores, cantores e até pastores, mas estão vivendo de aparências, sendo respeitados por causa dos títulos que têm; entretanto, infelizmente já perderam a Presença do SENHOR a muito tempo. Mas ainda há tempo para o arrependimento e de clamar como clamou Davi: Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo (Sl.51.11). Amém!